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Economia

Exportações portuguesas perderam quota de mercado em Espanha, França e Alemanha

As exportações nacionais bateram recordes no ano passado – atingiram 78 207 milhões de euros – mas perderam quota de mercado nos três principais mercados de destino: Espanha, França e Alemanha.

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Exportações portuguesas perderam quota de mercado em Espanha, França e Alemanha

As exportações nacionais bateram recordes no ano passado – atingiram 78 207 milhões de euros – mas perderam quota de mercado nos três principais mercados de destino: Espanha, França e Alemanha.

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As exportações nacionais bateram recordes no ano passado –  atingiram 78 207 milhões de euros – mas perderam quota de mercado nos três principais mercados de destino: Espanha, França e Alemanha.

Em 2022, as exportações portuguesas de bens atingiram 78 207 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre das estatísticas do comércio internacional, traduzindo um acréscimo de 22,9% face ao ano anterior. Em 2021, as exportações tinham aumentado 18,3%. Face a 2019, o acréscimo foi 30,6%.

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O comunicado do INE refere que as exportações para países Intra-UE aumentaram 21,0% face ao ano anterior (+9 568 milhões de euros) e as exportações para os países Extra-UE cresceram 27,7% (+5 021 milhões de euros). Em 2021, tinham-se registado acréscimos de 18,6% e 17,7%, respetivamente.

Já as exportações para o conjunto dos países pertencentes à Zona Euro cresceram 21,2% em 2022 (+18,7% em 2021), tendo-se registado igualmente um aumento nas exportações para o conjunto dos restantes países da UE (+19,1%, +17,2% em 2021).

Espanha, França e Alemanha continuaram a ser os principais clientes externos de Portugal em 2022. Em conjunto com os Estados Unidos, estes mercados concentraram mais de metade das exportações nacionais (55,8%, -0,7 p.p. face a 2021).

Mas o INE sublinha que estes três mercados apresentaram um menor dinamismo e que estão a perder quota de mercado. “Este resultado contrasta com 2019, ano em que as exportações nacionais para estes três países registaram um dinamismo significativo, tendo crescido em média três vezes mais do que o total das importações destes parceiros” pode ler-se.

“O crescimento das exportações nacionais para Espanha foi menor do que o acréscimo das importações totais daquele país (+19,7% e +32,0%, respetivamente), tendo sido mais notório nos Veículos e outro material de transporte, com uma variação de +3,2%, enquanto o total das importações espanholas correspondentes aumentou 23,9%” acrescenta.

“As variações das exportações nacionais para França (+16,0%) e Alemanha (+21,4%) também foram inferiores às variações das importações totais destes parceiros (+28,6% e +24,2%, respetivamente)” conclui.

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Importações totais da União Europeia cresceram 28,9% face ao ano anterior

Ainda dados do INE, citando dados do Eurostat, em 2022, as importações totais da União Europeia cresceram 28,9% face ao ano anterior e 43,4% comparando com 2019.

As importações portuguesas registaram um crescimento anual ligeiramente superior (+2,5 p.p.) ao do conjunto dos países da União Europeia em 2022, mas inferior face a 2019 (-6,8 p.p.). Comparativamente com o crescimento do conjunto dos países da Zona Euro, as importações portuguesas cresceram mais face a 2021 (+1,8 p.p.) mas menos face a 2019 (-6,4 p.p.).

O défice da balança comercial de Portugal correspondeu a -13,0% do PIB, em 2022, a sexta proporção mais negativa de entre os Estados Membros da União Europeia. Malta, Chipre e Croácia destacam-se com as proporções mais negativas (maiores pesos do défice no PIB) e, em sentido contrário, surge a Irlanda com o maior peso do excedente no PIB, seguindo-se os Países Baixos e a Alemanha.

A análise da evolução das exportações portuguesas de bens para os três principais mercados de destino (Espanha, França e Alemanha) revela que, em 2022, as exportações nacionais para estes três mercados apresentaram menor dinamismo, indiciando perdas de quota de mercado, enquanto as importações nacionais cresceram mais do que as exportações totais desses países.

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Economia

AJAP entrega proposta de pacto estratégico para revitalizar os territórios rurais através da inovação

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal salienta a importância estratégica desta proposta no atual contexto político, lembrando que “os territórios rurais não são um problema a resolver, mas uma oportunidade que urge recuperar”.

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A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal entregou durante a visita do primeiro-ministro, Luís Montenegro, uma proposta para a criação de um Grande Pacto – Inovação Portugal Rural, iniciativa que pretende revitalizar os territórios rurais através da inovação, do rejuvenescimento populacional e de uma abordagem colaborativa entre entidades públicas e privadas. O momento decorreu durante a visita do chefe do Governo, acompanhado pela Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, ao stand da associação na Ovibeja, no passado dia 1.

A AJAP salienta a importância estratégica desta proposta no atual contexto político, lembrando que “os territórios rurais não são um problema a resolver, mas uma oportunidade que urge recuperar”. A Associação dos Jovens Agricultores pela a que a transformação do Portugal Rural em espaço inclusivo, dinâmico e atrativo para os jovens seja uma prioridade da próxima legislatura.

“Este é mais um contributo e um desafio que a AJAP deixa às demais entidades, e ao País, porque estamos certos de que os portugueses querem um Portugal que se desenvolva como um todo, atendendo às suas especificidades regionais, capaz de combater assimetrias e melhorar as condições de vida de cada cidadão”, sublinha Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A proposta, em desenvolvimento com diversos parceiros, visa criar um ecossistema colaborativo que envolva organizações de agricultores e estruturas empresariais com preocupações assumidas com jovens (agricultores e empresários) e, na base pública, os Municípios e as Comunidades Intermunicipais (CIM’s), articulados com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR’s, além das tutelas governamentais diretamente associadas a este desafio.

O objetivo é potenciar sinergias e criar soluções integradas que respondam aos desafios estruturais dos territórios do interior. “Há capacidade instalada, há financiamento disponível, há experiência institucional, falta juntar as peças e uma coordenação estratégica que articule programas e atores do território”, afirmou Firmino Cordeiro.

O Pacto, que segundo a AJP será detalhado em breve, foi igualmente debatido no seminário ‘JER – Jovem Empresário Rural’, promovido pela AJAP no dia anterior, também na Ovibeja. Durante a sessão, o Ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, reforçou o papel crucial dos jovens na dinamização económica e social das regiões rurais, defendendo o envolvimento ativo dos municípios e comunidades intermunicipais na implementação de políticas estruturais para o setor.

A AJAP marcou presença na Ovibeja com stand próprio, no Parque de Feiras e Exposições de Beja, onde continua a promover o debate sobre o futuro do mundo rural em Portugal.

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Economia

Adecco Portugal nomeia Ricardo García López como novo diretor financeiro

A Adecco Portugal anunciou a nomeação de Ricardo García López como novo diretor financeiro, numa aposta na consolidação de uma gestão financeira estratégica, orientada para a inovação, a eficiência e o crescimento sustentável da operação nacional.

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A Adecco Portugal anunciou a nomeação de Ricardo García López como novo diretor financeiro, numa aposta na consolidação de uma gestão financeira estratégica, orientada para a inovação, a eficiência e o crescimento sustentável da operação nacional.

Ricardo García López transita do grupo The Adecco Group, onde desempenhou a função de Head of Financial Planning & Analysis (FP&A) em Espanha. Anteriormente, passou por empresas como EY e BNP Paribas, acumulando uma vasta experiência em planeamento financeiro, otimização de processos e alinhamento estratégico com os objetivos de negócio.

Licenciado em Administração e Direção de Empresas pela Universidade Autónoma de Madrid e detentor de um Mestrado em Banca e Riscos pela Universidade de Alcalá, o novo CFO traz consigo uma visão internacional e multidisciplinar, considerada uma mais-valia para o reforço da competitividade da Adecco no mercado português.

“A nomeação de Ricardo García López reforça o compromisso da Adecco em promover uma gestão financeira robusta e inovadora. A sua experiência internacional e capacidade estratégica serão determinantes para continuar a impulsionar o crescimento sustentável da Adecco Portugal, assegurando valor para clientes, colaboradores e parceiros”, refere Alexandra Andrade, country manager da Adecco Portugal.

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Luis Bás, secretário-geral da ADIPA
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ADIPA defende criação de uma Secretaria de Estado do Comércio e Serviços no próximo Governo

“Desde o primeiro momento, considerámos que a ausência de uma Secretaria de Estado do Comércio no atual Executivo não foi uma decisão acertada. A dimensão e o impacto económico do comércio justificam plenamente a existência de uma tutela específica”, defende Luís Brás, secretário-geral da ADIPA.

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tagsADIPA

O Conselho Coordenador da ADIPA – Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares –, órgão consultivo da Direção que integra algumas das principais empresas do comércio alimentar independente, que se reuniu no passado dia 10, defende a necessidade de o próximo Governo, a ser eleito nas legislativas de 18 de maio, criar uma Secretaria de Estado dedicada exclusivamente ao Comércio.

O setor do comércio e serviços representa uma parcela significativa do PIB nacional e é responsável por centenas de milhares de postos de trabalho. A ADIPA considera, por isso, que é fundamental que estas atividades económicas tenham, no seio do Governo, uma estrutura própria, capaz de lhes dar a devida atenção estratégica e de promover políticas públicas que reforcem a competitividade e a sustentabilidade do setor.

“Desde o primeiro momento, considerámos que a ausência de uma Secretaria de Estado do Comércio no atual Executivo não foi uma decisão acertada. A dimensão e o impacto económico do comércio justificam plenamente a existência de uma tutela específica. A criação desta Secretaria de Estado seria um importante sinal político e uma medida concreta para reforçar um setor que é essencial para o desenvolvimento económico e para a coesão social do país.”, afirma Luís Brás, secretário-geral da ADIPA.

 

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Análise

Faturação das empresas de trabalho temporário cresceu 5% em 2024

A faturação das empresas de Trabalho Temporário em Portugal cresceu atingindo um valor de 1,975 milhões de euros.

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A faturação das empresas de Trabalho Temporário em Portugal cresceu 5% em 2024, atingindo um valor de 1,975 milhões de euros. Os dados são avançados pela Informa D&B.

Este valor segue-se ao período entre 2020 e 2023 em que o crescimento da faturação destas empresas cresceu 60%, num contexto macroeconómico favorável após a pandemia, marcado pelo aumento da atividade empresarial e do turismo.

No mesmo período (2020/2023), o número de desempregados em Portugal tem registado uma tendência decrescente nos últimos anos, tendo diminuído para perto de 20 mil pessoas.

O número de empresas autorizadas a exercer atividade no setor de trabalho temporário em Portugal era de 240 em dezembro de 2024, menos 4% do registado no final do exercício anterior. Os trabalhadores das empresas de trabalho temporário (incluindo os cedidos) atingiu a 106 155 em 2023, o que representa um crescimento de 8,3% face aos 98 027 do período homólogo anterior.

O setor caracteriza-se por uma elevada concentração, com as cinco principais empresas em termos de faturação a deterem, em 2023, uma quota de mercado conjunta de 31%, que se eleva a 42% quando consideradas as dez principais.

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Economia

Quatro tendências empresariais que vão marcar 2025

O IDEA Spaces, antecipa as tendências que irão moldar 2025 e influenciar as organizações.

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Num contexto onde a adoção de novos modelos de trabalho, as reestruturações de equipas e a aposta na inovação e no empreendedorismo ganham cada vez mais relevância, o IDEA Spaces, antecipa as tendências que irão moldar 2025 e influenciar as organizações.

“As tendências para 2025 reforçam a importância de continuarmos a apostar numa visão colaborativa, com olhos no futuro e nas possibilidades que um ambiente inovador nos pode trazer. No IDEA Spaces promovemos um ecossistema onde o empreendedorismo e a criatividade são incentivados diariamente, através de dinâmicas internas que promovem a troca de ideias, aproximam os nossos membros e lhes permitem identificar oportunidades de negócios” afirma Diogo Fabiana, chief innovation officer do IDEA Spaces, espaço de cowork fundado em 2014.

1. Sinergias entre empresas: apostar no sucesso colaborativo
Num mundo empresarial cada vez mais  global e  interligado, as parcerias estratégicas continuarão a  assumir um papel de destaque como resposta às rápidas transformações do mercado. Colaboração em  áreas como formação, inovação e partilha de recursos, permitirão não só otimizar custos operacionais, mas também desenvolver soluções, produtos e serviços cada vez mais personalizados e com valor acrescentado, potenciando vantagens competitivas para as partes envolvidas.2. Employee Value Proposition: o pilar do bem-estar organizacional
A valorização da Employee Value Proposition (EVP) — o conjunto de benefícios e experiências que uma empresa proporciona aos seus colaboradores —, é um dos fatores-chave para promover a sua satisfação e, consequentemente, para fortalecer a retenção de talento. O alinhamento entre a cultura corporativa e as expectativas pessoais continuará a ter um papel determinante na consolidação de equipas comprometidas e motivadas. Para alcançar este equilíbrio, ouvir ativamente os colaboradores, compreender as suas necessidades e integrar as suas perspetivas nas políticas internas é fundamental para ajustar benefícios e metodologias de forma estratégica e eficaz.

3. Gestão da diversidade: pluralidade como motor da criatividade
A diversidade e a inclusão manter-se-ão no topo das prioridades das organizações. A globalização é um dos fenómenos mais marcantes das últimas décadas e tem-se manifestado nos vários domínios da atividade humana. No que diz respeito ao contexto empresarial, a criação de ambientes que acolham pessoas de diferentes origens, com diferentes experiências, conhecimentos e formações será vital para responder aos desafios de um mercado cada vez mais global e fomentar a criatividade, a inovação e garantir uma verdadeira pluralidade de vozes.

