CONFAGRI quer profissão de agricultor classificada como de alto risco e desgaste rápido
A CONFAGRI defende que entre as especificidades de risco devem considerar-se os esforços físicos intensos, muitas vezes repetitivos e duradouros, bem como a exposição a condições meteorológicas adversas e severas.

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A CONFAGRI lançou uma petição pública, endereçada a José Pedro Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República, que pede a qualificação da profissão de agricultor como de alto risco e de desgaste rápido.
Idalino Leão, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal e primeiro subscritor da petição, defende que deve ser considerado o real impacto de todo o somatório de fatores físicos e psicológicos a que estão sujeitos os agricultores.
Algo que “não se manifesta apenas na vida dos próprios e das suas famílias, mas igualmente na de todos os cidadãos, uma vez que a alimentação de todo o país depende dos primeiros intervenientes”, destaca a CONFAGRI num comunicado.
“É de inteira justiça que, aos olhos da lei, se assuma que, na realidade, a atividade agrícola comporta especificidades de risco muito distintas de outras profissões”, afirma, por sua vez, Nuno Serra, secretário-geral da Confederação. Defende que “existindo, neste momento, uma janela de oportunidade legislativa, não a iremos desperdiçar”, motivo pelo qual lançaram esta petição.
A CONFAGRI defende que entre estas especificidades de risco devem ser considerados, sobretudo, os esforços físicos intensos, muitas vezes repetitivos e duradouros, sujeitos a acidentes e lesões permanentes, bem como a exposição a condições meteorológicas adversas e severas.
Nuno Serra acrescenta que importa também “não esquecer todo o restante stress psicológico advindo das imprevisibilidades de fatores que não podem ser controlados, como por exemplo, as colheitas devastadas por fenómenos meteorológicos que levam a rendimentos perdidos”.
A petição pode ser assinada em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=Desgaste-Agricultor