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Café: Preços não afetam o aumento de consumidores

O café deverá ser um dos produtos de base com maior aumento de preços este ano, depois de ter registado uma redução de produção a nível mundial. Em 2025, os preços do café mantêm a tendência de subida, com as duas principais variedades, arábica e robusta, a estarem a negociar em máximos. Mas o cenário adverso não impede as empresas de investirem e continuarem a antecipar tendências em Portugal.

Ana Grácio Pinto
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Café: Preços não afetam o aumento de consumidores

O café deverá ser um dos produtos de base com maior aumento de preços este ano, depois de ter registado uma redução de produção a nível mundial. Em 2025, os preços do café mantêm a tendência de subida, com as duas principais variedades, arábica e robusta, a estarem a negociar em máximos. Mas o cenário adverso não impede as empresas de investirem e continuarem a antecipar tendências em Portugal.

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Ana Grácio Pinto
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Os preços globais do café atingiram um máximo histórico de 349,58 dólares (335,74 euros) meio quilo, em dezembro de 2024. Um aumento impulsionado, principalmente, pelo mau tempo nos principais países produtores de café, como o Brasil e o Vietname. Dificuldades que não impedem as empresas de acompanhar as tendências e responder, ou até mesmo antecipar-se, com novos investimentos.

Pedro Oliveira, CEO da NewCoffee

Na NewCoffee, 2024 foi globalmente positivo. A empresa fechou o ano com um crescimento de 9% nas vendas e ligeiramente menos em volume, “ainda que num contexto de forte pressão sobre as margens, resultante do contínuo crescimento dos preços do café verde”, revela o CEO. “A subida contínua dos preços do café verde acabou também por se repercutir num ajuste dos preços praticados junto do consumidor final, originando uma maior repartição do consumo entre casa, escritório e fora de casa, e uma maior polarização entre um consumo experiencial, onde a exigência do consumidor disponível para pagar é maior, e um consumo mais funcional, onde o consumidor quer gastar o menos possível”, analisa Pedro Oliveira.

Num ano marcado pela subida da matéria-prima, a NewCoffee esteve centrada em organizar a sua estrutura, a oferta e os processos “para estarmos melhor capacitados para atender uma nova realidade que é hoje mais diversa e exigente”, conta o CEO. 2024 foi, por exemplo, o ano da renovação da IFS Food, atribuída pela Global Food Safety Initiative, que certifica a segurança e a qualidade de produtos e processos alimentares, e uma importante certificação para a empresa.

Foco no consumidor premium

A atenção às tendências do consumo é uma constante, com a empresa a ajustar-se às mudanças e, até mesmo, a antecipar-se. Neste momento, a NewCoffee está particularmente focada no segmento de consumidor “cada vez mais sofisticado e exigente com a qualidade, consciente do ponto de vista social e ambiental e apreciador de uma experiência de consumo diferenciada”, revela Pedro Oliveira. Aposta que se traduziu no alargamento da Bogani Prestige, dedicada a espaços de referência no canal HoReCa, uma gama de qualidade superior e materiais de ponto de venda diferenciados.

Ainda em 2024, a empresa reforçou a presença no segmento premium com a gama de cafés sustentáveis ‘La Reserva de ¡Tierra! da Lavazza’, em particular com um lote orgânico e sustentável, 100% certificado pela RFA e totalmente rastreável com suporte em tecnologia blockchain. Tem ainda apostado no desenvolvimento da sua loja histórica de cafés de diferentes origens, a Sanzala Coffee Roasters, e desenvolveu uma gama de Slow Coffee para a marca Bogani.

No canal do retalho o foco está no desenvolvimento e promoção da loja online, ao mesmo tempo que está a reforçar a presença no retalho físico.

