Homepage Newsletter Opinião

Outsourcing: era da competitividade ou competição?

Por a 2 de Janeiro de 2024 as 17:16
Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular

Por Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular

Começo desde já por agradecer ao Hipersuper este convite para que, durante os próximos meses, consiga dar uma palavra sobre a minha perspetiva nesta área de negócio. E começo no final do ano, já de olhos postos no próximo, numa altura onde também chegam as típicas temporadas de balanço e reflexão das empresas. Avaliações, novas decisões, novas projeções… e um sem número de cenários que visam, acima de tudo, o sucesso dos negócios.
É também por esta altura, e este ano mais que em qualquer outro, que vemos, em negócios de outsoucing, novos desafios a chegar. Sentimos, cada vez mais, que a possibilidade de recorrer a parceiros externos é umas das estratégias que as empresas portuguesas têm adotado, na rota que traçam para o sucesso na sua área de atividade. Mas há ainda qualquer coisa que as inquieta e, parece-me, que poderá estar efetivamente ligado à reflexão que agora vos trago neste artigo: O outsourcing é uma competição para as suas equipas internas? A resposta é simples, claro que não. O outsourcing poderá ser um formato essencial para impulsionar o crescimento do negócio, melhorar a experiência do cliente e obter uma vantagem competitiva (uma competência que nos afasta da competição e nos aproxima da parceria).
Por outro lado, outro grande indicador que nos ajuda a assumir esta posição de parceria com os clientes é a forma como os ajudamos a estar focados na sua atividade principal. Assumindo, na Pendular, tudo o que possa dizer respeito a serviços de procurement, gestão de compras e contratos, deixando o core para o cliente (que obviamente o faz como ninguém). Por forma a aliviar a estrutura operacional, reduzir custos e economizar recursos é desta forma que mostramos, mais uma vez, a nossa vantagem competitiva em prol destas mesmas soluções.
E é esta a proposta de valor que o outsourcing vem trazer às empresas que se pedem ágeis e eficientes: competitividade de mercado. Este conceito, fortemente atribuído à capacidade que as organizações têm de conseguir fazer cumprir a sua missão e os seus objetivos, torna urgente que as mesmas sejam capazes de desenhar estratégias fora do seu círculo interno, procurando respostas num círculo mais alargado de parceiros estratégicos. Não esquecendo que, aliado a isto, os novos modelos organizacionais e os novos processos de trabalho pedem uma solução alternativa que não os deixe afogados em temas menores e os permita atribuir criatividade e inovação ao seu dia-a-dia. Esta parte fundamental das novas formas de trabalho, acaba por se traduzir numa combinação de competências e recursos externos na perspetiva de um relacionamento mutuamente benéfico e que definitivamente entrega mais valor ao cliente final.
Mas há mudanças no tecido empresarial, em relação ao outsourcing, que já se fazem sentir, e a resposta a isso está no está no aumento da atividade da Pendular, que só em 2023 destaca um incremento na ordem dos 13.5%, sendo que este volume de atividade já representa mais de 43% face ao registado na pré pandemia.
Mas voltemos ao conceito “quente” deste artigo – a competição. Associada a rivalidade, na medida em que um ganha e o outro perde, não pode, jamais, ser uma ideia atribuída ao negócio da Pendular. Na verdade, o nosso modelo de negócio, entre outras medidas de aumento da produtividade, prevê a integração na estrutura Pendular de parte do excedente dos colaboradores do cliente que resultem da nossa contratação.
Isto porque, uma empresa de outsourcing como a Pendular, não vem substituir nada, nem ninguém. Vem sim, apoiar as organizações a focarem nas rotinas críticas para a gestão do negócio libertando-se das rotinas que tanto tempo tomam e não geram valor.
A pergunta é pertinente, mas a resposta clara. Competitividade sempre.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *