Volume de negócios do Grupo Decathlon cresceu 4,4% em 2023

Em 2023 a Decathlon manteve o crescimento, tendo alcançado um incremento de 4,4% ao nível do volume de negócios, quando comparado a igual período de 2022 e a uma taxa de câmbio constante, destaca a multinacional num comunicado. O resultado líquido do Grupo foi de 931 milhões de euros.

Ajustadas as taxas de câmbio e o impacto do encerramento das atividades comerciais da Decathlon na Rússia, as receitas aumentaram 1,15%, para 15,6 mil milhões de euros. As vendas online representaram 17,4% das receitas do Grupo, um aumento de 0,7% em relação a 2022, informa ainda.

O Grupo sublinha o “desempenho económico robusto” e o aumento das ações “em relação às pessoas e ao planeta”, apesar das incertezas globais geradas pela inflação e pelas tensões geopolíticas.

“Em 2023, as empresas de todo o mundo geriram em circunstâncias sem precedentes. Na Decathlon optámos por aproveitar este momento para agir e transformar. Lançámos muitas bases para o futuro e estou satisfeita com o resultado que alcançámos. Esta é uma prova da dedicação e do empenho de toda a equipa”, afirma Barbara Martin Coppola, CEO da Decathlon.

“Em 2024, com a nossa nova ambição e o lançamento de uma nova marca, colocámos a Decathlon numa trajetória forte para construir sociedades mais felizes e saudáveis e onde a nossa ambição passa por ‘Move People Through the Wonders of Sport’”, acrescenta.

Na questão da sustentabilidade, a marca desportiva global multi-especialista está a trabalhar para “aumentar o tempo de vida útil” de toda a gama e a permitir que os clientes reutilizem, reparem e reciclem os seus produtos”, informa. Nesse sentido, as vendas com base na economia circular ascenderam a 420 milhões de euros, um crescimento de 27% face a 2022.

O Grupo elaborou ainda uma trajetória de descarbonização baseada no Acordo de Paris, com os objetivos de reduzir em 20% nas emissões absolutas de CO2 em 2026 e em 42% as emissões absolutas de CO2 em 2030, ambas em comparação com 2021. Pretende ainda alcançar o Net Zero em 2050.