Edição digital
PUB
FMCG

O metaverso explicado em dez ideias

Ainda não entendeu o conceito de metaverso? É mais comum do que imagina. Se juntar dez entendidos no tema, o mais provável é cada um dar uma resposta diferente. Enquanto a definição não é consensual entre a comunidade tecnológica, reunimos em dez pontos as principais ideias sobre a tecnologia que ainda está numa fase embrionária

Rita Gonçalves
FMCG

O metaverso explicado em dez ideias

Ainda não entendeu o conceito de metaverso? É mais comum do que imagina. Se juntar dez entendidos no tema, o mais provável é cada um dar uma resposta diferente. Enquanto a definição não é consensual entre a comunidade tecnológica, reunimos em dez pontos as principais ideias sobre a tecnologia que ainda está numa fase embrionária

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
Artigos relacionados
Pedro Lira: “Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy”
Entrevista
ID Logistics incentiva a inclusão laboral e social das pessoas com deficiência
ESG
Paladin apresenta quatro novos sabores para este Natal
Alimentar
Retail Mind vai desenvolver quatro retail parks em Portugal até 2027
Retalho
Delta Q lança dois novos blends
Bebidas
Rachel Muller é a nova diretora-geral da Nestlé Portugal
Festival do Azeite Novo reúne sete produtores e sete restaurantes em Évora
Alimentar
Azeite
Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com nova campanha
ESG
Paulo Figueiredo assume direção comercial da Cofidis
Retalho
Vanessa Silva: “Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”
Entrevista
PUB

_Tharso Vieira_CapgeminiAinda não entendeu o conceito de metaverso? É mais comum do que imagina. Se juntar dez entendidos no tema, o mais provável é cada um dar uma resposta diferente. Enquanto a definição não é consensual entre a comunidade tecnológica, reunimos em dez pontos as principais ideias sobre a tecnologia que ainda está numa fase embrionária

Tharso Vieira, head of pratical innovation na Capgemini, a partir da cidade de São Paulo, faz parte do grupo internacional que lidera a plataforma “Applied Innovation Exchange” da multinacional da área da consultadoria, que integra 21 unidades espalhadas pelo mundo. “O nosso objetivo é trabalhar na interseção entre tecnologia, experiência e business” em diversas áreas de inovação, disse, em entrevista ao Hipersuper, acrescentando que, como este tema tem vindo a ganhar peso mediático, desde há quase dois anos que tudo o que faz está ligado ao metaverso. Com a ajuda de Tharso Vieira, reunimos em 10 ideias o que se sabe sobre a tecnologia.

PUB
  1. O que é o metaverso

Se perguntar a dez pessoas que trabalham com metaverso em que consiste a tecnologia, o mais provável é cada uma delas dar uma resposta diferente. “Não há ainda muito consenso sobre este tema, não é um conceito consolidado, as coisas estão a ser criadas agora”, explica o head of practical innovation da Capgemini.

Vamos, então, aos factos. O conceito do metaverso nasceu em 1992. Apesar de experiências anteriores como o Second Life, em 2003, a tecnologia ganhou tração há cerca de dois anos, quando Mark Zuckerberg anunciou a troca do nome da rede social Facebook para Meta.

Sem entrar no jargão técnico, pode definir-se o metaverso como uma simulação digital da realidade. A ideia é transportar o utilizador para outra dimensão (realidade virtual) ou para uma camada digital dentro da nossa dimensão (realidade aumentada). Ou seja, podemos ter um universo puramente digital ou um universo digital dentro do mundo físico. “A realidade virtual implica entrar num outro mundo. Se o consumidor está a contruir uma casa, posso colocá-lo dentro da casa, que ainda não existe, para escolher, por exemplo, os elementos de decoração”, exemplifica.

  1. Experiência imersiva e metaverso

O metaverso está dentro das experiências imersivas? “Penso que é ao contrário embora, em rigor, uma experiência imersiva não está necessariamente dentro do metaverso”, explica Tharso Vieira, dando um exemplo. “Imagine uma experiência imersiva de uma montanha-russa. O utilizador coloca os óculos, anda na montanha-russa através da experiência de realidade virtual e acabou. Quando amanhã regressar à montanha-russa vai começar a experiência no início”.

Ou seja, em tese o metaverso oferece a experiência imersiva, permitindo que o utilizador interaja com outras pessoas dentro dessa experiência, tem uma economia no interior, mas pressupõe uma continuidade. “Se eu largar um copo numa experiência de metaverso em determinado sítio e depois sair, quando alguém passar ali o copo vai lá estar. A história continua independentemente de eu lá estar. Hoje é mais ou menos consensual que é assim, amanhã ninguém sabe”, salienta.

  1. Ambiente digital versus mundo real

“Num momento ideal do metaverso, como toda em todas as simulações, o ideal é que não se consiga distinguir o que é simulação do que é realidade”, considera Tharso Vieira, deixando claro que isto está longe de acontecer, mas arriscando uma previsão. “É difícil fazer conjeturas, mas, talvez, em 30 a 40 anos cheguemos a um ponto em que não conseguimos perceber se estamos num ambiente digital ou no mundo real”. E explica melhor a ideia que parece saída de um filme de ficção científica. “Atualmente, quando falamos em realidade virtual temos uma limitação de sentidos. O tato, o olfato, as sensações gustativas, não são ainda simulados. Mas, se estas sensações estão no nosso cérebro, a tecnologia pode evoluir para um ponto em damos indicação ao cérebro para nos fazer sentir estas sensações”. É claro que, depois, entramos noutra discussão. “Isto é bom ou ruim? Na verdade, é os dois. Pode ser fascinante e assustador, as duas coisas ao mesmo tempo”, acredita o profissional que se especializou em inovação.

