Exportações de vinho português recuam 1% até março para 210 milhões de euros
Os EUA mantêm a liderança do top 3 mundial dos maiores importadores de vinho nacional, com compras no valor de 25 milhões de euros, seguidos de perto pela França com 23,8 milhões de euros. O Brasil está na terceira posição com 15 milhões de euros.

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As exportações de vinho português sofreram um ligeiro recuo de 0,95% nos primeiros três meses ano, em relação a igual período do ano anterior, para 210,1 milhões de euros, apesar de o preço médio ter subido 2,41%. Em volume, as vendas de vinho nacional para o exterior decresceram 3,28%.
Os EUA mantêm a liderança do top 3 mundial dos maiores importadores de vinho nacional, com compras no valor de 25 milhões de euros, seguidos de perto pela França com 23,8 milhões de euros. O Brasil está na terceira posição com 15 milhões de euros.
Em quantidade de litros vendidos, Angola lidera a classificação com nove milhões de litros, seguida de França (7,9 milhões de litros) e Estados Unidos da América (5,8 milhões de litros).
Em termos de preço médio, no primeiro trimestre de 2023 e em comparação com o mesmo período do ano passado, Angola é o mercado com melhor performance, com um aumento de 12,83%.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2022, as exportações para os mercados da Rússia e Ucrânia registaram um crescimento acentuado em valor, de 84,56% e 72,85% respetivamente.
“Apesar de um ligeiro decréscimo no que diz respeito aos valores das exportações, acreditamos que 2023 vai ser um ano bastante positivo para os vinhos portugueses. O primeiro trimestre do ano é sempre mais moroso em termos de performance, pois é penalizado pelo stock resultante das aquisições nas épocas festivas do final anterior. No entanto, temos vindo a conseguir aumentar o preço médio, que era um dos nossos principais objetivos para este ano”, afirma Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, citado em nota de imprensa.
A fileira está a “trabalhar tanto na promoção do vinho nos mercados tradicionais, como a negociar a entrada em novos mercados, onde existe um grande potencial de crescimento e, graças à resiliência e qualidade dos produtores nacionais, acreditamos que vamos atingir excelentes resultados até ao final deste ano”, acrescenta.
Segundo os dados fornecidos pela ViniPortugal, as exportações sem Vinho do Porto verificaram um crescimento em valor (+2,41%) e preço médio (+4,28%) e uma quebra em volume (-1,79%), face ao período homólogo. Os mercados da Rússia (+161,44%), México (+94,83%) e Ucrânia (+81,74%) foram os que mais se destacaram em termos de crescimento.
Entre janeiro e março deste ano, o Vinho do Porto foi o mais exportado (62,3 milhões de euros), no entanto os Vinhos da Região da Península de Setúbal foram os que registaram o maior aumento percentual face ao mesmo período de 2022 (+32,32%).