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Maior participação portuguesa de sempre na Seafood Expo Global 2023

Em Barcelona, de 25 a 27 de abril, Portugal vai ter a maior representação de sempre na mais importante feira mundial do setor

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Maior participação portuguesa de sempre na Seafood Expo Global 2023

Em Barcelona, de 25 a 27 de abril, Portugal vai ter a maior representação de sempre na mais importante feira mundial do setor

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É a maior participação portuguesa na Seafood Expo Global 2023  que vai ter lugar em Barcelona de 25 a 27 abril e que vai contar com o maior espaço de exposição alguma vez reservado para a indústria portuguesa: 464 metros quadrados no Hall 4, bem no centro da feira.

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“O setor do pescado português continua todos os anos a aumentar o seu peso económico no país e, sobretudo, as suas exportações: exportámos mais de 1.100 milhões de euros em 2022 e, para 2023, prevemos um aumento que pode ir até aos 15%, ultrapassando os 1.250 milhões”, sublinha Manuel Tarré, presidente da Associação da Indústria Alimentar pelo Frio – ALIF em representação da Gelpeixe, em comunicado.

“Neste crescimento tem desempenhado um papel muito importante a presença constante da indústria portuguesa nas grandes feiras internacionais, como é o caso da Seafood Expo Global, de uma forma cada vez mais qualificada” acrescenta.

Recorde-se que o pescado português é atualmente o produto agroalimentar com mais peso nas exportações de Portugal, seguido do vinho, do azeite e dos hortícolas. A fileira – que inclui a pesca, a aquacultura e a transformação do pescado – emprega 60 mil pessoas, gera anualmente um volume de exportações superior a 1.100 milhões de euros e representa, segundo a ALIF, um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de 1,7 mil milhões de euros.

Segundo a ALIF, as empresas portuguesas desta fileira têm sabido tirar partido do aumento global da procura por produtos ligados à economia do mar ao longo da última década. Esse aumento da procura está em linha com a crescente preocupação dos consumidores com a sua alimentação e saúde.

“A boa performance da indústria alimentar do mar assenta na qualificação dos seus processos, que se tornaram ambientalmente sustentáveis, e na cada vez maior qualidade nutritiva e gastronómica dos peixes utilizados”, afirma Manuel Tarré. “Tem sido também muito importante o processo de internacionalização de várias empresas nacionais e a sua capacidade para se tornarem competitivas no mercado global” refere também.

Manuel Tarré acredita que  uma das chaves do sucesso tem sido o aumento consistente das visitas turísticas a Portugal: “temos registado que as vendas têm crescido nos principais mercados emissores de turistas para Portugal”. “Depois de visitarem Portugal e de terem contacto direto com a qualidade do peixe no nosso país, os turistas passam a encarar o produto português com outros olhos e a procurá-lo nos sítios onde vivem” sublinha.

É em países como a Espanha, a França ou a Itália que, segundo os dados da ALIF, a qualidade do produto português se tem afirmado todos os anos através do aumento de vendas, assim como a reputação de fiabilidade e de capacidade de resposta das empresas portuguesas.

Empresas portuguesas participantes:

  • Riberalves
  • Mar  Cabo
  • Lurdes Narciso
  • Soguima
  • Mar-Ibérica
  • Congelados Moreira
  • Coelho & Dias
  • Grupo Frip
  • Gelpeixe
  • Luis Silvério & Filhos
  • Nigel
  • Ilhapeixe
  • Rui Costa e Sousa & Irmãos
  • Frijobel
  • Gialmar
  • Coopaqua
  • Docapesca
  • Lotaçor
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Raúl Silva: “A nossa estratégia é promover um forte vínculo entre a marca Manzwine e a identidade cultural da Ericeira”

A Manzwine acaba de lançar um concurso de rótulos para o seu mais recente projeto, o Vinho Jagoz. Raúl Silva, diretor da Manzwine, sublinha em declarações ao Hipersuper que ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, a marca une cultura, tradição e inovação. “Este posicionamento único reforça a estratégia da Manzwine de trabalhar no segmento premium de vinhos, destacando a nossa capacidade de unir qualidade e tradição.”, sublinha.

A Manzwine, reconhecida produtora de vinhos com raízes em Mafra, acaba de lançar um concurso de rótulos para o seu mais recente projeto, o Vinho Jagoz. Este vinho é uma homenagem à alma, história e cultura da vila da Ericeira, refletindo a essência da “gente do mar” que define a sua identidade.

Raúl Silva, diretor da Manzwine, sublinha em declarações ao Hipersuper que ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, a Manzwine une cultura, tradição e inovação numa estratégia que visa criar um forte vínculo emocional entre a marca, a identidade da Ericeira e o consumidor. Este projeto posiciona o Vinho Jagoz como mais do que um produto – um símbolo cultural que reflete o orgulho e a autenticidade da região – que terá impacto tanto no mercado nacional, como internacional.

Raul Silva, diretor da Manzwine

Qual o objetivo desta iniciativa?
A nossa estratégia é promover um forte vínculo entre a marca Manzwine e a identidade cultural da Ericeira. Ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, não só destacamos o talento da nossa comunidade como reforçamos a ligação emocional ao produto. Queremos que o vinho não seja apenas uma bebida, mas também uma expressão artística e cultural que representa a essência da região e de quem vive nela.

Como esperam que esta ligação emocional com a comunidade impacte as vendas e a imagem da Manzwine?
Acreditamos que criar uma ligação emocional forte com a comunidade resulta em clientes, primeiramente, curiosos, mas, acreditamos, depois mais fãs do nosso vinho e, desejamos, embaixadores espontâneos da marca. Quando um produto como o vinho Jagoz reflete a identidade local, ele torna-se mais do que um vinho – torna-se um símbolo da cultura e do orgulho regional. É isso que desejamos. Essa conexão emocional pode aumentar a procura pelo vinho, tanto entre os locais quanto entre turistas e consumidores internacionais que procuram autenticidade e histórias genuínas nos produtos que consomem.

Além da valorização das tradições locais, que papel desempenha o Vinho Jagoz na estratégia de crescimento nacional e internacional da Manzwine?
O Vinho Jagoz procurará ser um embaixador da nossa marca e da Ericeira. Nacionalmente, queremos consolidá-lo como um vinho de referência que celebra as tradições locais. Internacionalmente, ele serve como uma porta de entrada para consumidores que valorizam a autenticidade e a exclusividade de um produto com forte ligação ao terroir e à cultura da sua origem. Este posicionamento único reforça a estratégia da Manzwine de trabalhar no segmento premium de vinhos, destacando a nossa capacidade de unir qualidade e tradição.

Há planos para replicar esta iniciativa? Pensam em novas iniciativas de proximidade como esta?
Estamos a explorar novas formas de envolver a comunidade em diferentes etapas da nossa cadeia de valor, desde a viticultura até à promoção dos nossos produtos. Ainda há dois anos tivemos uma campanha solidária em que o nosso vinho Platónico Tinto recebeu 3 rótulos especiais desenhados por utentes da Crinabel, uma associação de apoio a portadores de deficiência intelectual. Metade da receita reverteu a favor da associação. Além disso, estamos a considerar parcerias com associações culturais e artísticas para ampliar o alcance de iniciativas como esta, envolvendo comunidades locais e fortalecendo o posicionamento da Manzwine como uma marca que valoriza as suas raízes e que coloca a região no mapa internacional.

