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Máquinas e Equipamentos

Em que áreas a indústria portuguesa está a utilizar inteligência artificial?

O Hipersuper conversou com Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique, e Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting, para perceber em que áreas da indústria estão a aplicar Inteligência Artificial, quais os resultados preliminares e assim como antecipar o potencial de aplicação da tecnologia

Rita Gonçalves
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Em que áreas a indústria portuguesa está a utilizar inteligência artificial?

O Hipersuper conversou com Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique, e Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting, para perceber em que áreas da indústria estão a aplicar Inteligência Artificial, quais os resultados preliminares e assim como antecipar o potencial de aplicação da tecnologia

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O Hipersuper conversou com Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique, e Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting, para perceber em que áreas da indústria estão a aplicar Inteligência Artificial, quais os resultados preliminares e qual o potencial de aplicação da tecnologia nas fábricas

Reduzir o tempo de execução de determinadas tarefas, eliminar tarefas repetitivas, libertando os trabalhadores para outras de maior valor acrescentado, programar, monitorizar e controlar a produção, identificar oportunidades de eficiência na fábrica, detetar anomalias no processo de produção, responder a consultas de fornecedores e clientes de forma personalizada, elaborar relatórios em tempo real para apoiar tomada de decisão. Estas são apenas algumas das potencialidades de aplicação da tecnologia de Inteligência Artificial (IA) na indústria.

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A Bosch está a adotar ferramentas de inteligência artificial generativa no desenvolvimento de produto e na produção, tanto na programação, monitorização e controlo, como na qualidade e redução da pegada ambiental. “A IA generativa (IAgen) permite otimizar processos de produção e sistemas, resultando numa maior eficiência operacional e no aumento da qualidade dos produtos em fábricas inteligentes”, avança Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting, em entrevista ao Hipersuper, dando como exemplo a indústria automóvel, onde a multinacional de origem alemã utiliza a IAgen para otimizar o design de componentes, reduzindo o tempo de desenvolvimento e melhorando a eficiência dos produtos.

A empresa prevê continuar a aplicar a tecnologia na previsão e planeamento da produção. “A IA generativa pode analisar dados históricos e em tempo real para prever a procura, otimizando o planeamento da produção, logística e manutenção, resultando numa melhor gestão de recursos e na redução de custos operacionais”.

Inovação, digitalização e marketing

A empresa portuguesa Água Monchique está a incorporar a tecnologia nas áreas de inovação, digitalização e marketing, nomeadamente na utilização de chatbots, business development, análise de dados e design. Vítor Hugo Gonçalves, CEO da companhia, explica ao Hipersuper que, de forma geral, a empresa algarvia utiliza a IA no dia a dia com o objetivo de otimizar o trabalho e reduzir o tempo de execução de determinadas tarefas. “Na área de atendimento ao cliente, estamos a experimentar e a desenvolver diferentes chatbots com IAgen para verificar a sua aplicabilidade e integração com os nossos sistemas e para responder a consultas de fornecedores e clientes de uma forma mais natural e personalizada”, exemplifica.

O produtor da água alcalina utiliza ainda a tecnologia na área comercial e de marketing em previsão de comportamentos de mercado e do consumidor, assim como na análise de trends e de dados, legendagens e dobragens automatizadas com tradução automática preservando as características da voz do locutor original, desenvolvimento de imagens e criações gráficas, entre outras.

Os resultados preliminares são promissores, indica o CEO. “Verificamos sobretudo uma significativa redução do tempo na execução de determinadas tarefas. A introdução de IA permite de forma quase imediata ter alguma estruturação no trabalho que vai ser executado e reorganizá-lo de forma mais rápida para o que pretendemos ser o resultado final. A redução de custos é também uma realidade”.

A Bosch definiu como objetivo que, em 2025, todos os produtos da Bosch contenham IA ou tenham sido desenvolvidos ou fabricados com a sua ajuda. “Isto não implica necessariamente que a tecnologia de IA seja a generativa, mas dado o seu potencial é bastante provável que seja mesmo disruptiva”, explica Tiago Sacchetti.

“Economia de custos de seis a sete dígitos por ano e fábrica”

A Bosch utiliza IAgen em algumas fábricas para criar imagens sintéticas que são usadas para treinar modelos de IA de inspeção ótica. “Isto permite, por exemplo, treinar a deteção de modos de falha cuja probabilidade de ocorrência é baixa ou muito baixa, aumentando assim a fiabilidade do sistema com um esforço muito reduzido”, conta Tiago Sacchetti.

