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Diana Neves Carvalho, head of industry practice na NTT DATA Portugal

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Opinião

Da origem até à loja: como a IA vai modernizar o retalho

Por Diana Neves Carvalho, head of industry practice na NTT DATA Portugal

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Diana Neves Carvalho, head of industry practice na NTT DATA Portugal

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Da origem até à loja: como a IA vai modernizar o retalho

Por Diana Neves Carvalho, head of industry practice na NTT DATA Portugal

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Por Diana Neves Carvalho, head of industry practice na NTT DATA Portugal

O último ano ficou marcado pela democratização da inteligência artificial (IA), que passou de um conceito abstrato para a grande maioria das pessoas, para algo palpável e utilizável pelo cidadão comum, muito graças ao surgimento do ChatGPT, do DALL-E, entre outros. Foi, portanto, graças à inteligência artificial generativa que esta tecnologia saltou para a ordem do dia e começou a fazer parte do nosso quotidiano. E percebe-se a razão, são soluções muito fáceis de usar, com um benefício muito claro, mas, como qualquer salto evolutivo, carece ainda de investigação e prudência, entre outras coisas, mas não dispensa a experimentação. Todos o devemos fazer para acompanhar a evolução dos tempos. Agora, a inteligência artificial não se esgota nestas soluções, movidas à base de prompts, há muitas outras aplicações com potencial para transformar a atividade das marcas e das empresas de retalho, em diferentes dimensões. Mas vamos por partes…

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No Marketing e na Comunicação a IA é uma oportunidade para as organizações alavancarem vendas de forma hipersegmentada, na medida em que permite trabalhar os dados no sentido de se identificarem padrões de consumo e interesses particulares dos clientes, para se assegurar uma comunicação mais dirigida e também mais relevante. Tudo de forma automática e com potencial para estreitar relações e até se conseguir antecipar comportamentos futuros, que deixam as duas partes, clientes e marcas, a ganhar.

No processo de compra, a IA pode ser um veículo de simplificação e de sofisticação, sobretudo no e-commerce, mas não só. As tendências indicam que estamos a evoluir para um cenário de compras assistidas em canais para além da Web, nomeadamente via whatsAPP, Google Home, etc. Quer isto dizer que a IA permite ao utilizador realizar as suas compras através de uma mensagem ou de uma breve conversa com um assistente virtual inteligente, tornando o processo muito simples e fluido. Por outro lado, a mesma tecnologia permite elevar a experiência de compra, como se viu recentemente no caso da L’Oréal, que recorreu à IA generativa para desenvolver um assistente inteligente, sob a forma de um consultor de beleza digital, que apoia e recomenda soluções ao utilizador nas suas compras.
Também nos espaços físicos as possibilidades de aplicação da IA multiplicam-se e vão desde a organização do staff, recomendando, por exemplo, a deslocação de equipas para o atendimento ou para a reposição de stocks, conforme as necessidades a cada momento, na previsão de fluxos de afluência, para adequar a operação às necessidades, assim como na criação de experiências mais envolventes, através da conjugação de IA com realidade aumentada ou virtual.

Também a logística e a gestão da cadeia de abastecimento podem beneficiar da utilização de IA, nomeadamente pela otimização de rotas e processos, assim como pela melhoria da gestão de volumes e cargas de transporte, que podem levar à redução dos tempos de entrega e custos. Por outro lado, a IA também já é muito relevante na otimização de stocks, de loja e armazém, permitindo, através de dados históricos, trabalhar a sazonalidade e tendências de consumo, o que, por sua vez, permite otimizar o planeamento da produção – em tempo real – e assim evitar os excessos ou a rutura de stocks.

Por último, mas não menos importante, a IA será simultaneamente um desafio e um ativo para a segurança. Se é verdade que vai tornar mais exigente a cibersegurança, a tecnologia é muito útil para identificar potenciais fraudes digitais, atuando preventivamente para as evitar. Já do ponto de vista da segurança física, a IA permite antecipar potenciais riscos, assim como identificar atos de roubo, com recurso a computer vision e análise em tempo real das imagens de segurança, para identificação de padrões e outliers (algo fora do padrão). 

Por tudo isto, é de prever que 2024 seja um ano de amadurecimento da IA e da multiplicação da sua aplicação a diferentes realidades, com evidentes benefícios para a operacionalidade das organizações, mas também para a experiência dos clientes.

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Closeup shot of male hand picking cherry red coffee beans on the tree

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CONFAGRI saúda adiamento do Regulamento Anti Desflorestação

A Comissão Europeia vai propor prorrogação por um ano, do prazo da entrada em vigor do Regulamento Anti Desflorestação.

