Proteção na origem: tecnologia aproxima-se do setor das bebidas
A etiquetagem na origem no setor dos vinhos ganhou maior necessidade e relevância sobretudo por permitir uma exposição livre de produtos e, como tal, fomentar a compra por impulso
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A proteção na origem é um dos caminhos que a maioria dos retalhistas e produtores começam agora a percorrer na tentativa de garantir uma maior segurança dos seus artigos e, simultaneamente, potenciar a experiência de compra do cliente.
De um modo geral, procura-se a criação de um fio condutor único para os produtos desde o seu processo de fabrico até chegar às mãos dos consumidores. Neste sentido, os diferentes setores procuram perto dos provedores soluções cada vez mais inovadoras, com maior precisão e, a ser possível, com o mínimo de impacto visual. Se esta realidade é já clara em áreas como apparel, a verdade é que alguns dos produtos que se procuram proteger acarretam desafios cada vez maiores ao desenvolvimento e à tecnologia – este é o desafio do setor das bebidas, onde, até há pouco tempo, a deteção era afetada pelos líquidos e sua densidade.
Os programas de etiquetagem na origem apresentam resultados bastante positivos na proteção dos artigos e na redução do furto. Ao chegarem 100% etiquetados às lojas, os artigos estão protegidos em toda a cadeia de distribuição, evitando erros humanos de má colocação de etiquetas ou que se percam a meio do percurso, enquanto estão prontos à venda quando chegam às lojas. Ao mesmo tempo, a etiquetagem na origem permite, de um modo geral, manter a integridade da marca, uma vez que são etiquetas integradas e não colocadas em cima das marcas.
Este potencial, até há pouco tempo impossível de aplicar nas bebidas, já é hoje possível e essencial a um setor como o dos vinhos, onde a proteção da mercadoria e das próprias marcas é tão sensível aos produtores e consumidores. A possibilidade de, numa única etiqueta, e mediante uma integração na própria linha de produção, incluir informação de produto é um garante de percurso aos produtores e aos consumidores.
A etiquetagem na origem no setor dos vinhos ganhou maior necessidade e relevância sobretudo por permitir uma exposição livre de produtos e, como tal, fomentar a compra por impulso, e ao mesmo tempo traz ao retalhista uma libertação de tempo perdido na colocação e retirada de etiquetas duras que, nalgumas circunstâncias, chegam mesmo a tapar informação essencial de produtos, como são os selos de qualidade.
Numa visão geral, a chegada ao mercado de uma tecnologia de etiquetagem na origem foi aceite com bastante entusiasmo por retalhistas e produtores, mas a sua implementação numa área em que a reputação das marcas e dos seus produtos são fundamentais ao consumo, trouxe um novo avanço tecnológico essencial ao mercado.