  1. As tecnologias do metaverso

O metaverso trabalha em cima de tecnologias como a internet, “o que possibilita toda a experiência”, o 3D, que permite criar os espaços imersivos, além de game engine, salienta Tharso Vieira, elucidando que, em linha paralela, podem estar as tecnologias NFT e a blockchain, também associadas ao metaverso, mas não necessariamente. “Há quem diga, por exemplo, que todas as transações no metaverso irão ser feitas com criptomoedas. Isso não é verdade. Hoje existem vários metaversos que permitem comprar com o cartão de crédito”, exemplifica.

Outra questão importante é que não existe um metaverso, mas, sim, muitos metaversos. Existem diferentes plataformas com diferentes propósitos e modelos de negócio, das quais são exemplo Spatial, Space, Decentraland e Sandbox.

“Ouvimos muitas vezes dizer ‘vou entrar no metaverso’ e parece que vão entrar num lugar único. Quando na verdade existem vários metaversos, alguns feitos para trabalhar lá dentro, como ter reuniões de trabalho, por exemplo, outros para a parte social e de convívio, outros para educação e entretenimento”, ilustra.

A plataforma Decentraland, por exemplo, é muito utilizada pelas marcas de luxo para realizar eventos. “Tem de se comprar um terreno que custa uma fortuna. É muito caro e dá status. Gasta-se 50 milhões de dólares para fazer um evento no metaverso que três pessoas viram, mas todo o mundo ficou a saber, saiu em todos os jornais e nas redes sociais”, ironiza.

Tharso Vieira_capgemini15. Quanto vale o metaverso?
Antes de mais, é preciso separar a indústria do gaming da equação, “um mercado muito maduro, desenvolvido e consolidado”. O setor de gaming é atualmente maior do que a indústria de cinema e música juntas, atira o head of practical innovation, para concluir que a tecnologia ainda está a dar os primeiros passos nas áreas de educação, entretenimento, saúde e retalho.

“As grandes empresas estão a investir para tentar criar casos de uso relevantes. Na hora que as pessoas adotarem, a tecnologia corre atrás e a experiência melhora”. É um círculo virtuoso. Para Tharso Vieira ainda estamos no início desse ciclo. “As grandes empresas e marcas estão a tentar criar coisas que sejam relevantes para as pessoas usarem, reusarem e gerar tração”.

Segundo algumas previsões, a indústria do metaverso pode valer biliões de dólares daqui a uns anos. “Quando se avançam com estes números superlativos há muita especulação porque se consideram ações de empresas ligadas ao metaverso”. No metaverso também há especulação imobiliária. “Vi uma notícia que indicava que alguém comprou um NFT de um iate por oito milhões de dólares. Não faz sentido”, desabafa.

  1. O modelo de negócio

Alertando que não tem capacidade para “prever o futuro”, Tharso Vieira enumera as possibilidades de modelo de negócio. “Se somos pessoas dentro do metaverso, à partida, iremos consumir lá dentro”. Ou seja, é preciso existir uma economia dentro do metaverso. Mas, como é vai funcionar? “Existem atualmente jogos que têm uma moeda própria. Outros, onde circulam criptomoedas. E ainda outros, onde utilizamos o cartão para comprar. No Decentraland, por exemplo, é necessário comprar um terreno e construir. Em outras plataformas, para termos acesso a serviços, pagamos uma assinatura. Em outros, podemos ter um ambiente no qual a publicidade paga o serviço que é gratuito para o utilizador, como é o caso do Facebook”.

Por outro lado, dentro do metaverso não só é possível comprar bens digitais como físicos. Há exemplos de marcas que, na aquisição de uns ténis em loja, oferecem o mesmo modelo em NFT para usar no avatar. Ou o contrário, na compra de uns ténis para o avatar recebem um vale para uma loja física.

O responsável sublinha que o estado de maturidade do metaverso atualmente se assemelha ao que vivíamos no final da década de 90 com a internet. “A tecnologia ainda está a gatinhar. O que dizemos aos nossos clientes é que não adianta estar hoje no metaverso com a ideia de que vão ter uma operação rentável ou aumentar as vendas das suas marcas”.

A ideia é experimentar, aprender, fomentar a inovação e criar um mindset de que que a inovação é cíclica e é necessário estar sempre pensar em coisas novas, defende, acrescentando que, em alguns anos, vamos chegar a um ponto em que a tecnologia vai atingir uma massa crítica de utilizadores e ser rentável.

“O Mark Zuckerberg avançou um horizonte de 10 a 15 anos. Eu penso que é um bom palpite, mas vivemos num mundo tão louco que dez anos facilmente podem virar seis ou 15”.

  1. A publicidade no metaverso

É “assustadora” a ideia de ter a publicidade a pagar o metaverso, frisa o responsável da Capgemini. “Imagine que sai de casa para ir a um shopping comprar um par de sapatos, da sua casa até à loja tem contacto com muito ruído e interferências. Vai ver muitas coisas a acontecer, o seu telefone toca, olha pela janela e vê algo, escuta uma música, do caminho do estacionamento até ao ponto de venda vê outras lojas. Ou seja, se estiver no metaverso pago pela publicidade, tudo o que vai ver foi criado com um objetivo. O dono daquilo tem o controlo total. É possível criar um ambiente, sem qualquer interferência, em que tudo é feito para te convencer a comprar alguma coisa”. É “assustador e fascinante” ao mesmo tempo.

 

  1. Os meios de acesso

Podemos aceder ao metaverso através do smartphone ou do browser, por exemplo, mas a experiência de acesso com óculos de realidade virtual é única, frisa o responsável da Capgemini. Os óculos de realidade aumentada ainda são muito caros e oferecem uma experiência pobre. Os óculos de realidade virtual são melhores e oferecem uma experiência que, apesar de ainda não ser a ideal, está muito mais avançada, explica o responsável.

“A internet é em última instância uma experiência solitária no sentido em que até podemos estar a falar pelo zoom, eu na minha casa e você na sua, a ver-nos pela câmara, mas sabemos que estamos em locais distintos. No momento em colocamos o headset, temos a sensação de estarmos fisicamente na mesma sala. Sentimos a presença das outras pessoas. Por exemplo, numa reunião, as pessoas ficam muito mais focadas e as conversas acontecem de um a forma mais natural e interessante”.