Como participar

O concurso, que decorre até 28 de fevereiro de 2025, destina-se exclusivamente a artistas nascidos ou residentes na Ericeira, e cada participante poderá submeter até duas propostas de rótulos que retratem a profunda ligação entre a vila, o mar e o espírito Jagoz.

As candidaturas deverão ser submetidas através da página www.manzwine.com/jagoz, acompanhadas de comprovativo de elegibilidade, como documento de identificação ou comprovativo de residência. As propostas serão avaliadas por um júri composto por representantes da Junta de Freguesia da Ericeira, da Câmara Municipal de Mafra e da Manzwine.

Os 10 melhores rótulos serão expostos na Rua Dr. Eduardo Burnay, no coração da vila, ao longo do mês de março de 2025, e igualmente na página oficial do concurso. A votação da população será realizada através de QR codes, contribuindo com 20% para a decisão final. O vencedor será anunciado em maio de 2025, durante um evento especial que reunirá convidados institucionais e a comunidade local.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Portugal Foods revela as tendências de inovação no setor agroalimentar em 2025

Foram apresentadas as 10 grandes tendências que vão impactar o setor agroalimentar em 2025. A revelação foi feita pela consultora internacional Innova Market Insights, a convite da PortugalFoods, entidade gestora do Portuguese Agrofood Cluster, esta terça-feira, no seminário “Trends 2025”, que juntou na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, mais de 200 representantes da indústria agroalimentar e do sistema científico e tecnológico nacional.

A nova revolução tecnológica, os avanços da inteligência artificial, a blockchain e a internet das coisas (IoT), assim como a automação e o futuro do trabalho, o crescimento do e-commerce e a transição para uma economia sustentável, recorrendo a investimentos em energias renováveis, estão a marcar a indústria alimentar. Inflação, guerras e instabilidade geopolítica impulsionaram mudanças nos padrões de consumo, influenciando a forma como vivemos, nos comportamos e o que comemos.

Os consumidores continuam preocupados com o aumento dos preços, mas tendencialmente estão a mudar o seu foco no momento da compra dos alimentos, preferindo os frescos e de origem vegetal, os que trazem mais benefícios para a saúde e os que provocam experiências sensoriais diferenciadas, como texturas crocantes ou sabores exóticos. A capacidade de melhorar a aparência física, assim como os benefícios que podem trazer para a saúde mental e emocional, são fatores decisivos para os consumidores no momento da compra. A procura por alimentos com base na experiência e no propósito torna os consumidores mais exigentes e atentos aos impactos das suas escolhas. O ato de comer, por si só, já não basta: os consumidores procuram experiências únicas, com histórias para contar e partilhar nas redes sociais.

Estas são algumas das conclusões que a consultora internacional Innova Market Insights, a convite da PortugalFoods, entidade gestora do Portuguese Agrofood Cluster, apresentou esta terça-feira, no seminário “Trends 2025”, que juntou na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, mais de 200 representantes da indústria agroalimentar e do sistema científico e tecnológico nacional. Esta iniciativa decorreu no âmbito no Pilar Estratégico dedicado ao Comportamento do Consumidor da Agenda Mobilizadora VIIAFOOD (Plataforma de Valorização, Industrialização e Inovação Comercial para o Agroalimentar – n.º C64492945600000040), que visa promover a transformação estrutural do setor Agroalimentar em linha com os desígnios estabelecidos no Pacto Setorial para a Competitividade e Internacionalização do Setor Agroalimentar.

“Esta nova edição mostra que as tendências de consumo são, hoje, muito abrangentes e que os fatores de compra são múltiplos. Responder a este grau de exigência por parte dos consumidores é um desafio para a indústria. Sem dúvida, o setor agroalimentar português tem demonstrado uma capacidade notável de adaptação às tendências globais, mantendo-se dinâmico e inovador, investindo em tecnologia e sustentabilidade. A orientação para o mercado e a atenção às preferências dos consumidores têm sido fundamentais para o desenvolvimento de novos produtos e soluções”, sublinha Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods. “Para mim, a grande revelação neste estudo é, sem dúvida, o papel que a inteligência artificial já está a ter na produção alimentar. As empresas começam a identificar as possibilidades que esta ferramenta pode oferecer ao nível da segurança alimentar, bem-estar, inovação em novos sabores ou mesmo na sustentabilidade da produção”, acrescenta.

“Os consumidores estão cada vez mais focados na qualidade dos ingredientes, valorizando aspetos como frescura, benefícios nutricionais e naturalidade. As marcas que enfatizam a qualidade superior das suas composições tendem a destacar-se no mercado. Adicionalmente, a conjuntura mundial e as novas formas de viver vieram alterar determinantemente a forma como nos comportamos em relação à alimentação, valorizando os momentos, junto de familiares e amigos e reforçando a velha máxima de que menos é mais”, afirma Enric Tardio, da Innova Market Insights, consultora que anualmente monitoriza o comportamento do consumidor e o lançamento de novos produtos a nível global, desenvolvendo uma análise aprofundada às principais tendências de consumo e apontando as oportunidades de inovação para a indústria e para as marcas alimentares.

10 grandes tendências que vão impactar o setor agroalimentar em 2025 e a médio prazo:

1. Ingredients and Beyond: À medida que a procura de produtos de valor acrescentado aumenta é fundamental relevar a qualidade, para além dos ingredientes. A qualidade do produto é o fator mais importante para os consumidores: 50% a 60% dos inquiridos valorizam o preço e a frescura dos alimentos; 40% a 50% realçam os benefícios para a saúde; 30% a 40% atribuem importância ao prazo de validade, naturalidade e teor nutricional dos alimentos; e menos de 30% valorizam as marcas.

2. Precision Wellness: A quantidade de informação ao dispor do consumidor eleva a fasquia no desenvolvimento de produtos, desafiando as marcas a satisfazerem necessidades nutricionais específicas, em qualquer fase do ciclo de vida. As marcas direcionam a sua inovação na resposta a necessidades específicas do consumidor, em termos de saúde, como, por exemplo, o controlo do peso – o que originou, no ano passado, um aumento de 10% no lançamento de novos produtos com esta finalidade.

3. Wildly Inventive: Os consumidores procuram o extraordinário, o diferente, levando as empresas a apresentarem novos produtos com misturas surpreendentes e que proporcionam o efeito “uau”. 43% dos inquiridos afirmam que procuram fórmulas “fora da caixa”, que proporcionem experiências únicas e inesquecíveis; e 40% continuam a privilegiar o sabor. Entre as combinações improváveis que despertam mais a atenção dos consumidores, 36% afirmam serem os preparados para sobremesas, 32% os alimentos que combinam lanche e prato principal e, na mesma proporção, os alimentos que misturam o salgado e o doce.