A empresa de engenharia e tecnologia lançou a plataforma interna Ask Bosch para perguntas e soluções em contexto profissional. “Funciona basicamente como o ChatGPT, com a diferença que os dados inseridos permanecem protegidos e não vão para as mãos de terceiros para treinar ou melhorar seus próprios modelos”, detalha o gestor. A divisão Bosch Research desenvolveu por sua vez um sistema baseado em IA que identifica anomalias e mau funcionamento no processo de produção e melhora a qualidade do produto. “Este software está agora em uso em cerca de 50 fábricas, com mais de 2.000 linhas de produção conectadas”. Além disso, duas dezenas de fábricas utilizam a Machine Vision AI, solução concebida pela unidade de máquinas para fins especiais que ajuda a detetar características difíceis de identificar, como riscos e lascas em superfícies e defeitos em costuras de soldadura.

Os resultados são animadores. O diretor da Bosch revela que, dependendo do tamanho da fábrica e do tipo de produção, a IA pode ser usada para obter ganhos de produtividade e economia de custos de entre seis a sete dígitos por ano e fábrica. E dá exemplos. “A fábrica em Bursa, na Turquia, reduziu o consumo de água em 30%, o consumo de energia em 6% e a sucata em 9%, enquanto, também, aumenta a eficiência da planta em quase 10%”. Já na fábrica de Hildesheim, por exemplo, a análise de dados baseada em IA ajudou a reduzir em 15% os tempos de ciclo durante o aumento da produção de novas linhas, enquanto na fábrica em Estugarda-Feuerbach novos algoritmos reduziram os processos de teste de componentes de três minutos e meio para três minutos. “A IA generativa também permitiu a redução do consumo energético e aumento da eficiência energética”, sublinha.

IAPotencial de utilização da tecnologia

O potencial de aplicação da tecnologia na indústria de engarrafamento de água é “enormíssimo”, adjetiva . “Em todas as áreas em que podemos aplicar sistemas de digitalização é possível utilizar IA generativa com análise preditiva”, explica Vítor Hugo Gonçalves, detalhando que, à medida que os fluxos de trabalho do setor se tornam cada vez mais digitais, geram inevitavelmente mais dados, dados esses que são ouro. “Os algoritmos de IA podem analisar esses dados para transformá-los em informações acionáveis, ajudando os players da indústria a prever e a adaptar-se às mudanças que vão surgindo e, desta forma, otimizar as suas operações”.

Explicando que, muitas vezes, é difícil determinar qual a área mais valiosa e prioritária para a melhoria do negócio, o gestor adianta que a IA pode analisar dados dos fluxos de trabalho para revelar pontos fracos e destacar as alterações que teriam o impacto mais significativo, ajudando os líderes a tomar estas decisões. “Com este input, a indústria pode ajustar-se para minimizar as perdas e capitalizar antecipadamente as novas tendências. Em tudo o que sejam tarefas repetitivas, vemos oportunidade de eliminação do erro humano, ao mesmo tempo que libertamos os nossos colaboradores para tarefas de maior valor acrescentado. Elaboração de relatórios e compilação de informação agregada que permita tomar decisões e identificar oportunidades de eficiência ao nível da produção, manutenção, qualidade, entre muitas outras. O cruzamento de informação de dados de forma automática, com alertas predefinidos que hoje são difíceis de identificar em tempo real”.

A Monchique irá continuar a testar a aplicação da tecnologia na área industrial, comercial, de qualidade e marketing. “Todas as áreas são suscetíveis de verem a introdução da IA como uma ferramenta que potenciará a eficiência operacional, redução de custos e identificação de oportunidades de melhoria contínua. Esperamos ter resultados ao nível de eficiência da gestão e auxílio na tomada de decisões baseada em informação gerada em tempo real. Esta compilação de informação e tratamento por parte da IA generativa vai permitir ligar todas as áreas de uma forma mais integrada e rápida”.

Código de ética

A Bosch criou um código de ética para a IA. “Tal como todas as tecnologias disruptivas, é importante conhecer o seu potencial, refletir na sua aplicabilidade, definir uma estratégia e aplicá-la. O nosso código de ética para a IA é um documento que justamente resulta desta reflexão estratégica”, começa por dizer Tiago Sacchetti. A convicção da empresa é que a tecnologia terá um impacto muito abrangente: pode provavelmente colocar pressão competitiva no operador de máquinas e no engenheiro, mas não vai substituir o operador de máquinas e o engenheiro que usam IA.”

