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Campanha ‘Vinhos que vão bem com o ambiente’ vai plantar 5.704 árvores

A segunda edição da campanha ‘Vinhos que vão bem com o ambiente’, organizada de 5 de junho a 31 de outubro de 2023, pelos produtores da José Maria da Fonseca […]

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Campanha ‘Vinhos que vão bem com o ambiente’ vai plantar 5.704 árvores

A segunda edição da campanha ‘Vinhos que vão bem com o ambiente’, organizada de 5 de junho a 31 de outubro de 2023, pelos produtores da José Maria da Fonseca […]

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A segunda edição da campanha ‘Vinhos que vão bem com o ambiente’, organizada de 5 de junho a 31 de outubro de 2023, pelos produtores da José Maria da Fonseca Distribuição (José Maria da Fonseca, Ravasqueira, Lima & Smith e Quinta da Lagoalva), vai permitir plantar mais de cinco mil árvores autóctones no Parque Natural da Arrábida.

A campanha, associada ao projeto Green Cork da Quercus, em parceria com a Corticeira Amorim, tinha como objetivo promover a reciclagem de rolhas e contribuir para a recuperação da floresta autóctone portuguesa. A iniciativa conseguiu arrecadar um total de 57.004 rolhas de cortiça, informa a José Maria da Fonseca.

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Como resultado desta campanha, serão plantadas 5.704 árvores de diversas espécies, incluindo amieiros, azinheiras, bordos, carvalhos, freixos, lódãos, loureiros, medronheiros, pilriteiros, salgueiros, entre outras. A área exata para a plantação será definida em breve, mas estará localizada no Parque Natural da Arrábida.

Durante os cinco meses da campanha, diversos supermercados disponibilizaram mini-rolhões para que os clientes pudessem levar para casa e depositassem rolhas de cortiça usadas. Os participantes deviam devolver depois os rolhões cheios às lojas, depositando as rolhas nos recipientes localizados junto ao espaço das marcas participantes. A entrega era ilimitada, permitindo aos participantes contribuir várias vezes ao longo da campanha. Para cada conjunto de 10 rolhas de cortiça recolhidas, uma árvore seria plantada.

“Pelo segundo ano consecutivo, obtivemos resultados extraordinários na recolha de rolhas de cortiça, contribuindo assim para a reflorestação de uma zona protegida que nos é tão querida e familiar”, destaca António Maria Soares Franco, co-CEO da José Maria da Fonseca.

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Palhaços d’Opital une-se à Delta Cafés e à Coca-Cola para ‘Tocar Magia’ este Natal

Chama-se ‘Tocar Magia’, é realizada pela associação Palhaços d’Opital, com o apoio da Coca-Cola e da Delta Cafés, e vai permitir enviar um postal cantado a alguém hospitalizado.

Possibilitar um momento de alegria e humor e transmitir afeto e um pouco de esperança aos adultos hospitalizados, particularmente os mais idosos. É este o objetivo da iniciativa ‘Tocar Magia’, apresentada esta quarta-feira na ULS Santa Maria e que é também o nome da música criada por Zé Rebola, vocalista dos Anaquim, para os Palhaços d’Opital e interpretada artistas como Diogo Piçarra, Toy, Mafalda Umbelino Camilo e Zé Rebola, além do Coimbra Gospel Choir, da Tuna Médica de Lisboa e os próprios Palhaços d’Opital.

“A Palhaços d’Opital leva alegria, humor e afetos a adultos e em especial aos mais velhos hospitalizados, através da arte do palhaço, da música, do teatro, da magia, da alegria, do humor. Desta feita sonhámos com um postal cantado. Um postal que pretende levar a magia do Natal a todos os hospitais e lares de Portugal”, apresentou Isabel Rosado, cofundadora e presidente da Palhaços d’Opital.

As várias interpretações – cada uma é um postal musical – estão disponíveis no site www.tocarmagia.pt e qualquer pessoa pode aceder e escolher a versão de que mais gosta. Depois, tem duas opções. Pode enviá-la diretamente do site, via WhatsApp, para qualquer familiar, amigo ou colega, ainda para alguém que esteja hospitalizado ou trabalhe numa unidade hospitalar.