4. Flourish From Within: A crescente consciencialização sobre o microbioma humano coloca a fibra no centro das atenções. No último ano, verificou-se um crescimento de 8% no lançamento de alimentos e bebidas com ligação à saúde digestiva ou intestinal. A saúde gastrointestinal é o que motiva a compra deste tipo de produtos: alimentos e bebidas funcionais, ricos em fibras, vitamina D e probióticos. Regista-se um aumento de 24% no aparecimento de novos produtos/snacks que incluem especificamente probióticos na sua composição.

5. Rethinking Plants: A falta de naturalidade percebida de alguns produtos de base vegetal tem sido uma barreira para o crescimento desta categoria, com 35% dos inquiridos a indicarem este critério como determinante na hora da compra. Ainda assim, registou-se um aumento de 23% no lançamento de alimentos e bebidas veganos ou de base vegetal, que colocam a naturalidade como argumento de comunicação/venda.

6. Climate Adaptation: Práticas que minimizem o impacto ambiental são valorizadas, influenciando diretamente as decisões de compra. Quase metade dos inquiridos neste estudo estão muito ou extremamente conscientes do impacto das alterações climáticas, em produtos como o café, o azeite ou o chocolate. Este impacto é sentido, sobretudo, no aumento dos preços, impactando as vendas. E se, no caso do café, os consumidores afirmam que continuarão a comprar mesmo num cenário de aumento do preço, o mesmo já não acontece, por exemplo, com o chocolate, em que a tendência será de reduzir ou mesmo não comprar.

7. Taste the Glow: À medida que os consumidores procuram soluções que agreguem benefícios para a saúde e beleza, produtos que promovam benefícios para a imagem tornam-se mais populares entre os consumidores. 1 em cada 5 inquiridos afirmam que, no ano passado, compraram alimentos e bebidas com efeitos benéficos para a sua aparência. O foco está, sobretudo, na pele (face e corpo) e cabelo. As gerações mais jovens, com uma preocupação acrescida em termos de imagem e saúde da pele, motivaram o aumento de 15% no lançamento de alimentos, bebidas e suplementos, com atributos funcionais para a saúde da pele. Esta é uma preocupação com diferente impacto nas várias gerações de consumidores: 27% da geração Z têm-na; 25% da geração Y também; na geração X são 17%; e apenas 13% na geração Boomer, que privilegia mais a saúde do que a imagem nas suas escolhas.

8. Tradition Reinvented: Num mundo em constante evolução, os consumidores desejam redescobrir sabores da sua herança culinária, abraçando a autenticidade e a tradição. Quase 1 em 2 dos consumidores, a nível mundial, considera que é importante consumir alimentos que expressam a sua herança/tradição e a diversidade de culturas alimentares. 65% gostariam de ver mais receitas antigas e tradicionais nas prateleiras dos supermercados, ao passo que 64% afirmam querer experimentar novos produtos com sabores antigos ou inspirados em receitas tradicionais’. Esta é uma oportunidade para as empresas criarem ligações mais próximas com o consumidor nostálgico.

9. Mood Food: Mindful Choices: Os consumidores optam, cada vez mais, por alimentos que influenciam positivamente o humor e o bem-estar mental, estabelecendo ligação direta entre dieta e saúde emocional. Para as marcas, este é o momento de apostarem no lançamento de produtos que se ligam sentimentalmente aos consumidores. 36% dos inquiridos afirmam que ‘sentir-se bem mental ou emocionalmente é o principal objetivo de saúde’. Esta é uma oportunidade para a indústria explorar a utilização de ingredientes como vitaminas e minerais, demonstrando o seu benefício. Destacam-se cinco nutrientes principais a considerar nos alimentos e bebidas que visam melhorar a saúde mental: vitaminas B6, B9 e B12, vitamina D, vitamina C, magnésio e vitamina E. 51% dos novos lançamentos de alimentos e bebidas monitorizados, que alegam benefícios para o cérebro, possuem vitamina B.

10. Bytes to Bites: As empresas começam a desbloquear todo o poder da Inteligência Artificial (IA), passando do reconhecimento das suas potencialidades para aplicações concretas, que elevam as experiências dos consumidores. No ano passado, registou-se um crescimento exponencial (+720%) de novos lançamentos de produtos alimentares criados pela IA. As empresas começam já a identificar as possibilidades que a inteligência artificial oferece, sobretudo, em quatro domínios: i) segurança alimentar, ex: deteção da deterioração de sumo de fruta e leite ii) bem-estar, desenvolvimento de novas formulações, ex: novos adoçantes para bebidas; iii) inovação em sabores, algumas empresas já aproveitam IA para formular os sabores do futuro e elevar a inovação alimentar; iv) sustentabilidade, ex: uma cadeia de distribuição alimentar passou a vender, pastinacas/cherovias (produto hortícola parecido com a cenoura) cultivadas de forma autónoma, recorrendo exclusivamente ao controlo por sistemas que utilizam IA, drones, sensores e equipamentos robotizados, para garantir a eficiência do ciclo produtivo, reduzindo simultaneamente as emissões de carbono e melhorando a qualidade das culturas

Sobre o autorHipersuper

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Bruno Ferreira – Gestor do Pet Festival

Bruno Ferreira, gestor do Pet Festival | Fotografia Frame It

Entrevista

Bruno Ferreira: “Procuramos sempre empresas e profissionais que ofereçam produtos e serviços inovadores”

O Pet Festival – Festival da Família e dos Animais de Companhia prepara-se para a sua edição de 2025 – de 31 de janeiro a 2 de fevereiro na FIL, em Lisboa, – com muitas novidades e a ambição de continuar a crescer. O motivo perfeito para uma conversa com Bruno Ferreira, gestor do evento que vai na 13ª edição.

Desde a sua criação, o Pet Festival tem sido um ponto de encontro essencial para os amantes de animais, profissionais do setor e marcas, promovendo a partilha de boas práticas, a inovação e o crescimento sustentável do mercado. A última edição, em 2024, registou 25.000 visitantes, um aumento de 12% face ao ano anterior. Este crescimento mostra o crescente interesse pelo bem-estar animal e pela humanização dos animais de companhia. Com um aumento de 5% no número de expositores e 19% no investimento das marcas participantes, as expectativas para a edição de 2025 são elevadas: a organização espera consolidar o evento como uma referência no setor pet em Portugal e um catalisador de inovação e boas práticas.

Que balanço faz das edições anteriores da Pet Festival em termos de impacto para o setor?
As edições anteriores do Pet Festival têm sido extremamente positivas, sendo o evento considerado uma referência no sector pet em Portugal. É o ponto de encontro dos profissionais, entusiastas e comunidades relacionadas com os animais de companhia e como tal é um importante Marketplace, um local de partilha de informação, experiências e boas práticas relacionadas com o bem-estar animal.