Atenção a cafés especiais

O consumo tem vindo a aumentar nos últimos meses, especialmente em grandes mercados como a China e os novos consumidores também influenciam novos hábitos e tendências. “O café é uma categoria que tem estado numa trajetória de valorização e especialização do consumo. Estamos a assistir a uma crescente procura por cafés cada vez mais especiais seja do ponto de vista da sua origem, seja da sua torra, do blend que é desenhado ou mesmo da forma de extração. Os consumidores de hoje demonstram um maior interesse por saber mais sobre o café que consomem, existem cada vez mais coffee lovers”, refere a diretora de marketing e comunicação do Grupo Nabeiro-Delta Cafés. “Em Delta Cafés e em Delta Q, a nossa gama de origens tem um papel fundamental na vertente educacional do café ao permitir um contacto com cafés de características diferentes e que se destinam a consumidores mais experimentalistas e que valorizam o papel da origem no perfil do café”, acrescenta Mónica Oliveira.

Mónica Oliveira, diretora de marketing e comunicação do Grupo Nabeiro-Delta Cafés

A importância deste produto é ainda valorizada, entre outras apostas, pela expansão das lojas ‘Delta Coffee House Experience’. A empresa está também atenta ao crescimento do consumo em casa, hábito que cresceu durante a pandemia e manteve-se depois, e ao “aumento de curiosidade por novas receitas e formatos de consumo, como bebidas compostas e café frio”, como assinala Mónica Oliveira. Nesse sentido, a gama de produtos tem sido reforçada com todas as marcas de café do Grupo Nabeiro “a definirem os seus territórios de oferta em linha com os targets a que se destinam”, explica a responsável.

Na Delta Q, por exemplo, houve o reforço da oferta para consumo em casa através de equipamentos destinados a vários tipos de consumidor.
Já no OOH (Out Of Home), “em resposta a consumidores cada vez mais globais e com o aumento do turismo que traz novos consumidores”, a Delta Cafés incorporou novas formas de consumo como bebidas compostas ou RTD, como é o caso de Go Chill.

Roberto Mulassano, fundador e diretor geral da Daily Coffee

Na Daily Coffee, observa-se, no ambiente corporativo, “um menor número de momentos de consumo, mas com maior intensidade e valorização da experiência”, revela Roberto Mulassano, fundador e diretor geral da empresa.

Distribuidora oficial da Lavazza para o segmento empresarial e de escritórios em Portugal, a Daily Coffee tem nessa marca mais de 60% do seu volume de negócios. Roberto Mulassano sublinha que a Lavazza tem acompanhado essa evolução “com cafés especiais, novas experiências sensoriais e um forte investimento social através da Fundação Lavazza, que apoia comunidades produtoras” e que, para as empresas, lançou uma linha de coffee corners adaptáveis a diferentes espaços de escritório. “Em conjunto com as máquinas de café italianas da Carimali, representadas exclusivamente pela Daily Coffee em Portugal, e as fontes de água premium da Borg & Overstrom, conseguimos criar verdadeiras coffee shops premium dentro das empresas, promovendo o convívio e a cultura corporativa”, assegura.

Investir é o caminho

Em 2025, os preços do café mantêm a tendência de subida, com as duas principais variedades, arábica e robusta, a estarem a negociar em máximos históricos. À agência de notícias Reuthers, especialistas e entidades explicaram que o aumento do preço do café nos supermercados está relacionado principalmente à redução da oferta global do grão diante do impacto de condições climáticas adversas sobre a produção no Brasil e no Vietname.

O cenário é adverso, mas as empresas não deixam de investir. Na NewCoffee o caminho passa pela ampliação da oferta para o segmento premium “com a introdução de uma nova gama Lavazza, que enfatiza a italianidade da marca”, avança Pedro Oliveira. Em paralelo, “e no sentido de mais uma vez ir ao encontro das tendências do consumidor que cada vez mais consome café de diferentes formas”, a empresa vai lançar uma nova gama de bebidas Lavazza no segmento ready to drink. “Bebidas de café tipicamente italianas em versão gelada, ready to drink, ready to pleasure”, revela o CEO. E na marca Bogani serão ainda desenvolvidos novos lotes e promovida a certificação de lotes estratégicos da marca.