4. Upskilling e reskilling: preparar hoje as equipas do amanhã
Num cenário de rápidas transformações tecnológicas, investir em programas de desenvolvimento ou aprimoramento de competências será imperativo para preparar as equipas para os desafios do futuro. Estas iniciativas não só aumentam  a adaptabilidade dos colaboradores em contexto laboral, como também fomentam uma cultura de aprendizagem contínua, enriquecendo competências pessoais e o desenvolvimento de soft skills essenciais para prosperar num mercado em constante evolução.

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Supermercado
Economia

Inflação volta a acelerar

A taxa de inflação terá acelerado, em termos homólogos, para 2,3% em outubro, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 2,3% em outubro de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior.

De acordo com a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,6% (2,8% no mês precedente).

Já a variação do índice relativo aos produtos energéticos situou-se em -0,2% (-3,5% no mês anterior), essencialmente devido à conjugação do aumento mensal registado neste agregado (1,3%) com o efeito de base associado à redução registada em outubro de 2023 (-2,1%). A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,1% (0,9% em setembro).

Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 0,1% (1,3% em setembro e -0,2% em outubro de 2023), estimando-se uma variação média nos últimos doze meses de 2,2% (valor idêntico no mês anterior).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 2,6% (valor idêntico no mês precedente).

O INE irá publicar os dados definitivos referentes ao IPC do mês de outubro de 2024 no próximo dia 13 de novembro.

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Economia

Mais de metade das empresas aumentou a faturação em 2023

As pequenas e as médias empresas foram os segmentos com o maior crescimento no volume de negócios, registando aumentos de 8,6% e 7,0% respetivamente, enquanto nas microempresas o aumento foi de 2,3%.

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Segundo dados da análise da Informa D&B, em 2023, o volume de negócios agregado do tecido empresarial cresceu 2,5% face ao ano anterior, o que representa um acréscimo na faturação de 10,6 mil milhões de euros. Este registo surge após dois anos consecutivos de forte crescimento neste indicador.

De acordo com a análise ao desempenho das empresas em 2023, que analisou resultados de cerca de 371 mil empresas, mais de metade das empresas (57%) viram a sua faturação aumentar. As pequenas e as médias empresas foram os segmentos com o maior crescimento no volume de negócios, registando aumentos de 8,6% e 7,0% respetivamente, enquanto nas microempresas o aumento foi de 2,3%. Ao contrário da tendência dos últimos 2 anos, o volume de negócios das grandes empresas desceu 1,2% em 2023.

Ainda segundo a análise, o aumento do volume de negócios em 2023 é transversal à maioria dos setores de atividade. Entre os setores com maior crescimento do volume de negócio agregado das respetivas empresas, destacam-se o Alojamento e restauração (+18%), Serviços gerais (+14%) e Serviços empresariais (+13%). Energia e ambiente, Grossista e Indústrias foram os setores com quedas no volume de negócios em 2023.

Exportações recuam 1,7%

O volume agregado das exportações recuou 1,7% face a 2022, sendo afetado sobretudo pelo decréscimo da exportação de bens e pelos negócios no mercado comunitário. Apesar desta queda ligeira, mais de metade das empresas exportadoras (51%) viram crescer o seu volume de negócios com o exterior. Em 2023, as exportações representaram 20% do total do negócio das empresas nacionais. O decréscimo nas exportações foi compensado pelo crescimento de 3,6% do mercado interno, que contribuiu assim para o crescimento de 2,5% na faturação agregada das empresas.

Emprego nas empresas cresce há 3 anos consecutivos

À semelhança dos últimos anos, quase dois terços das empresas manteve os números do emprego em 2023. Contudo, o total do emprego nas empresas cresceu 4,7% nesse ano, um crescimento que está mais concentrado nos setores dos Serviços empresariais, Alojamento e restauração e Construção. Em 2023, os custos com o pessoal cresceram em 60% das empresas, apesar de apenas 21% ter aumentado o número de empregados.

Resultados líquidos crescem 12,2%

Segundo a Informa D&B, especialista no conhecimento do tecido empresarial, dois terços das empresas atingiram resultados positivos em 2023, uma realidade que é transversal à maioria dos setores de atividade.