Devemos explorar a tecnologia sempre guiados pelo nosso código de ética. Na prática isto significa começar por formar as pessoas em IA (adequando o nível de formação às competências das pessoas), promover o seu uso (através de projetos exploratórios) e modificar processos para assegurar um benefício duradouro”, acrescenta o responsável.

A Bosch disponibiliza atualmente mais de 40 cursos dedicados à IA cobrindo áreas tão abrangentes como logística das cadeias de fornecimento, programação de máquinas, valorização de dados industriais, liderança de equipas e resolução de problemas. A empresa criou uma plataforma de colaboração com IA, denominada Skill Hub, que “permite aos colaboradores potencializar o seu desenvolvimento pessoal e profissional, gerir a carreira e, acima de tudo, participar em projetos e atividades com base nas suas capacidades, interesses e necessidades dos negócios”.

Na Monchique a IA é abordada sob uma perspetiva inovadora, encarando-a não como uma ameaça à substituição de postos de trabalho, mas como uma ferramenta que auxilia na adaptação a novas responsabilidades. “Estamos empenhados em investir em programas de formação para capacitar os nossos colaboradores na compreensão e utilização destas novas tecnologias. Não negligenciamos o esforço futuro de requalificação para aqueles cujas funções possam vir a ser mais automatizadas”, salienta o CEO da empresa.

Nos projetos em curso “priorizamos a inclusão de todas as partes interessadas para compreender de maneira abrangente as necessidades específicas de cada função, por forma a desenhar soluções mais eficazes. Estamos particularmente atentos ao surgimento de novas funções centradas no desenvolvimento, supervisão e otimização de sistemas de IA”, conclui.

*Artigo originalmente publicado na edição 419

Sobre o autorRita Gonçalves

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Sabe bem neste Verão: a sugestão de Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação dos Supermercados Apolónia

“Eu sou suspeita, pois sou apreciadora de vinhos espumantes, mas quer seja à refeição, ou num fim de tarde a apreciar o pôr-do-sol, qualquer altura é boa para um espumante Apolónia”.

Ângela Sarmento, diretora de marketing e comunicação dos Supermercados Apolónia não tem dúvidas: “sabe bem neste Verão, e em qualquer outra estação, os espumantes Apolónia. Seja na versão branco ou rosé, qualquer uma das opções fica bem com as comidas mais apreciadas na estação”.

E sugere: o aroma a flores brancas, ligeiramente cítrico e salino do Espumante branco vai sempre acompanhar bem com ostras, marisco cozido, peixes de confeção simples, ou aves. Para quem aprecia uma salada com salmão fumado, ou crustáceos de preparação rica, o aroma a frutos vermelhos do Espumante Rosé Apolónia é o pairing ideal.

“Eu sou suspeita, pois sou apreciadora de vinhos espumantes, mas quer seja à refeição, ou num fim de tarde a apreciar o pôr-do-sol, qualquer altura é boa para um espumante Apolónia”, sublinha.

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Auchan de Setúbal reabre com conceito inovador e sustentável

A renovação da loja Auchan de Setúbal, com 9500 metros quadrados, durou 5 meses e visou tornar a experiência de compra dos clientes mais confortável.

tagsAuchan

A Auchan Retail Portugal continua a apostar na renovação das suas lojas, com o objetivo de criar espaços modernos e mais adaptados ao mercado atual, às necessidades dos habitantes de cada região e à visão estratégica da empresa até 2032.

A renovação da loja Auchan de Setúbal, com 9500 metros quadrados, durou 5 meses e visou tornar a experiência de compra dos clientes mais confortável. Segundo a retalhista, as principais novidades são a criação de um espaço ‘desperdício zero’ dedicado aos artigos com aproximação do fim da data de validade, com vista à redução do desperdício alimentar, assim como um espaço Re-useque permite a venda de roupa em 2ª mão e a promoção da economia circular.