Mas é também possível enviar o postal cantado para algum dos hospitais parceiros da associação Palhaços d’Opital. Através de um formulário disponível no site, basta escolher a interpretação preferida e personalizar o postal com nome do destinatário – que pode ser um paciente, um profissional ou até uma ala hospitalar inteira, o nome do hospital e uma mensagem a acompanhar. A associação fará chegar este postal ao destinatário. “Ou seja, a nossa maravilhosa equipa vai cantar diretamente para aquela pessoa. Imaginemos que vocês têm um profissional de saúde que vai estar a trabalhar e que querem homenagear. Devem preencher o formulário e depois nós, dentro das nossas capacidades, fazemos pessoalmente a entrega, destes postais mais individualizados”, explicou Isabel Rosado.

As ULS Santa Maria, Amadora Sintra, São João, Matosinhos, o IPO de Coimbra e a ULSR Leiria são as unidades hospitalares para onde pode ser enviado o postal musical. Esta campanha vai materializar-se não só nos hospitais cantados, mas também na continuação em 2025 do programa de duas visitas semanais aqui ao Hospital Santa Maria, graças ao donativo da Coca-Cola e da Delta Cafés, revelou ainda a responsável.

“Criar momentos especiais”

A iniciativa ‘Tocar Magia’ conta com o apoio da Coca-Cola e da Delta Cafés, duas empresas que já têm uma relação de parceria com a Palhaços d’Opital.

“Para mim, pessoalmente, para nós como equipa e para nós como companhia, esta é uma iniciativa que realmente toca o coração. Está no nosso ADN criar momentos especiais, ajudar o próximo, fazer a diferença com pequenos momentos. E especialmente agora que é Natal, é uma magia que estamos a dispersar de uma maneira linda”, assinalou Ana Claudia Ruiz, Diretora Geral da Coca-Cola, na apresentação da iniciativa. Agradeceu ainda à equipa dos Palhaços d’Opital por criarem “este impacto, fazerem sorrir as pessoas”. “Acho de uma bondade, de um calor humano que é impagável”.

Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, sublinhou o impacto que os Palhaços d’Opital têm “naqueles que mais precisam, sobretudo as pessoas mais velhas que estão há bastante tempo no hospital”. “E, portanto, depois de ficar comovido e de coração cheio por ver o impacto tão bom que têm junto de quem realmente mais precisa, e o pouco que seja, o tanto que é, só podíamos reforçar esta relação também no conjunto com a Coca-Cola. Estamos orgulhosos de poder apoiar um momento como o Natal, que é um momento que tem de ser de alegria, de família e de bem-estar. É isso que está no ADN de uma empresa como a Delta, foi isso que o meu avô deixou à minha família como legado: aquilo que pudermos fazer, tem que ser feito. Portanto, tínhamos que estar juntos, tínhamos que apoiar”, afirmou.

Por sua vez, Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração da ULS Santa Maria, salientou que a presença dos Palhaços d’Opital tem dado “tantos momentos de alegria”, a pacientes e familiares e aos profissionais que ali trabalham. “O que fazem, duas vezes por semana, é também contribuírem de uma forma direta, sentida, naquilo que é a nossa responsabilidade de humanizar a permanência daqueles que durante algum tempo têm que estar connosco, sobretudo os mais fragilizados”, destacou.

Fundada a 12 de fevereiro de 2013, a Palhaços d’Opital foi pioneira na Europa no trabalho com foco nos idosos, em ambiente hospitalar. Em quase 12 anos, alcançou 975.600 pessoas com 1.220 visitas em hospitais e 5.995 horas de atuação em oito hospitais parceiros.

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Ana Grácio Pinto

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Redução do impacto ambiental é prioridade para a ID Logistics

Entre as medidas implementadas está a otimização das rotas de transporte e a monitorização do consumo de energia nos centros logísticos.

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A ID Logistics desenvolveu vários projetos com o objetivo de reduzir, até 2023, a pegada ambiental das suas atividades em 40%. A empresa quer assumir-se como uma referência da sustentabilidade no setor da logística.

O setor da logística é um dos setores com maior impacto ambiental devido à quantidade de energia que consome para realizar as suas operações, relacionadas com o transporte, o armazenamento ou a distribuição. “O setor da logística e dos transportes contribui com pouco mais de um terço das emissões globais de dióxido de carbono (CO2), sendo por isso o setor com maiores emissões em muitos países desenvolvidos”, destaca a empresa num comunicado, onde assinala que, em sintonia com a Agenda 2030 das Nações Unidas, implementou vários projetos na área da sustentabilidade

Uma das iniciativas diz respeito à otimização das rotas de transporte, o que permite reduzir significativamente as emissões de CO2, e outra refere-se à monitorização dos custos de energia, tendo a  empresa implementado sistemas avançados de monitorização dos centros logísticos. 