Tem havido um aumento na procura de expositores e visitantes, refletindo uma mudança nas tendências de cuidados com os animais?
A última edição do Pet Festival (2024) registou um aumento no número de expositores e um programa de atividades ampliado. Recebemos ao longo dos três dias de realização mais de 25.000 visitantes, o que representa um crescimento de 12% face à anterior edição. Sentimos que este aumento reflete a maior sensibilização para o bem-estar animal e o papel dos animais de companhia como membros da família. Essa tendência é acompanhada por uma maior diversidade de produtos e serviços, desde alimentação premium até soluções de saúde e bem-estar. Sabemos que neste sector existe uma elevada taxa de fidelização entre as marcas e os consumidores. Assim, o PET Festival constitui uma excelente oportunidade para os visitantes conhecerem novos produtos e propostas existentes no mercado, desde os mais específicos, vendidos em canais especializados – onde o target são por exemplo os veterinários, a produtos dirigidos a criadores e especialistas em raças e treino canino. Por outro lado, o PET Festival constitui também uma excelente oportunidade para as marcas do distribuidor se posicionarem junto dos consumidores.

De que forma a crescente humanização dos animais de companhia tem influenciado a oferta e o foco dos expositores ao longo dos anos?
É importante salientar que a humanização não se limita a tratar os animais como humanos, mas sim a reconhecer as suas necessidades específicas e a assumir a responsabilidade de garantir o seu bem-estar. Essa crescente tendência tem manifestado um impacto profundo na oferta e no foco dos expositores do Pet Festival. Existem cada vez mais produtos e soluções que promovem o conforto, saúde e qualidade de vida dos animais facilitando a sua integração na família. Existem neste momento cuidados médicos extremamente avançados, vários serviços de apoio como é o caso do Pet Sitting, Pet Grooming, e Dog Walking, bem como Creches e Escolas de Treino canino que fornecem soluções adaptadas às necessidades de cada família. As soluções de alimentação são cada vez mais adaptadas às várias raças e fases da vida dos animais, podendo até ser até adaptadas às necessidades especificas de cada animal. É também importante realçar que esta preocupação com o bem-estar animal têm impulsionado o mercado a oferecer produtos cada vez mais sustentáveis, ecologicamente correctos e tecnologicamente avançados. Temos verificado ainda uma crescente preocupação com a disseminação de boas práticas como é o caso da Criação e da Adopção Responsável.

Quais são as principais novidades da edição 2025?
O PET Festival é um evento composto por vários palcos com actividades que permitem uma interacção entre profissionais, entusiastas e as famílias que se deslocam com os seus Pets. Ao longo dos anos temos vindo a profissionalizar o evento através de actividades que se destinam a profissionais qualificados e que permitem simultaneamente a partilha de informação com quem se pretende iniciar nessas mesmas actividades. Em 2025 iremos ter pela primeira vez um Concurso de Grooming no evento, teremos ainda Concursos oficiais de Canicultura e de Felinicultura. No espaço “Dog School” teremos várias actividades desportivas, sendo novidade uma competição de Dog Puller. Nesta mesma área vão decorrer várias demonstrações de Obediência, Canicross e Agility, bem como aulas que são abertas ao público e aos Pets. Teremos ainda vários encontros de Raças e um reforço das palestras e workshops, cobrindo tópicos relacionados com o bem-estar animal, as características das várias raças, a inovação no setor pet, o empreendedorismo e a sustentabilidade.

Como é feita a seleção dos expositores? Quantos vão estar presentes? Há muitos novos?
A seleção dos expositores para o Pet Festival é um processo criterioso que visa garantir a qualidade e a diversidade do evento. Procuramos sempre empresas e profissionais que ofereçam produtos e serviços inovadores, que contribuam para o bem-estar dos animais de estimação e que se alinhem com os valores do evento.
Para além dos expositores, contamos com vários parceiros fundamentais para potenciar a partilha de informação entre profissionais, para enriquecer a experiência dos visitantes e para fortalecer o impacto social do evento. As nossas parcerias incluem Associações Sectoriais e de Protecção Animal, Clínicas veterinárias, Hospitais veterinários e várias Entidades Oficiais.
O número de expositores e de parceiros varia ligeiramente a cada edição, tal como os objectivos que pretendem alcançar. Procuramos oferecer um serviço de consultoria individualizado por forma a que a estratégia de participação seja a mais indicada para as necessidades de cada empresa. Temos vindo a verificar um aumento de procura de pequenas e médias empresas, o que se traduz em mais oferta e diversidade no evento. A esta data verificamos um aumento de 5% no número de empresas e um aumento de 19% no investimento dessas mesmas empresas relativamente à última edição.

Que tipo de produtos e serviços estarão em destaque?
O Pet Festival é o ponto de encontro para todas as comunidades apaixonadas por animais, um evento para quem gosta de cães, gatos, aves, répteis e vários outros animais partilharem experiências e onde podem também encontrar tudo o que precisam para garantir o bem-estar dos seus companheiros. O mercado é muito dinâmico e tentamos acompanhar as novidades e tendências tanto a nível de produtos como de serviços. No que diz respeito aos produtos destacamos a Alimentação que é cada vez mais adaptada às necessidades específicas de cada raça e até de cada animal, os acessórios que permitem integrar os animais na família com conforto e segurança, as soluções relacionadas com a higiene e saúde dos animais e também os produtos ecológicos e sustentáveis como é o caso de uma areia para gatos completamente biodegradável. É também importante referir as actividades que vão estar em destaque no evento e que correspondem a tendências de mercado. É o caso da área dedicada ao Grooming e da Dog School com várias escolas e especialistas em comportamento e treino animal.

Existem iniciativas específicas para promover novos negócios?
Sim, o Pet Festival promove diversas iniciativas para apoiar e dar visibilidade a novos negócios. O principal destaque é para a área “Small Business”, um espaço que permite às empresas em fase de crescimento apresentar os seus produtos e serviços. No entanto, é também importante referir que todo o evento é um ecossistema favorável ao desenvolvimento de novos negócios no sector Pet. As várias áreas de animação do evento são associadas a segmentos de mercado, pelo que, dependendo da estratégia e do posicionamento das empresas, poderemos facilmente encontrar soluções que permitem criar visibilidade e potenciar negócios para expositores e patrocinadores, independentemente da fase de desenvolvimento que estiverem os produtos e serviços.

Bruno Ferreira – Gestor do Pet Festival

“Existe ainda uma crescente tendência relacionada com produtos e serviços associados ao bem-estar e à saúde dos animais. É o caso dos seguros pet e dos planos de saúde para animais, das aulas de treino comportamental, das creches e das escolas” Fotografia Frame It

Há algum setor em crescimento dentro da feira?
Sim, o mercado pet está em constante evolução e o Pet Festival é o reflexo do mercado. Nos últimos anos temos vindo a verificar uma crescente preocupação com o bem-estar físico e emocional dos animais de estimação e a sua integração na família. Existem cada vez mais soluções de alimentação baseadas em produtos naturais e orgânicos, uma tendência também verificada na alimentação humana. Existe ainda uma crescente tendência relacionada com produtos e serviços associados ao bem-estar e à saúde dos animais. É o caso dos seguros pet e dos planos de saúde para animais, das aulas de treino comportamental, das creches e das escolas. O Grooming é atualmente um dos segmentos de mercado com um crescimento mais expressivo, teremos no evento as principais empresas do sector, bem como Seminários e Concursos oficiais. Estes eventos são simultaneamente um palco para os profissionais, mas também uma forma do público em geral ter acesso a esta actividade

Qual o perfil dos visitantes esperados?
O Pet Festival é um evento misto, com componentes B2B ((business-to-business) e B2C business-to-consumer). Esta abrangência torna-o único na medida em que promove a interacção entre vários públicos e modalidades. Esperamos um público diversificado que inclui veterinários, fabricantes, lojistas, criadores, groomers e treinadores de animais. Teremos também tutores e famílias que se deslocam ao evento com o seu PET por forma a participar em várias actividades, a assistir a demonstrações ao vivo ou a participar em encontros de raças.