De forma a responder às tendências de consumo e a melhorar a experiência do cliente, a Auchan apostou na área de produtos frescos, nos produtos biológicos e a granel, nos sabores do mundo e nos artigos não alimentares. O espaço integra uma zona de restauração e cafetaria, com 100 lugares sentados, e com a oferta de diferentes opções de refeições, desde sushi e pizzas ao leitão, confecionadas diariamente na loja, e apresenta ainda um novo balcão de parafarmácia (SBE) e ótica com uma localização mais central dentro da loja, informa.

Com 370 colaboradores, a loja funciona todos os dias entre as 08h30 e as 22h00 e das 8h30 às 23h00 nas vésperas de feriado. Além disto, oferece 4 pisos de estacionamento subterrâneos no Alegro de Setúbal, um pick up DPD, que possibilita a recolha de compras efetuadas em qualquer site de venda online que sejam entregues pela DPD, e conta à semelhança das restantes lojas Auchan, com a parceria com a plataforma Too Good To Go.

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Alimentar

Os desafios da alimentação animal vão ser debatidos pelos industriais do setor

O sobrecusto de 25 a 30% face aos preços de 2019, os custos da energia e a exigências ambientais europeias, como a lei da desflorestação, são questões que preocupam os industriais da alimentação animal.

As XIII Jornadas e II Fórum de Alimentação Animal vão discutir, a 18 e 19 de setembro, em Santarém, o principal fator de produção da agropecuária do país. A alimentação animal representa até 70% do custo de produção da atividade pecuária que, por sua vez, representa 36% na economia agrícola nacional.

Um setor que “opera atualmente com um sobrecusto de 25 a 30% face aos preços praticados em 2019, antes da situação pandémica, da guerra na Ucrânia e da intensificação do conflito israelo-palestiniano”, sublinham os organizadores do evento.

A este desafio, acrescentam os custos de energia tendencialmente em alta, as exigências ambientais europeias, como o regulamento sobre a desflorestação (EUDR), e uma nova vaga de tensões no triângulo Europa, Estados Unidos e China, “com o consequente e previsível incremento de custos nas matérias-primas e ingredientes para a alimentação animal”.

Estas são as questões em destaque no primeiro dia das XIII Jornadas e II Fórum da Alimentação Animal, com organização da IACA (Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais) e do FeedInov CoLAB (Laboratório Colaborativo para a investigação e inovação em alimentação animal). O evento conta com a presença do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.

Continuidade da isenção de IVA

O contexto justifica o pedido ao Governo para que mantenha no Orçamento do Estado para 2025, a isenção do IVA nas transações deste setor, que termina em 31 de dezembro de 2024, “aliviando a tesouraria de industriais e explorações agropecuárias”.

Embora o setor note como positiva a desaceleração dos últimos meses nos preços das matérias-primas mais relevantes para a atividade, como os cereais, a instabilidade geopolítica internacional, tal como os regulamentos ambientais da União Europeia, designadamente, o Regulamento Europeu sobre Desflorestação – “que limitará a quantidade de soja disponível no mercado em total cumprimento com a legislação” -, fazem prever aumentos nos custos de produção de 25 a 30 milhões de euros por ano nos alimentos para aves, suínos e bovinos em Portugal, “situação que importa ter em conta, pois são estes os animais produtores das principais fontes de proteína da alimentação humana no nosso país”, alertam os organizadores.

A importação de cereais motiva um segundo pedido por parte da indústria nacional: a definição de uma política de stocks estratégicos, “sabendo que, para tal, é imprescindível solucionar o problema da armazenagem, pública e privada, nomeadamente, no que respeita à situação da SILOPOR, que está em liquidação há 24 anos”, afirma Jaime Piçarra, Secretário-geral da IACA. “Tudo isto põe em causa a segurança do abastecimento”, acrescenta.

O primeiro dia será ainda marcado pela discussão da evolução da nutrição da alimentação animal ao longo dos últimos 30 anos. O segundo dia do encontro é dedicado à apresentação das mais recentes conquistas em termos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação na área, nomeadamente no que respeita à promoção da saúde e bem-estar animal e da sustentabilidade ambiental do setor, sem comprometer a produção de alimentos. Este evento marca uma das principais apostas da IACA e do FeedInov para responder aos desafios do futuro, constituindo-se como o ponto de encontro entre o universo empresarial, a investigação e a academia.

A IACA integra 55 associados, empresas de alimentos compostos para animais, pré-misturas e aditivos, representando 80% da produção nacional de alimentos compostos para animais e a totalidade das pré-misturas de produção nacional.