A multinacional está igualmente a trabalhar para reduzir e reciclar os resíduos próprios. Um dos exemplos disso, é a substituição de bolsas de ar de plástico por desperdício de cartão, “o que se traduz na diminuição de 4,2 toneladas de plástico”, assinala.

“Assumimos como prioridade esta questão, as alterações climáticas afetam-nos a todos. Na ID Logistics sentimos que devemos dar o nosso contributo, e colocámos a sustentabilidade no topo dos nossos objetivos para os próximos anos”, salienta Vitória Nunes, diretora da Unidade de Negócios da ID Logistics Portugal.

O grupo internacional de logística contratual gere cerca de 400 centros em 18 países, representando mais de oito milhões de metros quadrados de instalações de armazenamento na Europa, América, Ásia e África e conta com 38 mil colaboradores. Gerou, em 2023, receitas de 2.750 milhões de euros.

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Guimarães será a Capital Verde Europeia 2026

A escolha da cidade portuguesa reconhece o compromisso do município com a sustentabilidade ambiental.

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Guimarães acaba de ser eleita Capital Verde Europeia 2026. O prémio foi atribuído esta quarta-feira, em Valência, Espanha, cidade que detém a distinção de Capital Verde Europeia 2024.

A cidade portuguesa concorria com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria), tendo-se sagrado vencedora, depois de, no ano passado, já ter figurado entre as três cidades finalistas. No âmbito do prémio, o município de Guimarães irá receber um apoio financeiro que será aplicado em projetos e iniciativas de sustentabilidade.

Ao longo das diversas fases do prémio, o painel responsável pela avaliação das candidaturas a Capital Verde Europeia 2026, composto por sete especialistas independentes, destacou Guimarães pelo seu forte desempenho em sete parâmetros ambientais: qualidade do ar; ruído; água, biodiversidade, áreas verdes e uso do solo; resíduos e economia circular; alterações climáticas: mitigação; alterações climáticas: adaptação.

“Quero felicitar toda a equipa de trabalho, técnica e política, e todos os elementos da Estrutura de Missão Guimarães 2030, pela resiliência que evidenciaram durante todo este processo de três candidaturas. Mas quero sobretudo felicitar, com especial emoção, toda a comunidade vimaranense, desde os alunos das nossas escolas às Brigadas Verdes, da comunidade científica à empresarial”, sublinhou Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal.

Atribuído anualmente, o prémio Capital Verde Europeia destina-se a cidades europeias com mais de 100 mil habitantes que se distingam em matérias de sustentabilidade ambiental, social e económica. A atribuição do prémio resulta de um processo de seleção rigoroso, ao longo do qual as cidades candidatas devem apresentar argumentos e provas do que já foi implementado à data e do que ainda será feito para se tornarem mais sustentáveis.

Guimarães é a segunda cidade portuguesa a ser escolhida, depois de Lisboa, em 2020.

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Foto: Rede Rural Nacional

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Há três projetos empresariais portugueses finalistas nos prémios europeus ARIA 2024

A segunda edição dos ARIA 2024 procura os projetos mais ecológicos, inclusivos e inovadores e há três portugueses entre os finalistas. O voto popular está aberto até 01 de dezembro.

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Os Prémios de Inspiração Agrícola e Rural (ARIA) 2024 têm por lema ‘Empowering young people’ (Empoderar os Jovens) e destacam os projetos que capacitam os jovens e as mulheres nas zonas rurais. Esta segunda edição foca-se “em projetos mais ecológicos, inteligentes, socialmente inclusivos, inovadores e resilientes da Política Agrícola Comum (PAC) implementados a nível local”, informa o Governo no site Rede Rural Nacional.

Nesta edição, há três projetos empresariais inovadores a concurso, em três categoria: a Bananika concorre na categoria ‘Agricultura Inteligente e Competitiva’, o Espaço Utopia em ‘Proteção do Ambiente’ e a Quinta da Moscadinha na categoria ‘Tecido Socioeconómico das Zonas Rurais’.

Promovidos pela EU CAP Network (Rede Europeia da PAC), os Prémios de Inovação Agrícola e Rural, têm o objetivo de reconhecer e incentivar a participação dos jovens na agricultura e no desenvolvimento das zonas rurais, através da distinção de projetos financiados pelos Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e/ou Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA).