Tharso Vieira acredita que a massificação dos óculos de realidade virtual ditará a democratização do metaverso. Ressalvando a ideia de que não são necessários os óculos para aceder à tecnologia, “o metaverso vai chegar ao mainstream quando esses gadgets chegarem a um número de pessoas suficiente”.

  1. Estar no metaverso para criar no metaverso

“Para criar coisas no metaverso é preciso estar no metaverso”, atira Tharso Vieira. “A Capgemini tem promovido algumas reuniões dentro do metaverso, tipo uma reunião por dia, porque usar o headset mais de uma hora e meia, duas horas, torna a experiência desconfortável”.

E dá um exemplo de um caso de estudo para a marca de moda Tommy Hilfiger. “Criámos um prédio para o lançamento de uma flaghship store da marca. No dia um, desenhamos o projeto no papel e no metaverso, uma planta baixa do prédio e o chão. A partir do dia dois, todas as reuniões aconteceram lá dentro. E fomos construindo o projeto. É como se estivéssemos na obra, mas as coisas acontecem mais depressa. As paredes sobem de um dia para o outro”. A colocação das paredes acontece em tempo real? “Não é assim, aperta-se um botão e nasce a parede. Mas é da seguinte forma: ‘vamos fazer aqui uma parece daqui a aqui. Marca aí as dimensões no chão’. Quando acaba a reunião, um artista 3D monta e amanhã quando regressamos já temos a parede. Foi assim durante três semanas, todos os dias, e no final tínhamos a flagship store para apresentar à marca”, recorda.

  1. Privacidade e segurança

Segundo um estudo da Capgemini, 70% dos consumidores a nível global consideram o tema do metaverso muito interessante, gostavam de saber mais e já levantam preocupações em relação à privacidade e segurança dos utilizadores no metaverso. Há legislação na calha para salvaguardar os utilizadores? “Ainda não estamos num ponto em que as empresas tenham esse nível de dilema ético. O que temos hoje ainda não atinge uma massa de pessoas que leve a ter esse tipo de preocupação”, salienta Tharso Vieira, lembrando que são sempre temas relevantes e a considerar, não apenas no metaverso mas em todas as áreas. “Quando se trabalha em tecnologia o tema da cibersegurança está sempre acoplado”, finaliza.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

Artigos relacionados
Pedro Lira: “Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy”
Entrevista
ID Logistics incentiva a inclusão laboral e social das pessoas com deficiência
ESG
Paladin apresenta quatro novos sabores para este Natal
Alimentar
Retail Mind vai desenvolver quatro retail parks em Portugal até 2027
Retalho
Delta Q lança dois novos blends
Bebidas
Rachel Muller é a nova diretora-geral da Nestlé Portugal
Azeite
Festival do Azeite Novo reúne sete produtores e sete restaurantes em Évora
Alimentar
Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com nova campanha
ESG
Paulo Figueiredo assume direção comercial da Cofidis
Retalho
Vanessa Silva: “Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”
Entrevista
Entrevista

Pedro Lira: “Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy”

Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca, em entrevista ao nosso jornal, os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

O novo site tem como objetivo melhorar os processos entre as lojas físicas e o e-commerce. Que funcionalidades específicas permitem essa integração? Quais as melhorias reais para os clientes?
Este novo site constitui um passo importante na implementação de uma estratégia autêntica de unified commerce da Zippy, que preconiza a integração de todos os canais de venda e a interação com o cliente numa única plataforma, de modo a oferecer uma experiência consistente e personalizada.
O âmbito do programa de Transformação não se limitou à implementação do novo site. Alterámos toda a arquitetura de B2C, simplificámos os fluxos e os processos de abastecimento das encomendas online tanto ao nível do ERP como do nosso Armazém, lançámos o ONeSTORe, uma nova solução de venda online na loja física, e uma nova App para fazer a gestão do processo de levantamento de encomendas online em loja física.
O novo site, mais concretamente, vai permitir que, em alternativa ao processo de Pick Up in Store já disponível anteriormente, um cliente possa agora fazer a encomenda online e recolher a encomenda na loja ao fim de umas horas (Click and Collect) utilizando stock da loja para satisfazer a sua encomenda. Do mesmo modo, os colaboradores da loja física vão poder, através da solução ONe STORe, disponível nos equipamentos de loja, ajudar o cliente a encomendar o artigo diretamente do armazém ou de outra loja e enviá-lo para casa, ou fazer o levantamento posterior na loja.
Em relação aos dados dos clientes, até agora a Zippy só tinha informação do cliente online. Com o novo site e a nova arquitetura de sistemas, vamos passar a ter acesso aos dados de todas as transações da loja online e da loja física, acabando finalmente com a distinção entre cliente de loja online e loja física. Com esta informação, vamos conhecer melhor os clientes e as suas necessidades, e caminhar no sentido da personalização das campanhas e ofertas da Zippy, tanto em loja física como em loja online.

Como é que o novo site melhora a experiência de navegação e personalização em comparação com a versão anterior?
O novo site foi otimizado para tempos de carregamento mais rápidos, garantindo uma navegação mais fluida e responsiva, especialmente em dispositivos móveis. Procurámos também desenvolver uma interface mais intuitiva, com um design mais moderno e organizado que torna a experiência do cliente mais fácil, seja para encontrar produtos ou para navegar pelas categorias.
Do mesmo modo, o site foi desenvolvido para ser totalmente responsivo e projetado com o foco nos dispositivos móveis, que são o principal ponto de acesso para muitos clientes.
Em relação à personalização, há ainda muito por explorar nesta área. Para já o site oferece recomendações personalizadas com base no histórico de compras, navegação e preferências do cliente, utilizando as funcionalidades standard de IA fornecidas pela plataforma.
Os clientes registados veem conteúdo adaptado ao seu perfil, como por exemplo promoções exclusivas, e têm os seus históricos de compras facilmente acessíveis. Num futuro breve será disponibilizada uma feature para que os clientes possam construir wishlists, que podem servir de Listas de Aniversário ou Batizados para partilhar com familiares e amigos.