Hipersuper

Num comunicado publicado no dia 02 deste mês, a Comissão Europeia reconhece que, três meses antes da data de execução prevista, “vários parceiros mundiais manifestaram repetidamente preocupações quanto ao seu estado de preparação, mais recentemente durante a semana da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque”.

Com base nas reações recebidas fora da União Europeia e no facto de dentro da UE o estado dos preparativos entre as partes interessadas também ser desigual, a Comissão publicou um novo documento de orientação e propôs dar às partes interessadas mais tempo para se prepararem.

Se for aprovada, esta proposta tornará a lei aplicável em 30 de dezembro de 2025 para as grandes e médias empresas e em 30 de junho de 2026 para as micro e pequenas empresas.

Mas indica que este adiamento não põe em causa os objetivos ou o conteúdo do Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR). “Uma vez que todos os instrumentos de execução estão tecnicamente prontos, os 12 meses adicionais podem servir de período de introdução gradual para assegurar uma execução adequada e eficaz”, lê-se no comunicado de imprensa divulgado pela Comissão Europeia a 02 de outubro.

Óleo de palma , bovinos, soja , café, cacau, madeira, borracha e produtos derivados dos produtos enumerados – tais como carne de bovino, mobiliário ou chocolate – são os produtos abrangidos pelo regulamento.

CONFAGRI com “moderadas expectativas”

Num comunicado, a CONFAGRI (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal) diz receber “com moderadas expectativas”, a notícia do adiamento do prazo de aplicação do regulamento.

“Seria impensável, com a falta de orientações e ferramentas disponíveis, que a grande maioria dos agentes do setor agroalimentar estivessem em cumprimento com o Regulamento a partir do dia 30 de dezembro de 2024”, aponta o presidente da Confederação.

Idalino Leão afirma ainda que a organização aplaude “a razoabilidade desta decisão, dados os impactos negativos a que iriam estar sujeitos não só os produtores nacionais e europeus, mas também todos os envolvidos na cadeia de valor e os próprios consumidores”,

O presidente da CONFAGRI crê que este adiamento “deve ser uma nova oportunidade para a Comissão Europeia ouvir o parecer, expectativas, necessidades e especificidades de quem está no terreno” para que seja possível “pensar e construir uma solução de aplicação do EUDR mais ponderada e consensual que não cause mais prejuízos que benefícios.”

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Mercadona

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Retalho

Mercadona abriu em Évora

Já abriu o Mercadona em Évora, o primeiro da empresa no distrito, situado no Évora Retail Park (Quinta do Alcaide).

Hipersuper

A Mercadona abriu esta quinta-feira a primeira loja da cadeia em Évora, localizada às portas da cidade, no Évora Retail Park (Quinta do Alcaide). Com a abertura deste supermercado, foram criados 90 novos postos de trabalho, estáveis e de qualidade, com contratos sem termo desde o primeiro dia, contribuindo para a criação de emprego local.

Sofia Fonseca, diretora de relações externas da zona centro e sul de Portugal, sublinha em comunicados que “é com enorme satisfação que damos um importante passo na nossa expansão em Portugal, com a abertura da primeira loja na região do Alentejo. A abertura da Mercadona, em Évora, representa a chegada a um novo distrito e a uma nova cidade, reafirmando o nosso compromisso de estar cada vez mais próximos dos nossos Chefes (clientes), oferecendo-lhes um serviço atento e uma experiência de compra diferenciada. Hoje celebramos um marco especial no nosso plano de crescimento e estamos preparados para servir esta comunidade com dedicação e profissionalismo. Esperamos que os eborenses nos recebam com a mesma alegria com que abrimos as nossas portas, e que a Mercadona se torne no seu supermercado de confiança.”.

Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora, destacou: “esta abertura insere-se num crescimento muito significativo que Évora tem vindo a assistir do ponto de vista económico. É muito importante para nós a diversificação da atividade económica e, portanto, ter mais uma grande empresa instalada em Évora, que vem criar 90 postos de trabalho, é naturalmente significativo. Damos as boas-vindas à Mercadona a Évora, é um contributo para o desenvolvimento económico de Évora que hoje assinalamos.”

