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Bacalhau: tradição, inovação e estratégias para este natal

O bacalhau é rei na mesa de Natal. Quais são as tendências que moldam o consumo de bacalhau? Como é que as marcas se preparam para responder à crescente procura nesta época festiva?

Ana Rita Almeida
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Bacalhau: tradição, inovação e estratégias para este natal

O bacalhau é rei na mesa de Natal. Quais são as tendências que moldam o consumo de bacalhau? Como é que as marcas se preparam para responder à crescente procura nesta época festiva?

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Por detrás do prato de eleição da Consoada, há um mercado dinâmico e desafiante, marcado por oscilações de preços, preocupações com a sustentabilidade e novas exigências dos consumidores. Quais são as tendências que moldam o consumo de bacalhau? Como é que as marcas se preparam para responder à crescente procura nesta época festiva? Paulo Amaral, corporate product director-coldfish da Brasmar Group, João Feteira, diretor comercial da Caxamar, Joselito Lucas, administrador da Lugrade e Ricardo Alves, administrador da Riberalves, respondem.

Inovação e oferta diversificada

O Natal é tradicionalmente a época de maior procura de bacalhau em Portugal, e a Caxamar, empresa de referência no sector, prepara-se para responder a este aumento com uma estratégia robusta e inovadora. Em declarações ao Hipersuper, João Feteira, diretor comercial da Caxamar, revelou que a empresa prevês “uma procura robusta e antecipada de bacalhau durante esta época natalícia, um período em que o nosso produto assume um papel preponderante nas tradições festivas portuguesas”.

Para responder a esta elevada procura, a empresa implementou “uma estratégia de reposição de stock com uma considerável antecedência, assegurando a disponibilidade necessária para satisfazer as exigências dos nossos clientes”. Além disso, a Caxamar investiu em novas referências de produto, adaptadas às preferências dos consumidores, com foco em inovação. “Destacamos o nosso novo Lombo de Bacalhau com Cachaço de 1,1 kg, o produto estrela para a mesa de Natal dos portugueses”, disse João Feteira. Este produto distingue-se, segundo o responsável, “não apenas pela sua grandiosidade, mas também pelo seu sabor marcante, convertendo-se num elemento distintivo na mesa na noite de Natal e evocando a magia intrínseca desta época festiva”.

Num mercado altamente competitivo, a empresa portuguesa reforçou a sua estratégia de comunicação. “Este ano, a Caxamar aposta numa estratégia de comunicação abrangente, reforçando a presença em diversos pontos de venda, outdoors, redes sociais e, de forma especial, numa campanha televisiva com o Chef Rui Paula”, afirmou João Feteira.

O foco na qualidade e autenticidade dos produtos é central para a marca. “Com um leque mais alargado de opções, garantimos que cada cliente encontra o bacalhau ideal, especialmente ‘para quem gosta mesmo de bacalhau’ e aprecia o sabor autêntico que só a Caxamar oferece”, sublinhou o diretor comercial.

Acompanhando as tendências emergentes, João Feteira confirma que a Caxamar que há um interesse crescente por novas formas de cozinhar o bacalhau e por receitas inovadoras. “Em resposta a esta tendência, lançámos uma gama de produtos que permite aos consumidores explorar novas receitas e sabores, mantendo a autenticidade do bacalhau Caxamar”, referiu João Feteira. Entre as novidades estão “ovas de bacalhau, samos, línguas e bochechas, prontas a cozinhar”, produtos que refletem a versatilidade e a inovação da marca.

Esta diversificação de portefólio demonstra o compromisso da empresa fundada por Manuel Mendes Bastos em 1989, em “assegurar que a nossa oferta se adapta aos gostos contemporâneos, proporcionando aos nossos clientes a versatilidade e qualidade que esperam de uma marca de confiança”, concluiu João Feteira.

Brasmar aposta em edição especial e qualidade premium

A Brasmar Group, referência na comercialização de bacalhau e outros produtos do mar, responde ao aumento da procura com uma oferta diversificada e uma estratégia de comunicação multicanal. Em declarações ao Hipersuper, Paulo Amaral, corporate product director – codfish da Brasmar Group, afirma que “as expectativas mantêm-se elevadas, já que o bacalhau é um produto tradicionalmente associado à consoada, em Portugal”.

Segundo Paulo Amaral, a empresa tem verificado que “o bacalhau seco regista uma procura acentuada nesta época, enquanto o bacalhau demolhado mantém um consumo constante ao longo do ano”. Para garantir a satisfação dos consumidores, a Brasmar reforçou os seus stocks, com uma especial atenção às opções premium que, como destaca o responsável, “ganham especial destaque durante a época festiva”.

Para se destacar num mercado competitivo, a Brasmar aposta numa estratégia de comunicação focada em tradição e qualidade superior. “Estamos a apostar numa comunicação multicanal e focada na nossa Edição Especial de 2024, disponível em lojas da Brasmar – Trofa e Famalicão – e em superfícies comerciais selecionadas”, explica Paulo Amaral.
Esta edição especial inclui “variedades de origem Faroé – o Bacalhau Salgado Seco Jumbo e os Lombos de Bacalhau Demolhado – e o emblemático Bacalhau Cura Amarela Salgado Seco”, revelou. Estes produtos, segundo o responsável, são promovidos com destaque para o método de cura superior a 12 meses, que “garante lascas consistentes e suculentas”. Esta abordagem reforça o compromisso da marca com “os apreciadores que procuram tradição e um sabor premium na época natalícia”.