Fotografia Pet Festival

O que é o Pet Groomer? É uma iniciativa importante?
Sim, é uma iniciativa muito importante e uma novidade na feira. Teremos no PET Festival o maior evento de grooming em Portugal com uma área exclusiva de mais de 1.000 m². O programa inclui seminários com especialistas do sector, competições oficiais pontuáveis para o ranking internacional da Associação Europeia de Grooming e demonstrações práticas que permitem aos visitantes aprender mais sobre esta actividade relacionada com o bem-estar animal. É uma oportunidade única, tanto para profissionais como para entusiastas de explorar as tendências e técnicas mais avançadas no sector. O evento Luso Groom é organizado pela Love Pet Alliance e apoiado pela Artero.

Quais as expectativas em termos de resultados e adesão este ano?
As nossas expectativas para esta edição são bastante positivas. Acreditamos que o evento continuará a crescer e a consolidar a sua posição como o maior e o mais importante evento dedicado aos animais de companhia em Portugal.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Mafalda Sttau Monteiro é a nova diretora de marketing da Nespresso Portugal

Com mais de 10 anos de experiência em estratégia de marca, projetos de inovação e campanhas globais, cinco dos quais na sede da Nespresso, na Suíça, regressa agora a Portugal para fortalecer a relação da marca com os portugueses.

Hipersuper

“Estou muito entusiasmada com o meu regresso a Portugal, e continuar em casa. Trabalhar com uma marca tão focada nas pessoas, tanto consumidores, como colaboradores, e em proporcionar momentos tão inspiradores e de magia, tem sido fantástico”, sublinha Mafalda Sttau Monteiro. “Poder fazer parte de uma marca tão criativa e que me permite pensar fora da caixa é verdadeiramente gratificante, e poder continuar a trabalhar para o sucesso da Nespresso, agora em Portugal, é a cereja no topo do bolo!”, garante em comunicado.

“A Mafalda é uma marketeer apaixonada por estratégias inovadoras e excelência de marca. Ao longo da sua jornada na Nespresso, desenvolveu campanhas de marketing e comunicação que geraram ótimos resultados e que foram reconhecidos mundialmente. A sua determinação e ambição, levou-a cultivar relacionamentos sólidos que criaram uma cultura de trabalho positiva, de partilha e de confiança. Receber a Mafalda é um reconhecimento do seu trabalho e o investimento da Nespresso no desenvolvimento do nosso talento à escala global. Por isso mesmo, acreditamos que irá, juntamente com a sua nova equipa de marketing, liderar projetos surpreendentes em Portugal”, congratula-se Jaime de la Rica, BEO da Nespresso Portugal.

Com 3 filhos, e outro a caminho, Mafalda Sttau Monteiro ingressou na Nespresso em 2019 como Global Brand Campaigns Manager, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento das plataformas de marca globais, incluindo ‘Fazer Faz a Diferença’ e ‘Made with Care. Como Senior Global Brand Campaigns Lead, desde 2022, liderou a sua equipa na criação de plataformas de marca globais dinâmicas e de classe mundial, bem como de campanhas icónicas com George Clooney, como ‘Até onde iria por um Nespresso?’, ‘A Aposta’ e, a mais recente, ‘Detetive George’.
No seu cargo, a Mafalda ainda campanhas sazonais abrangentes, incluindo “Verão com Pantone” e o “Festive com Belmond”, entre outros.

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Retalho

Frederico Paiva nomeado country president da Securitas Portugal

Com mais de duas décadas de experiência a liderar equipas em empresas de diferentes setores, como o da tecnologia, eletrónica de consumo e retalho, o novo líder da Securitas Portugal pretende reforçar a estratégia de crescimento e de transformação sustentável da empresa.

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“A incorporação de Frederico Paiva como Country President da Securitas Portugal vai contribuir para a aceleração da nossa estratégia de crescimento e de transformação. A sua liderança será essencial para fortalecer a nossa presença no mercado português, impulsionando a excelência operacional e criando um valor duradouro para os nossos clientes e para os nossos
colaboradores. Com a sua vasta experiência e visão estratégica, estamos convencidos de que o Frederico contribuirá significativamente para consolidar a nossa posição em Portugal e para promover o sucesso da nossa missão global” – afirma Zacarías Erimías, presidente divisional da Securitas Ibero-América.

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que assumo a liderança da Securitas Portugal. Esta é uma empresa de referência, que tem contribuído de forma consistente para a elevação dos padrões do setor em que opera, com uma equipa altamente qualificada e um compromisso inabalável com o seu propósito, os seus valores, as suas pessoas e os seus clientes.
Neste momento de transição, o meu objetivo é dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido até então, promovendo a nossa estratégia de crescimento e de transformação sustentável”, sublinha Frederico Paiva.

“Acredito que, juntos, podemos continuar a inovar e a construir relações de confiança com os nossos clientes numa verdadeira lógica de cocriação, apoiar as nossas pessoas no seu desenvolvimento e a reforçar a posição da Securitas
como líder de mercado em Portugal”, acrescenta.

Antes de ingressar na Securitas, Frederico Paiva ocupava funções de CEO da Winprovit, uma empresa de consultoria tecnológica e serviços de IT, onde liderou as operações globais e a expansão internacional da empresa.

Anteriormente, trabalhou na Samsung como country Manager, alcançando as primeiras posições de mercado nas áreas de telecomunicações, eletrónica de consumo e marketing, e elevou, significativamente, o reconhecimento da marca.

Com cargos de liderança anteriores na Panasonic, LG, Sony Ericsson e Henkel, o executivo tem um historial comprovado no aumento de quotas de mercado, melhoria da rentabilidade e implementação de transformações empresariais.

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Close-up of shopping list

Retalho

Loja física é o principal canal de compras

Estudo da in-Store Media, em parceria com a Nielsen, revela transformações nos hábitos de consumo: a loja física continua a ser o principal canal de compras, com 97% dos consumidores a recorrerem a este formato, ainda assim os consumidores aumentaram os gastos nas compras online e estão mais exigentes, privilegiando cada vez mais o fator qualidade-preço.

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Realizado com o objetivo de compreender as preferências e hábitos de consumo atuais e ajudar as marcas a otimizar a rentabilidade do investimento em Retail Media, o estudo Hábitos de Compra do Shopper Português identifica várias tendências. Desde logo o facto de a loja física continuar a ser o principal canal de compras, com 97% dos consumidores a recorrerem a este formato, apesar de quase 1 em cada 4 (22%) já comprar online.

O estudo conclui igualmente que os supermercados e os hipermercados permanecem os formatos privilegiados de compra, com os hipermercados a apresentarem ainda um ligeiro crescimento em termos de penetração (+1,6%), quando comparado com os supermercados, os quais viram aumentar em 1,1% o ticket de compra dos consumidores.