O FeedInov é uma associação sem fins lucrativos, sediada na Estação Zootécnica Nacional, Santarém, e detentora do Laboratório Colaborativo com o mesmo nome. O FeedInov CoLAB tem como missão responder aos problemas do setor pecuário no geral, da alimentação animal em particular, e integra 18 instituições parceiras, das quais uma associação empresarial, seis entidades do sistema científico nacional e onze empresa.

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Presidente da ADENE nomeado para o CDAP

O presidente da ADENE – Agência para a Energia vai integrar o integrar o Comité Estratégico do Conselho para o Digital na Administração Pública

O Presidente da ADENE foi nomeado para integrar o Comité Estratégico do Conselho para o Digital na Administração Pública (CDAP), criado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 94/2024.

Nelson Lage, irá representar a área do Ambiente e Energia no órgão que define as estratégias digitais do país.

O CDAP, tem como missão promover a articulação e a tomada de decisão entre todas as áreas governamentais, no sentido de assegurar uma visão única relativa ao desenvolvimento tecnológico e à simplificação administrativa dos serviços públicos em Portugal.  

A nomeação de Nelson Lage para este órgão “sublinha a relevância da digitalização para a área do Ambiente e Energia, onde serão definidas as estratégias digitais do país, assegurando a articulação entre a transição digital e os objetivos de sustentabilidade ambiental”, destaca a ADENE num comunicado.

A ADENE, enquanto agência promotora da transição energética, tem vindo a desenvolver diversas iniciativas digitais para facilitar o acesso à informação e promover a participação dos cidadãos. “Com esta nomeação, a ADENE reafirma o seu compromisso na construção de um Portugal mais digital e sustentável”, refere ainda.

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AEP organiza congresso sobre as tendências e o futuro das empresas

O evento vai ter lugar a 29 de outubro, a partir das 14h30, na Exponor, e decorre no âmbito do programa de comemorações do 175º aniversário da Associação.

Sob o tema ‘Escalar as Empresas, Fazer Crescer o País’, a AEP – Associação Empresarial de Portugal está a promover o II Congresso Portugal Empresarial.

O evento vai ter lugar a 29 de outubro, a partir das 14h30, na Exponor, e decorre no âmbito do programa de comemorações do 175º aniversário da Associação.

Segundo a AEP, vai centrar o debate nas questões “de grande importância para as empresas e para o país”.

Contará com cerca de 400 congressistas, com os participantes dos diferentes painéis, oriundos das empresas, das universidades, decisores públicos e privados a apresentarem e debaterem a sua visão sobre as tendências e o futuro.

“Tendo por base as propostas apresentadas pela AEP e as reflexões desenvolvidas em três almoços-debate temáticos dedicados à preparação do Congresso, vamos discutir o crescimento da economia no novo ciclo político e económico e os principais drivers para o crescimento empresarial futuro: ESG, Inteligência Artificial e Pessoas.

A participação é gratuita, mediante inscrição e sujeita à capacidade da sala.

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Brother estende para cinco anos a garantia das impressoras TJ

A marca especialista em soluções de impressão, identificação e digitalização alargou a garantia da sua gama de impressoras industriais de etiquetas.

A Brother, alargou para cinco anos, e a contar do dia 01 de setembro deste ano, a garantia de série da sua gama de impressoras industriais de etiquetas TJ e assegura ser “o primeiro e único fabricante a oferecer uma cobertura de série tão ampla neste tipo de produtos”.

Até agora, todas as impressoras de etiquetas das gamas TD, TJ, RJ e PJ oferecem uma garantia de três anos. No entanto, os modelos da série TJ, desenhados para funcionar em ambientes exigentes e de grande demanda, contam agora com cinco anos de garantia de série.

“Este passo é mais uma demonstração da confiança que temos em que os nos nossos equipamentos, desde o fabrico até ao seu funcionamento, estão desenhados para durar”, afirma José Ramón Sanz, responsável de Marketing de Produto na Brother Iberia.

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ESG

Associações da UE pedem ação urgente e estratégia a longo prazo para a água

As associações gestoras da água a nível da União Europeia estiveram reunidas em Évora. Alerta para a necessidade de uma prioridade máxima na resiliência hídrica na UE.

Esta é uma das conclusões da reunião anual da EUWMA (European Union of Water Management Associations), que decorreu em Évora, entre os dias 08 e 10 de setembro, numa organização da FENAREG (Federação Nacional de Regantes de Portugal).