A Brasmar também tem acompanhado a evolução dos hábitos de consumo e as novas tendências gastronómicas. Paulo Amaral refere que há “um interesse crescente por receitas inovadoras e formas alternativas de preparar bacalhau”. Para responder a esta procura, a empresa introduziu, na sua Edição Especial de 2024, duas novas referências face ao ano anterior. “Incluímos uma de bacalhau demolhado, que responde à procura por conveniência e praticidade, especialmente valorizada pelas gerações mais jovens”, destaca.

Para complementar esta oferta, a Brasmar investiu na criação de conteúdos que apelam à inovação na cozinha. “Desenvolvemos conteúdos com sugestões de receitas contemporâneas, criativas e práticas, que destacamos tanto no nosso site como nas redes sociais”, afirma Paulo Amaral, sublinhando o papel crescente da digitalização na interação com os consumidores.

Lugrade aposta na tradição, inovação e parcerias de excelência

O Natal é uma época de grande significado para a Lugrade, empresa especializada em bacalhau de cura prolongada, que se prepara para responder à procura elevada de consumidores nacionais e internacionais. Joselito Lucas, administrador da Lugrade, destaca ao nosso jornal que “nesta época do ano o consumidor nacional procura sempre o melhor e maior bacalhau. É assim todos os anos, este não será exceção”.

A Lugrade tem registado uma procura particularmente acentuada por produtos premium, como o “Especial da Islândia Vintage – 20 meses de cura” ou o “Especial da Islândia Seleção Chef Diogo Rocha – 9 meses de cura”. Entre as preferências dos consumidores também se destaca o “Especial Jumbo da Noruega Magnus – 6 meses de cura”, que, segundo Joselito Lucas, “se caracteriza pelos seus lombos extra generosos”.

Para responder a esta procura, a Lugrade apostou numa preparação cuidadosa e antecipada. “Preparamo-nos efetivamente durante o ano para ter capacidade de resposta às solicitações dos clientes no último trimestre do ano. Tivemos as nossas câmaras cheias, graças à boa rede de fornecedores. Mas quando os exemplares de maior cura ou calibre começam a escassear, não há nada a fazer! Não podemos ligar uma máquina para produzir bacalhau de calibres superiores, a nossa máquina é o oceano e não é programável! Felizmente!”, explica o administrador.

A empresa de Coimbra tem uma abordagem abrangente e diversificada na sua comunicação, adaptando-se à concorrência e às exigências de diferentes públicos. “O nosso maior investimento comercial é nas feiras internacionais do nosso sector. Neste momento comercializamos o nosso produto em todos os continentes, portanto a nossa presença em algumas destas feiras é quase ‘obrigatória’!”, afirma.

No mercado interno, a marca aposta numa forte presença online e em parcerias com figuras públicas, como Hugo Van Der Ding e Falso Tacho. “Mantemos ainda parcerias digitais com alguns dos melhores nomes da atualidade”, acrescenta. Contudo, a tradição também permanece um eixo importante da comunicação: “Mantemos esse registo nos nossos órgãos de comunicação social tradicionais a nível nacional, através de diferentes canais de rádio e imprensa escrita”. A Lugrade reforçou ainda a visibilidade com campanhas de rua, “em outdoors nas principais vias de circulação do nosso país”.

Para responder à procura por novas formas de cozinhar o bacalhau, a Lugrade aposta na parceria com o Chef Diogo Rocha, embaixador da marca. Joselito Lucas destaca a experiência do chef, afirmando que “para além de ser um dos melhores Chefs da atualidade, ter Estrelas Michelin Vermelha e Verde (da Sustentabilidade) e ser jurado de conceituados programas de gastronomia, ele é um dos melhores conhecedores de bacalhau”.

O Chef Diogo Rocha tem desempenhado um papel central na inovação culinária da Lugrade, criando “receitas inovadoras, reinventando receitas tradicionais e adaptando-as a públicos iniciantes”. Em colaboração com a marca, desenvolveu até “um livro de receitas direcionado ao público infantil e juvenil”.

Além disso, a Lugrade promove showcookings, divulga receitas através dos seus meios digitais e cria reels para alcançar públicos mais jovens. Joselito Lucas frisa a importância de ensinar o básico antes de inovar: “O público de facto vai procurando receitas inovadoras, mas antes de chegar a esse nível é importante começarem pelo mais básico, como o simples ato de bem cozer o bacalhau. E aí também temos a intervenção do nosso Chef Diogo Rocha, com as suas úteis dicas de como demolhar, conservar e cozer bacalhau”.

Consolidar liderança no Natal

O Natal é um período de grande importância para a Riberalves. Ricardo Alves, administrador da Riberalves, sublinha ao Hipersuper que as expetativas para esta época são “as melhores”, lembrando que “o Bacalhau assume um papel ainda mais central na mesa dos portugueses”.


Apesar do aumento da matéria-prima nos últimos anos, Ricardo Alves refere que esta época continua a representar “cerca de 30% das vendas”, mantendo-se um consumo estável. Para garantir a qualidade esperada pelos consumidores, a Riberalves prepara-se com antecedência. “Começamos a preparar o Natal muito cedo, com mais de um ano de antecedência, quando iniciamos o processo produtivo com a cura portuguesa, para que tenhamos agora no mercado o melhor bacalhau, de longa maturação no sal, com a qualidade e sabor que os portugueses tanto valorizam”, explica.