Após a avaliação de mais de 100 candidaturas, foram pré-selecionados 24 projetos inspiradores, que concorrem agora ao prémio na sua categoria temática, mas também ao Prémio Igualdade de Género e ao Prémio Voto Popular. As votações do público já estão abertas e podem ser formalizadas até 1 de dezembro. Recorde-se que em 2023, o projeto português ‘The Landscape Farm’ venceu os prémios ARIA na categoria de ‘Proteção do Ambiente’.

A Rede Nacional PAC submeteu seis propostas para a edição de 2024 dos ARIA, resultado do trabalho colaborativo entre a RNPAC, a equipa dos projetos e os pontos focais. São estes três os finalistas:

Bananika: Categoria ‘Agricultura inteligente e competitiva’ Só na Ilha Terceira, estima-se que são desperdiçadas 100 toneladas/ano de bananas. A pensar no desperdício desta fruta, mas também no seu potencial de mercado, Tibério Barbeito e Leon Biermann, um produtor e um estudante, fundaram uma startup naquela ilha açoriana e criaram a Bananika, uma sidra sustentável pensada com o objetivo de reduzir o desperdício, valorizando a banana não aproveitada. Desde o início do projeto já conseguiram salvar três toneladas de banana e produzem 14 mil garrafas/ano destinadas essencialmente ao consumo local e nacional.

Espaço Utopia: Categoria ‘Proteção do ambiente’ Implantado na Póvoa de Lanhoso, o Espaço Utopia é uma empresa da tecnologia, um projeto pioneiro e inovador, que combina um espaço de co-working e um viveiro de plantas aromáticas e medicinais em modo de produção biológico. A inovadora construção do edifício principal, recorreu ao uso materiais reutilizados e reciclados – 2200 pneus usados, 11000 latas de refrigerantes, entre outros. Este projeto é focado na proteção do ambiente e no envolvimento com a comunidade, além das atividades com escolas e escuteiros, integram na sua equipa utentes da ASSIS Norte e um refugiado senegalense.

Quinta da Moscadinha: Categoria ‘Tecido socioeconómico das zonas rurais’ Revitalizar a Camacha é a motivação por detrás deste projeto. A Quinta da Moscadinha, remete para o passado, para as inúmeras quintas madeirenses do séc. XIX e para os passeios de domingo em que todos iam beber sidra à Camacha. A combinação do alojamento turístico, com o restaurante tradicional e a fábrica de sidra artesanal, fazem com que este seja um projeto da e para a população da Camacha, pelos postos de trabalho criados e por recuperar os pomares há muito abandonados que hoje são produtivos e fonte de rendimento. 

“Ao votar e ajudar a divulgar os projetos portugueses, está a apoiar projetos inspiradores nacionais e a dar-lhes o reconhecimento e a visibilidade que merecem”, destaca a Rede Nacional PAC na comunicação sobre os projetos portugueses candidatos. Pode votar nos projetos portugueses neste site

A cerimónia de entrega dos ARIA 2024 realiza-se a 4 de dezembro, em Bruxelas e tem transmissão online. Nessa data são divulgados os seis vencedores do ARIA 2024: quatro de categorias temáticas, o vencedor do Prémio para a Igualdade de Género escolhido pelo júri e o vencedor do Prémio do Voto Popular.

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Mais de 60% dos compradores online na Europa receberam encomendas danificadas em 2024

Um estudo da DS Smith analisa a qualidade e as condições em que os compradores recebem em casa as encomendas resultantes das compras online.

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Este ano, 62% dos inquiridos europeus que fazem compras online receberam pelo menos uma encomenda danificada, indica um estudo realizado pela DS Smith, empresa global de soluções de packaging sustentável.

Realizado em Espanha, Itália, Reino Unido, Alemanha e Polónia, o estudo analisou o estado em que as encomendas resultantes de compras online chegam aos compradores e concluiu que os inquiridos receberam três encomendas com defeitos no último ano, com um valor médio de 63,72 euros por artigo. Segundo o estudo, os produtos mais frequentemente danificados incluem vestuário (24%), calçado (18%), tecnologia para uso pessoal, como telemóveis, tablets ou computadores (15%), eletrodomésticos (14%) e produtos de beleza e cosmética (14%).

O estudo da DS Smith analisou também o impacto da Black Friday no comércio eletrónico nos cinco países e concluiu que, este ano, 54% dos inquiridos que optam pelo e-commerce, escolhem fazer compras online nesta data. O estudo revela que o e-commerce continua a crescer, impulsionado pelo interesse em categorias como a moda e a tecnologia, que são as mais solicitadas nesta altura do ano. “Entre os inquiridos que irão participar na Black Friday e na Cyber Monday, o vestuário está no topo da lista de compras (51%), seguido da tecnologia (38%), do calçado (31%), dos produtos de beleza e cosmética (26%) e dos eletrodomésticos (23%)”, indica.

