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CI&T identifica as principais tendências do setor de retalho para 2024

Vivemos uma conjuntura económica desafiante que leva a um custo de vida mais elevado e a mais preocupações com os gastos por parte do consumidor. Este panorama, que se espera […]

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CI&T identifica as principais tendências do setor de retalho para 2024

Vivemos uma conjuntura económica desafiante que leva a um custo de vida mais elevado e a mais preocupações com os gastos por parte do consumidor. Este panorama, que se espera […]

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Vivemos uma conjuntura económica desafiante que leva a um custo de vida mais elevado e a mais preocupações com os gastos por parte do consumidor. Este panorama, que se espera prolongar-se ao longo de 2024, afeta todos os setores, incluindo o do retalho. Neste contexto, a CI&T (NYSE: CINT), especialista hiperdigital global, identificou as principais tendências do setor de retalho para este ano:

1. Níveis de procura e descontos na medida certa

Apesar de as vendas a retalho terem aumentado no período que antecedeu o Natal, os consumidores continuam a sentir o impacto da conjuntura económica. Em 2024, podemos esperar um crescimento moderado do retalho – os consumidores vão continuar a gastar, mas de forma mais estratégica, uma vez que têm de se adaptar a um contexto de inflação mais elevada.
Por exemplo, o fim de semana da Black Friday, em novembro passado, foi o impulso de que os comerciantes necessitavam antes das férias. Em 2024, com o inventário numa posição mais favorável do que no ano passado, os comerciantes vão procurar replicar este aumento ao longo do ano. Para o fazerem, a chave é atrair os compradores apostando em descontos em artigos novos, em vez de em artigos desatualizados e indesejados.
Por outro lado, as ferramentas de previsão e gestão da procura  vão tornar-se mais precisas, devido à estabilização dos inventários e à maior integração da Inteligência Artificial (IA).

2. Investimento em Inteligência Artificial
Em 2024, a IA e a IA generativa vão contribuir para aumentar a eficiência – sobretudo a dos consumidores que forem às compras com um objetivo em mente, e a dos colaboradores do setor do retalho.
A IA generativa já é, em geral, um dos temas quentes do momento, mas um dos seus maiores impactos no retalho será o avanço das funções de pesquisa, muito além do que foi feito no passado, ajudando a maximizar a eficiência das rotas logísticas e a otimizar os processos de venda nas lojas. A IA generativa também vai apoiar estratégias de descontos flexíveis e em tempo real, e pode ainda ajudar a tornar as descrições de produtos mais atrativas. O consumidor pode esperar que seja possível pesquisar produtos e ter acesso às suas várias especificidades de forma detalhada, e encontrar opções muito mais adequadas às suas necessidades durante a pesquisa.
No que diz respeito à otimização da eficiência dos colaboradores, a IA generativa pode ser utilizada em dispositivos portáteis para facilitar o processo de recomendações de produtos quando aconselham os clientes, mas também (entre outros exemplos possíveis de melhorias) para compreender padrões de vendas e ser mais eficiente na criação e gestão dos horários de trabalho.

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3. Experiências personalizadas para os consumidores
No retalho online, espera-se que os comerciantes criem experiências mais personalizadas para os consumidores, indo além dos filtros mais básicos. Por exemplo, em vez de publicarem sugestões de presentes “para a mãe/pai/irmãos/companheiro”, mais comerciantes vão começar a implementar mecanismos de recomendação pensados para quem o comprador diz que está a comprar, permitindo criar uma “one-stop shop” online a que os clientes podem recorrer para as suas várias necessidades e vontades.
Para além disso, visto que é cada vez mais importante as marcas saberem os preços ideais dos consumidores, as recomendações inteligentes e orientadas por IA podem ter um impacto positivo. Podem permitir, por exemplo, juntar diferentes itens dentro de um orçamento geral, em vez de apresentarem as faixas de preços de apenas um artigo.
Nas lojas, para ajudar a aliviar a movimentação dos períodos de compras mais agitados, é possível implementar mais tecnologia de processos de pagamento móveis para oferecer um checkout mais rápido, e também tirar proveito das filas virtuais para os provadores.

4. Mais vantagens dos programas de fidelização
Nos últimos anos, temos visto uma grande evolução dos programas de fidelização, com vários comerciantes a transitarem de esquemas que permitem acumular pontos, para verdadeiros “clubes” onde os consumidores conseguem poupar dinheiro diretamente.
Em 2024, os comerciantes mais bem-sucedidos serão os que escolherem aumentar ainda mais as vantagens da fidelização, indo além dos preços – em particular, aumentando-as em momentos sazonais do ano para atrair novos clientes.

Outras boas ideias são: estabelecer horários alternativos adicionais e mais calmos nas lojas; criar transmissões ao vivo (‘lives’) exclusivas para os membros conseguirem produtos de edição limitada; benefícios de “skip the line” (evitar filas), e criar oportunidades exclusivas para os membros personalizarem as suas compras.

“A alteração dos temas quentes do retalho, nomeadamente do metaverso em 2023 para a IA em 2024, caracteriza a recente mudança de estratégia neste setor,” comenta Melissa Minkow, director, retail strategy da CI&T. “Em 2024, os melhores investimentos vão ser aqueles que otimizem ainda mais a infraestrutura, de forma a melhorar também a experiência dos consumidores. As compras devem ser gratificantes e simples para todas as partes envolvidas.” acrescenta.

“Estamos entusiasmados com as oportunidades que o ano reserva para o setor do retalho,” refere Miguel Malaquias Pereira, country manager Portugal da CI&T. “As marcas e os comerciantes vão ter de conseguir proporcionar não apenas produtos de qualidade, mas também ganhos de eficiência e experiências cada vez mais personalizadas – para além de outras vantagens que permitam fortalecer a relação com os seus clientes. A IA irá desempenhar um papel relevante. Enquanto líder em transformação digital, a CI&T estará – como sempre – junto dos seus clientes/parceiros, contribuindo para a evolução positiva deste setor tão importante” finaliza.

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Patente da portuguesa Nolita permite eliminar açúcares e adoçantes adicionados

A empresa Food Tech procura agora investidores para expandir aos EUA, a tecnologia que desenvolveu.

A Nolita, startup portuguesa especializada no desenvolvimento de soluções para alimentos com menos açúcar, desenvolveu uma tecnologia que permite eliminar açúcares e adoçantes adicionados, utilizando fibras pré-bióticas.

Com esta inovação, a empresa pretende conquistar os consumidores dos EUA, “um mercado que representa cerca de 16% do setor global de produtos saudáveis, estimado em 1.500 mil milhões de dólares”, sublinha a empresa.

Para alcançar esse objetivo, a Nolita está à procura de investidores que possam ajudar a escalar o negócio nos Estados Unidos. “Estivemos recentemente na Fancy Food Show, em Nova Iorque, e percebemos o potencial deste mercado para os produtos Nolita. Acreditamos que podemos chegar a um milhão de euros em 2026 com o mercado dos EUA,” afirma Fernanda Vasconcelos, cofundadora e diretora geral da Nolita.

Em março deste ano, a empresa portuguesa registou a sua primeira patente, um produto que permite criar produtos sem qualquer adição de açúcares e adoçantes. Para caramelizar e adoçar os seus produtos, a Nolita utiliza fibras pré-bióticas naturais, fruto de “uma técnica termomecânica que molda as propriedades das fibras”. “Isso significa que apenas são aplicados processos físicos mínimos durante o fabrico do produto, evitando todo o processamento químico. Esta inovação pode ser aplicada em diversas categorias de alimentos, como granolas, barras de cereais, bolachas e muito mais”, informa a marca.

Atualmente, os produtos Nolita estão disponíveis em mais de 100 pontos de venda físicos de norte a sul do país, além de várias lojas online e marketplaces nacionais e internacionais, tanto no modelo B2B quanto B2C.

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Diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez,

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María José Sánchez: “Portugal é um mercado chave para a Fruit Attraction”

Em entrevista ao nosso jornal, a diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez, sublinha que Portugal, com uma forte representação através da Portugal Fresh, continua a ser um mercado crucial para a feira, e elogia a oferta portuguesa que considera “de alta qualidade e competitiva”.

Em entrevista ao Hipersuper, a diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez, enaltece a evolução da feira, que desde 2009 se transformou num ponto de encontro estratégico para o setor hortofrutícola global. María José Sánchez sublinha que Portugal, com uma forte representação através da Portugal Fresh, continua a ser um mercado crucial para a feira, e elogia a oferta portuguesa que considera “de alta qualidade e competitiva”.

Hoje, a Fruit Attraction é um evento de referência no calendário internacional. Como vê a sua evolução ao longo dos anos?
A Fruit Attraction teve uma evolução impressionante desde a sua primeira edição. Começámos em 2009 e, apenas alguns anos depois, tornámo-nos uma plataforma internacional chave para o setor hortofrutícola. Atualmente, contamos com a presença de expositores e visitantes de todo o mundo, o que reflete a importância deste evento como ponto de encontro estratégico para a indústria global. Ao longo dos anos, e com o apoio do nosso parceiro, FEPEX, soubemos adaptar-nos às necessidades do setor, integrando inovações, ampliando a nossa oferta e consolidando-nos como uma referência para a troca de conhecimento e desenvolvimento de negócios. Contudo, o verdadeiro sucesso tem sido a lealdade e o apoio dos profissionais do setor na feira.

Quais as principais inovações e novidades que a Fruit Attraction deste ano vai apresentar?
Como novidade, este ano o Pavilhão 1 será dedicado à Innova&Tech, a nova área que reúne os setores de Biotech Attraction e Smart Agro, destinada a empresas de inovação, investigação e desenvolvimento tecnológico em genómica vegetal. Neste espaço, poderemos encontrar todas estas propostas.
Além disso, o The Innovation Hub – no ponto de encontro entre os Pavilhões 1 e 3, com cerca de 40 produtos – será a área dedicada à inovação e novidades empresariais no setor. Neste contexto, a feira voltará a acolher os Innovation Hub Awards, que se tornaram um acontecimento essencial para apoiar a aposta empreendedora empresarial do setor, com as suas habituais categorias: Fresh Produce, F&V Industry e Ações de Sustentabilidade e Compromisso.

Qual a importância dos expositores e visitantes portugueses para a Fruit Attraction? A presença da Portugal Fresh é relevante?
Portugal é um mercado chave para a Fruit Attraction e a participação de expositores e visitantes portugueses é muito valiosa. A presença da Portugal Fresh, em particular, é um componente essencial que contribui para reforçar os laços entre as empresas portuguesas e o mercado internacional. Portugal é um país com uma oferta de alta qualidade e competitiva e a sua representação na feira fortalece o intercâmbio de oportunidades de negócios, além de impulsionar a visibilidade dos produtos portugueses a nível global.

Como são abordadas as questões relacionadas com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, temas cada vez mais importantes?
A sustentabilidade é uma prioridade. Na IFEMA MADRID, esforçamo-nos por promover práticas responsáveis. Para tal, tentamos aumentar o nível de sustentabilidade em todos os nossos eventos, bem como melhorar a eficiência das infraestruturas, entre outras ações.
Por outro lado, na Fruit Attraction, a sustentabilidade também é um dos temas centrais, e não só para nós, mas também para os participantes. Muitas das sessões realizadas na feira abordam este tema. Além disso, como já mencionei, temos uma categoria específica, Ações de Sustentabilidade e Compromisso, nos Innovation Hub Awards.

Como olha para os desafios globais, como as alterações climáticas e as interrupções nas cadeias de abastecimento, que afetam a produção e distribuição de frutas e legumes?
As alterações climáticas e as interrupções nas cadeias de abastecimento são dois dos principais desafios que o setor hortofrutícola enfrenta a nível mundial. As alterações climáticas estão a modificar os padrões de produção, afetando tanto a quantidade como a qualidade das colheitas, o que exige uma adaptação constante por parte dos produtores. Quanto às cadeias de abastecimento, as interrupções recentes mostraram-nos a importância de desenvolver redes mais resilientes e diversificadas. Na Fruit Attraction, trabalhamos para oferecer um espaço onde as empresas possam encontrar soluções inovadoras que as ajudem a enfrentar estes desafios, tanto ao nível da produção como da logística.

Que estratégias estão a ser implementadas para melhorar a rede de negócios e o networking entre os participantes da feira? Há novidades?
Um dos grandes objetivos da Fruit Attraction é oferecer uma plataforma de impulso e expansão internacional. Neste sentido, a IFEMA MADRID, com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação e do ICEX, volta a ativar o Programa de Compradores Internacionais, que traz a Madrid cerca de 700 compradores de 70 países, incluindo chefes de compras de retalho, importadores e grossistas, que darão um dinamismo especial ao negócio da feira.
A este programa junta-se o ‘País Importador Convidado’, com a China e a Arábia Saudita como protagonistas desta edição. Assim, a Fruit Attraction abrirá e fomentará uma via de relações comerciais com estes mercados, apoiada por um programa completo de mesas redondas, visitas guiadas à feira e sessões B2B.
Além disso, a nossa plataforma digital LIVEConnect desempenhará um papel fundamental, permitindo que os participantes se conectem e façam negócios para além da feira.