Entre as novidades, o administrador destaca “a caixa familiar de Natal, com 12 meses de cura” e a nova linha Iguarias, que inclui “Cachaços, Bochechas, Línguas e Ovas de Bacalhau”. Esta diversificação de produtos visa proporcionar “a melhor e mais completa experiência do bacalhau”.

A Riberalves reforçou a sua estratégia de comunicação nesta época, com uma campanha que visa destacar a praticidade do Bacalhau Pronto a Cozinhar. “Damos ainda mais visibilidade à nossa mais recente campanha, que vem destacar que, com o Bacalhau Riberalves, é fáááácil!”, afiança Ricardo Alves.

O foco está na promoção do Bacalhau Pronto a Cozinhar, já demolhado e disponível em diversas referências, garantindo praticidade e qualidade tanto para celebrações como para o dia-a-dia. “A demolha e o Bacalhau Salgado Seco são passado. Com o Bacalhau Pronto a Cozinhar, temos uma refeição deliciosa e saudável, baseada numa proteína de origem 100% selvagem, feita numa questão de minutos”, explica.

A campanha utiliza uma abordagem transversal, com presença em tv, digital, out of home e, sobretudo, no ponto de venda, onde promotoras ajudam a desmistificar a compra e confeção do produto. Ricardo Alves destaca também o esforço da marca para atrair públicos mais jovens: “O nosso foco está na transferência de consumidores do bacalhau seco para o congelado e na captação do público mais jovem para a categoria. E, nesse sentido, nas redes sociais as nossas campanhas chegam inclusivamente ao TikTok”.

O bacalhau mantém-se como símbolo da consoada, mas também como uma opção versátil para o dia-a-dia, segundo Ricardo Alves. “O Bacalhau é a celebração da Consoada, mas também pode ser a salada ou a marmita do dia-a-dia. Garante sabor, é saudável, 100% selvagem e rico em proteína”, afirma.

A Riberalves aposta na reinvenção constante, tanto em produtos como em receitas. “Partilhamos nas nossas redes sociais novos vídeos que inspiram sabor e simplicidade. E dicas, também em torno da confeção, alertando por exemplo para a questão da cozedura, onde ainda se cometem muitos erros”, explica, acrescentando que um lombo congelado “precisa apenas de dez minutos depois de iniciar fervura e o bacalhau fica sempre perfeito”.

O site da marca é atualizado mensalmente com novas receitas e conteúdos criativos, reforçando a missão de “levar sabor, saúde e ideias facilitadoras ao dia-a-dia dos portugueses”. Ricardo Alves conclui que, “a ideia de que existem 1001 receitas de bacalhau talvez seja modesta, porque a reinvenção é permanente”.

Este artigo foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Turistas brasileiros já podem pagar com PIX no El Corte Inglés

Esta nova opção surge como uma resposta ao aumento do turismo em Portugal e à crescente procura pelo turismo de compras.

Os turistas brasileiros já podem efetuar os seus pagamentos com PIX no El Corte Inglés de Lisboa e de Gaia, no International Desk, o espaço dedicado aos turistas, no Club del Gourmet ou no Serviço de Atenção ao Cliente (SAC).

O Pix, método de pagamento semelhante ao MBWay, vem permitir que os turistas brasileiros possam pagar instantaneamente em reais, mesmo que não tenham conta bancária portuguesa.

Esta nova opção surge como uma resposta ao crescimento dos turistas e ao turismo de compras.
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Cabaz de alimentos essenciais com ligeira subida de preço

O cabaz essencial de 63 produtos custa esta semana 240,08 euros. A análise da DECO PROteste mostra que o preço da pescada fresca aumentou quase 2€ numa semana.

De acordo com a análise semanal da DECO PROteste o preço do cabaz alimentar de 63 bens essenciais regista uma ligeira subida esta semana: existe uma diferença de 0,94 €. Na segunda semana de 2025, custava 239,14 euros. Desde o início do ano existe uma diferença de 3,91 €.

 

Produtos com maior variação de preço (semana anterior)
De 8 a 15 de janeiro

Produto08/jan15/janDiferença%
Pescada Fresca12,05 €14,03 €1,97 €+ 16%
Massa Espirais1,21 €1,36 €0,14 €+ 12%
Iogurte Líquido2,24 €2,46 €0,22 €+ 10%
Salsichas Frankfurt1,76 €1,92 €0,16 €+ 9%
Arroz Carolino1,67 €1,81 €0,14 €+ 9%
Porco Febras4,61 €4,92 €0,30 €+ 7%
Dourada8,79 €9,19 €0,39 €+ 4%
Atum posta em azeite2,21 €2,30 €0,10 €+ 4%
Medalhões Pescada6,64 €6,88 €0,24 €+ 4%
Carapau4,49 €4,64 €0,15 €+ 3%

 

Produtos com maior variação de preço (início 2025)
De 1 a 15 de janeiro

ProdutoDiferença%
Pescada Fresca2,49 €22%
Salmão2,43 €19%
Massa Espirais0,16 €14%
Laranja0,18 €12%
Salsichas Frankfurt0,19 €11%
Flocos de Cereais0,24 €10%
Polpa de tomate0,13 €10%
Queijo Flamengo Fatiado embalado0,24 €10%
Medalhões Pescada0,51 €8%
Massa Esparguete0,07 €7%

A análise mostra também que entre o dia 23/02/22 (Início guerra Ucrânia) e o dia 15/01/25 existe uma diferença de 56,45€ quando comparado o mesmo cabaz nos 2 dias (30,74 %).