A nova loja dispõe de 160 lugares de estacionamento contando além disso, com uma área especifica para bicicletas e trotinetes. A área de vendas é de aproximadamente 1.900 m2 e, à semelhança de outros supermercados da cadeia, os “Chefes” (clientes) vão poder contar com as secções de talho, peixaria, charcutaria, pastelaria e padaria, perfumaria, cuidado do lar e animais de estimação, frutas e legumes, garrafeira e pronto a comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Os “Chefes” vão encontrar também um mural de sushi, com vários pratos asiáticos prontos a consumir, presunto cortado à faca e embalado no momento, uma máquina de sumo de laranja espremido na hora, carrinhos de compras leves, ergonómicos e sem moeda.

A retalhista sublinha que todas as lojas da Mercadona em Portugal são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que está gradualmente a ser implementado em toda a cadeia, com corredores amplos, poupanças energéticas de até 40% comparativamente a uma loja convencional, entrada com entrada dupla que evita correntes de ar e que se caracteriza pela sua acessibilidade e comodidade, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, e sendo também uma das principais medidas para a prevenção do desperdício alimentar na Mercadona, este supermercado doará diariamente, e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade à Santa Casa da Misericórdia de Évora, com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

 

 

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ESG

Lidl reforça meta de zero emissões de gases com efeito de estufa até 2050

O Grupo Lidl comprometeu-se a atingir o “net-zero”, em todas as unidades de negócio e nas cadeias de fornecimento.

Hipersuper

No âmbito da meta “net-zero”, o Grupo Lidl está a expandir a sua estratégia climática para incluir novos objetivos concretos de Scope 3 a nível internacional.

Assim, pretende até 2034 reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa na agricultura, silvicultura e outras utilizações do solo em 42,4%, e afirma o empenho em reduzir 35% das suas emissões nos setores da energia e indústria durante o mesmo período.

Para atingir a meta de zero emissões de gases com efeito de estufa até 2050, no futuro, o Lidl irá trabalhar de forma ainda mais próxima com os seus parceiros e fornecedores“, informa num comunicado onde acrescenta que se comprometeu com os seus maiores fornecedores, “que são responsáveis por 75% das emissões de Scope 3, relacionadas com produtos“, a atingir objetivos de redução até 2026, de acordo com a Iniciativa Science Based Targets, entidade que apoia as empresas na definição de objetivos com base científica para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, em consonância com a mais recente ciência climática.

Até à data, em todos os países, o Grupo Lidl já reduziu 52% das suas emissões operacionais de CO2 (Scope 1 e 2), redução que em Portugal foi de 55%. “Desde 1 de março de 2022, em todos os países, o Grupo Lidl passou a utilizar 100% de eletricidade verde em todas as lojas, centros logísticos e edifícios de escritórios. No caso do Lidl Portugal, já é utilizada exclusivamente eletricidade verde desde 2019“, refere ainda a multinacional de retalho alimentar.

“As alterações climáticas são um dos maiores desafios da atualidade. Com objetivos ambiciosos e ações decisivas, no Lidl, estamos a assumir esta responsabilidade e a trabalhar para sermos parte da solução“, destaca Cristina Hanganu, diretora de Corporate Affairs e CSR do Lidl Portugal.

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Hipersuper

Alimentar

Patente da portuguesa Nolita permite eliminar açúcares e adoçantes adicionados

A empresa Food Tech procura agora investidores para expandir aos EUA, a tecnologia que desenvolveu.

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A Nolita, startup portuguesa especializada no desenvolvimento de soluções para alimentos com menos açúcar, desenvolveu uma tecnologia que permite eliminar açúcares e adoçantes adicionados, utilizando fibras pré-bióticas.

Com esta inovação, a empresa pretende conquistar os consumidores dos EUA, “um mercado que representa cerca de 16% do setor global de produtos saudáveis, estimado em 1.500 mil milhões de dólares”, sublinha a empresa.

Para alcançar esse objetivo, a Nolita está à procura de investidores que possam ajudar a escalar o negócio nos Estados Unidos. “Estivemos recentemente na Fancy Food Show, em Nova Iorque, e percebemos o potencial deste mercado para os produtos Nolita. Acreditamos que podemos chegar a um milhão de euros em 2026 com o mercado dos EUA,” afirma Fernanda Vasconcelos, cofundadora e diretora geral da Nolita.

Em março deste ano, a empresa portuguesa registou a sua primeira patente, um produto que permite criar produtos sem qualquer adição de açúcares e adoçantes. Para caramelizar e adoçar os seus produtos, a Nolita utiliza fibras pré-bióticas naturais, fruto de “uma técnica termomecânica que molda as propriedades das fibras”. “Isso significa que apenas são aplicados processos físicos mínimos durante o fabrico do produto, evitando todo o processamento químico. Esta inovação pode ser aplicada em diversas categorias de alimentos, como granolas, barras de cereais, bolachas e muito mais”, informa a marca.