No Grupo Nabeiro-Delta Cafés, 2025 será um ano de lançamento de “diferentes novidades no mundo do café”, assegura Mónica Oliveira. Novidades que vão incidir em todos os segmentos onde atuam “e com todas as marcas a dinamizar um conjunto de iniciativas que irão certamente contribuir para uma valorização da categoria de café em Portugal”, complementa.

A responsável recorda ainda o recente lançamento da a Delta Q Iconiq, uma nova máquina que combina um design inovador de linhas minimalistas com um ecrã touch intuitivo e que já conquistou o German Design Award 2025, na categoria de ‘Produto de Excelência’. “A nossa capacidade de antecipar tendências e procurar produtos que correspondam às necessidades e hábitos de consumo é essencial para a nossa relevância no mercado”, define a Diretora de Marketing e Comunicação do Grupo Nabeiro-Delta Cafés.

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O preço da matéria-prima e o aumento do consumo: desafios a ultrapassar

Num artigo publicado no seu site, em dezembro de 2024, o ING Group, instituição financeira global de serviços de banco, seguros e investimentos, defendia que o mercado global de café deverá enfrentar a sua quarta temporada consecutiva de déficit e, a depender dos resultados da safra brasileira de 2025/26, poderá enfrentar um quinto ano de déficit. Mas que desafios traz 2025, tanto na matéria-prima, como na comercialização?
Pedro Oliveira enumera ao Hipersuper vários, mas aponta como mais crítico a matéria-prima, em particular com a escassez e preço do café verde. “As persistentes alterações climáticas e consequentes perturbações na produção café, que geram escassez e pressão sobre os preços”. Também o aumento da procura de café, principalmente por parte dos países asiáticos e do norte da Europa, é outro desafio, já que, segundo o CEO da NewCoffee, “reforçará a escassez de cafés Robustas.
O responsável destaca também as tensões geopolíticas, as políticas protecionistas e as crescentes exigências ambientais nos processos de produção, no sourcing, nos materiais incorporados no produto e na própria gestão de resíduos, “obrigando a fortes investimentos dos torrefatores para serem sustentáveis em toda a sua cadeia de valor”. Sem esquecer o Regulamento Anti Desflorestação da UE que quando for implementado “condicionará igualmente a disponibilidade de café, ao limitar o número de produtores que serão elegíveis para fornecimento à Europa”, alerta.
Por último, o CEO da NewCoffee refere a diversidade de perfis de consumo e de conceitos de café como “um desafio adicional” que obriga a uma “constante adaptação das marcas”. “O Horeca é, cada vez mais, um mercado de nichos e as marcas tem de ter flexibilidade e capacidade de operar, em simultâneo, diferentes propostas de valor e ser, além disso, parceiras na definição e concretização de uma proposta de valor diferenciada, que os clientes profissionais, cada vez mais sofisticados, procuram”, define.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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La Casera traz novos sabores e opções sem álcool

Os novos lançamentos reforçam o posicionamento da marca como uma referência no segmento de bebidas de baixa graduação à base de vinho.

Com mais de 75 anos de história e líder de mercado em Espanha, La Casera apresenta ao mercado os dois novos sabores do seu portfolio. Após o lançamento de Tinto de Verano Limão La Casera em 2024, o grupo Suntory Beverage & Food Portugal continua a apostar nesta marca e lança, já este mês, o Blanco de Verano Limão e o Tinto de Verano Limão 0,0%.

O Blanco de Verano Limão, com baixa graduação alcoólica e baixo teor de açúcar, chega a Portugal em dois formatos: garrafa de vidro de 27,5cl e lata 33cl, uma proposta diferenciadora neste segmento. À base de vinho branco, gasosa La Casera e sumo natural de limão, estará disponível no canal de horeca e retalho.
O Tinto de Verano Limão 0,0% surge como uma opção sem álcool, disponível em formato lata 33cl e garrafa pet de 1,5L. “Com a qualidade garantida dos ingredientes La Casera, o Tinto de Verano Limão 0,0 é uma alternativa para aqueles que procuram opções mais saudáveis”, assinala a marca.