Produtos com maior variação de preço
desde 23/02/22 – (Início guerra Ucrânia)

Produto23/fev/2215/jan/25Diferença23/02/22 a
15/01/25
Pescada Fresca6,03 €14,03 €8,00 €+ 133%
Azeite Virgem Extra4,65 €9,03 €4,38 €+ 94%
Novilho Carne para cozer6,52 €10,50 €3,99 €+ 61%
Arroz Carolino1,14 €1,81 €0,67 €+ 59%
Polpa de tomate0,89 €1,39 €0,50 €+ 56%
Laranja1,07 €1,67 €0,60 €+ 56%
Dourada6,00 €9,19 €3,18 €+ 53%
Batata Vermelha0,91 €1,37 €0,46 €+ 50%
Salsichas Frankfurt1,28 €1,92 €0,64 €+ 50%
Salmão10,38 €15,47 €5,08 €+ 49%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Imigrantes são essenciais para 83% das empresas agrícolas do sudoeste alentejano

É o que conclui a 2ª edição do Barómetro AHSA, que revela ainda que o Nepal lidera as nacionalidades dos trabalhadores estrangeiros no setor, seguido pela Índia e Tailândia.

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A segunda edição do Barómetro da AHSA (Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur), destaca também os desafios e as oportunidades nos processos de contratação e integração, bem como o impacto das políticas migratórias na evolução do setor.

Os dados da AHSA revelam quem 83% das empresas agrícolas do sudoeste alentejano considera os imigrantes fundamentais para o sucesso da atividade e 73% das empresas já têm mais de metade dos seus postos de trabalho preenchidos por imigrantes, com a maioria (45%) a destacar uma proporção superior a 75%.
As principais nacionalidades representadas no sudoeste alentejano incluem trabalhadores do Nepal, mencionados por 86% das empresas, seguidos pelos da Índia (48%) e da Tailândia (41%), refletindo a diversidade e o contributo destas comunidades para o setor.

35% das empresas investiu até 50 mil em habitação

A indisponibilidade de alojamento adequado é apontada por 62% dos inquiridos, criando dificuldades na permanência de imigrantes em Portugal (59%). E 42% dos inquiridos identificam os processos de licenciamento como um desafio, enquanto 21% acrescentam os elevados custos de investimento e arrendamento como questões a considerar.

Dificuldades que têm levado as empresas agrícolas a adotar uma abordagem mais proativa e interventiva. Segundo o Barómetro AHSA, 35% das empresas “já investiu, pelo menos, até 50 mil euros em soluções habitacionais para os seus trabalhadores migrantes”. “Sublinhe-se, ainda, que mais de 20% dos inquiridos revelaram investimentos superiores a um milhão de euros, em habitação para os colaboradores em questão, refletindo o compromisso significativo em garantir condições adequadas e sustentáveis”, indica a AHSA.
Quanto à contratação de mão de obra nacional na agricultura, segundo os associados da AHSA os principais entraves são o desinteresse generalizado pela atividade, apontado por 83% dos respondentes, seguido do envelhecimento da população local (28%) e da falta de qualificação (21%).

Sobre as políticas públicas de gestão da mão de obra agrícola, as empresas associadas à AHSA identificaram oportunidades de melhoria na Lei da Imigração, com 55% a sugerir a necessidade de maior alinhamento com as exigências do setor agrícola, como por exemplo na proteção dos trabalhadores (48%) ou simplificando a burocracia excessiva (31%).
A transição do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) para a AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) é apontado como um processo em evolução pelas entidades agrícolas, com 7% a reconhecerem progressos, “refletindo o trabalho contínuo para aprimorar o sistema e melhorar a experiência para todos os envolvidos”. Já 48% das empresas indicam que ainda há desafios a serem superados e 45% consideram que a situação se manteve estável.

Os responsáveis agrícolas sugeriram ainda o reforço da fiscalização das agências de recrutamento (59%), a melhoria das condições de alojamento (45%) e o investimento em formação profissional (34%). Outras propostas incluem a garantia de melhor acesso a serviços de saúde e educação (28%), além do reforço da fiscalização do trabalho (7%).

O papel dos imigrantes na agricultura
Com 83% das empresas do barómetro a considerarem fundamental o emprego de imigrantes para o sucesso da atividade agrícola, a integração dos trabalhadores imigrantes na comunidade local ainda apresenta desafios adicionais – como barreiras linguísticas (62%) e culturais (69%), Mas os inquiridos defendem que poderão ser superadas através da promoção de iniciativas de lazer e socialização para fortalecer o setor.

Luís Mesquita Dias, presidente da AHSA, sublinha a relevância dos dados e afirma que os trabalhadores imigrantes “são, hoje, um pilar essencial da agricultura no sudoeste alentejano, evidenciando a necessidade de políticas públicas mais alinhadas com as exigências do setor”. “Este Barómetro destaca a oportunidade de melhorar as condições de integração e de garantir processos de recrutamento justos e transparentes, beneficiando tanto os trabalhadores como as empresas e promovendo a harmonização do setor”, defende.

Os dados surgem como resultado da segunda edição do Barómetro AHSA, composto por mais de 40 empresas hortofrutícolas portuguesas da região do Sudoeste alentejano. O período de auscultação desta edição decorreu entre 31 de outubro e 27 de novembro de 2024 e obteve uma taxa de resposta de mais de 70%.