As associações gestoras da água querem levar a Bruxelas “uma estratégia comum que influencie as políticas europeias” em torno das questões da quantidade e da gestão da água

Defendem ainda que uma ação urgente e uma estratégia a longo prazo para a água na UE, “são vitais para o futuro da Europa, nomeadamente da segurança alimentar, da competitividade e da coesão social e territorial”. E devem assegurar que os problemas de quantidade de água “sejam devidamente considerados”, refere a FENAREG num comunicado acerca da reunião da EUWMA.

A Federação Nacional de Regantes de Portugal refere ainda que as associações europeias do setor congratularam-se pelo facto de Ursula von der Leyen ter voltado a colocar a Estratégia de Resiliência Hídrica na agenda e “foram unânimes” em considerar que esta é uma prioridade máxima no contexto da UE.

Prioridade que advém da relevância que o abastecimento e a gestão da água “têm vindo a ganhar no espaço europeu, como reflexo das alterações climáticas e da necessidade de modernização e do consumo racional e eficiente da água – um imperativo incontornável que escalou para o nível global, em particular no contexto dos terrenos agrícolas regados”, sublinha a FENAREG.

Os responsáveis das várias associações que compõem a EUWMA, decidiram também levar a Bruxelas uma estratégia comum que influencie as políticas europeias em torno das questões da quantidade e da gestão da água, e consideram que é preciso desenvolver uma ação urgente e uma estratégia a longo prazo para a água na UE que assegure o futuro das regiões e das suas populações.

José Núncio, presidente da FENAREG sublinhou que este é o momento “de passar das palavras aos atos, relativamente à forma como a água é captada, transportada, armazenada e gerida, permitindo que o regadio se torne mais sustentável e capaz de responder às necessidades criadas pelas alterações climáticas”.

“A água, tal como defendido tanto pelo nosso ministro da Agricultura e Pescas, como também pela nossa ministra do Ambiente, tem de ser uma prioridade política, estratégica e financeira para a UE. Dela depende a segurança alimentar na Europa, bem como a competitividade, e a coesão social e territorial”, acrescentou.

Na reunião de Évora, a FENAREG assumiu a presidência da EUWMA para o período de 2024-2025, tendo como tema central a ‘Gestão e o Armazenamento de Água’. A Federação agrega 33 associados que representam mais de 28 mil agricultores regantes e significam mais de 98% do regadio organizado nacional.

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Retalho

Empresas querem aumentar receitas com vendas online para novos mercados

Um estudo sobre o mercado internacional do retalho, realizado pela Adyen, confirma Espanha como o principal destino das empresas retalhistas portuguesas, que procuram, cada vez mais, crescer nos mercados externos.

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O estudo realizado pela plataforma internacional de tecnologia financeira avança que a maioria das empresas em Portugal (73%) afirma estar a tentar aumentar as suas receitas através da venda online para novos mercados, enquanto 50% pretende abrir lojas físicas.

De acordo com os dados recolhidos pela Adyen, os cinco principais destinos das empresas portuguesas de retalho são Espanha (59%), França (36%), Brasil (30%), EUA (23%) e Alemanha (21%). “Pelo menos 100 empresas de cada setor afirmaram que pretendem expandir-se internacionalmente”, revela o estudo.

Uma das conclusões revela que 83% dos retalhistas contatados indicam que, ao expandirem o seu negócio internacionalmente, desejam ter uma plataforma de comércio unificado para compreender melhor os novos clientes.

Já para 89% dos retalhistas, aceitar as preferências de pagamento locais no país para onde se estão a expandir “ajudará a fortalecer a sua marca e a confiança com os consumidores locais” enquanto 75% dos inquiridos disse estar à procura “de um novo fornecedor de tecnologia financeira que facilite a personalização da gestão da fraude”, indica a Adyen no estudo.

Em geral, as empresas em Portugal conseguiram reduzir as perdas financeiras em 17% devido ao apoio das aquisições locais, no entanto, “24% ainda não tem apoio neste domínio”. A Adyen afirma que a utilização de bancos adquirentes locais para apoiar as transações online “pode reduzir significativamente as perdas financeiras”.

Consumidores valorizam opções de pagamento

Do ponto de vista do consumidor, o estudo destaca que as preferências de pagamento são cruciais para a experiência de compra “e as opções de pagamento disponíveis no momento de compra influenciam o resultado final”.

