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Investimento no setor imobiliário português deverá aumentar 12% em 2024

Por a 24 de Janeiro de 2024 as 12:22

O volume de investimento no setor imobiliário português deverá aumentar 12% em 2024 para valores entre os 1.6 mil milhões de euros e os 1.8 mil milhões de euros. Segundo previsões da consultora imobiliária CBRE, os setores hoteleiro e de retalho irão marcar as principais áreas de investimento no ano de 2024, embora se esperem melhorias no setor logístico e industrial e de escritórios.

No caso do setor hoteleiro, a maior parte dos projetos em pipeline situam-se no Algarve, embora 25% digam respeito à zona de Lisboa. Já no retalho os centros comerciais e supermercados são as categorias que representam a maior parte do investimento em pipeline para este ano.

O retalho registou um dinamismo acentuado nos formatos de rua, no ano passado, com 159 aberturas, e nos centros comerciais, com um aumento das vendas em 11 %, à boleia da entrada de novas marcar e a expansão de algumas que já operavam a nível nacional.

“Em 2024, espera-se que as vendas a retalho decresçam 0.6%, depois de um crescimento de 1.8% em 2023. No entanto, para 2025 prevê-se um crescimento de 1.2%, nas vendas a retalho, face ao ano anterior, que chega com um ano de atraso em relação à zona Euro”, explica a consultora.

No retalho, tudo indica que os retail parks serão a estrela do setor para investidores e promotores, não só pela boa performance, como pelos projetos se situarem fora dos principais centros urbanos, acrescenta a empresa.

O setor logístico, por sua vez, continua a ser impactado por uma “enorme escassez de produto”, o que o impede de acompanhar a tendência de crescimento exponencial verificada noutras realidades europeias, no entanto Portugal tem-se posicionado “como uma opção atrativa para o setor industrial”.

Para 2024, a CBRE prevê um take-up de 400 mil metros quadrados em Portugal e mais procura em espaços localizados em zonas alternativas como Famalicão, Santo Tirso, Valongo, Malveira, Benavente, Grândola, Sines e Algarve, motivada pela falta de espaço nas zonas mais tradicionais.

 

 

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