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Electrão recolheu quase 500 toneladas de eletrodomésticos porta a porta em 2024

A recolha porta a porta abarcou nove municípios da Área Metropolitana de Lisboa, com as quantidades recolhidas a aumentarem 125% face ao ano anterior. O  serviço vai estender-se a outros concelhos do país.

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Em 2024, o Electrão – Associação de Gestão de Resíduos recolheu quase 500 toneladas de eletrodomésticos diretamente na casa do cidadão. As mais de 457 toneladas de equipamentos elétricos usados, recolhidas e enviadas para reciclagem, ao longo do ano passado, representam um aumento de 125%, em relação às 203 toneladas recolhidas em 2023, revela a entidade entidade responsável pelos sistemas de recolha e reciclagem de embalagens, pilhas e equipamentos elétricos usados.

Em 2024, a campanha abarcou os concelhos de Almada, Amadora, Lisboa, Mafra, Loures, Moita, Odivelas, Palmela e Seixal e ao longo de 2025 irá continuar a estender-se a outros concelhos portugueses, assegura a empresa.

A campanha porta a porta arrancou em 2021, inicialmente em formato de projeto piloto, e já foi responsável pela recolha de 780 toneladas. Em média, por dia, são efetuadas 10 recolhas com um peso aproximado de 70 quilos. A maioria das famílias entrega para reciclagem mais do que um equipamento elétrico: a média é de 1,9 equipamentos recolhidos.

“Para dar resposta à elevada procura deste serviço, completamente gratuito, o Electrão tem investido na aquisição de novas viaturas e apostado no reforço de recursos humanos de forma a continuar a assegurar o agendamento rápido, que tem ajudado a registar altos níveis de satisfação por parte do cidadão”, destaca Ricardo Furtado, diretor geral de Elétricos e Pilhas do Electrão.

Os grandes equipamentos elétricos, como máquinas de lavar e secar, fora as tipologias mais recolhidas em 2024, seguidas dos equipamentos de frio, como arcas congeladoras e frigoríficos. Depois surgem os ecrãs e monitores, os pequenos equipamentos e os equipamentos informáticos de pequenas dimensões. Foram ainda reunidos mais de mil quilos de pilhas e baterias, 538 quilos de lâmpadas e 298 quilos de consumíveis de impressão.

O serviço tem que ser requisitado pelos munícipes para a recolha de, pelo menos, um eletrodoméstico volumoso, como uma máquina de lavar roupa ou frigorífico, mas no momento da recolha podem ser entregues outros equipamentos elétricos fora de uso de menor dimensão, como telemóveis, lâmpadas e até pilhas usadas.

As recolhas são gratuitas e podem ser agendadas em articulação direta com o Electrão (800 262 333) ou com as câmaras municipais A equipa de recolha assegura o transporte dos eletrodomésticos usados desde o interior da residência, garagem ou arrecadação até ao veículo. Posteriormente os equipamentos recolhidos são encaminhados para reciclagem.

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Retalho

Starbucks abre nova loja em Braga

A Starbucks vai expandir a sua presença no norte do país com a inauguração de uma nova loja em Braga. É 32.ª abertura da marca em Portugal

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Situada no Largo de São Francisco, nº 13, a nova loja abre no próximo dia 21 e dispõe de uma área útil de 154 m² e capacidade para 42 lugares sentados.

No âmbito do programa “Aberturas com causa”, a Starbucks irá doar as receitas do dia de inauguração à associação “Adolescere”, que trabalha para melhorar a qualidade de vida da população em situação de vulnerabilidade social, em particular crianças e adolescentes, com ou sem suporte familiar.

“É com enorme entusiasmo que trazemos a experiência Starbucks para Braga, uma cidade vibrante e cheia de história. Agora, os amantes de café terão à sua disposição um espaço acolhedor e inspirador, ideal para desfrutar de momentos únicos. Estamos confiantes de que esta loja se tornará um ponto de encontro único para a comunidade local. Além disso, a nossa intenção é continuar a investir em novas lojas no país, para estarmos cada vez mais próximos dos nossos clientes e onde eles desejam que estejamos”, afirma António Romero, diretor geral da Starbucks Portugal e Espanha.

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Auchan lança 2.ª Edição do Prémio de Inovação Alimentar

As empresas interessadas podem candidatar-se  a partir desta quarta-feira escolhendo uma das duas categorias disponíveis: Prémio Inovação Produto ou Prémio Inovação Embalagem.

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A Auchan Retail Portugal acaba de lançar a 2.ª edição do Prémio de Inovação Alimentar, uma iniciativa que desafia as empresas nacionais e internacionais a apresentarem os seus projetos mais disruptivos no setor alimentar. As candidaturas estão abertas a partir de hoje e decorrem até 28 de fevereiro deste ano.

A Auchan Portugal sublinha que este prémio é uma oportunidade única para empresas que tenham desenvolvido produtos ou embalagens inovadoras, proporcionando-lhes um acesso direto às prateleiras das lojas Auchan e ao seu website. Os vencedores ganharão também visibilidade exclusiva nos canais da marca, acesso ao programa de mentoria Netmentora – com suporte personalizado e coletivo – e um lugar de destaque no palco de inovação Future Taste.

“Queremos dar palco às empresas e produtos que estão a moldar o futuro da alimentação, ao mesmo tempo que disponibilizamos aos nossos clientes opções únicas e inovadoras. É uma oportunidade de criar algo extraordinário, juntos.”, sublinha Filipa Rebelo Pinto, diretora de produto da Auchan Retail Portugal.