O relatório prevê também que 358 milhões de embalagens serão devolvidas durante a Black Friday, este ano, em toda a Europa e conclui que a Black Friday é um dos períodos de maior expansão do comércio eletrónico, chamando ainda a atenção para a importância de utilizar a embalagem certa para proteger os produtos e melhorar a experiência do cliente. “As promoções da Black Friday atraem cada vez mais consumidores, mas temos de nos lembrar que cada embalagem danificada tem um custo ambiental e económico. Não só se desperdiça material e dinheiro, como as emissões de CO₂ aumentam devido às devoluções e reenvios”, explica Diogo Mendonça Tavares, head of Commercial Operations Iberia da DS Smith. 

A multinacional criou uma gama e-commerce que inclui produtos como Tape Back, que facilita o processo de devolução, o Safe Sender, que protege o produto ao longo de toda a cadeia de fornecimento e reduz o risco de perda ou roubo. Recentemente,  desenvolveu a Easy Trace Laser Printing, uma solução que melhora a rastreabilidade, a qualidade de impressão e a sustentabilidade do packaging, eliminando as etiquetas adesivas e impressões inkjet.

O estudo foi encomendado em outubro de 2024 pela DS Smith. A OnePoll realizou um inquérito à população geral de 10 mil pessoas em Espanha, Itália, Reino Unido, Alemanha e Polónia. A recolha de dados teve lugar de 14 a 17 de outubro de 2024.

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Bebidas

Sogrape distinguida por práticas inovadoras na gestão da água

A empresa foi premiada pelo contributo para a gestão eficiente de água no setor vitivinícola, de que é exemplo a modernização da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) na Quinta do Sairrão.

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A cerimónia da 15ª edição dos The Drinks Business Green Awards decorreu em Londres, no dia 26, e voltou a galardoar as empresas do setor de bebidas que lideram práticas ambientais inovadoras e conscientes. 

A aposta em práticas inovadoras de gestão de água e o desenvolvimento de iniciativas mais responsáveis, valeram à Sogrape um dos The Drinks Business Green Awards. A empresa foi premiada na categoria de Water Management na 15ª edição dos prémios.

Um dos projetos mais ambiciosos que sustentou este reconhecimento foi a modernização da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) na Quinta do Sairrão, no Douro, refere a Sogrape. Aquela infraestrutura foi requalificada para gerir maiores volumes de efluentes, especialmente na época das vindimas, “integrando tecnologias pioneiras que otimizam o tratamento e reduzem significativamente o impacto ambiental”, revela a empresa num comunicado.

Mafalda Guedes, head of Corporate Communications & Sustainability da Sogrape, afirma que o prémio “reflete o compromisso contínuo e de longo prazo da Sogrape com a gestão sustentável de água, que, mais do que uma necessidade, é um pilar fundamental da nossa estratégia de sustentabilidade”.

“Além de nos encher de orgulho, valida o trabalho que temos desenvolvido para sermos pioneiros em práticas ambientais no setor vitivinícola, e fortalece a nossa motivação para continuar a percorrer este longo caminho. Estamos muito contentes por ver reconhecido o nosso trabalho e esperamos poder inspirar mais empresas a seguirem o mesmo exemplo”, acrescenta Mafalda Guedes, membro da quarta geração da família fundadora.

Fundada em 1942 por Fernando Van Zeller Guedes, a Sogrape nasceu de uma adega na região do Douro focada na produção de Mateus Rosé. Atualmente marca presença em mais de 120 mercados, detendo mais de 1.600 hectares de vinha distribuídos por Portugal, Espanha, Chile, Argentina e Nova Zelândia.

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Checkpoint Systems quer transformar a indústria alimentar com embalagens reutilizáveis e etiquetagem RFID IML

Empresa lançou as etiquetas RFID in-mold (IML) para embalagens reutilizáveis de forma a reduzir o uso de plásticos descartáveis e promover uma economia circular.

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É uma solução inovadora de etiquetagem a RFID in-mold (IML) para recipientes reutilizáveis da Checkpoint Systems, já implementada numa grande cadeia mundial de restaurantes de serviço rápido em mais de 1200 dos seus restaurantes. Espera-se que este desenvolvimento transforme a indústria de alimentação e hotelaria reduzindo a dependência dos plásticos descartáveis e promovendo um modelo de economia circular, sublinha a empresa em comunicado.

