“Ter esta proximidade local e a oportunidade de conseguir intervir no bairro é para nós uma honra enorme”
Arrancou esta terça-feira a fase de votação do Bairro Feliz. Mariana Lino, coordenadora de responsabilidade social e impacto local do Pingo Doce, sublinhou em declarações ao Hipersuper a importância deste programa.

Ana Rita Almeida
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Arrancou esta terça-feira a fase de votação do Bairro Feliz a decorrer em 18 distritos de Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com 2.894 ideias inscritas que pretendem ajudar a melhorar ou apoiar um projeto da comunidade nas áreas de Saúde, Bem-estar e Desporto, Apoio Social e Cidadania, Cultura e Património, Turismo e Lazer, Educação, Ambiente e Causa Animal. Até 25 de novembro, em 453 lojas da insígnia, os clientes podem votar no apoio a uma causa. As mais votadas vão receber um donativo de até 1.000 euros para ser concretizada.
O Hipersuper conversou com Mariana Lino, coordenadora de responsabilidade social e impacto local do Pingo Doce, que lembrou os pedidos diários de ajuda que a retalhista sempre recebeu e sublinhou que, enquanto loja de bairro, “sentíamos que havia um papel fundamental de envolvimento com o próprio bairro que não estava completo”. “Até à criação do Bairro Feliz, apoiávamos as instituições formalmente mas por questões burocráticas não conseguíamos apoiar grupos de vizinhos que tivessem interesse em promover a melhoria e o bem estar do seu bairro” acrescentou.
“Acabámos por arranjar uma solução e criámos o Bairro Feliz. Sendo uma loja de bairro e um sítio onde as pessoas vêm e têm uma relação próxima com as nossas equipas e onde, por exemplo conhecemos a Dona Joana que vem buscar peixe para o almoço do neto, fazia-nos todo o sentido ter a oportunidade de alargar a nossa intervenção para fora da loja, melhorando o bairro em si” referiu a responsável. “Nós somos do bairro e faz sentido que também contribuamos para o melhorar” vincou.
“Sendo uma empresa de dimensão nacional, com mais de 450 lojas em todo o país, ter esta proximidade local e a oportunidade de conseguir intervir no bairro é para nós uma honra enorme. É uma oportunidade que não podemos perder. O Bairro Feliz foi criado com esta vontade grande de intervir, de envolver ainda mais” sublinhou Mariana Lino ao nosso jornal.
A coordenadora de responsabilidade social e impacto local do Pingo Doce admite que o balanço é positivo. “Sentimos que as pessoas vivem o programa como seu. Já temos pessoas que perguntam aos nossos colaboradores quando volta o ‘programa das moedinhas’. Relacionam as necessidades do bairro com a nossa intervenção. Para nós é um reflexo que o programa já está sólido” acrescentou.
Mariana Lino lembra que o Pingo Doce tem uma dimensão nacional mas que “cada loja tem o seu bairro, a sua cultura, a sua tradição, a sua particularidade”, e não tem dúvidas: “quando falamos na proximidade há uma certeza: já estamos nesse caminho. Nós somos a loja do bairro. A proximidade é fundamental e nós sentimos isso nos nossos colaboradores. Quando falamos de inscrições de causas sentimos que as pessoas nos procuram para resolver os problemas do bairro. Ficamos com um conhecimento profundo do que se passa e do que é importante colmatar”.
O Programa Bairro Feliz teve início em 2019 e ao longo das edições passadas já foram concretizadas mais de 1.030 causas.