Os projetos serão avaliados por um júri especializado, tendo como critérios: inovação e originalidade, relevância e fundamentação, propriedades nutricionais e organoléticas e sustentabilidade.

 

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Logística

ID Logistics aposta em soluções de IA que otimizam as operações

Ao Hipersuper, Vitória Nunes, diretora UN da ID Logistics Portugal, destacou o empenho “em alcançar o equilíbrio ideal entre qualidade e custos, com o objetivo de maximizar a eficiência operacional”.

A ID Logistics refere a digitalização, a sustentabilidade e o desenvolvimento de talentos como fatores centrais da estratégia presente e futura, que tem como foco a expansão da base de clientes.
A empresa aponta como um dos maiores desafios, “acompanhar os clientes na sua constante procura de competitividade”, num mercado onde os consumidores querem uma maior personalização e prazos de entrega cada vez mais curtos.  A empresa responde com uma aposta num serviço de elevada qualidade, sem aumentar os custos. Para o conseguir, está a otimizar os processos operacionais com o foco na oferta de uma maior flexibilidade e capacidade de adaptação.
A empresa está focada também na atração e retenção de talento, que define como “o seu recurso mais valioso” e que vai priorizar este ano. “Ao mesmo tempo, assume o compromisso de promover ativamente o bem-estar dos seus colaboradores através de iniciativas que visam melhorar a qualidade de vida no local de trabalho”, refere num comunicado.

Soluções de IA e equipas especializadas
No campo da digitalização, apresentada como um dos motores da estratégia em 2025, a empresa está a implementar tecnologias que otimizam as operações, desde a gestão de inventários até ao transporte de mercadorias. E vai manter, este ano, o investimento no desenvolvimento de soluções de inteligência artificial que permitam melhorar a eficiência das operações.
“Investimos significativamente em automação e análise de dados para melhorar os fluxos logísticos, reduzir desperdícios e aumentar a produtividade das nossas equipas”; revela ao Hipersuper Vitória Nunes, diretora UN da ID Logistics Portugal.
Outro dos desafios que a ID Logistics encara este ano é a necessidade de garantir o sucesso dos numerosos arranques operacionais que está a realizar. Para tal, está a investir em equipas especializadas “que gerem estes arranques de forma eficiente, minimizando os riscos e assegurando que cada novo projeto é perfeitamente integrado nas operações existentes”, exemplifica.
No campo da sustentabilidade, um dos projetos implementados é a otimização das rotas de transporte, que permite reduzir as emissões de CO2 e contribuir para a luta contra as alterações climáticas. “Queremos melhorar ainda mais a triagem dos resíduos através do nosso programa IDeLiver. O nosso objetivo é reciclar 85% dos resíduos próprios”, avança Vitória Nunes ao Hipersuper.
A multinacional quer expandir a sua base de clientes em 2025, oferecer uma gama mais ampla de serviços e não descarta a aquisição estratégica de empresas que complementem a sua oferta atual.

“Estamos sempre atentos a oportunidades que possam complementar a nossa oferta de serviços e reforçar a nossa posição no mercado”, afirma Vitória  Nunes

“A transparência é um dos nossos valores fundamentais”
Em entrevista ao Hipersuper, Vitória Nunes, diretora UN da ID Logistics Portugal, detalha o investimento em digitalização, em projetos que visam uma operação mais sustentável e em “processos inovadores que permitem otimizar os nossos resultados”.

A empresa destaca o empenho em “oferecer um serviço da mais elevada qualidade, sem aumentar os custos”. Na prática, como o vão conseguir?
Estamos constantemente empenhados em alcançar o equilíbrio ideal entre qualidade e custos, com o objetivo de maximizar a eficiência operacional. Para isso, apostamos na implementação de tecnologias e processos inovadores que permitem otimizar os nossos resultados.
Investimos significativamente em automação e análise de dados para melhorar os fluxos logísticos, reduzir desperdícios e aumentar a produtividade das nossas equipas. Estes esforços asseguram a entrega de valor aos nossos clientes, minimizando a necessidade de transferir custos adicionais.
A transparência é um dos nossos valores fundamentais. Na eventualidade de ser necessário ajustar custos para garantir a qualidade prometida, abordaremos esta questão de forma aberta, clara e sempre em colaboração com os nossos parceiros e clientes.

No campo da digitalização, que soluções de inteligência artificial estão a desenvolver para otimizar as operações?
Utilizamos ferramentas avançadas de gestão de inventários que permitem prever a procura com precisão e reduzir desperdícios. Paralelamente, implementamos sistemas inteligentes de otimização de rotas, que contribuem para reduzir o tempo de entrega e as emissões de CO₂, promovendo operações mais sustentáveis.
Estamos também a desenvolver tecnologias de machine learning capazes de analisar grandes volumes de dados operacionais em tempo real. Estas tecnologias identificam padrões que ajudam a aumentar a produtividade e a minimizar falhas nos processos. Estas soluções permitem ainda oferecer serviços mais personalizados, ajustados às necessidades específicas de cada cliente.

Sendo a sustentabilidade apresentada como um dos pilares do futuro, que projetos preveem implementar em 2025?
Queremos melhorar ainda mais a triagem dos resíduos através do nosso programa IDeLiver. O nosso objetivo é reciclar 85% dos resíduos próprios. Como exemplo disso, vamos continuar a apostar na substituição de bolsas de ar de plástico por desperdício de cartão, que se tem traduzido numa grande redução de plástico (4,2 toneladas em 2024). Tudo isto é possível através da sensibilidade dos nossos colaboradores e da regularidade das auditorias que efetuamos para comprovar a eficiência das iniciativas de sustentabilidade que estamos a implementar. Além disso, vamos continuar a monitorizar os custos de energia no nosso centro logístico da Azambuja através dos sistemas inovadores de monitorização que já implementámos.