Atualmente, os produtos Nolita estão disponíveis em mais de 100 pontos de venda físicos de norte a sul do país, além de várias lojas online e marketplaces nacionais e internacionais, tanto no modelo B2B quanto B2C.

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Hipersuper

Diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez,

Exportação

María José Sánchez: “Portugal é um mercado chave para a Fruit Attraction”

Em entrevista ao nosso jornal, a diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez, sublinha que Portugal, com uma forte representação através da Portugal Fresh, continua a ser um mercado crucial para a feira, e elogia a oferta portuguesa que considera “de alta qualidade e competitiva”.

Em entrevista ao Hipersuper, a diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez, enaltece a evolução da feira, que desde 2009 se transformou num ponto de encontro estratégico para o setor hortofrutícola global. María José Sánchez sublinha que Portugal, com uma forte representação através da Portugal Fresh, continua a ser um mercado crucial para a feira, e elogia a oferta portuguesa que considera “de alta qualidade e competitiva”.

Hoje, a Fruit Attraction é um evento de referência no calendário internacional. Como vê a sua evolução ao longo dos anos?
A Fruit Attraction teve uma evolução impressionante desde a sua primeira edição. Começámos em 2009 e, apenas alguns anos depois, tornámo-nos uma plataforma internacional chave para o setor hortofrutícola. Atualmente, contamos com a presença de expositores e visitantes de todo o mundo, o que reflete a importância deste evento como ponto de encontro estratégico para a indústria global. Ao longo dos anos, e com o apoio do nosso parceiro, FEPEX, soubemos adaptar-nos às necessidades do setor, integrando inovações, ampliando a nossa oferta e consolidando-nos como uma referência para a troca de conhecimento e desenvolvimento de negócios. Contudo, o verdadeiro sucesso tem sido a lealdade e o apoio dos profissionais do setor na feira.

Quais as principais inovações e novidades que a Fruit Attraction deste ano vai apresentar?
Como novidade, este ano o Pavilhão 1 será dedicado à Innova&Tech, a nova área que reúne os setores de Biotech Attraction e Smart Agro, destinada a empresas de inovação, investigação e desenvolvimento tecnológico em genómica vegetal. Neste espaço, poderemos encontrar todas estas propostas.
Além disso, o The Innovation Hub – no ponto de encontro entre os Pavilhões 1 e 3, com cerca de 40 produtos – será a área dedicada à inovação e novidades empresariais no setor. Neste contexto, a feira voltará a acolher os Innovation Hub Awards, que se tornaram um acontecimento essencial para apoiar a aposta empreendedora empresarial do setor, com as suas habituais categorias: Fresh Produce, F&V Industry e Ações de Sustentabilidade e Compromisso.

Qual a importância dos expositores e visitantes portugueses para a Fruit Attraction? A presença da Portugal Fresh é relevante?
Portugal é um mercado chave para a Fruit Attraction e a participação de expositores e visitantes portugueses é muito valiosa. A presença da Portugal Fresh, em particular, é um componente essencial que contribui para reforçar os laços entre as empresas portuguesas e o mercado internacional. Portugal é um país com uma oferta de alta qualidade e competitiva e a sua representação na feira fortalece o intercâmbio de oportunidades de negócios, além de impulsionar a visibilidade dos produtos portugueses a nível global.

Como são abordadas as questões relacionadas com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, temas cada vez mais importantes?
A sustentabilidade é uma prioridade. Na IFEMA MADRID, esforçamo-nos por promover práticas responsáveis. Para tal, tentamos aumentar o nível de sustentabilidade em todos os nossos eventos, bem como melhorar a eficiência das infraestruturas, entre outras ações.
Por outro lado, na Fruit Attraction, a sustentabilidade também é um dos temas centrais, e não só para nós, mas também para os participantes. Muitas das sessões realizadas na feira abordam este tema. Além disso, como já mencionei, temos uma categoria específica, Ações de Sustentabilidade e Compromisso, nos Innovation Hub Awards.