Os novos lançamentos reforçam o posicionamento da marca como uma referência no segmento de bebidas de baixa graduação à base de vinho. “Estamos muito entusiasmados com estes lançamentos, que reforçam a nossa aposta pela marca e trazem novidades diferenciadoras e saborosas para todos os momentos. O Blanco de Verano Limão e o Tinto de Verano Limão 0,0% são a prova da nossa aposta contínua na inovação e adaptação aos consumidores”, afirma Sara Cagigal, Marketing Manager do grupo Suntory Beverage & Food Portugal.

Para apresentar as novidades, a marca preparou uma campanha de meios, com visibilidade também nos pontos de venda do retalho e ativações no canal horeca.

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Aldi inaugura primeira loja em Ílhavo

A Aldi Portugal continua a expandir a sua rede de lojas com a inauguração do seu segundo espaço desde o início de 2025.

A nova loja, localizada em Ílhavo, abre portas esta quarta-feira, 14 de maio, marcando a estreia da insígnia neste município do distrito de Aveiro.

Localizada na Rua Vasco da Gama (antiga EN109), principal artéria da cidade, a loja insere-se numa zona com forte dinâmica local e turística. Com uma área de vendas de 925 m², o novo espaço foi concebido para proporcionar uma experiência de compra prática e acessível, com foco nas marcas próprias Aldi, frutas e legumes frescos, pão quente ao longo do dia, uma máquina de sumo de laranja natural, semanas temáticas e uma seleção variada de produtos discount.

A nova loja disponibiliza mais de 60 lugares de estacionamento, incluindo espaços reservados a pessoas com mobilidade reduzida, postos de carregamento para veículos elétricos, suportes para bicicletas e uma zona de dogs parking. Paralelamente, a abertura resultou na requalificação de 250 metros da Rua Vasco da Gama e na criação de um novo arruamento com acesso pela Rua Prior Urbino de Pinho, o qual inclui ainda quatro lugares de estacionamento público, contribuindo para a melhoria da mobilidade urbana.

A unidade de Ílhavo representa também um reforço no compromisso da ALDI com a criação de emprego local, com cerca de 20 novos postos de trabalho, e com o apoio à comunidade. Os excedentes alimentares desta loja serão doados à Associação de Solidariedade Social da Gafanha do Carmo, que apoia a população sénior da região, servindo diariamente cerca de 220 refeições em várias freguesias.

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Ferrero lança Nutella Plant-Based em Portugal

Nova Nutella Plant-Based mantém o sabor original, agora com ingredientes de origem vegetal. Produto já está disponível no retalho nacional.

A Ferrero Ibérica acaba de lançar em Portugal a nova Nutella Plant-Based, uma versão inovadora do clássico creme de avelãs e cacau, agora com ingredientes exclusivamente de origem vegetal.

Em vez de leite, a nova referência utiliza xarope de arroz e proteína de grão-de-bico, preservando os elementos essenciais da receita original, nomeadamente as avelãs torradas e o cacau de elevada qualidade. A certificação da The Vegan Society atesta a adequação do produto ao público vegano e intolerante à lactose, respondendo assim às preferências de um segmento em crescimento no mercado alimentar.

“A Nutella continua a levar o seu espírito inovador e décadas de experiência às mesas de todo o mundo. A nova Nutella Plant-Based responde ao aumento do número de consumidores que preferem produtos de origem vegetal, seja por questões de saúde ou de estilo de vida. Este novo creme de avelãs satisfaz essas necessidades, oferecendo opções alinhadas com as tendências atuais do mercado”, afirma Franco Martino, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Ferrero Ibérica.

Além da vertente alimentar, a marca reforça também os seus compromissos com a sustentabilidade. A nova Nutella Plant-Based é embalada em material reciclável e produzida com cacau certificado pela Rainforest Alliance, garantindo práticas agrícolas responsáveis.

Paralelamente ao lançamento da nova versão vegetal, a Nutella original promove a campanha “Um bom dia começa em casa”, com uma edição limitada disponível até junho de 2025. A iniciativa destaca sete amanheceres emblemáticos do território nacional, incentivando a redescoberta das paisagens locais e reforçando a ligação emocional com os pequenos momentos do quotidiano.