A ID Logistics avança que não descarta a aquisição estratégica de empresas que complementem a sua oferta atual. Está já projetada para este ano alguma aquisição?
Estamos sempre atentos a oportunidades que possam complementar a nossa oferta de serviços e reforçar a nossa posição no mercado. Neste momento, não podemos divulgar informações sobre possíveis negociações ou projetos em desenvolvimento. No entanto, podemos assegurar que qualquer decisão relacionada com aquisições será cuidadosamente analisada, de forma a consolidar a nossa presença no mercado, e a trazer valor tanto para os nossos clientes, como para os nossos colaboradores. Qualquer decisão estratégica será comunicada de forma transparente e no momento oportuno.

A ID Logistics é um grupo internacional de logística contratual criado em  2001, que gere cerca de 400 centros em 18 países e uma carteira de clientes equilibrada nos setores da distribuição, indústria, healthcare e e-commerce. Tem 38 mil colaboradores e gerou receitas de 2.750 milhões de euros em 2023.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Ricardo Valente
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Ricardo Valente é o novo diretor-geral da Savills Porto

Ricardo Valente é o novo diretor-geral da Savills Porto, assumindo as operações da consultora no norte do país.

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Ricardo Valente é o novo diretor-geral da Savills Porto, assumindo as operações da consultora no norte do país. Ricardo Valente irá liderar uma equipa de 32 profissionais.

“O Ricardo Valente, para além da excelente pessoa que é, tem um percurso ímpar com uma experiência resultante de um percurso que combinou o mundo corporativo, a academia e, nos últimos anos, a esfera pública, que lhe proporciona uma visão global, abrangente e moderna. A sua liderança será sem dúvida uma mais-valia para a Savills Portugal e para o desejado impulso que pretendemos conferir à nossa presença no norte do País, mantendo-nos fiéis aos nossos padrões de qualidade e inovação nos serviços que prestamos”, sublinha Paulo Silva, head of country da Savills Portugal. “Estamos certos que os nossos Clientes rapidamente irão sentir o impacto da presença na Savills de alguém que, no âmbito das Equipas em que participou, prestou um serviço tão elevado para a Cidade do Porto, para o Norte do País e consequentemente para Portugal, conferindo-lhe a notável presença e visibilidade que hoje tem no panorama internacional e para a qual pretendemos continuar a contribuir.”, acrescenta.

“Esta foi uma proposta irrecusável pois, fazer parte de uma empresa com presença mundial, focada no mercado português, onde tem apostado de forma sustentada e assente nas melhores práticas da indústria, é um desafio deveras aliciante num momento de enormes desafios, mas também de oportunidades para o país”, afirma Ricardo Valente, irá liderar uma equipa de 32 profissionais. “O Porto e o Norte de Portugal podem esperar um reforço na criação de valor para os territórios e seus agentes económicos por parte das equipas da Savills.”, diz ainda.

Ricardo Valente tem desempenhado papéis de grande destaque na Câmara Municipal do Porto, incluindo o de vereador da Economia, Turismo e Comércio, bem como vereador das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização e vereador da Economia, Emprego e Empreendedorismo. Adicionalmente, foi administrador não executivo da Porto Vivo, SRU, e Presidente do Conselho de Administração da GO Porto – Gestão e Obras, EM.
O novo diretor-geral da Savills Porto é também professor há 30 anos na Faculdade de Economia da Universidade do Porto nas áreas de finanças empresariais e gestão do risco, exercendo ainda funções na Porto Business School.

 

 

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Pingo Doce cria serviço de encomendas online de peixe selvagem e marisco

As encomendas são realizadas no site do Pingo Doce e podem ser levantadas em qualquer loja da insígnia que tenha balcão de peixaria.

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O Pingo Doce lançou um serviço diferenciado e personalizado de encomendas online de peixe selvagem e marisco. As encomendas são realizadas no site do Pingo Doce e podem ser levantadas em qualquer loja Pingo Doce com balcão de peixaria, no prazo mínimo de quatro dias.

No site do Pingo Doce, o consumidor deve selecionar o produto e, no caso do peixe, o tamanho e também o modo de preparação – inteiro, escalado ou postas – como se estivesse no atendimento personalizado da peixaria.

Para formalizar o pedido é necessário um pagamento de uma taxa de reserva no valor de cinco euros que é descontada no valor final, que é pago em loja, após o levantamento da encomenda.

A lista inclui 12 espécies de marisco, desde amêijoa, lagosta, santola ou sapateira e 17 de peixe selvagem como cantaril, pargo, pregado ou salmonete, que podem variar consoante a época do ano e disponibilidade da lota.
O Pingo Doce apresenta, ainda, sugestões de receitas e técnicas para preparar com os produtos que podem ser encomendados. As receitas estão disponíveis no separador de cada uma das espécies.

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2024 foi o melhor ano de sempre em vendas nas lojas dos centros comerciais

Em declarações ao Hipersuper, Carla Pinto, diretora executiva da APCC, sublinha que “os centros comerciais são hoje muito mais do que meros locais de compras” e que “os dados evidenciam o forte contributo que este setor continua a dar para a economia nacional”.

