Foram criadas cerca de 48 mil empresas em Portugal até final de novembro
O recorde de abertura de empresas em Portugal, batido em 2019, está perto de ser ultrapassado no final deste ano. Até final de novembro tinham sido constituídas 47 983 empresas no país, mais 2 851 (6,3%) que no mesmo período do ano passado, informa o barómetro divulgado agora pela D&B, especialista no conhecimento do tecido empresarial.
Durante todo o ano de 2019 foram criadas 49 600 novas empresas.
TVDE, educação e cultura, serviços turísticos, restaurantes e construção de edifícios lideram as áreas de crescimento na criação de empresas.
O crescimento é transversal a quase todos os setores, com destaque para os transportes, com 1 761 novas empresas (+45%), serviços gerais (+489 constituições; +7,9%), alojamento e restauração (+485 constituições; +11%) e construção (+460 constituições; +9,4%).
“Os transportes representam mais de metade (62%) do aumento total das constituições de empresas neste período, fruto do subsetor do transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros”, refere o Barómetro Informa D&B.
No setor dos serviços gerais a maioria da subida ocorreu nos subsetores da educação e cultura e os serviços turísticos: mais 70%.
Já no alojamento e restauração o destaque esteve no subsetor da restauração, com a criação de mais 317 empresas (+15%), que representaram quase dois terços do aumento do setor.
Com a criação de mais 376 empresas, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, a construção de edifícios é o subsetor da construção com maior crescimento, embora o crescimento nas constituições de empresas seja transversal a todos os seus subsetores, indica ainda o barómetro da D&B.
Por outro lado, as atividades imobiliárias (-585 constituições; -11%), as tecnologias da informação e comunicação (-102 constituições; -3,4%) e as indústrias (-20 constituições; – 1%) são os setores onde a criação de empresas foi menos do que no mesmo período de 2022.
Fechos e insolvências a aumentar
Outros dados negativos relacionam-se com o fecho e insolvência de empresas, que têm estado a aumentar.
Até 30 de novembro deste ano houve 11 775 empresas que encerraram atividade, e no acumulado dos últimos 12 meses, este indicador atinge os 14 740 encerramentos, um registo 1% acima dos 12 meses anteriores.
As atividades imobiliárias (+ 103 encerramentos; + 9,3%), o alojamento e restauração (+89 encerramentos; +5,6%) e os serviços empresariais (+81 encerramentos; +3,9%) foram os que se destacaram, mas os encerramentos atingiram grande parte dos setores económicos do país.
O barómetro indica ainda que o aumento de insolvências verifica-se desde o início do ano, exceto no mês de abril, com os novos processos a crescerem 19% face ao período homólogo, num total de 1 801 até final de novembro (+285).
Quase todos os setores de atividade registam mais insolvências, destacando-se as indústrias (+135 processos de insolvências; +47%), que representam quase metade do aumento total.
O Barómetro Informa D&B considerou apenas os processos de insolvência de pessoas coletivas, não analisou os processos de insolvência de empresários em nome individual, de profissionais liberais, ou de particulares.
A Informa D&B é especialista no conhecimento do tecido empresarial e está integrada na maior rede mundial de informação empresarial D&B Worldwide Network, com acesso aos dados de mais de 500 milhões de agentes económicos em todo o mundo.
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