Entrevista publicada na edição 426 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Plentiful; rice held in heart shaped hand over paddy background

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IACA doa 30 toneladas de ração a produtores afetados pelos incêndios

A doação da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais destina-se a produtores pecuários de sete municípios.

No âmbito do projeto IACA Solidária, a Associação doou 30 toneladas de alimentos compostos para animas, entregues a várias dezenas de produtores “para responder às necessidades imediatas de mais de 1.500 pequenos ruminantes (ovinos) que estão em défice nutricional no centro de Portugal e, também, a bovinos de raça Arouquesa também afetados pelos incêndios ocorridos em setembro”, informa num comunicado.

Os alimentos para animais estão a ser entregues em São Pedro Sul, Castro Daire, Tábua, Carregal do Sal, Nelas, Penalva do Castelo e Arouca. Estão diretamente envolvidas neste apoio aos pequenos produtores afetados pelos fogos, sete empresas associadas da IACA, designadamente, Nanta, Sorgal, Agrolex, Rações Valouro, Rações Zêzere, Vetalmex e De Heus.

A IACA informa ainda que a operação vai continuar nos próximos dias, “e enquanto for necessária”. Está a ser implementada em articulação com o Ministério da Agricultura, Direção Geral de Alimentação e Veterinária, Ordem dos Médicos Veterinários e com os responsáveis veterinários dos municípios afetados pelos incêndios, tal como com as organizações locais de produtores pecuários.

Doação entregue a produtores de carne e queijo

A Associação revela que para além da produção de carne, os produtores afetados pelos incêndios de setembro têm na produção de queijo de ovelha para comercialização em pequenas e grandes superfícies, uma das suas principais fontes de rendimento. Os fogos afetaram o bem-estar animal não apenas em relação à falta de alimento, mas também pela fraca qualidade do ar que ainda se verifica. “Situações que, em conjunto, podem comprometer a produção de carne, leite e de queijo de ovelha nestas regiões”, alerta a IACA.

A iniciativa IACA Solidária teve início em 2017, envolvendo voluntariamente todos os associados da instituição, para prestar apoio aos produtores pecuários, e seus animais, afetados pelos incêndios que atingiram Portugal em junho e outubro desse ano. Foram oferecidas mais de 150 toneladas de alimentos para aninais e foi criada uma ração de emergência para garantir a subsistência dos mesmos, recorda a Associação.

O projeto foi reativado em 2019, para responder à necessidade de alimentar os animais de pequenos produtores das zonas de Vila de Rei e Mação, áreas afetadas por grandes incêndios nesse ano.

Em 2024 a ajuda inicial cifra-se em 30 toneladas de alimentos compostos para animais. “Como sempre temos afirmado, com palavras e com ações, contribuir para o bem-estar animal, no que à alimentação diz respeito, e sermos solidários com as populações, é uma das missões desta Associação”, sublinha o secretário-geral da IACA.

Para Jaime Piçarra, é igualmente importante “que sejam ultrapassadas algumas questões técnicas e burocráticas que implicam que as premissas do projeto IACA Solidária tenham de ser aprovadas pela Assembleia da República”. “Especificamente, é necessário que estas ajudas não tenham impacto no IRC e no IVA cobrado às empresas. Apesar dessas limitações, reconhecidas pelo Ministro da Agricultura, voltamos a estar presentes. Não poderíamos fazer outra coisa”, explica.

A Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais integra 55 associados, sendo representativa de 80% da produção nacional de alimentos compostos para animais e da totalidade das pré-misturas de produção nacional.

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Região dos Vinhos de Lisboa dá a provar 100 vinhos de 50 produtores no festival gastronómico Heróis do Mar

Vão estar presentes na Doca da Marinha, em Lisboa, cerca de 100 referências de 50 produtores da Região.

O festival gastronómico Heróis do Mar, que arranca esta quinta-feira na Doca da Marinha, em Lisboa, oferece um programa de quatro dias que integra provas, banquetes, cozinha ao vivo, tertúlias, aulas de cozinha e concertos.

Esta celebração do peixe e do marisco, vai contar com a presença de mais de 20 chefs de renome nacional e internacional, e dez restaurantes da capital, num programa sempre harmonizado com os Vinhos de Lisboa.

Segundo a organização, vão estar disponíveis cerca de 100 referências de 50 produtores da Região, com os vinhos que nascem às portas de Lisboa a associarem-se “ao maior evento gastronómico da capital e são o denominador comum no vasto programa, que inclui provas, banquetes, cozinha ao vivo, tertúlias, aulas de cozinha e concertos”.