Nos hard discounts, regista-se uma queda de -0,8% na penetração e de -0,5% no valor. A tendência é para comprar mais por oferta e menos por preço.

No contexto das lojas online, as ofertas e promoções (12%) e os custos de entrega reduzidos (11%) continuam a ser o principal driver de decisão, enquanto nas lojas físicas, a qualidade continua a ser o principal driver de decisão, mas com maior atenção ao preço (22%), seguido da proximidade de casa ou local de trabalho, fator mencionado por 15% dos inquiridos.

Para Jordi Cassany, diretor-geral da in-Store Media Portugal, “este movimento reflete a evolução do consumidor português para um perfil mais exigente e sofisticado, com a fidelização às marcas cada vez mais centrada na perceção de qualidade, variedade de produtos e menos na preocupação exclusiva com o preço”.

Ainda segundo o estudo, outra das tendências é o aumento dos gastos totais. Verifica-se um aumento no total, tanto no canal online quanto no offline e, embora o ticket médio de compra se mantenha estável, verifica-se um crescimento na frequência de compras, sinalizando um comportamento mais ativo e diversificado do shopper português, aponta.

No canal online a frequência de compra é de aproximadamente uma vez por mês, enquanto no offline é de mais de três vezes por semana e, quanto ao valor médio do ticket, atinge os 51€, sendo o dobro do offline (22€).

Para Jordi Cassany, “fica claro que o consumidor está a gastar mais e que o objetivo das marcas deve ser o de conseguir aumentar o ticket medio de cada visita, através de estratégias adequadas de Retail Media.”

Café, Alimentação Animal e Cerveja em destaque

Categorias como Alimentação Animal, Café, Cerveja e Azeites destacam-se pelo alto índice de lealdade entre os consumidores. Higiene e Limpeza, Petiscos são categorias sensíveis às promoções e à inovação.

O Café (43%), seguido de Alimentação Animal (39%) e da Cerveja (35%) estão no Top 3 em termos de lealdade. As percentagens de compras nestas categorias dizem respeito a uma única marca preferida pelos shoppers, evidenciando um forte apego a estas chancelas nesses segmentos. Em contrapartida, categorias como os Snacks (11%), Alimentos Bio (9%) e Refeições Preparadas (7%) apresentam menor fidelização.

Em determinadas categorias, os shoppers demonstram maior sensibilidade a promoções e consideram mudar de marca por esse motivo, nomeadamente no caso de Snacks e Batatas Fritas (71%), seguidos dos doces como Chocolates, Gomas e Rebuçados (70%) e Refeições Preparadas (69%). Por outro lado, categorias como Café (28%), Cerveja (26%) e Alimentação Animal (24%) mostram-se menos influenciadas por promoções.

Já em relação à percentagem de shoppers que consideram experimentar um novo produto, o Top 3 é liderado pelas categorias de Chocolates, Gomas e Rebuçados (70%), Produtos Alimentares Bio (70%) e Snacks e Batatas Fritas (68%).

Nas categorias Higiene e Limpeza da Casa (92%), Refeições Preparadas (91%) e Snacks e Batatas Fritas (90%), os shoppers consideram a marca própria como a marca preferida ou uma das marcas a ter em conta na hora em que realizam uma compra.

Jordi Cassany sublinha que “é importante identificar os comportamentos de compra de cada categoria para desenhar uma estratégia de Retail Media adaptada, utilizando a melhor combinação de meios publicitários que impactem o shopper ao longo da path to purchase”.

Consumidores mais jovens menos leais às marcas e mais recetivos à inovação

O estudo da in-Store Media e da Nielsen identifica, também, quatro perfis principais de consumidores em Portugal com comportamentos de compra distintos. Os Engaged Shoppers, que representam 18% dos consumidores, na faixa etária entre os 18 e os 35 anos, e que são fortemente influenciados pelas redes sociais ao decidir o que comprar, apreciam lojas premium e utilizam frequentemente apps ou websites de poupança para planeamento de compras. Estes shoppers demonstram igualmente uma elevada tendência para experimentar novos produtos e marcas.

No caso dos Deal Seekers, que correspondem a 28% dos consumidores, são principalmente mulheres, e têm entre 35 e 55 anos, valorizam sobretudo uso da tecnologia no quotidiano, são muito sensíveis a promoções, gostam de explorar novas lojas na sua área e têm uma elevada lealdade às marcas.

Os Attentive Shoppers (25%) têm idades entre os 55 e os 65 anos, são principalmente mulheres, focam-se em detalhes como os ingredientes e a origem dos produtos, fazendo pesquisas online antes de realizar compras, sendo sensíveis a promoções, mas indiferentes à inovação.

Por fim, os Constrained Shoppers, o maior grupo com 29%, incluem pessoas entre os 55 e os 65 anos, maioritariamente homens,  que mostram pouco interesse nas redes sociais e baixa fidelidade às lojas às marcas, priorizando marcas próprias e raramente utilizam apps, sendo pouco sensíveis à inovação e às promoções.

Jordi Cassany, sublinha que “é importante segmentar os diferentes tipos de shoppers, para desenhar estratégias publicitárias eficazes e adaptadas ao tipo de shopper que se pretende impactar”.

O estudo sobre os Hábitos de Compra do Shopper Português foi conduzido pela Nielsen e abrangeu uma amostra representativa de 800 pessoas, responsáveis pela aquisição de produtos alimentares, de higiene pessoal ou de limpeza doméstica. A pesquisa envolveu indivíduos com idades entre os 18 e os 64 anos, para refletir as diferentes dinâmicas e comportamentos de compra.

A recolha de dados ocorreu nos meses de agosto e setembro de 2024.

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Retalho

Mercadona comprou 4.500 toneladas de queijos de origem portuguesa em 2024

A Mercadona comprou 4.500 toneladas de queijo de origem nacional aos mais vinte fornecedores do setor queijeiro nacional com os quais trabalha em Portugal.

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Para assinalar o Dia Mundial do Queijo, a Mercadona destaca o que de melhor se produz em Portugal revelando que comprou 4.500 toneladas de queijos de origem nacional em 2024. Um valor que resulta não só da sua expansão e crescimento em Portugal, onde a Mercadona conta já com 60 supermercados, mas também, e principalmente, do trabalho realizado em estreita colaboração com os seus fornecedores, alinhando modelos de produção, construindo relações de confiança e desenvolvendo um trabalho de melhoria continua, sublinha em comunicado.

“No último ano comprámos 4.500 de queijo nacional para vender diariamente nas nossas lojas, valor que tem crescido ano após ano. Trabalhamos com fornecedores de Norte a Sul de Portugal continental e ilhas e temos para com eles o compromisso de exigência de qualidade, mas, sobretudo, de crescimento partilhado. Estes números refletem a nossa aposta na produção nacional e é também isso que nos permite colocar nos nossos supermercados produtos produzidos com as características que os nossos “Chefes” procuram. Contamos já com mais de 20 fornecedores do setor queijeiro, nossos parceiros de confiança, todos eles especialistas nos seus produtos e processos, o que os torna parceiros ideais neste caminho de expansão que estamos a traçar em Portugal.”, sublinha Tito Cunha, diretor de compras de Queijos da Mercadona.