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‘HealthySoil4Life’ abre candidaturas a jovens talentos no campo da agricultura regenerativa

O programa procura formar estudantes universitários, jovens investigadores e empreendedores nas mais recentes práticas e tendências da agricultura regenerativa.

O ‘HealthySoil4Life’, que capacita jovens talentos para transformarem a agricultura regenerativa, abriu as candidaturas para a terceira edição do programa HealthySoil4Life Summer School. A iniciativa é promovida pelo EIT Food, iniciativa financiada pela União Europeia, em parceria com o Food4Sustainability CoLAB, a BGI – Building Global Innovators e a Universidade de Sevilha. As candidaturas encerram no dia 15 de Junho.

O programa procura formar estudantes universitários, jovens investigadores e empreendedores nas mais recentes práticas e tendências da agricultura regenerativa com foco no aumento de produtividade e redução de custos.
Tem como missão formar a próxima geração de líderes na área da agricultura regenerativa, através de uma combinação de formação científica, prática no terreno e estímulo ao empreendedorismo.

A formação realiza-se num formato híbrido que conjuga uma fase online, de 30 de junho a 11 de julho, e com uma semana presencial imersiva, entre 28 de julho e 1 de agosto, na vila de Penha Garcia, em Idanha-a-Nova, classificada como Património Mundial da Unesco.

Durante a fase online, os participantes terão acesso a sessões diárias conduzidas por especialistas internacionais em áreas como microbiologia do solo, práticas agrícolas e a relação entre solos saudáveis e dietas sustentáveis, informam os organizadores do HealthySoil4Life Summer School. Os participantes que demonstrarem interesse em participar na semana presencial, “terão acesso a uma experiência prática e colaborativa onde poderão visitar explorações agrícolas de referência, experimentar técnicas regenerativas no terreno, trabalhar em equipa em desafios reais e contactar diretamente com investigadores, produtores e inovadores da área”, revelam ainda.

Os participantes receberão um certificado oficial EIT Food Education, reconhecido a nível europeu, que comprova as competências adquiridas ao longo da formação. Mais informações e candidaturas disponíveis aqui

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‘Água Por Uma Causa’ da Monchique angaria mais de 65 mil euros

O valor da campanha foi integralmente doado a Kastelo, Palhaços d’Opital e Acreditar, instituições portuguesas que desenvolvem trabalho nas áreas da saúde, apoio à infância e bem-estar emocional.

Concebida a partir de uma edição especial do EcoPack Monchique – com versões dedicadas a cada uma das instituições apoiadas —, a campanha lançada pela Água Monchique esteve ativa durante cerca de seis meses.

‘Água Por Uma Causa’ angariou 65.225 euros, valor integralmente doado a Kastelo, Palhaços d’Opital e Acreditar, instituições portuguesas que desenvolvem um importante trabalho nas áreas da saúde, apoio à infância e bem-estar emocional.

A campanha mobilizou os consumidores para uma ação com impacto real. Por cada unidade adquirida, 0,25 euros revertiam para a causa associada, “permitindo uma escolha consciente e um gesto solidário ao alcance de todos”, refere a empresa. À Kastelo foi atribuído um montante de 21.859,50 euros, A Palhaços d’Opital recebeu 21.655,25 euros e para a Acreditar a campanha gerou 21.710,25 euros.

A Kastelo é um refúgio para crianças e jovens que necessitam de cuidados médicos prolongados, oferecendo-lhes um ambiente seguro e acompanhamento especializado. A Palhaços d’Opital leva companhia e alegria a idosos hospitalizados, tornando os seus dias mais humanos. A Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro é uma rede de apoio para crianças e jovens que enfrentam ou enfrentaram o cancro, garantindo-lhes força, esperança e suporte num momento de incerteza.

“Com a campanha ‘Água Por Uma Causa’, reforçámos o nosso propósito de cuidar – das pessoas, da sociedade e do planeta. O envolvimento das famílias portuguesas foi fundamental para este sucesso coletivo. Cada EcoPack vendido representou mais do que um produto: foi um gesto de empatia, solidariedade e responsabilidade”, sublinhou o CEO da Água Monchique.