“Este é um evento de referência para a gastronomia e cultura de Lisboa, ao qual naturalmente fazemos questão de associar os Vinhos de Lisboa, evidenciando não apenas a sua qualidade e originalidade, bem como a génese e vocação Atlântica; vincamos também a nossa excelência numa das mais dinâmicas capitais europeias, onde se mostra muito do que de melhor se faz no nosso país”, afirma Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa.

O festival gastronómico Heróis do Mar decorre na Doca da Marinha, nos dias 3 e 4 de outubro, das 17h00 às 24h00, no dia 5, das 12h00 às 24h00, e no dia 6 de outubro, das 12h00 às 22h00.

A entrada tem o valor de 5 euros, inclui um copo Riedel de oferta e uma degustação de vinho.

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Gonçalo Santos Andrade: “Vamos fazer história!”

Em entrevista ao Hipersuper, Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, antecipa um momento histórico para o setor com a maior representação de sempre de empresas portuguesas na edição de 2024 da Fruit Attraction, em Madrid: 54 participantes e um stand de 708m2.

Quais as expetativas para esta edição da Fruit Attraction? A presença portuguesa mostra a força das nossas empresas nestes setores?
As expectativas da Portugal Fresh para esta edição da Fruit Attraction de 2024 são muito altas. Nunca ocupámos tanta área, nem participámos com um número tão elevado de empresas como este ano. Vamos fazer história! O stand conjunto ocupa a maior área de sempre – 708 metros quadrados – e conta com a presença recorde de 54 empresas, organizações e associações de produtores e parceiros. Iremos, juntos, promover as frutas e legumes produzidos em Portugal com uma presença forte na capital espanhola, que mostra bem o dinamismo deste setor.

O objetivo passa por reforçar e procurar novos mercados mas a Portugal Fresh faz mais nesta feira: divulga Portugal. Também passa por aí o sucesso da presença em Madrid?
Sem dúvida. A presença em Madrid permite-nos demonstrar como a aposta na qualidade, na segurança alimentar e na tecnologia do nosso modelo agrícola também são as nossas vantagens competitivas. Debaixo de um único chapéu, promovemos Portugal de forma muito mais eficaz e impactante.

As exportações de frutas, legumes e flores cresceram 13,4% nos primeiros seis meses do ano, face ao mesmo período do ano anterior. A presença em feiras internacionais como a Fruit Attraction fazem a diferença nestes resultados?
As principais feiras internacionais são autênticos centros de negócios onde temos acesso aos principais compradores internacionais. O grande objetivo é maximizar o valor à produção, procurando canais e soluções com valor acrescentado.
As vendas para os mercados externos crescem consecutivamente desde 2010, ano em que a Portugal Fresh foi criada. Em 2022, atingimos o marco histórico dos 2000 milhões de euros de exportações; em 2023 este valor aumentou para os 2303 milhões de euros. Queremos aproveitar todo o potencial do nosso país, onde a produção de frutas, legumes e plantas ornamentais está avaliada em 5000 milhões de euros (dados de 2023).
O grande objetivo da Portugal Fresh é reforçar a competitividade das empresas. E a promoção feita de forma conjunta e estruturada tem trazido inúmeras vantagens, não só em termos de rentabilização de custos e recursos, mas também no que toca à visibilidade da presença de Portugal. Passam milhares de visitantes por estas feiras empresariais e é aqui que se reúnem os principais players mundiais.

Como trabalha a Portugal Fresh para a internacionalização do setor?
Para continuar a ajudar as empresas a crescer, a Portugal Fresh tem em curso um Projeto Conjunto de Internacionalização para 2023-2025, apoiado pelo Portugal 2030 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, e que prevê um investimento global de 1.561.663,52€ euros, financiado em 48,8% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Além da presença na Fruit Logistica, em Berlim, na Fruit Attraction, em Madrid, e na IPM Essen, realizamos missões empresariais e ações de prospeção nos Estados Unidos, Chile, Índia e Polónia. Este ano, em Abril, participámos na 1ª edição da Fruit Attraction em São Paulo, no Brasil.
A nossa aposta é consolidar clientes nos mercados com maior volume de vendas, nos países onde o PIB per capita é mais elevado e também em cidades onde a presença da comunidade portuguesa é relevante. Abordamos ainda geografias com crescimento demográfico e com elevada concentração de consumidores, atrativas quer do ponto de vista logístico, quer económico. Países como o Luxemburgo, a Irlanda, a Suíça, o Qatar e a Noruega entram nas nossas prioridades devido ao PIB que apresentam. Já Nova Deli e Bombaim, na Índia, Tóquio, no Japão, Cidade do México, no México, e São Paulo, no Brasil, são atrativas pela demografia e logística.