De que forma permite uma gestão mais eficiente e como pensam que terá impacto no volume de vendas online?
Desde logo, a gestão da solução que temos em loja física, a ONe STORe, que serve para a venda do catálogo online na loja física. Na arquitetura anterior, além do site da Zippy, tínhamos uma solução específica em loja para encomendar através do site. Com a ONe STORe, presente nas nossas lojas físicas, a solução que qualquer cliente utiliza em sua casa para comprar online, é a solução que os colaboradores usam nas lojas físicas para ajudar os clientes a encomendarem artigos. Além disso, eliminámos da arquitetura de sistemas a solução de Order Management System da Salesforce, que era uma solução que exigia esforço de manutenção elevado para o âmbito funcional limitado e que se tornou obsoleta com a implementação da arquitetura Shopify.
Estas são alterações que garantem que com menos recursos vamos ter processos mais simples, suportando, no entanto, um âmbito de use cases e experiência para cliente até mais alargado.
Em termos do volume de vendas online, acreditamos que vamos crescer sobretudo como resultado do novo look and feel do site e a sua interface mais intuitiva, das funcionalidades de Quick Buy e Mini Cart e do processo de checkout otimizado da plataforma Shopify, que é uma das referências de mercado.

Com a integração facilitada a marketplaces e redes sociais, como espera que estas novas funcionalidades influenciem a captação de novos clientes?
A facilidade de integração com markeplaces vai ser particularmente útil na gestão que estas plataformas exigem, nomeadamente ao nível da troca de informação necessária com o nosso site. Ao tornar esses processos mais simples, será mais fácil aumentar a presença em mais marketplaces, o que terá um papel importante na expansão internacional que definimos como um dos eixos estratégicos para o eCommerce da Zippy nos próximos anos.

A nível de pagamentos: há alguma novidade neste novo site? É um passo cada vez mais importante para a efetivação da compra?
Os meios de pagamento são, de facto, cada vez mais relevantes na concretização da compra nas plataformas de eCommerce. Isto deve-se aos vários fatores que impactam diretamente a experiência do consumidor e as taxas de conversão, como a diversidade de meios de pagamento, e as preferências específicas de cada cliente, a confiança e segurança que cada cliente deposita nos diferentes meios de pagamento, a otimização e simplificação do processo de checkout, e a flexibilidade de pagamento, nomeadamente com soluções de BNPL (Buy Now Pay Later).
Em termos de opções de pagamento disponíveis, acrescentamos aos meios que o site já dispunha anteriormente o Google Pay, o Apple Pay e o Shop Pay. Refira-se ainda a este nível, o processo de checkout muito otimizado, nomeadamente com as funcionalidades de Mini Cart e Quick Buy que simplificam o processo de compra do cliente.

Como é que a Zippy planeia continuar a inovar para responder às tendências de consumo online?
A Zippy está naturalmente atenta às tendências de consumo online, que evoluem rapidamente devido a mudanças no comportamento dos consumidores, avanços tecnológicos e novas expectativas de experiência digital.
Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy naquele que será um passo marcante do nosso programa de Transformação, nomeadamente ao nível da relação com os nossos clientes. A nova App vai permitir uma maior proximidade com os nossos clientes e uma comunicação mais direta e personalizada. Do mesmo modo queremos explorar com maior profundidade o recurso a IA para aumentar o nível de personalização do nosso site.
A este nível começaremos a ter também maior insight sobre os nossos clientes, fazendo uso da solução de CDP (Customer Data Platform) que implementámos em junho, naquele que constituiu o primeiro marco do nosso programa. Esta solução já está a permitir conhecer o nosso cliente, com a informação sobre lojas físicas e lojas online, e em função disso, apoiar a segmentação de clientes, e a definição de comunicação e de campanhas com mais dados e conhecimento e, por conseguinte, melhor direcionadas. Queremos que o site evolua no sentido de cada cliente ter uma experiência mais personalizada em função do maior conhecimento que temos sobre as suas preferências e necessidades.
Planeamos também a curto prazo apresentar novidades ao nível do Live Commerce, um formato que queremos testar, e que pode ser interessante para algumas categorias de produtos.
Por fim, temos também planos para o site na área da Sustentabilidade e Responsabilidade Social que esperamos concretizar em 2025. São temas que consideramos muito importantes, desde logo pela ética corporativa que rege a Zippy e as empresas do Grupo Sonae, mas também pelas expectativas e necessidades dos consumidores e as crescentes regulamentações legais ambientais.

Esta entrevista foi publicada na edição 428

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

ID Logistics incentiva a inclusão laboral e social das pessoas com deficiência

Por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra esta terça-feira, dia 3 de dezembro, a ID Logistics, reafirma o seu compromisso com a inclusão social e laboral.

A empresa realça em comunicado a importância de ser um empregador com um papel laboral e social responsável, e para isso considera ser fundamental defender a inclusão de colaboradores com deficiência, contribuindo para um mercado de trabalho mais inclusivo.

Para concretizar este desejo, a ID Logistics recorda os esforços que tem vindo a desenvolver. Em 2012, implementou o programa HAN’ACTION, que visa combater os estereótipos relacionados com as pessoas com deficiências. Esta iniciativa da ID Logistics tem sido acompanhada por ações de comunicação interna com o objetivo de informar os colaboradores sobre a ajuda a pessoas com deficiência, servindo também para promover encontros entre colaboradores da ID Logistics e pessoas com deficiência.

“A ID Logistics trabalha diariamente para promover a inclusão e a diversidade no mercado laboral português. Consideramos que é importante darmos um forte contributo e impulso à integração de pessoas com deficiência, e temos desenvolvidos esforços nesse sentido. Para a ID Logistics, o talento é sempre o fator mais importante”, destaca Paula Sequeira, diretora de recursos humanos da ID Logistics Portugal.