Os resultados líquidos agregados do tecido empresarial cresceram 12,2% face ao ano anterior. Metade das empresas regista um crescimento neste indicador, dando continuidade aos aumentos expressivos de 2021 e 2022. Esta subida foi também transversal a quase todos os setores de atividade, destacando-se as Energias, Serviços Empresariais e Indústrias.

O crescimento dos resultados líquidos refletiu-se numa melhoria da rentabilidade das empresas. A margem líquida evoluiu de forma positiva em 2023, atingindo os 8,2% (+0,7pp), fruto do efeito conjunto do crescimento dos negócios e de uma maior otimização das estruturas de custos, traduzindo-se numa maior criação de valor e riqueza para a economia nacional.

Para além do desempenho financeiro, a Informa D&B analisou igualmente a Resiliência Financeira e o Score ESG das empresas nacionais.

Segundo Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B, ‘quisemos acrescentar a esta análise outros indicadores que mostram a preparação das empresas para o futuro próximo, como a sua Resiliência Financeira ou as suas práticas ESG, neste caso porque a demonstração de comportamentos sustentáveis ao nível ambiental, social e de governance serão cada vez mais importantes na vida das empresas, sendo um critério para integrar as cadeias de valor das grandes empresas ou no acesso a investimentos e financiamentos.’.

Mais de metade das empresas tem bons níveis de resiliência financeira

Mais de metade das empresas possui níveis de resiliência financeira elevado ou médio-alto, sendo mais alto quanto maior é a dimensão das empresas. Em quase todas as dimensões, cerca de 70% das empresas têm resiliência elevada ou médio-alta. A exceção são as microempresas, com estruturas financeiras mais frágeis e que, dado o seu elevado número, afetam a média global do tecido empresarial.

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Supermercado
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INE confirma abrandamento da inflação para 2,5 em junho

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, a subida dos preços abrandou para 2,5% em julho, menos 0,3 pontos percentuais do que em junho. “O indicador de inflação subjacente […]

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Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, a subida dos preços abrandou para 2,5% em julho, menos 0,3 pontos percentuais do que em junho.

“O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 2,4% (idêntica em junho)”, pode ler-se.

Os dados do INE revelam que a variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para 4,2% (9,4% no mês precedente), essencialmente devido ao menor aumento mensal registado nos preços da eletricidade (0,3%) quando comparado com o que se tinha verificado em julho de 2023 (15,4%).

A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,8% (1,8% em junho), acrescenta.

 

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Economia

Foram criadas 23 488 novas empresas até final de maio

Até ao final de maio, foram criadas 23 488 novas empresas em Portugal, um registo 2,9% abaixo dos 5 primeiros meses do ano anterior (-690 constituições de empresas). A descida […]

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Até ao final de maio, foram criadas 23 488 novas empresas em Portugal, um registo 2,9% abaixo dos 5 primeiros meses do ano anterior (-690 constituições de empresas). A descida deve-se a uma descida no primeiro trimestre face ao ano anterior.

A descida na criação de empresas ocorre na maior parte dos setores, em particular nos Transportes (-24%; -713 constituições de empresas), uma tendência que se verifica desde dezembro do ano passado, em especial no Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros.

Também os setores das Atividades imobiliárias (-7,0%; -159 constituições de empresas), dos Grossistas (-11%; -114 constituições de empresas) e do Alojamento e restauração (-4,2%; -101 constituições de empresas) registam descidas expressivas na criação de empresas durante este período.

Entre os 4 setores onde aumentou o número de constituições de empresas, destaca-se a Construção, com mais 225 novas empresas do que no período homólogo (+8,4%). O Barómetro Informa D&B avança que o Retalho teve um crescimento de 2,7%.

Do ponto de vista geográfico, a Área Metropolitana de Lisboa lidera as descidas neste indicador com uma queda de 967 constituições de empresas (-10%), seguida do Alentejo e Algarve. A região Norte lidera as subidas com mais 191 novas empresas (+2,7%). Também a região Centro e as Regiões Autónomas registam um crescimento na criação de empresas até 31 de maio.

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Supermercado
Economia

Inflação acelera para 3,1% em maio

Segundo o INE, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 3,1% em maio de 2024, taxa superior em 0,9 pontos percentuais (p.p.) […]

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Segundo o INE, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 3,1% em maio de 2024, taxa superior em 0,9 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior.

O INE explica que esta aceleração “resulta essencialmente do efeito de base associado à redução mensal de preços registada em maio de 2023 (-0,7%), no seguimento da isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais”.

O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,7% (2,0% no mês precedente). A variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para 7,8% (7,9% no mês precedente) enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou um aumento de 2,6% (variação nula em abril), informa também.

Os dados definitivos serão publicados no próximo dia 14 de junho.

 

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