As expectativas são de crescimento nas exportações mas para isso não chega a aposta em inovação e tecnologia. A disponibilidade de recursos hídricos é uma preocupação urgente?
Muito urgente. A evolução positiva das exportações precisa de ser acompanhada por investimentos concretos no acesso à água e na gestão dos recursos hídricos. Esta é a nossa principal batalha pois, sem uma gestão adequada da água, dificilmente conseguimos superar metas, crescer e ganhar maior competitividade. Temos vindo a defender, repetidamente, que é urgente avançar com a modernização da área de regadio existente para evitar perdas de água na distribuição antes de chegarem aos agricultores.
É urgente um plano estratégico nacional para a gestão deste tema. É urgente a criação de uma via verde para a construção de charcas e reservatórios de água e a construção de barragens para múltiplos fins. Este é um tema que continuará no topo das preocupações.

O que nos torna mais competitivos que outros países exportadores? De que forma os produtos deste setor se diferenciam?
Pela sua localização, Portugal possui um clima único na Europa e com forte influência do Atlântico. Esta diferenciação climática traz-nos, não só, qualidade e sabor, como nos permite produzir, por exemplo, framboesa na região do Sudoeste Alentejano durante as 52 semanas do ano. O clima ameno e mais estável ao longo do ano, com temperaturas não muito altas no verão e não muito baixas no inverno é uma grande vantagem competitiva. Permite-nos prolongar mais as campanhas. Ao mesmo tempo, também nos destacamos pela diversificação da oferta. Além dos pequenos frutos, distinguimo-nos na produção de tomate, citrinos, peras e maças, hortícolas, etc. A qualidade e o sabor são outros dois ingredientes fundamentais em que a produção nacional dá cartas.

Sobre o autorAna Rita Almeida

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ACIBEV assinala campanha Vitævino com vídeos a destacar a importância do setor

Para marcar o lançamento europeu da Campanha Vitævino, a ACIBEV lançou uma série de vídeos de curta duração para destacar a importância do setor do vinho.

Hipersuper

Os vídeos lançados pela Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal, têm por base o estudo realizado pela NOVA SBE sobre o valor do Setor do Vinho em Portugal e assinalam o lançamento da campanha.

A Campanha Vitævino é uma iniciativa de cidadãos da comunidade vitivinícola europeia, dedicada à defesa da cultura do vinho e do seu papel na promoção do convívio.

Segundo a ACIBEV, a campanha pretende que seja reconhecido “o importante papel socioeconómico que o vinho desempenha na nossa sociedade”. “A grande maioria das pessoas bebe com moderação e o vinho é bem conhecido pelo seu contributo para a gastronomia e o convívio numa cultura que distingue entre o abuso do álcool e o consumo moderado de vinho”, destaca ainda, num comunicado.

Um dos pilares dessa campanha é a Declaração Vitævino, que prevê a recolha de assinaturas daqueles que apoiam o vinho “enquanto símbolo de convívio, a sua cultura milenar, o seu papel na formação da nossa história, da nossa economia, dos nossos terroirs e das nossas comunidades rurais, não esquecendo o lugar legítimo do consumo moderado de vinho como parte de um estilo de vida saudável e equilibrada”, explica a ACIBEV no comunicado.

Os cinco pequenos vídeos lançados pela Associação apresentam factos importantes sobre o emprego rural, a contribuição fiscal, a atividade económica, o enoturismo, o valor das exportações, a contribuição para o PIB e o impacto ao longo de toda a cadeia de valor.

A Declaração Vitævino pode ser assinada em www.vitaevino.org

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ESG

Freeport Lisboa Fashion Outlet apoia Refood e acolhe novo centro logístico

Em 2024 a Refood Alcochete já evitou o desperdício de 20 toneladas de alimentos. O apoio ao projeto Refood acontece no contexto da estratégia Beyond Sustainable do grupo VIA Outlets , que assenta em diversos pilares que vão da sustentabilidade ambiental à social.