Um dos casos de sucesso é a relação entre a Mercadona e a Queijaria Lactifeita, uma empresa portuguesa de raiz, com cerca de 30 trabalhadores, e sediada em Mafra, em plena região saloia.  É nas instalações da Lactifeita que, tendo como ingrediente principal o leite de vaca, se produz queijo fresco e requeijão Hacendado, uma das marcas próprias da Mercadona. Só em 2024, a Mercadona comprou mais de 250 toneladas de queijo à Lactifeita, empresa com a qual já trabalha desde 2019, ano em que abriu a primeira loja em Portugal.

“Começámos a trabalhar com a Mercadona em 2019, fornecendo primeiramente para algumas lojas em Espanha e a nossa história funde-se também com o seu crescimento no nosso país, aliás, existe, ao longo dos anos, um grande investimento em processos de melhoria nas nossas instalações, fruto da nossa relação com a Mercadona. Hoje, consumimos diariamente 15 mil litros de leite para a produção dos nossos queijos, sendo que só de queijo fresco chegamos a produzir quase três toneladas por dia.” refere Rui Lourenço, proprietário da Lactifeita, também em comunicado.

Só em 2024, a Mercadona comprou mais de 250 toneladas de queijo à Lactifeita, empresa com a qual já trabalha desde 2019.

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Fernando Félix, CEO da Webcomum

Entrevista

Fernando Félix: “O e-commerce aproximou os produtores dos consumidores”

Para Fernando Félix, CEO da Webcomum, o sucesso no e-commerce está diretamente ligado à capacidade das marcas em proporcionar uma experiência de compra apelativa, fluída e personalizada.

A pandemia trouxe uma aceleração sem precedentes na digitalização do setor vitivinícola, forçando marcas e produtores a repensar as suas estratégias de contacto com os consumidores. O digital tornou-se um canal crucial para impulsionar vendas, comunicar e criar experiências diferenciadoras.

A Webcomum Digital Business & Tech, uma agência especializada em transformação digital, tem sentido de perto esta evolução, com cerca de 20% da sua carteira de clientes a pertencer ao setor vitivinícola. Segundo dados da empresa, o desempenho digital nesta área tem registado um crescimento significativo: só em 2023, as campanhas desenvolvidas pela agência alcançaram mais de 4 milhões de contas de utilizadores, geraram mais de 1 milhão de interações em plataformas digitais e conquistaram mais 40 mil seguidores para as marcas que acompanham.

Para Fernando Félix, CEO da Webcomum, o sucesso no e-commerce de vinhos está diretamente ligado à capacidade das marcas em proporcionar uma experiência de compra apelativa, fluída e personalizada. Em entrevista ao Hipersuper, o responsável partilha a sua visão sobre os desafios e as oportunidades do setor vitivinícola no universo digital. Além disso, aborda o impacto das restrições e regulamentações internacionais e como o know-how da agência tem permitido às marcas portuguesas prosperar em mercados como os Estados Unidos, o Reino Unido, Angola ou Suíça.

Com um portefólio que inclui nomes como a Herdade do Rocim, Niepoort e The Fladgate Partnership, Fernando Félix não tem dúvida que “lojas online bem estruturadas, com descrições detalhadas, sugestões de harmonização e notas de prova, transformam a experiência de compra num momento educativo e inspirador” e remata: “o futuro do e-commerce no setor vinícola é promissor”.

Como olha para o aumento significativo de vendas de vinho no digital?
O crescimento das vendas de vinho no canal digital é um reflexo claro da evolução dos hábitos de consumo, cada vez mais moldados pela conveniência e pela acessibilidade proporcionada pelo e-commerce. A pandemia, sem dúvida, desempenhou um papel central neste movimento, acelerando a digitalização de muitos negócios e aproximando os consumidores de plataformas online, onde encontram informação e produtos de forma rápida e prática.
Além de ser um meio para aquisição de vinhos, o digital transformou-se numa ferramenta poderosa para as marcas contarem histórias. Desde o processo de produção até as sugestões de harmonização, as lojas online conseguem criar uma narrativa rica que envolve e cativa os consumidores. Para muitos, comprar vinho online tornou-se mais do que uma transação – tornou-se uma experiência.
De acordo com relatórios recentes, o comércio eletrónico continuará a crescer de forma expressiva nos próximos anos. Este potencial, aliado ao carácter único do setor vinícola, abre novas oportunidades para as marcas alcançarem públicos diversos e explorarem novos mercados, reforçando a ideia de que o digital é essencial para a sustentabilidade e expansão do setor.

Como é que o e-commerce está a transformar a relação entre os produtores de vinho e os consumidores?
O e-commerce aproximou os produtores dos consumidores. Não só facilitou o acesso a uma maior variedade de vinhos, mas também deu aos consumidores a oportunidade de conhecer melhor o produto. Lojas online bem estruturadas, com descrições detalhadas, sugestões de harmonização e notas de prova, transformam a experiência de compra num momento educativo e inspirador.
Adicionalmente, o canal digital permite criar uma relação direta com o cliente. Desde newsletters personalizadas até sugestões automáticas com base em compras anteriores, os produtores conseguem não só satisfazer, mas também antecipar as necessidades dos consumidores. É também uma forma de levar o vinho a novos públicos, despertando interesse em consumidores que antes não interagiam com o setor.

O que não pode faltar numa loja online de vinhos para garantir uma boa experiência de compra?
Uma loja online de vinhos deve ser, acima de tudo, fácil de navegar e rica em conteúdo. Os consumidores procuram encontrar rapidamente o que desejam, sem complicações. Para isso, é essencial ter: navegação intuitiva (o design deve guiar o consumidor naturalmente até ao produto que procura), informação completa (além de descrições detalhadas, é útil incluir harmonizações sugeridas e histórias sobre os vinhos), otimização mobile (com mais de metade dos consumidores a usar smartphones, um design responsivo é imprescindível), chatbots de IA (permitem tirar dúvidas em tempo real, criando uma experiência mais fluida e personalizada) e pagamento e entrega simplificados (opções rápidas e seguras são cruciais para evitar abandonos de carrinho).

Quais funcionalidades os consumidores mais valorizam? Existem diferenças entre mercados?
Avaliações de outros clientes, descrições detalhadas e recomendações personalizadas estão no topo das preferências.
No mercado nacional, a simplicidade e a rapidez são geralmente mais valorizadas. Por outro lado, no mercado internacional, é essencial ter funcionalidades que respeitem as diferenças culturais e legais, como tradução automática, moedas locais e clareza nos tempos de entrega. Estes elementos não só tornam o processo mais prático, como também aumentam a confiança dos consumidores no site.

Os chatbots de inteligência artificial fazem a diferença?
Sem dúvida. Os chatbots não são apenas úteis – tornaram-se uma ferramenta essencial para melhorar a experiência do cliente. No setor vinícola, podem responder a dúvidas sobre características de vinhos, oferecer sugestões de harmonização ou até ajudar com questões relacionadas com entregas.
A sua presença cria uma sensação de atendimento contínuo, eliminando o tempo de espera que, muitas vezes, afasta potenciais compradores. A rapidez, aliada à personalização, resulta numa experiência de compra mais satisfatória e, consequentemente, numa maior taxa de conversão.