“Acreditamos que um ambiente de trabalho mais inclusivo é enriquecedor e traz várias vantagens às empresas, desde logo, gera um ambiente livre de preconceitos e estereótipos, um ambiente sem barreiras, onde o talento prolifera”, conclui.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Paladin apresenta quatro novos sabores para este Natal

Maionese com Trufa, Maionese com Piri-Piri, Maionese de Alho e Molho Cheddar são os lançamentos da Paladin para a quadra natalícia.

A Paladin, marca de temperos da Casa Mendes Gonçalves, aposta nestes novos produtos para “realçar o sabor das tradições natalícias”. Maionese com Trufa, Maionese com Piri-Piri, Maionese de Alho e Molho Cheddar são os temperos disponíveis na loja online da Paladin e em algumas insígnias.

A Maionese com Trufa é apresentada como ideal para entradas como camarões ou saladas, enquanto a Maionese de Alho com Cebola Caramelizada acompanha batatas assadas, legumes variados ou o tradicional bacalhau. A Maionese com Piri-Piri “traz uma intensidade” a entradas como pastéis, croquetes, ou adiciona um toque especial ao peru, cabrito ou leitão da ceia de Nata, e o Molho Cheddar “é perfeito para acompanhar tábuas de queijos, enchidos e marisco”, define a Casa Mendes Gonçalves.

A campanha ‘Um Molho de Presentes’ acompanha o lançamentos dos quatro novos produtos e “reflete o verdadeiro espírito da Paladin: a combinação da tradição, portugalidade e inovação, com o objetivo de tornar as celebrações das famílias portuguesas ainda mais especiais”, destaca Adriana Simões. “A introdução destas quatro novas opções é um convite a explorar e fugir ao “normal”, celebrando a portugalidade com um toque de inovação que promete tornar cada refeição da quadra natalícia ainda mais especial”, reforça a Brand Manager da Paladin.

A Paladin, marca, detida pela empresa Casa Mendes Gonçalves, foi relançada em 2013 em Portugal e para o mundo.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retail Park Póvoa de Varzim

Retalho

Retail Mind vai desenvolver quatro retail parks em Portugal até 2027

O Grupo Retail Mind, gestor e consultor ibérico especialista em retalho, está a desenvolver quatro novos retail parks em Portugal, com inaugurações previstas para os próximos dois anos, até janeiro de 2027.

Felgueiras, Póvoa de Varzim, Cantanhede e Ponta Delgada são os destinos dos quatro novos empreendimentos comerciais da Retail Mind. Representam um investimento de 150 milhões de euros e originarão perto de 2.000 postos de trabalho, diretos e indiretos, nas regiões de implantação, revela o grupo gestor e consultor ibérico especialista em retalho.

Após os espaços construídos em Monção, Ponte de Lima, Évora e Alcantarilha, a empresa avança para os quatro novos projetos. Vítor Rocha, CEO do grupo, defende que este é um modelo que permite maior comodidade ao cliente. “O Pós-covid, acentuou-se a necessidade das pessoas em fazerem compras em espaços mais amplos, com entrada e saída de loja mais prática, diretamente para o exterior. Há mais segurança, facilidade e conveniência”, afirma.

Os diferentes projetos terão mais de 50 mil metros quadrados acumulados de área bruta locável (ABL) e 45 lojas, entre outras valências. 

O Felgueiras Retail Park nascerá nas antigas instalações da Belcor, com 11.000 m2 de ABL e inauguração prevista para o primeiro semestre de 2025. O projeto, de utilização mista, está 100% comercializado, compreendendo oito lojas, entre as quais Aldi, Max Mat, Rádio Popular, Espaço Casa, Fábrica dos Óculos e JYSK, um posto de combustível e uma zona destinada a habitação, contemplando 104 apartamentos em condomínio privado.

Cantanhede Retail Park

Na região do Centro, o Cantanhede Retail Park surgirá até final de 2025 na Estrada Nacional 234, junto à Expofacic, com cerca de 6.000 m2 de área bruta locável. O empreendimento já foi comercializado a 100%, contará com seis lojas – Pingo Doce, Rádio Popular, Espaço Casa, JYSK, Burger King – e uma farmácia. “A obra foi retomada após a replantação de dezenas de sobreiros, em linha com a preocupação da empresa em relação ao enquadramento paisagístico”., indica o Grupo Retail Mind.

O retail park da Póvoa de Varzim será o maior deste novo quarteto e um dos maiores de Portugal, na sua categoria, com uma ABL de cerca de 21.000 m2, ocupando um terreno de 45.000 m2, na Avenida do Mar, junto ao parque da cidade. Terá cerca de 550 lugares de estacionamento e 20 lojas, 80% das quais já comercializadas, contando com um Aldi como ‘âncora’ no segmento alimentar. As obras do projeto, desenvolvido em parceria com o FVC Group, arrancarão no primeiro trimestre de 2025 e o empreendimento abrirá ao público até ao final de 2026.

Já o Azores Retail Park, localizado junto ao Hospital do Divino Espírito Santo, representa a entrada da empresa no arquipélago. A primeira pedra deste projeto com cerca de 15.000 m2 de ABL foi lançada no passado dia 22 de novembro, contemplando 11 lojas com cerca de 50% de ‘market entries’, ou seja, marcas que estarão pela primeira vez presentes na região. FNAC, Fábrica dos Óculos e JYSK são algumas dessas novidades, entre presenças como Continente, Worten ou SportZone, a par de 800 lugares de estacionamento. Está totalmente comercializado e tem abertura prevista para o primeiro trimestre de 2026.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Delta Q lança dois novos blends

Delta Q Caramelo e Delta Q Frutos Silvestres & Espumante, são os novos blends da marca do grupo Nabeiro – Delta Cafés.

Os novos blends, chegam em edições limitadas e integram a gama Sabores. O Delta Q Caramelo tem um perfil intenso com notas marcantes de caramelo, “acompanhado por uma textura suave e um toque naturalmente adocicado, revelando-se a escolha perfeita para quem procura uma bebida mais aromática, sem perder o sabor autêntico do café”, apresenta a marca.