Hipersuper

O Freeport Lisboa Fashion Outlet está a apoiar o movimento Refood na luta contra o desperdício alimentar e no apoio a famílias carenciadas, com a cedência de um espaço proporcionando um novo centro logístico da Refood Alcochete, a funcionar no mesmo espaço da Junta de Freguesia da localidade. Uma inauguração que acontece ainda em tom de celebração do Dia Internacional para a Consciencialização sobre as Perdas e Desperdício Alimentares (celebrado anualmente a 29 de setembro), e que contou com a presença dos representantes da Refood de Alcochete, do fundador do movimento, Hunter Halder e, também, do Presidente da Câmara de Alcochete e da Presidente da Junta de Freguesia de Alcochete.

Com o apoio de uma centena de voluntários, este novo centro logístico da Refood Alcochete, em trabalho conjunto com o espaço já existente no centro da vila, apoiará cerca de 70 famílias (ao todo 190 pessoas), que beneficiam deste apoio à alimentação. O trabalho desenvolvido por este núcleo do movimento Refood traduz-se em números: só ao longo do ano de 2024, a Refood Alcochete já evitou o desperdício de 20 toneladas de alimentos.

Este espaço servirá para o acondicionamento das doações e realização de cabazes e será ainda ponto de saída para entregas no concelho, também fora da freguesia de Alcochete (como S. Francisco, Samouco, Passil e Fonte da Senhora). O novo espaço logístico facilitará também o armazenamento dos equipamentos para eventos e outros de componente administrativa.

“Com o aumento da nossa capacidade de resposta, podemos sonhar chegar mais longe”, adianta Maria Inês Manarte, coordenadora da Refood Alcochete. “Podemos almejar crescer sustentável e gradualmente de modo a eliminar o desperdício na nossa comunidade, tornando-a mais solidária e contribuindo, em simultâneo, para uma economia circular e para um mundo melhor.”, acrescenta.

Hunter Halder, fundador do movimento Refood lembra que “este novo centro permite atingir os primeiros dois pilares da Missão Refood – resgatar boa comida e alimentar quem mais precisa. É com alegria e gratidão que acompanhamos esta inauguração: alegria por termos o Freeport como nosso parceiro e gratidão porque com tantos voluntários empenhados e instituições públicas e privadas a viver a sua responsabilidade social e ambiental connosco, a nossa missão em Alcochete está garantida.”

O espaço no Freeport Lisboa Fashion Outlet tem uma área de mais de 70 m2, e tem toda a infraestrutura necessária às operações. Além de ceder o espaço, o Freeport Lisboa Fashion Outlet vai assegurar os custos associados de luz e água.

“É com muito gosto que vemos este projeto concretizado. Desde o primeiro contacto com a Refood de Alcochete que desenvolvemos todos os esforços para os podermos acolher e assim contribuir, de forma ativa e a nível local, para este grande projeto nacional. Alguns dos nossos colaboradores são voluntários da Refood e estamos certos de que a partir de agora muitos mais se juntarão a esta causa. Aliás, um dos nossos objetivos é precisamente fazer crescer esta parceria e envolver mais stakeholders”, explica Jorge Pinto Fernandes, Portugal Business Diretor da VIA Outlets. “É um pequeno contributo nosso que esperamos que venha a ter um grande impacto no movimento e nas famílias que dele beneficiam.”

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Na Quinta de Jugais já se prepara o Natal

De Oliveira do Hospital saem cabazes de natal para todo o mundo com os sabores autênticos e tradicionais de Portugal. Em 2023, as encomendas ascenderam a 400 mil.

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A três meses do Natal, na Quinta de Jugais, em Oliveira do Hospital, o espírito da época já se instalou nos mais de 3 mil metros quadrados de área do armazém e agita o trabalho dos 60 colaboradores da equipa, liderada pelos irmãos António e Pedro Martins.

Um alvoroço que se sente desde 2001, altura em que arrancaram com o negócio da produção de “cabazes de Natal personalizados”. Pelo meio, investiram na introdução de “produtos tradicionais de sabor autêntico” da Serra da Estrela bem como na criação de uma linha de produção de doces, “inspiradas também em receitas tradicionais, que passam de geração em geração”.  De uma simples caixa, a um baú ou mala de viagem, o requinte das embalagens dos produtos é outra aposta da equipa que quer surpreender, por exemplo, “com bolachas em caixas de música” ou “chocolates em latas decorativas”. Embora não existam dados oficiais, como sublinha em comunicado, a Quinta de Jugais orgulha-se de ser a maior e mais antiga empresa de cabazes de Natal em Portugal e o seu objetivo é continuar a crescer e a apostar no mercado português.

