Martim Manoel, gestor de marketing de portfólio e inovação da Central de Cervejas,
“Acreditamos que é através das diferenças, por mais banais que sejam, que enriquecemos enquanto indivíduos”
A Bandida do Pomar regista crescimentos acentuados, de duplo dígito, desde que foi introduzida no mercado português. O Hipersuper conversou com Martim Manoel, gestor de marketing de portfólio e inovação da Central de Cervejas.
Ana Rita Almeida
Costa Boal lança o seu primeiro Rosé
Sabe bem neste verão: a sugestão de Raul Silva, diretor da Manzwine
Academia Ponto Verde de regresso com a maior edição de sempre
Continente chega a Aljustrel
Pingo Doce reforça garrafeira com quatro novos lançamentos
Inteligência Artificial na Black Friday: Guia Grátis da E-goi Reúne Especialistas e Dicas Exclusivas
Aldi Portugal lança campanha “Stop Stress”
ID Logistics implementa sistema de picking inovador
Bimi patrocina o maior prémio de fotografia de comida do mundo
Henkell Freixenet adquire a totalidade do capital da Vinicom
A sidra que fala português foi lançada em dezembro de 2016 e chegou ao mercado com uma imagem que conquistou de imediato os consumidores: a raposa, sociável e matreira, que se destaca por ser diferente. O Hipersuper conversou com Martim Manoel, gestor de marketing de portfólio e inovação da Central de Cervejas.
Atualmente, a Bandida do Pomar, marca que integra desde 2016 o portfólio de bebidas da SCC- Sociedade da Central de Cervejas e Bebidas, conta com quatro sabores: Maçã (formato garrafa 25cl e 33cl, lata 50cl e barril 20L), Maçãs Ácidas (formato lata 50 cl), Frutos Vermelhos (formato lata 50 cl e garrafa 33 cl) e a edição limitada de Manga (formato lata 50 cl).
Martim Manoel, gestor de marketing de portfólio e inovação da Central de Cervejas, sublinha ao Hipersuper que a Central de Cervejas está satisfeita “com a performance anual da marca, que tem vindo a superar as expectativas e a conquistar o seu espaço na categoria”.
“Poucas coisas dizem tanto sobre ti como” é a assinatura da primeira campanha 360.º de Bandida do Pomar. Qual o objetivo desta campanha que valoriza a diferença?
A mensagem da campanha gira em torno do ecletismo, pois é na riqueza de perspetivas, experiências, formas de estar e vivências que está a o motor da sociedade.
Acreditamos que é através das diferenças, por mais banais que sejam, que enriquecemos enquanto indivíduos, o que nos permite ter uma empatia maior, bem como aceitar outros contextos e realidades com maior facilidade.
Acima de tudo, gostávamos que, com esta campanha, as pessoas sentissem que há espaço para elas terem o seu próprio espaço, para serem quem são, em qualquer situação. Queremos que se denunciem, conscientes que vivemos em sociedade e a diversidade é um pilar estrutural..
Qual a oferta a nível de sabores neste momento?
Do ponto de vista de sabores, contamos atualmente com quatro no nosso portfólio: Bandida do Pomar Maçã, Bandida do Pomar Maçãs Ácidas (feita de maçãs verdes e um perfil menos doce), Bandida do Pomar Frutos Vermelhos e Bandida do Pomar Manga, que lançámos recentemente. Destaco também que é possível encontrar Bandida do Pomar em lata, garrafa (mini e média) e em barril.
A marca tem vindo a crescer no seu segmento…
A marca regista crescimentos acentuados, de duplo dígito, desde que foi introduzida no mercado português. Do ponto de vista da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (Grupo SCC), estamos bastante satisfeitos com a performance anual da marca, que tem vindo a superar as expectativas e a conquistar o seu espaço na categoria.
Esta nova campanha significa também um novo posicionamento e novos objetivos da marca?
Trata-se de uma evolução natural da marca e espelha o seu crescimento. O nosso objetivo passa por refletir de forma mais clara uma posição de ecletismo, tendo em conta que a categoria de sidras já integra um grupo de consumidores mais abrangente e diversificado.
Recordo-me de algumas edições especiais. Esta inovação que já é habitual na Bandida do Pomar tem feito a diferença?
Os sabores “não maçã” já pesam atualmente cerca de 20% das vendas na categoria de sidra, de acordo com os dados Nielsen – um pouco menos no consumo no canal horeca. Temos optado por lançar sabores diferentes em modo edição limitada, pois sentimos que a categoria se presta bastante a diferentes perfis organoléticos. Ao mesmo tempo temos privilegiado “testes de mercado reais” para os novos produtos e, em todas as vezes que o fizemos, essas edições acabaram por se tornar permanentes.
É uma marca portuguesa. Sente que faz diferença perante o consumidor?
Bandida do Pomar é uma sidra com nome português, com uma receita produzida em exclusivo para o mercado português e com um posicionamento e identidade visual criadas em Portugal.
No contexto em que nos inserimos, tendo em conta as restantes marcas na categoria, os dados de mercado que temos transmitem-nos confiança: o consumidor sente que a marca é diferente e que a sua presença e abordagem trazem algo extra, que não existe. Portanto, que lhes acrescenta valor.
Quais as principais tendências de consumo nesta área em Portugal?
Mais presença e consumo fora de casa e a procura crescente por novos sabores são algumas das tendências, dentro do consumo de sidra, que vão despontando.
No entanto, o próprio consumo de sidra em si pode ser considerado uma tendência, em vias de se transformar num hábito, dada a sua dimensão. Há 10 anos esta categoria não existia e nos últimos 20 não houve nenhuma nova categoria de bebidas que tenha atingido tamanha dimensão e expressão nos hábitos portugueses – nem o surgimento do gin se aproxima.
Existia uma necessidade por uma bebida doce, saborosa, com baixo teor alcoólico e que pudesse fazer parte de ocasiões de socialização, o que a oferta existente, até então, não conseguia satisfazer. Foi aqui que a categoria de sidras encontrou o seu espaço e tem vindo a crescer significativamente de ano para ano, tal a como Bandida do Pomar.