Como olha para os desafios globais, como as alterações climáticas e as interrupções nas cadeias de abastecimento, que afetam a produção e distribuição de frutas e legumes?
As alterações climáticas e as interrupções nas cadeias de abastecimento são dois dos principais desafios que o setor hortofrutícola enfrenta a nível mundial. As alterações climáticas estão a modificar os padrões de produção, afetando tanto a quantidade como a qualidade das colheitas, o que exige uma adaptação constante por parte dos produtores. Quanto às cadeias de abastecimento, as interrupções recentes mostraram-nos a importância de desenvolver redes mais resilientes e diversificadas. Na Fruit Attraction, trabalhamos para oferecer um espaço onde as empresas possam encontrar soluções inovadoras que as ajudem a enfrentar estes desafios, tanto ao nível da produção como da logística.

Que estratégias estão a ser implementadas para melhorar a rede de negócios e o networking entre os participantes da feira? Há novidades?
Um dos grandes objetivos da Fruit Attraction é oferecer uma plataforma de impulso e expansão internacional. Neste sentido, a IFEMA MADRID, com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação e do ICEX, volta a ativar o Programa de Compradores Internacionais, que traz a Madrid cerca de 700 compradores de 70 países, incluindo chefes de compras de retalho, importadores e grossistas, que darão um dinamismo especial ao negócio da feira.
A este programa junta-se o ‘País Importador Convidado’, com a China e a Arábia Saudita como protagonistas desta edição. Assim, a Fruit Attraction abrirá e fomentará uma via de relações comerciais com estes mercados, apoiada por um programa completo de mesas redondas, visitas guiadas à feira e sessões B2B.
Além disso, a nossa plataforma digital LIVEConnect desempenhará um papel fundamental, permitindo que os participantes se conectem e façam negócios para além da feira.

Entrevista publicada na edição 426 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Plentiful; rice held in heart shaped hand over paddy background

Alimentar

IACA doa 30 toneladas de ração a produtores afetados pelos incêndios

A doação da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais destina-se a produtores pecuários de sete municípios.

Hipersuper

No âmbito do projeto IACA Solidária, a Associação doou 30 toneladas de alimentos compostos para animas, entregues a várias dezenas de produtores “para responder às necessidades imediatas de mais de 1.500 pequenos ruminantes (ovinos) que estão em défice nutricional no centro de Portugal e, também, a bovinos de raça Arouquesa também afetados pelos incêndios ocorridos em setembro”, informa num comunicado.

Os alimentos para animais estão a ser entregues em São Pedro Sul, Castro Daire, Tábua, Carregal do Sal, Nelas, Penalva do Castelo e Arouca. Estão diretamente envolvidas neste apoio aos pequenos produtores afetados pelos fogos, sete empresas associadas da IACA, designadamente, Nanta, Sorgal, Agrolex, Rações Valouro, Rações Zêzere, Vetalmex e De Heus.

A IACA informa ainda que a operação vai continuar nos próximos dias, “e enquanto for necessária”. Está a ser implementada em articulação com o Ministério da Agricultura, Direção Geral de Alimentação e Veterinária, Ordem dos Médicos Veterinários e com os responsáveis veterinários dos municípios afetados pelos incêndios, tal como com as organizações locais de produtores pecuários.

Doação entregue a produtores de carne e queijo

A Associação revela que para além da produção de carne, os produtores afetados pelos incêndios de setembro têm na produção de queijo de ovelha para comercialização em pequenas e grandes superfícies, uma das suas principais fontes de rendimento. Os fogos afetaram o bem-estar animal não apenas em relação à falta de alimento, mas também pela fraca qualidade do ar que ainda se verifica. “Situações que, em conjunto, podem comprometer a produção de carne, leite e de queijo de ovelha nestas regiões”, alerta a IACA.

A iniciativa IACA Solidária teve início em 2017, envolvendo voluntariamente todos os associados da instituição, para prestar apoio aos produtores pecuários, e seus animais, afetados pelos incêndios que atingiram Portugal em junho e outubro desse ano. Foram oferecidas mais de 150 toneladas de alimentos para aninais e foi criada uma ração de emergência para garantir a subsistência dos mesmos, recorda a Associação.

O projeto foi reativado em 2019, para responder à necessidade de alimentar os animais de pequenos produtores das zonas de Vila de Rei e Mação, áreas afetadas por grandes incêndios nesse ano.

Em 2024 a ajuda inicial cifra-se em 30 toneladas de alimentos compostos para animais. “Como sempre temos afirmado, com palavras e com ações, contribuir para o bem-estar animal, no que à alimentação diz respeito, e sermos solidários com as populações, é uma das missões desta Associação”, sublinha o secretário-geral da IACA.