As etiquetas RFID IML da Checkpoint integradas em recipientes e utensílios de mesa reutilizáveis, são resistentes à água, calor e detergentes e permitem a gestão eficiente de inventário e o rastreamento em tempo real de cada artigo. A tecnologia RFID permite que as empresas efetuem o rastreamento automatizado e detalhado de recipientes, desde a leitura de unidades individuais até ao armazenamento e distribuição em paletes, maximizando a eficiência e reduzindo o desperdício, acrescenta a empresa.

Para garantir a qualidade e o desempenho, a Checkpoint Systems sublinha que utiliza os inlays RFID projetados e fabricados nas suas próprias fábricas. Neste processo, integraram com sucesso dois destes inlays: o Pali redondo e o Vortex retangular. No entanto, qualquer um dos seus inlays RAIN RFID é totalmente compatível com o processo de moldagem, oferecendo aos fabricantes a flexibilidade para selecionar o inlay que melhor se adapta ao seu negócio e ao tamanho ou forma do seu recipiente, refere ainda.

Inovação para sustentabilidade e otimização de processos

A Checkpoint Systems garante que as etiquetas RFID IML vão além da simples etiquetagem, oferecendo às empresas de restaurantes e catering a oportunidade de recolha de dados em tempo real, incluindo ciclo de uso, taxa de rotatividade e utilização de cada recipiente, permitindo a otimização das operações, a tomada de decisões informadas e a redução do desperdício, resultando em poupanças significativas de custos e uma melhor experiência do cliente.

Como principais benefícios desta inovação, a Checkpoint Systems enumera o uso de recipientes reutilizáveis, alcançando até 99% de precisão na gestão de inventário e reduzindo significativamente os volumes de pedidos. Além disso, com visibilidade total do produto em tempo real, as empresas podem localizar e recuperar unidades descartadas acidentalmente, minimizando perdas e otimizando recursos, garante.

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Jornadas FENAREG debatem a 26 e 27 de novembro os desafios e investimentos do regadio

O ministro da Agricultura e Pescas marca presença na abertura das Jornadas FENAREG – Encontro Regadio 2024, que acontecem a 26 e 27 de novembro, no Fundão.

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A 15ª edição das Jornadas FENAREG – Encontro Regadio 2024 realiza-se esta terça-feira e prolonga-se até quarta-feira, com uma conferência, uma sessão técnica e uma visita à barragem da Meimoa, no programa.

A conferência da 15ª edição das Jornadas FENAREG realiza-se dia 26, no Hotel Alambique, no Fundão e a sessão de abertura estará a cargo do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, do presidente da FENAREG, José Núncio, e do presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes.

Durante a conferência, a FENAREG irá apresentar um estudo que identifica o valor necessário a investir em Portugal até 2030 na modernização do regadio, “uma componente vital da estratégia nacional da água e da qual depende vastamente a sustentabilidade e a segurança alimentar do país”, destaca a Federação Nacional de Regantes, num comunicado.

Também em foco estarão a iniciativa ‘Água que Une’, com uma mesa redonda seguida da apresentação do projeto, pelo coordenador António Carmona Rodrigues, e o Plano Rega, apresentado pelo seu coordenador, José Pedro Salema.

A FENAREG sublinha que a conferência é uma importante oportunidade de reflexão sobre o setor, os investimentos disponíveis e os principais desafios a ultrapassar, “num esforço conjunto de se alicerçar uma estratégia nacional para a água – um recurso escasso que Portugal tem em abundância, mas que urge gerir para assegurar o futuro do país, das regiões e das populações”.

A apresentação do estudo da FENAREG sobre o financiamento para o regadio no Horizonte 2030, a cargo de Francisco Campello da AGROGES, uma mesa-redonda subordinada ao tema ‘Resiliência Hídrica, é possível?’ e uma mesa-redonda que reunirá os presidentes das várias câmaras municipais que integram o Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira, “assinalando a relevância das regiões no contexto da estratégia nacional da água e da rega”, são outros momentos do programa. Serão também apresentados alguns dos projetos mais emblemáticos de aproveitamento hidroagrícola da região.

No dia 27, quarta-feira, haverá uma sessão técnica de sistemas de rega com o tema ‘Uso Eficiente da Água’ e uma visita à barragem de Meimoa.

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Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

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A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

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Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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