Como trabalhar as particularidades de cada mercado?
Cada mercado tem as suas nuances e trabalhar estas diferenças é fundamental para o sucesso de qualquer estratégia digital. Conhecer a cultura local, adaptar campanhas às preferências do público e respeitar as leis de publicidade são passos indispensáveis. Campanhas flexíveis e segmentadas, desenvolvidas por equipas com know-how no setor vinícola, permitem atingir consumidores de forma eficaz.

Que tendências prevê para o futuro? É um canal que ainda tem muito para crescer?
O futuro do e-commerce no setor vinícola é promissor. A personalização será uma tendência-chave, com a inteligência artificial a criar recomendações cada vez mais alinhadas com o perfil dos consumidores. Além disso, a sustentabilidade continuará a ser uma prioridade, com práticas ecológicas a influenciar a decisão de compra.
Tecnologias como realidade aumentada poderão também enriquecer a experiência online, permitindo simular provas de vinhos ou conhecer virtualmente as vinhas. O canal digital está longe de atingir o seu limite e será, cada vez mais, uma peça central na estratégia das marcas vinícolas.

 

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Reciclagem de embalagens: Portugal longe da nova meta definida

Durante este ano, Portugal terá de garantir a recolha seletiva de 65% de todas as embalagens colocadas no mercado. Em 2024, a taxa de retoma foi de 57,8% (apuramento preliminar).

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Os portugueses encaminharam para reciclagem um total de 476.605 toneladas de embalagens, em 2024, o que significa um aumento de 4% face ao período homólogo. A Sociedade Ponto Verde sublinha que embora estes dados sejam positivos, Portugal mantém-se longe da nova meta definida para este fluxo de resíduos urbanos e que é necessário atingir em 2025.

Durante este ano, o país terá de garantir a recolha seletiva de 65% de todas as embalagens colocadas no mercado. Em 2024, a taxa de retoma foi de 57,8% (apuramento preliminar), o que significa que temos de tornar o sistema mais eficiente para atingir as novas metas.

Em 2025, o sistema contará com mais 113 milhões de euros que resultam da decisão do Governo de aumentar os valores das contrapartidas para financiar o SIGRE – Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens, num total estimado de 235 milhões de euros (em 2024 o valor era 122 milhões de euros) só para a gestão dos resíduos de embalagens este ano.
Este montante é pago pelas entidades gestoras de resíduos de embalagens aos Sistemas Municipais, Intermunicipais e concessões, para procederem à recolha seletiva de resíduos urbanos de embalagens, que asseguram a triagem e pré-preparação para reciclagem destes resíduos nos seus diferentes materiais (como vidro, plástico ou papel/cartão).

A Sociedade Ponto Verde não tem dúvidas que “estamos, portanto, perante uma oportunidade única para aumentar a performance de todo o sistema e colocar Portugal na rota do cumprimento das metas da reciclagem de embalagens, cabendo às autoridades garantir a eficiência da operação”.
“A injeção de mais 113 milhões tem de traduzir-se na melhoria significativa do nível de serviço que é prestado aos cidadãos por parte dos sistemas municipais e multimunicipais na recolha, numa operação que deve ser cada vez mais orientada para a conveniência, assegurando, no final, a recolha de mais embalagens e o seu encaminhamento para reciclagem”, lembra em comunicado.

Complementar o modelo de recolha por ecopontos com sistemas de incentivo, porta-a-porta ou pay as you throw (payt), permitindo este ter noção do valor pago em função do consumo, são soluções já identificadas para permitirem uma melhor capacidade de resposta, com a entrada de mais embalagens no sistema de reciclagem. Este esforço para um sistema cada vez mais eficiente significa também uma maior articulação e colaboração entre todos os parceiros e partes interessadas desta cadeia de valor, levando ao cumprimento das metas estabelecidas para 2025, aponta.

O papel/cartão e o plástico mantêm-se como os materiais com melhor desempenho, com o primeiro a ter aumentado 6%, o que se traduz em 158.146 toneladas encaminhadas para reciclagem, e o segundo 5%, ou seja, 85.548 toneladas recolhidas no último ano. O vidro continua a merecer particular preocupação, já que o seu ritmo de crescimento continua aquém da meta, tendo-se verificado um aumento apenas de 1%, ou seja, 213.870 toneladas depositadas no vidrão. Para o aumento deste material é fundamental que sejam implementadas soluções específicas, com a adaptação de ecopontos às necessidades dos estabelecimentos HORECA, como o baldeamento assistido, que são facilitadores na deposição e envio para reciclagem.

“O ano de 2025 tem de ser de viragem na recolha seletiva das embalagens. Com mais fundos à disposição do sistema esperamos mais recolha e reciclagem destes resíduos, assim como uma atenção permanente das autoridades à forma como evolui a performance de toda a operação. É fundamental resolver os problemas existentes, que estão bem identificados, ao nível da prestação do serviço ao cidadão. A Sociedade Ponto Verde mantém a sua postura de colaboração, promovendo a economia circular e soluções com base na inovação e na conveniência para o consumidor.”, afirma Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, no mesmo comunicado.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

LactAçores volta a conquistar o Prémio Cinco Estrelas

A LactAçores volta a receber o Prémio Cinco Estrelas, destacando-se este ano pela diversidade de leites Nova Açores premiados, todos provenientes da Ilha de São Miguel. 

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A LactAçores foi premiada pelo terceiro ano consecutivo com o Prémio Cinco Estrelas. Este ano, a premiação destaca-se pelos leites Pastagem, além dos leites correntes meio gordo e magro Nova Açores. Situada na Ilha de São Miguel, a Nova Açores, marca integrante da LactAçores, beneficia de um ambiente natural que permite às vacas pastarem livremente em pastagens ricas e verdejantes durante todo o ano.

“A Nova Açores tem tido uma trajetória baseada na excelência e qualidade, fatores cruciais que a tornam a escolha do consumidor. A adição de variantes 0% Lactose na sua linha de leites premiados sublinha o esforço da empresa em adaptar-se às necessidades dos consumidores modernos, combinando tradição com inovação. É o único leite de pastagem no mercado português com uma gama 0% Lactose, proveniente de explorações controladas e certificadas pela APCER”, destaca a LactAçores.

Para Vitorino Falcão, presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Unileite e LactAçores, este prémio “reafirma o nosso compromisso contínuo com a qualidade e a sustentabilidade”. “Cada produto que criamos nasce da dedicação em trazer o melhor dos Açores aos consumidores, sempre com matéria-prima de excelência e o esforço dos nossos produtores. Sentimo-nos profundamente orgulhosos por vermos mais produtos reconhecidos este ano, o que reforça a confiança dos consumidores na superioridade e autenticidade do que oferecemos”, conclui.

Fundada em 20014, a LactAçores dedica-se à produção de laticínios, como leite, queijos e manteiga. É uma união das cooperativas Unileite, Uniqueijo e CALF, das ilhas de São Miguel, São Jorge e Faial.

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