Para Jaime Piçarra, é igualmente importante “que sejam ultrapassadas algumas questões técnicas e burocráticas que implicam que as premissas do projeto IACA Solidária tenham de ser aprovadas pela Assembleia da República”. “Especificamente, é necessário que estas ajudas não tenham impacto no IRC e no IVA cobrado às empresas. Apesar dessas limitações, reconhecidas pelo Ministro da Agricultura, voltamos a estar presentes. Não poderíamos fazer outra coisa”, explica.

A Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais integra 55 associados, sendo representativa de 80% da produção nacional de alimentos compostos para animais e da totalidade das pré-misturas de produção nacional.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Região dos Vinhos de Lisboa dá a provar 100 vinhos de 50 produtores no festival gastronómico Heróis do Mar

Vão estar presentes na Doca da Marinha, em Lisboa, cerca de 100 referências de 50 produtores da Região.

Hipersuper

O festival gastronómico Heróis do Mar, que arranca esta quinta-feira na Doca da Marinha, em Lisboa, oferece um programa de quatro dias que integra provas, banquetes, cozinha ao vivo, tertúlias, aulas de cozinha e concertos.

Esta celebração do peixe e do marisco, vai contar com a presença de mais de 20 chefs de renome nacional e internacional, e dez restaurantes da capital, num programa sempre harmonizado com os Vinhos de Lisboa.

Segundo a organização, vão estar disponíveis cerca de 100 referências de 50 produtores da Região, com os vinhos que nascem às portas de Lisboa a associarem-se “ao maior evento gastronómico da capital e são o denominador comum no vasto programa, que inclui provas, banquetes, cozinha ao vivo, tertúlias, aulas de cozinha e concertos”.

“Este é um evento de referência para a gastronomia e cultura de Lisboa, ao qual naturalmente fazemos questão de associar os Vinhos de Lisboa, evidenciando não apenas a sua qualidade e originalidade, bem como a génese e vocação Atlântica; vincamos também a nossa excelência numa das mais dinâmicas capitais europeias, onde se mostra muito do que de melhor se faz no nosso país”, afirma Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa.

O festival gastronómico Heróis do Mar decorre na Doca da Marinha, nos dias 3 e 4 de outubro, das 17h00 às 24h00, no dia 5, das 12h00 às 24h00, e no dia 6 de outubro, das 12h00 às 22h00.

A entrada tem o valor de 5 euros, inclui um copo Riedel de oferta e uma degustação de vinho.

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Alimentar

Gonçalo Santos Andrade: “Vamos fazer história!”

Em entrevista ao Hipersuper, Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, antecipa um momento histórico para o setor com a maior representação de sempre de empresas portuguesas na edição de 2024 da Fruit Attraction, em Madrid: 54 participantes e um stand de 708m2.

Quais as expetativas para esta edição da Fruit Attraction? A presença portuguesa mostra a força das nossas empresas nestes setores?
As expectativas da Portugal Fresh para esta edição da Fruit Attraction de 2024 são muito altas. Nunca ocupámos tanta área, nem participámos com um número tão elevado de empresas como este ano. Vamos fazer história! O stand conjunto ocupa a maior área de sempre – 708 metros quadrados – e conta com a presença recorde de 54 empresas, organizações e associações de produtores e parceiros. Iremos, juntos, promover as frutas e legumes produzidos em Portugal com uma presença forte na capital espanhola, que mostra bem o dinamismo deste setor.

O objetivo passa por reforçar e procurar novos mercados mas a Portugal Fresh faz mais nesta feira: divulga Portugal. Também passa por aí o sucesso da presença em Madrid?
Sem dúvida. A presença em Madrid permite-nos demonstrar como a aposta na qualidade, na segurança alimentar e na tecnologia do nosso modelo agrícola também são as nossas vantagens competitivas. Debaixo de um único chapéu, promovemos Portugal de forma muito mais eficaz e impactante.

As exportações de frutas, legumes e flores cresceram 13,4% nos primeiros seis meses do ano, face ao mesmo período do ano anterior. A presença em feiras internacionais como a Fruit Attraction fazem a diferença nestes resultados?
As principais feiras internacionais são autênticos centros de negócios onde temos acesso aos principais compradores internacionais. O grande objetivo é maximizar o valor à produção, procurando canais e soluções com valor acrescentado.
As vendas para os mercados externos crescem consecutivamente desde 2010, ano em que a Portugal Fresh foi criada. Em 2022, atingimos o marco histórico dos 2000 milhões de euros de exportações; em 2023 este valor aumentou para os 2303 milhões de euros. Queremos aproveitar todo o potencial do nosso país, onde a produção de frutas, legumes e plantas ornamentais está avaliada em 5000 milhões de euros (dados de 2023).
O grande objetivo da Portugal Fresh é reforçar a competitividade das empresas. E a promoção feita de forma conjunta e estruturada tem trazido inúmeras vantagens, não só em termos de rentabilização de custos e recursos, mas também no que toca à visibilidade da presença de Portugal. Passam milhares de visitantes por estas feiras empresariais e é aqui que se reúnem os principais players mundiais.