Já o Delta Q Frutos Silvestres & Espumante combina harmoniosamente a doçura e acidez dos frutos silvestres com as notas refrescantes do espumante, numa base café delicada e equilibrada. “Apesar de incluir aroma de espumante na sua composição, este blend não contém qualquer teor alcoólico, reforçando a inovação e sofisticação que caracteriza esta nova proposta sensorial”, revela a Delta Q.

De acordo com Mónica Oliveira, diretora de Marketing e Comunicação de Cafés do Grupo Nabeiro, os dois lançamentos refletem o compromisso “em oferecer blends que combinam inovação e diferenciação ao mercado, enriquecendo o nosso portefólio” e respondem a novas tendências e momentos de consumo. Os novos blends estão disponíveis no formato de 10 cápsulas nos pontos de venda habituais e em mydeltaq.com

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Rachel Muller é a nova diretora-geral da Nestlé Portugal

Rachel Muller, atualmente vice-presidente de operações para a América Latina, será, a partir de fevereiro, a nova diretora-geral da Nestlé Portugal. Anna Lenz vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial.

Rachel Muller, atualmente VP Operations Manager Zone LATAM, será a nova country manager da Nestlé Portugal, cargo que assume a partir de 1 de fevereiro de 2025. Sucede a Anna Lenz, no cargo desde julho de 2022, após a sua nomeação como a nova responsável mundial de Recursos Humanos do Grupo e membro do Executive Board da Nestlé, S.A..

Rachel Muller tem 49 anos, é licenciada em Odontologia com Pós-Graduação em Comunicação e Marketing, e começou a sua carreira no McCann Worldgroup e chegou à Nestlé no México em 2010, como Dairy Consumer Marketing Manager. Em 2014, foi nomeada Executive Marketing Manager Dairy na Nestlé Brasil para, em 2018, ser promovida a Business Executive Officer Coffee, com responsabilidade pelas marcas Nescafé, Nescafé Dolce Gusto e Starbucks. Nesta função, a responsável brasileira transformou o negócio de café num novo pilar para a Nestlé Brasil e posicionou a Nescafé na vanguarda da agenda de sustentabilidade. Em janeiro de 2022, Beverages & Cereals foram adicionados ao seu portefólio. Nesta função, liderou a transformação, “revitalizando as marcas Nestlé e impulsionando o negócio de cereais”, sublinha a Nestlé em comunicado.
Em agosto de 2023, passa a fazer parte da Zone Latin America Leadership Team em Vevey, como VP de Operações na América do Sul, responsável pelo Brasil, Chile, Plata Region e Perú-Bolívia, e por impulsionar categorias como Cafés, Chocolates, Cereais, CMB, Gelados e Águas em toda a América Latina, orientando estes mercados na procura de crescimento num contexto complexo e volátil.

“Assumir este novo cargo e liderar a Nestlé Portugal é uma honra e um privilégio que me enche de entusiasmo. Estou ansiosa para dar continuidade ao excelente trabalho realizado até agora, contribuindo para levar esta empresa a novos patamares de sucesso, e, também, para conhecer de perto as pessoas por detrás de toda esta dedicação e fantástica reputação”, afirma a nova diretora-geral

“O meu compromisso é manter o legado de excelência e inovação que foi estabelecido, procurando incessantemente novas oportunidades de crescimento e de criação e partilha de valor económico, social e ambiental no país. Com uma equipa talentosa e dedicada ao meu lado, estamos prontos para enfrentar os desafios do mercado português, reforçar a excelente relação com os nossos parceiros no retalho e no Horeca e superar as expectativas dos nossos Consumidores. Acredito na importância de uma visão holística em toda a cadeira de valor (farm to fork) e tenho como objetivo fortalecer ainda mais a nossa posição como líderes, priorizando as nossas pessoas, as comunidades e o planeta, e investindo nos nossos produtos e nas nossas marcas, trazendo novas soluções que ajudem a impulsionar o nosso crescimento sustentável.”, acrescenta.

“Juntos, vamos continuar a construir um futuro brilhante para a Nestlé Portugal, mantendo o nosso compromisso inabalável de desenvolver o poder da alimentação para melhorar a qualidade de vida de todos, hoje e para as gerações futuras”, conclui.

Anna Lenz vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial

Após 2 anos e meio em Portugal, Anna Lenz demonstrou uma liderança impactante que levou a Nestlé Portugal a comemorar com grande sucesso os seus 100 anos de história, lembra a Nestlé. Agora, como nova responsável global de Recursos Humanos do Grupo Nestlé e membro do Executive Board, Anna Lenz desempenhará um papel fundamental na orientação estratégica das iniciativas de Recursos Humanos em toda a organização, sublinha também.

“Sinto-me grata e honrada pelo percurso que fiz no mercado português. Sou muito apaixonada por Portugal, pelo negócio e, sobretudo, pelas pessoas. Foram anos bastante enriquecedores e memoráveis, tanto na perspetiva profissional, como pessoal. Ao longo deste tempo, tive a honra de liderar uma equipa excecional e trabalhar ao lado de profissionais talentosos, cuja dedicação e paixão por este mercado foram fundamentais para o nosso sucesso. Por ter este carinho e apreço tão especial pela Nestlé em Portugal, tenho a certeza que não poderia ter sido escolhida pessoa mais indicada para me suceder. Estou muito confiante na visão e no sucesso que a Rachel irá trazer à Nestlé Portugal.”, afirma Anna Lenz.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Azeite

Azeite

Alimentar

Festival do Azeite Novo reúne sete produtores e sete restaurantes em Évora

O CEPAAL- Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo quer impulsionar a divulgação, o conhecimento e a valorização do património olivícola nacional, com esta iniciativa em Évora

O 2º Festival do Azeite Novo, organizado pelo CEPAAL, com o apoio da Câmara Municipal de Évora, realiza-se a 6 e 7 de dezembro em Évora para celebrar o azeite recém produzido. Sete restaurantes emblemáticos da cidade juntam-se a sete produtores e um reputado Chef, uma conferência, um workshop, um mercadinho, stands de exposição e comercialização do azeite, um workshop, uma visita de campo, provas de azeite, e um showcooking.