Do total de inquiridos, 55% dos consumidores a nível mundial afirma que, se não conseguirem pagar um produto ou serviço, online ou na loja, da forma que desejam, abandonarão a compra – uma percentagem que sobe para 61% no Reino Unido.

“Apenas 22% das empresas portuguesas aceitam métodos de pagamento internacionais de fora do país de atividade da empresa, como o AliPay e o WeChat Pay, métodos de pagamento comuns na China”, sublinha a Adyen.

Para o estudo, a plataforma global de tecnologia financeira entrevistou 38.151 adultos no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polónia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Países Baixos, Suécia, Canadá, México, Singapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. O inquérito foi realizado entre 15 e 29 de janeiro de 2024.

Já a análise sobre as empresas de retalho incidiu sobre 13.177 comerciantes dos mesmos países, tendo sido entrevistadas, pelo menos, 500 empresas em cada país, afirma a Adyen. Estes inquéritos foram realizados entre 15 de janeiro e 11 de março de 2024.

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Alimentar

Sabe bem neste verão: a sugestão de João Basto, diretor-geral da Centazzi

João Basto, diretor-geral da Centazzi, sugere a Granola Superior Salutem, “um produto que não pode faltar à mesa dos portugueses”:

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Para estes dias de verão, João Basto, diretor-geral da Centazzi, considera que há um produto que não pode faltar à mesa dos portugueses: a Granola Superior Salutem. Ideal para refeições leves, equilibradas e práticas, que fazem as delícias da família e amigos.

“Com 34% de sementes e frutos secos, a Granola Superior Salutem é perfeita para um pequeno-almoço refrescante, antes de arrancar para a praia. Combina na perfeição com iogurte, leite e bebida vegetal, como topping de umas panquecas, de um gelado ou de um fantástico açaí.  Diferentes pelo seu sabor, crocância, ingredientes integrais, reais e naturais”, afirma.

“Por outro lado, este produto foi pioneiro no movimento da Salutem para a produção de embalagens mais sustentáveis, com uma redução de 15% no uso de plástico, visível para todos em qualquer prateleira de supermercado, exibindo a recente atualização da nossa marca.”, acrescenta.

João Basto recorda que para todos os fãs de pequeno-almoço, a Salutem tem mais sugestões, que passam pela Granola Superior Salutem, juntando-se outras opções igualmente deliciosas, como a Granola Frutos Vermelhos, a Granola Chocolate e Coco, a Granola Superior Anti-ox, e uma das mais recentes novidades, as embalagens familiares de 700g, na versão Granola de Cereais e Frutos Secos e Granola de Chocolate e Avelã.

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Bebidas

Bebidas lácteas em pó ‘Yogoody Shake’ no Continente Food Lab

Disponível em quatro sabores – manga, morango, frutos vermelhos e baunilha –, o ‘Yogoody Shake’ foi desenvolvido por uma startup portuguesa com a promessa de revolucionar a forma de consumir iogurte.

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As bebidas lácteas em pó ‘Yogoody Shake’ já chegaram ao Continente Food Lab. Com validade de até 12 meses e sem necessidade de refrigeração, estas bebidas oferecem praticidade e sustentabilidade estando já à venda nas lojas Continente.

Disponível em quatro sabores – manga, morango, frutos vermelhos e baunilha –, o ‘Yogoody Shake’ foi desenvolvido por uma startup portuguesa com a promessa de revolucionar a forma de consumir iogurte. O produto apresenta-se num formato em pó, que se transforma numa bebida láctea ao misturar com água, destacando-se por não necessitar de refrigeração e ter uma validade de até 12 meses, sendo por isso uma escolha mais sustentável e prática que pode ser consumida em qualquer lugar e ocasião.

Para além da sua praticidade, o ‘Yogoody Shake’ é enriquecido com 7 estirpes de probióticos e contém 3 gramas de fibra prebiótica por porção, correspondendo a mais de 10% das necessidades diárias de fibra. A fórmula inovadora combina ingredientes lácteos fermentados, fruta inteira e fibra de aveia, garantindo um produto saboroso e nutritivo.

O Yogoody oferece uma combinação única de conveniência, sustentabilidade e benefícios para a saúde intestinal, proporcionando uma mobilidade de consumo ilimitada e está disponível através do pack que contém 4 saquetas de 30g cada.

 

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