“Continuaremos a promover iniciativas com impacto real, guiadas por princípios de transparência, empatia e compromisso com o bem comum”, assegurou Vítor Hugo Gonçalves.

Para além do impacto social direto, a campanha incentivou também práticas de consumo mais conscientes. O EcoPack Monchique é uma embalagem mais sustentável que contém menos 63% de plástico PET, é 100% reciclável, mais prático e fácil de transportar e é ideal para refill.

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Paladin apresenta “a Melhor Maionese de Sempre” com nova receita e embalagem em vidro premium

A Paladin acaba de reforçar o seu portefólio com o lançamento de uma nova referência apresentada como “a Melhor Maionese de Sempre”.

Com uma nova receita e um novo formato em vidro, esta aposta traduz o compromisso contínuo da marca com a qualidade, a inovação e a proximidade ao consumidor.

“Esta maionese é o início de uma nova fase da marca. Um produto pensado com tempo, testado com rigor e aprovado por quem mais importa: os nossos consumidores. É, por isso, que dizemos com orgulho que é a nossa melhor de sempre” afirma Daniel Martins, diretor de marketing da Casa Mendes Gonçalves.

Resultado de meses de desenvolvimento e de um processo rigoroso de testes sensoriais, a casa Mendes Gonçalves sublinha que a nova Maionese Paladin foi eleita a preferida em blind test por 92% dos consumidores inquiridos, destacando-se pela sua textura mais cremosa, sabor suave e consistência envolvente.

Disponível em paladin.pt e nas principais insígnias do retalho, incluindo Sonae, El Corte Inglés, E.Leclerc e Insco, o lançamento é igualmente marcado por uma renovação no packaging, com a introdução de um frasco em vidro que confere à maionese um posicionamento mais premium e sustentável, reforçando o valor de conveniência para o consumidor.

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João Portugal Ramos lança Vinhas do Cardido 2024
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João Portugal Ramos lança Vinhas do Cardido 2024

O mais recente lançamento do projeto de João Portugal Ramos na região dos Vinhos Verdes acaba de chegar ao mercado.

Trata-se do Vinhas do Cardido 2024, um branco DOC elaborado a partir das castas Loureiro e Alvarinho, que reflete a identidade do Vale do Lima e a aposta do produtor na valorização da diversidade vínica nacional.

Produzido a partir de uvas colhidas manualmente nas encostas do Paço do Cardido, o vinho beneficia de um microclima particular e da influência dos solos graníticos, que acentuam a sua mineralidade. O Loureiro estagia em cubas de inox, enquanto o Alvarinho repousa em cubas de cimento. Ambos os lotes mantêm-se em contacto com as borras finas da fermentação, o que contribui para uma maior complexidade, frescura e estrutura.

Com um perfil aromático delicado, marcado por notas de flor de laranjeira, o Vinhas do Cardido 2024 distingue-se pela sua elegância e final de boca persistente. Ideal para os dias mais quentes, é uma sugestão versátil que acompanha bem mariscos, peixes grelhados, gastronomia asiática, carnes brancas e massas leves — ou simplesmente como aperitivo.

Este vinho assume especial relevância por ser o primeiro vinificado na adega do Paço do Cardido, numa altura em que João Portugal Ramos reforça a sua presença no Vale do Lima através de uma parceria estratégica com esta propriedade histórica. A cápsula que acompanha o novo rótulo presta homenagem à flora abundante e permanente do Paço, sublinhando o compromisso com o património cultural e vínico da região de Ponte de Lima.

Com este lançamento, o grupo enológico passa a contar com cinco referências da região: um Loureiro & Alvarinho, um Alvarinho e dois espumantes da mesma casta.

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Setor dos lacticínios reúne-se no Enlácteos 2025 para debater futuro da indústria

O evento terá lugar no Centro Cultural de Macieira de Cambra, em Vale de Cambra, e decorrerá sob o tema «Compromisso de Futuro», desafiando a fileira dos lacticínios a refletir sobre os principais eixos estratégicos que moldam o presente e o futuro da indústria.