O objetivo é “promover e divulgar os azeites do Alentejo recém-produzidos na campanha 2024/2025, impulsionar o consumo de azeite de qualidade e fomentar o conhecimento sobre um produto extraordinariamente rico e saudável, que faz parte do património alimentar e cultural do nosso país, sendo um dos principais alicerces da dieta mediterrânica”, destaca o CEPAAL.

Os restaurantes Piparoza boutique bar, Adega Típica Vinho e Noz, Mercearia Eborim, Pizza no Mercado, Dona Laura, S. Luís da Praça e Luar de Janeiro vão oferecer pratos dedicados ao azeite do Alentejo e uma carta digital que dá a conhecer os azeites e os restaurantes participantes. O Chef André Cabrita junta-se à festa num showcooking que irá decorrer dia 7 de dezembro das 12h às 13h no Palácio D. Manuel. Os produtores Mainova, Tratturo de Fronteira, Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, Monte de Portugal, Casa Relvas, Fundação Eugénio de Almeida e Azeite Saloio vão dar a conhecer os azeites recém produzidos este ano.

Também no dia 7, o Palácio D. Manuel  acolhe uma prova de azeites. entre as 9h e as 13h. Já o Mercadinho do Azeite Novo, estará aberto a 06 (no Palácio D. Manuel) e no dia 7 de dezembro (no Mercado Municipal de Évora), das 9h às 18h. A participação na prova de azeites é gratuita mas está sujeita a inscrição que pode ser feita aqui.

A 2ª edição do Festival do Azeite Novo conta igualmente com uma vertente mais vocacionada para a área profissional, que integra uma conferência, um workshop e uma visita de campo. A conferência assinala a abertura do festival, no dia 6 de dezembro às 9h no Palácio D. Manuel e será dedicada ao tema ‘As características das variedades portuguesas de azeitona’. No mesmo dia terá lugar, pelas 14h, a visita de campo. A participação na conferência e na visita de campo são gratuitas mas de inscrição obrigatória e podem ser feitas mediante o preenchimento de um formulário para a conferência e outro para a visita de campo.

O workshop terá lugar dia 7 de dezembro das 9h às 13h, também no Palácio D. Manuel. A participação é gratuita, mas está sujeita a inscrição obrigatória que pode ser feita aqui.

O CEPAAL, associação sem fins lucrativos sedeada em Moura, foi fundado em 1999 com a missão de valorizar e promover o azeite do Alentejo em Portugal e no resto do mundo. Conta atualmente com 30 produtores e 12 instituições ligadas ao sector olivícola e oleícola, incluindo organismos do Estado, municípios e universidades, como seus associados.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

ESG

Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com nova campanha

A Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com a campanha #TalentIsEverywhere que quer valorizar o talento das pessoas com deficiência.

A Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra esta terça-feira, dia 3 de dezembro, com a campanha #TalentIsEverywhere que quer valorizar o talento das pessoas com deficiência e sublinhar a importância de construir locais de trabalho mais inclusivos.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apenas 44% das pessoas com deficiência em idade ativa estão empregadas, razão pela qual esta campanha realça o talento de todas as pessoas com deficiência e a importância de criar ambientes de trabalho que lhes permitam atingir todo o seu potencial.

“Na Eurofirms Foundation acreditamos firmemente que o talento está em todas as pessoas. A nossa missão é ajudá-las a ter a oportunidade de o desenvolver. Na Fundação, trabalhamos para mostrar que a diversidade não é apenas um motor de inovação e criatividade, mas também um pilar essencial para o bem-estar social. É por isso que, este ano, promovemos a campanha TalentIsEverywhere, que nos convida a refletir sobre os nossos preconceitos, porque só tomando consciência deles seremos capazes de ver além de quaisquer limitações”, sublinha María Jordá, diretora da Eurofirms Foundation.

A imagem escolhida pela Eurofirms Foundation para a campanha #TalentIsEverywhere mostra os CVs de duas pessoas com deficiência, nos quais as suas fotografias foram substituídas por um código QR.  A leitura dos códigos dá acesso aos vídeos da campanha, onde Eloi e Marisa explicam como o seu talento é muitas vezes ofuscado pela sua deficiência.

Eloi reconhece que as pessoas com deficiência têm menos oportunidades para participar nos processos de recrutamentos das empresas, e ainda menos oportunidades para conseguirem um contrato de trabalho. De acordo com o estudo “Hiring Discrimination: An Overview of (Almost) All Correspondence Experiments Since 2005” as pessoas com deficiência têm menos 48% de probabilidade de serem chamadas para uma entrevista de emprego.

Marisa salienta a importância de olhar além da fotografia e da verificação da deficiência no CV para descobrir todo o talento que vai além da deficiência. Neste sentido, um estudo da Deloitte revela que 80% das pessoas com deficiência não sentem que podem “ser elas próprias” no local de trabalho, o que tem um impacto negativo no seu desempenho e na permanência nas empresas.

Desde 2020 que a Eurofirms Foundation tem lançado campanhas para assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A multinacional espanhola de gestão de talento sublinha em comunicado que, a cada ano, sente que dá um passo em frente no seu compromisso para sensibilizar e transformar a sociedade. “Criamos campanhas que abrem os olhos, tocam os corações e transformam as pessoas em agentes de mudança, promovendo a inclusão das pessoas com deficiência”, refere María Jordá.

Em 2023, a Eurofirms Foundation apostou na campanha “Muda o teu foco”, que incentivou a sensibilização para as primeiras impressões, uma vez que um ser humano demora apenas 9 segundos a criar uma primeira imagem de alguém que acabou de conhecer. Em 2022, “Olá, Estou aqui!” refletiu sobre como as pessoas com deficiência podem liderar equipas e construir o futuro.