Como trabalha a Portugal Fresh para a internacionalização do setor?
Para continuar a ajudar as empresas a crescer, a Portugal Fresh tem em curso um Projeto Conjunto de Internacionalização para 2023-2025, apoiado pelo Portugal 2030 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, e que prevê um investimento global de 1.561.663,52€ euros, financiado em 48,8% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Além da presença na Fruit Logistica, em Berlim, na Fruit Attraction, em Madrid, e na IPM Essen, realizamos missões empresariais e ações de prospeção nos Estados Unidos, Chile, Índia e Polónia. Este ano, em Abril, participámos na 1ª edição da Fruit Attraction em São Paulo, no Brasil.
A nossa aposta é consolidar clientes nos mercados com maior volume de vendas, nos países onde o PIB per capita é mais elevado e também em cidades onde a presença da comunidade portuguesa é relevante. Abordamos ainda geografias com crescimento demográfico e com elevada concentração de consumidores, atrativas quer do ponto de vista logístico, quer económico. Países como o Luxemburgo, a Irlanda, a Suíça, o Qatar e a Noruega entram nas nossas prioridades devido ao PIB que apresentam. Já Nova Deli e Bombaim, na Índia, Tóquio, no Japão, Cidade do México, no México, e São Paulo, no Brasil, são atrativas pela demografia e logística.

As expectativas são de crescimento nas exportações mas para isso não chega a aposta em inovação e tecnologia. A disponibilidade de recursos hídricos é uma preocupação urgente?
Muito urgente. A evolução positiva das exportações precisa de ser acompanhada por investimentos concretos no acesso à água e na gestão dos recursos hídricos. Esta é a nossa principal batalha pois, sem uma gestão adequada da água, dificilmente conseguimos superar metas, crescer e ganhar maior competitividade. Temos vindo a defender, repetidamente, que é urgente avançar com a modernização da área de regadio existente para evitar perdas de água na distribuição antes de chegarem aos agricultores.
É urgente um plano estratégico nacional para a gestão deste tema. É urgente a criação de uma via verde para a construção de charcas e reservatórios de água e a construção de barragens para múltiplos fins. Este é um tema que continuará no topo das preocupações.

O que nos torna mais competitivos que outros países exportadores? De que forma os produtos deste setor se diferenciam?
Pela sua localização, Portugal possui um clima único na Europa e com forte influência do Atlântico. Esta diferenciação climática traz-nos, não só, qualidade e sabor, como nos permite produzir, por exemplo, framboesa na região do Sudoeste Alentejano durante as 52 semanas do ano. O clima ameno e mais estável ao longo do ano, com temperaturas não muito altas no verão e não muito baixas no inverno é uma grande vantagem competitiva. Permite-nos prolongar mais as campanhas. Ao mesmo tempo, também nos destacamos pela diversificação da oferta. Além dos pequenos frutos, distinguimo-nos na produção de tomate, citrinos, peras e maças, hortícolas, etc. A qualidade e o sabor são outros dois ingredientes fundamentais em que a produção nacional dá cartas.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

ACIBEV assinala campanha Vitævino com vídeos a destacar a importância do setor

Para marcar o lançamento europeu da Campanha Vitævino, a ACIBEV lançou uma série de vídeos de curta duração para destacar a importância do setor do vinho.

Hipersuper

Os vídeos lançados pela Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal, têm por base o estudo realizado pela NOVA SBE sobre o valor do Setor do Vinho em Portugal e assinalam o lançamento da campanha.

A Campanha Vitævino é uma iniciativa de cidadãos da comunidade vitivinícola europeia, dedicada à defesa da cultura do vinho e do seu papel na promoção do convívio.

Segundo a ACIBEV, a campanha pretende que seja reconhecido “o importante papel socioeconómico que o vinho desempenha na nossa sociedade”. “A grande maioria das pessoas bebe com moderação e o vinho é bem conhecido pelo seu contributo para a gastronomia e o convívio numa cultura que distingue entre o abuso do álcool e o consumo moderado de vinho”, destaca ainda, num comunicado.