A Anil – Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios promove, no próximo dia 16 de maio, a edição de 2025 do Enlácteos.

Num contexto marcado por fortes incertezas geopolíticas, pressões ambientais, novas exigências de consumo e imperativos de inovação e sustentabilidade, o encontro assume-se como uma plataforma de debate alargado sobre os grandes desafios que se colocam ao setor agroalimentar.

Entre os destaques do programa está a intervenção de Paulo Portas, antigo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, que irá abordar o tema “O mundo em mudança: contexto geopolítico e geoeconómico”.

O programa inclui ainda intervenções dedicadas à evolução dos padrões de consumo, ao panorama dos mercados nacional e internacional, à comunicação estratégica, à digitalização e à sustentabilidade industrial. O encerramento será marcado por uma mesa redonda com representantes de entidades-chave, focada nas oportunidades e desafios da sustentabilidade no setor.

Para Maria Cândida Marramaque, diretora-geral da ANIL, este evento assume um papel central na estratégia de valorização do setor. “O Enlácteos é um momento de convergência entre indústria, conhecimento e visão de futuro. A partilha de ideias e a presença de figuras relevantes sublinham a importância de pensarmos o mundo dos lacticínios numa lógica integrada, moderna e resiliente. Precisamos de antecipar tendências, posicionar Portugal no contexto internacional e reforçar a confiança dos consumidores nos nossos produtos”, sublinha.

ENLÁCTEOS 2025 – COMPROMISSO DE FUTURO

Programa ∙ 16 maio

9h30/ 10h00: Boas-vindas
José Oliveira Marques, Presidente da ANIL
José Pinheiro, Presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra

10h00 /10h45: O mundo em mudança: contexto geopolítico e geoeconómico – Paulo Portas

11h00/ 11h30: Pausa da manhã

11h30 / 13h00 Mercados, tendências, hábitos e preferências do consumidor
“O mercado do leite e laticínios em Portugal
Maria João Cardoso, Informa D&B”
“Mercado internacional de lácteos
Rosinda Castanhas, Vhumana”
“Consumidor 360
Andreia Carvalho, Kantar”

13h00 / 14h30 Pausa para almoço

14h30 /15h15: Laticínios – necessidade de novas narrativas
Ramiro Martins, Professor de Política Comercial e Marketing na AESE Business School

15h15/ 15h45: Digitalização da gestão energética e da eficiência de processos como núcleo da sustentabilidade industrial
Agustín Juncal, Rockwell Automatio

15h45 /16h30: Mesa redonda – O desafio constante da sustentabilidade
Moderação: Maria Cândida Marramaque – ANIL
Anabela Ponte – Sociedade Ponto Verde
Cristina Vasques – GPP
Deolinda Silva – PortugalFoods
João Nunes – CECOLAB
Miguel Teixeira – Colab4Food

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Cropped image of woman inputting card information and key on phone or laptop while shopping online.
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Um em cada quatro consumidores compra online em Portugal

É o que conclui o estudo ‘O Consumo Online em Portugal 2025’. Mais da metade a população portuguesa compra online uma ou várias vezes por mês e 58% compra online através do telemóvel.

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O e-commerce cresce no mercado português ano após ano. Um em cada quatro consumidores afirmar comprar bens online, no mínimo, uma vez por semana. E 53% afirmam mesmo fazê-lo uma ou várias vezes por mês. Estas são algumas conclusões do estudo sobre ‘O Consumo Online em Portugal 2025” realizado pela Webloyalty, empresa que atua na área da geração de receitas adicionais para e-commerce através de uma solução de retail media.

O avanço dos sistemas e dispositivos digitais faz com que o consumo através da Internet continue a crescer, mas há outros fatores que impulsionam a  escolha dos portugueses por esta forma de comércio. A possibilidade de comparar preços (66%), a comodidade (60%) ou o acesso a descontos e promoções (55%) são as principais vantagens apontadas na hora de comprar online.