Por sua vez, a campanha de 2021, “Igualmente profissionais”, aludiu ao talento que muitas vezes se esconde atrás da cortina de preconceitos e estereótipos. Em 2020, na primeira campanha, a Eurofirms Foundation colaborou na iniciativa “Igualmente diferentes” com 4 ilustradores de renome, que, sob a premissa de o fazer de um ponto de vista positivo e com humor, desenharam situações quotidianas de pessoas com deficiência para desmistificar mitos sobre elas.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Paulo Figueiredo assume direção comercial da Cofidis

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que me junto à Cofidis, e espero conseguir transmitir os meus conhecimentos e experiência, de forma que, em equipa consigamos acrescentar valor à Cofidis, aos nossos clientes, parceiros, e claro, às nossas equipas internas.”, afirma Paulo Figueiredo.

Hipersuper

A Cofidis reforça o seu Comité de Direção com a entrada de Paulo Figueiredo, que ocupa o cargo de diretor comercial desde outubro. Responsável pela gestão e implementação da estratégia comercial da Cofidis, vem assim liderar uma equipa de mais de 80 colaboradores.

O novo diretor comercial da Cofidis tem como principal objetivo alavancar a gestão e coordenação de sete áreas de negócio estratégicas, nomeadamente, Comercial Auto, Motas, Cofidis Pay, Comercial Distribuição, Consultores e Angariação, Marketing Business to Business, Monitorização e Suporte Comercial.

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que me junto à Cofidis, e espero conseguir transmitir os meus conhecimentos e experiência, de forma que, em equipa consigamos acrescentar valor à Cofidis, aos nossos clientes, parceiros, e claro, às nossas equipas internas.”, afirma Paulo Figueiredo.

Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, conta com mais de 20 anos de experiência profissional, desenvolvida em áreas comerciais, marketing e gestão de negócio, tendo passado por empresas como Banco Credibom, OLX, Deco PROteste ou Barclays.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Vanessa Silva, Diretora de Marketing do Recheio

Entrevista

Vanessa Silva: “Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”

O Recheio patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país. Fomos conversar com Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio.

O Recheio patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país e organizado pelas Edições do Gosto. Uma parceria que se enquadra no compromisso da insígnia de apoiar os futuros talentos da gastronomia nacional. Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, sublinha: “consideramos fundamental incentivar a criatividade e a inovação e acreditamos que a participação neste concurso é uma boa forma de o fazermos”.

Qual é a importância desta parceria com o Jovem Talento da Gastronomia para o Recheio?
A proximidade com os clientes e parceiros é um fator critico de sucesso para nós. É por isso mesmo que, ao longo destes anos, temos desenvolvido um trabalho em conjunto com Chefs e cozinheiros portugueses, através de várias iniciativas e é neste âmbito que se enquadra esta associação ao concurso Jovem Talento da Gastronomia. Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal, e este concurso potencia estes valores entre os jovens Chefs. Consideramos fundamental incentivar a criatividade e a inovação e acreditamos que a participação neste concurso é uma boa forma de o fazermos.

De que forma esperam que este apoio ao concurso contribua para fortalecer a ligação com os chefs de amanhã?
O Jovem Talento da Gastronomia é o principal concurso direcionado para jovens da restauração e hotelaria. É o movimento dos profissionais do futuro, e permitir-nos-á, sem dúvida, estabelecer laços importantes com os Chefs de amanhã. Além da nossa presença no concurso, em que visamos fomentar o empreendedorismo e estar ao lado dos novos talentos, reforçamos a relação de parceria com as escolas, contribuindo para a formação de jovens que serão a próxima geração à frente da hotelaria e restauração no nosso país e nos quais acreditamos.

Para além do patrocínio e da presença nas provas, que tipo de apoio adicional, como formação ou mentoring, o Recheio planeia disponibilizar aos participantes?
Temos várias iniciativas planeadas para desenvolvimento durante e após este concurso. Nas semifinais, por exemplo, antes e depois da realização da prova, os concorrentes são convocados para assistir e participar nas sessões do Roadshow que se realizam no auditório, onde podem contactar com várias marcas e beneficiar do seu conhecimento. Criámos também a Masterclass Boca Cheia com o Chef Miguel Neves, em que os participantes são desafiados a contactar com diferentes texturas e sabores.
Por fim, teremos o prémio para o grande vencedor do concurso, que é um curso presencial no Basque Culinary Center, reforçando assim o nosso objetivo de ajudar os Chefs de amanhã a ter a formação de que precisam.

A sustentabilidade é um tema central. Que mensagem pretendem transmitir aos jovens chefs sobre práticas sustentáveis? A visita à exploração Best Farmer do Grupo Jerónimo Martins é um exemplo?
No Recheio olhamos para a sustentabilidade de forma holística e incorporamos as suas várias dimensões na gestão do nosso negócio. A visita à exploração Best Farmer do Grupo Jerónimo Martins, no Cartaxo, será uma excelente oportunidade para os jovens Chefs conhecerem um exemplo prático de uma exploração que conjuga produção sustentável e bem-estar animal assegurando o equilíbrio entre a viabilidade económica do negócio e a mitigação dos seus impactos ambientais.

No que toca à inovação, quais são as expectativas sobre as novas tendências gastronómicas que poderão emergir deste concurso?
Acima de tudo, o que queremos é dar oportunidade aos Chefs do futuro de terem a possibilidade de criar livremente, de incorporarem e de testarem novas tendências. A luta contra o desperdício alimentar, a par da alimentação saudável, são tendências que vão certamente marcar os percursos destes jovens talentos. Por outro lado, a incorporação de ingredientes e de técnicas de várias partes do mundo, derrubando barreiras geográficas, levará, certamente a cruzamentos culinários muito interessantes. Para inovar e criar novas tendências é preciso reunir as condições para o fazer e o Jovem Talento da Gastronomia tem, também, esse propósito.

Entrevista publicada na edição 428

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Hipersuper. Todos os direitos reservados.