Um dos pilares dessa campanha é a Declaração Vitævino, que prevê a recolha de assinaturas daqueles que apoiam o vinho “enquanto símbolo de convívio, a sua cultura milenar, o seu papel na formação da nossa história, da nossa economia, dos nossos terroirs e das nossas comunidades rurais, não esquecendo o lugar legítimo do consumo moderado de vinho como parte de um estilo de vida saudável e equilibrada”, explica a ACIBEV no comunicado.

Os cinco pequenos vídeos lançados pela Associação apresentam factos importantes sobre o emprego rural, a contribuição fiscal, a atividade económica, o enoturismo, o valor das exportações, a contribuição para o PIB e o impacto ao longo de toda a cadeia de valor.

A Declaração Vitævino pode ser assinada em www.vitaevino.org

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ESG

Freeport Lisboa Fashion Outlet apoia Refood e acolhe novo centro logístico

Em 2024 a Refood Alcochete já evitou o desperdício de 20 toneladas de alimentos. O apoio ao projeto Refood acontece no contexto da estratégia Beyond Sustainable do grupo VIA Outlets , que assenta em diversos pilares que vão da sustentabilidade ambiental à social.

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O Freeport Lisboa Fashion Outlet está a apoiar o movimento Refood na luta contra o desperdício alimentar e no apoio a famílias carenciadas, com a cedência de um espaço proporcionando um novo centro logístico da Refood Alcochete, a funcionar no mesmo espaço da Junta de Freguesia da localidade. Uma inauguração que acontece ainda em tom de celebração do Dia Internacional para a Consciencialização sobre as Perdas e Desperdício Alimentares (celebrado anualmente a 29 de setembro), e que contou com a presença dos representantes da Refood de Alcochete, do fundador do movimento, Hunter Halder e, também, do Presidente da Câmara de Alcochete e da Presidente da Junta de Freguesia de Alcochete.

Com o apoio de uma centena de voluntários, este novo centro logístico da Refood Alcochete, em trabalho conjunto com o espaço já existente no centro da vila, apoiará cerca de 70 famílias (ao todo 190 pessoas), que beneficiam deste apoio à alimentação. O trabalho desenvolvido por este núcleo do movimento Refood traduz-se em números: só ao longo do ano de 2024, a Refood Alcochete já evitou o desperdício de 20 toneladas de alimentos.

Este espaço servirá para o acondicionamento das doações e realização de cabazes e será ainda ponto de saída para entregas no concelho, também fora da freguesia de Alcochete (como S. Francisco, Samouco, Passil e Fonte da Senhora). O novo espaço logístico facilitará também o armazenamento dos equipamentos para eventos e outros de componente administrativa.

“Com o aumento da nossa capacidade de resposta, podemos sonhar chegar mais longe”, adianta Maria Inês Manarte, coordenadora da Refood Alcochete. “Podemos almejar crescer sustentável e gradualmente de modo a eliminar o desperdício na nossa comunidade, tornando-a mais solidária e contribuindo, em simultâneo, para uma economia circular e para um mundo melhor.”, acrescenta.

Hunter Halder, fundador do movimento Refood lembra que “este novo centro permite atingir os primeiros dois pilares da Missão Refood – resgatar boa comida e alimentar quem mais precisa. É com alegria e gratidão que acompanhamos esta inauguração: alegria por termos o Freeport como nosso parceiro e gratidão porque com tantos voluntários empenhados e instituições públicas e privadas a viver a sua responsabilidade social e ambiental connosco, a nossa missão em Alcochete está garantida.”

O espaço no Freeport Lisboa Fashion Outlet tem uma área de mais de 70 m2, e tem toda a infraestrutura necessária às operações. Além de ceder o espaço, o Freeport Lisboa Fashion Outlet vai assegurar os custos associados de luz e água.

“É com muito gosto que vemos este projeto concretizado. Desde o primeiro contacto com a Refood de Alcochete que desenvolvemos todos os esforços para os podermos acolher e assim contribuir, de forma ativa e a nível local, para este grande projeto nacional. Alguns dos nossos colaboradores são voluntários da Refood e estamos certos de que a partir de agora muitos mais se juntarão a esta causa. Aliás, um dos nossos objetivos é precisamente fazer crescer esta parceria e envolver mais stakeholders”, explica Jorge Pinto Fernandes, Portugal Business Diretor da VIA Outlets. “É um pequeno contributo nosso que esperamos que venha a ter um grande impacto no movimento e nas famílias que dele beneficiam.”

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