“Concretamente para este tipo de perfil, existem fórmulas que ganham cada vez mais adeptos: os clubes de compras para compradores recorrentes que lhes permitem beneficiar de cashback pelas suas compras online. Um exemplo seria o Compra e Poupa, que reembolsa sempre, no mínimo, 10% do valor das compras online realizadas em lojas online das principais marcas, aderidas à plataforma”, explica Eduardo Esparza, VP General Manager da Webloyalty Iberia & Brasil.

Moda, viagens e tecnologia lideram compras

O estudo realizado pela Webloyalty reuniu informações de 950 pessoas com mais de 18 anos com representatividade nacional e apontou a moda e os acessórios como os produtos que os cidadãos afirmam comprar mais online (78%). Seguido de viagens (64%) e produtos de tecnologia (59%), completam o top 3 das compras via e-commerce em Portugal. Nesta forma de consumo, o telemóvel já é o dispositivo mais utilizado para comprar pela Internet (58%), seguido do computador (40%) e do tablet (2%).

A possibilidade de comparar preços, a comodidade ou o acesso a descontos e promoções, são vantagens apontadas no estudo

“O crescimento exponencial do comércio eletrónico em Portugal, com um em cada quatro portugueses a comprar online semanalmente, representa uma oportunidade enorme para os retalhistas portugueses, que devem adaptar-se para satisfazer estes novos consumidores e oferecer-lhes uma experiência de compra que convide à recorrência nas suas compras através deste canal”, assegura Eduardo Esparza.

A importância do Retail Media

Com um gasto global estimado em 166 mil milhões de dólares para 2025 (eMarketer), o crescimento do Retail Media “é imparável e consolida-se como a chave para aumentar a competitividade das lojas online portuguesas a nível europeu”, destaca ainda a Webloyalty, referindo que esta ferramenta oferece aos anunciantes a possibilidade de implementar publicidade dirigida, com um impacto hiperpersonalizado, sem comprometer a experiência de compra.

No estudo, a empresa defende que integrar soluções de retail media no ponto de venda digital ou ao finalizar o processo de compra permite aos players nacionais gerar receitas adicionais e tornarem-se mais competitivos, “otimizando os seus processos de venda num momento onde o comércio eletrónico no país está a despontar com força”.

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Inscrições para o Prémio Ecotrophelia Portugal 2025 terminam a 21 de maio

O prazo para candidaturas ao Prémio Ecotrophelia Portugal 2025, promovido pela PortugalFoods, termina já no próximo dia 21 de maio.

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A iniciativa convida estudantes do ensino superior a desenvolverem produtos alimentares eco-inovadores e sustentáveis, capazes de transformar a indústria agroalimentar e responder às novas exigências dos consumidores.

Dirigido a alunos de licenciatura, mestrado ou pós-graduação, o concurso promove o empreendedorismo jovem através do desenvolvimento integral de novos produtos – desde o conceito à formulação, produção, embalagem, marketing e comercialização. O objetivo é claro: fomentar a competitividade e a inovação sustentável no setor agroalimentar nacional.

Ao longo da participação, as equipas terão acesso a formações especializadas em empreendedorismo, mentoria, consultoria e oportunidades de incubação, assim como contacto direto com empresas, investidores e outros profissionais do setor, potenciando a integração das ideias mais promissoras no mercado.

Os projetos serão avaliados por um júri composto por especialistas em inovação alimentar, que irão analisar critérios como sustentabilidade, inovação tecnológica, valor nutricional e sensorial, adequação às tendências de mercado e potencial comercial.

A final nacional decorrerá a 9 de julho, onde serão selecionadas as melhores propostas. A equipa vencedora representará Portugal no Ecotrophelia Europe 2025, a ter lugar entre 4 e 8 de outubro, na feira Anuga, em Colónia, Alemanha – um dos maiores palcos mundiais do setor alimentar.

Organizado desde 2017 pela PortugalFoods, o Ecotrophelia Portugal celebra este ano a sua 9.ª edição, consolidando-se como um catalisador de inovação no setor agroalimentar português e uma montra para o talento jovem com visão de futuro.

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