Segundo a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), em 2024 houve um aumento global de 7% nas vendas em relação a 2023, com dezembro a ser o melhor mês do ano e a área de restauração a crescer 11% relativamente ao ano anterior. 2024 foi mesmo o melhor ano de sempre em vendas nas lojas dos centros comerciais.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados pelos nossos lojistas em 2024 e que confirmam a tendência de crescimento que tem vindo a verificar-se. Os dados evidenciam o forte contributo que este setor continua a dar para a economia nacional e são também a prova da importância dos centros comerciais no dia a dia dos portugueses, com a disponibilidade horária e de dias de funcionamento a serem um fator decisivo na escolha e preferência dos inúmeros visitantes”, sublinha a diretora executiva da APCC, Carla Pinto.

Mais pagamentos, mais faturação

Dados de um estudo da REDUNIQ Insights desenvolvido para a APCC, sobre as vendas com meios de pagamento eletrónico, indicam que a faturação aumentou 7% em comparação com 2023, foi superior 14% em relação a 2022 e cresceu 31% face a 2019 (o período pré-pandemia).

Subiu também o número de transações em relação a 2023 (+7%), tendo sido ainda superior aos anos anteriores, “o que significa que os resultados estão também sustentados num maior número de visitantes e não apenas no valor das compras efetuadas”, detalha a APCC.

Foi no 4º trimestre que se realizou o maior número de vendas nos centros comerciais – o indicador do gasto médio por cliente aumentou em todos os meses deste período face a 2023, o que acontece pela primeira vez. E dezembro foi o melhor mês de faturação, com cada compra a registar um valor médio de 40,97 euros, enquanto a nível global o valor médio de cada transação foi de 33,80 euros. O estudo indica também que 23 de dezembro foi o melhor dia do ano, seguido dos dias 21 e 22 do mesmo mês e de 30 e 29 de novembro (período da Black Friday).

O peso do período pós-laboral

Quanto aos melhores dias da semana e horários, o estudo revelou o período pós-laboral mantém um peso muito relevante, com 38% do total de transações a serem feitas a partir das 18h. Já os fins de semana representaram 35% das vendas, ao longo do ano. Um outro dado a reter do estudo revela que os turistas representaram 12% do total da faturação.

Numa análise aos setores representados nestes espaços, a restauração registou um crescimento de 11% na faturação, em relação a 2023, e de 9% no número de transações. A moda mantém-se como o segmento com maior peso no total da faturação (36%), seguida dos supermercados (23%) e do setor dos eletrodomésticos & tecnologia (11%).

“(Os centros comerciais) Dão resposta, de uma forma integrada, às necessidades das pessoas”

Ao Hipersuper, a diretora executiva da APCC, Carla Pinto, detalha os fatores do crescimento de vendas nos centros comerciais:

A que fatores atribui o contínuo crescimento de vendas nos Centros Comerciais? A diversidade de oferta será o principal?
Existem diversos fatores que, no nosso entender, contribuem para que os centros comerciais sejam locais preferenciais para fazer compras, mas também para momentos de lazer ou para fazer uma refeição. Desde logo, a diversidade de oferta, já que num só espaço as pessoas podem encontrar múltiplas propostas, mas, igualmente importante, os centros comerciais são hoje muito mais do que meros locais de compras. São ponto de encontro, de lazer e bem-estar, onde existem desde serviços de saúde, como hospitais, clínicas e farmácias, a uma vasta oferta cultural, de entretenimento, restauração e atividade física, por exemplo. Dão resposta, de uma forma integrada, às necessidades das pessoas e assumem uma grande relevância no dia a dia dos portugueses, de quem aqui vive ou visita o país.

Os horários de fim de semana são ‘fundamentais’ para o dinamismo de vendas nos Centros Comerciais?
Toda a disponibilidade horária e de dias de funcionamento dos centros comerciais é fundamental para o dinamismo destes espaços. Os fins de semana assumem uma grande importância, já que o sábado é o melhor dia de vendas, logo seguido de domingo, e o horário pós-laboral é decisivo, ao longo de toda a semana, para as escolhas dos visitantes. Ou seja, os centros comerciais garantem conveniência e comodidade e os resultados alcançados pelos nossos lojistas, em 2024, comprovam isso mesmo.

O turista é um cliente que ‘veio para ficar’?
O turismo é a atividade económica em maior crescimento do nosso país e, naturalmente, os centros comerciais não ficam à margem desta realidade, quer pela sua localização ou pela própria estratégia de mercado. As compras em centros comerciais sempre fizeram parte dos percursos turísticos, pois são uma componente cultural fundamental para quem visita Portugal, e acreditamos que assim continuará a ser. Em 2023 e 2024, o consumo estrangeiro representou 12% do total de vendas, sendo que esta é uma média nacional, havendo centros comerciais cuja exposição a este fenómeno é ainda mais elevada. Os dados do ano passado deixam-nos muito satisfeitos pelos resultados alcançados pelos nossos lojistas e evidenciam o forte contributo que este setor continua a dar para a economia nacional, sem esquecer a importância do cliente estrangeiro na atividade destes espaços.

A APCC é uma Associação de âmbito nacional que congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, para além de empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao sector. Conta atualmente com mais de 170 associados, com 104 conjuntos comerciais, que integram mais de 8.500 lojas. O setor cria mais de 280 mil postos de trabalho e recebe mais de 550 milhões de visitas por ano.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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