O sucesso é notório e, volvidas mais de duas décadas, o negócio mostra ser uma aposta ganha: em 2007, a Quinta de Jugais iniciou a presença no mercado angolano e registou, em 2023, um volume de faturação de quase 40 milhões de euros (39.273.021,37 euros), o maior desde a génese da empresa em 2001 onde faturou cerca de 50.000 mil euros.
Para este ano, as previsões apontam para “um crescimento de 5%”. “Este aumento reflete a confiança no potencial do nosso negócio e no fortalecimento das nossas operações. No Natal, devido à área de negócio dos Cabazes de Natal e ao volume de trabalho da época, chegamos a ter na equipa mais de 400 pessoas”, partilham os responsáveis da Quinta de Jugais.

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Sonasol lança novo multiusos

O novo Sonasol Multiusos está disponível com uma embalagem feita com plástico 100% reciclado.

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Sonasol, uma das marcas de referência da Henkel, lança mais um produto, o Sonasol Multiusos, para juntar à sua gama de limpeza.

Segundo a marca, ao reunir numa única embalagem – limpeza contra depósitos de gordura e sujidade; brilho com pureza perfeita; e proteção através da sua fórmula repelente de gotas de água e sujidade – o novo Sonasol Multiusos, com a sua fórmula “tudo em 1” e o poder do bio álcool, assume-se como o aliado perfeito para a limpeza de qualquer superfície, até as mais sensíveis.

Com uma embalagem feita com plástico 100% reciclado, o novo Sonasol Multiusos encontra-se à venda nos locais habituais.

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Beefeater 24 lança nova garrafa com um novo design

A nova garrafa conta com credenciais de sustentabilidade, que incluem uma redução de 90% no plástico e 22% no vidro.

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“Mantendo o seu ousado vidro vermelho”, a nova garrafa apresenta credenciais de sustentabilidade aprimoradas, com uma redução de 90% no plástico da tampa e do rótulo da parte detrás da garrafa, bem como menos 30% de alumínio e uma redução de 22% no vidro.

A nova versão é mais alta do que a garrafa anterior, apresentando vantagens práticas para o setor da hotelaria, como um manuseamento mais fácil para uma melhor velocidade de serviço, devido à adoção da icónica forma de tijolo londrino, característica do restante portfólio Beefeater. O rótulo está cortado a um ângulo de 24 graus para representar o processo de infusão de 24 horas dos botânicos, que segue a tradição de Beefeater, e o corte mais seletivo na destilação utilizado para criar Beefeater 24, refere a marca da Pernod Ricard.

“Estamos muito felizes por poder apresentar o novo visual de Beefeater 24 ao mercado português, após o lançamento internacional. Esta referência, acaba por ser a versão Ultra-Premium do nosso Gin Mais Premiado do Mundo, Beefeater London Dry. O aprimorar desta nova edição representa um enorme orgulho para a marca, pois demonstra a vontade que temos sempre em ir mais além, não apenas com o conteúdo em si, mas com o produto como um todo. À semelhança de outras referências, a marca aposta em embalagens cada vez mais sustentáveis, um dos pilares que o grupo tem presente com metas bem definidas a médio e longo prazo”, sublinha Yuliya Vashchyshyn, brand manager de Beefeater.

O premiado Beefeater 24 mantém o conteúdo inalterado, e a sua mestria artesanal é representada pelos 12 botânicos em relevo na garrafa e no rótulo, acrescenta a marca em comunicado. Criado por Desmond Payne MBE, Mestre Destilador Emérito de Beefeater, Beefeater 24 exibe uma mistura única de 12 botânicos, que criam um aroma complexo e harmonioso, ao mesmo tempo que introduzem um equilíbrio rico e suave de sabores refinados no paladar. O 24 presta homenagem às vinte e quatro horas de maceração dos botânicos, um processo utilizado em toda a gama Beefeater antes da destilação, sendo um contributo chave para o seu icónico estilo da casa.

O processo de maceração de vinte e quatro horas é particularmente relevante para Beefeater 24, pois nesta receita aprimorada, três botânicos extra são adicionados aos nove botânicos principais de Beefeater – Sencha japonês, chá verde chinês e toranja – que, quando macerados durante 24 horas, exigem um corte mais seletivo na destilação, sublinha ainda.

A nova embalagem de Beefeater 24 será lançada no mercado português a partir de outubro deste ano. Com 70cl, apresenta um teor alcoólico de 45%.

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