Ponto de Venda

O estado de arte dos pagamentos no comércio em Portugal

Com o testemunho de empresas ligadas ao ecossistema dos pagamentos fazemos um balanço do setor de pagamentos em Portugal e levantamos um bocadinho o véu do que poderá ser o futuro do derradeiro momento da compra

Rita Gonçalves
Ponto de Venda

O estado de arte dos pagamentos no comércio em Portugal

Com o testemunho de empresas ligadas ao ecossistema dos pagamentos fazemos um balanço do setor de pagamentos em Portugal e levantamos um bocadinho o véu do que poderá ser o futuro do derradeiro momento da compra

Rita Gonçalves
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Rita Gonçalves
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pagamento_digitalCom o testemunho de empresas ligadas ao ecossistema dos pagamentos fazemos um balanço do setor de pagamentos em Portugal e levantamos um bocadinho o véu do que poderá ser o futuro do derradeiro momento da compra

Um total de 30% das empresas portuguesas aceitam pagamentos através de um POS (Point of Sale), segundo dados de um estudo da Inmark Europa para a Mastercard. O estudo indica ainda que 27% das empresas portuguesas têm um POS físico e apenas 8% têm um POS digital. Como é que os números sobre a penetração de POS no mercado nacional comparam com os dados europeus? “Portugal apresenta, a este respeito, números inferiores a alguns dos seus congéneres europeus, hiato este que tem vindo a diminuir, pese embora o retrocesso provocado pela recente pandemia, que atrasou uma tendência positiva de adoção de meios de pagamento eletrónicos via terminais POS”, considera Luís Fernandes, delivery manager da Arquiconsult, consultora especializada em sistemas de informação, assente em tecnologias Microsoft Dynamics, em entrevista ao Hipersuper.

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Este posicionamento que nivela Portugal por baixo na comparação com alguns países europeus resulta, na opinião de Luís Fernandes, de um “contexto histórico associado a outros protocolos de captura de pagamentos”, o caso das transferências bancárias, “que subsistem com grande extensão e que ainda são percecionados como a forma mais familiar, económica e estável de processar pagamentos no nosso país”. As transferências bancárias “têm vindo a ser suportadas de forma mais democrática nos sistemas de gestão e há uma evidência de que esta é considerada, ainda, a alternativa válida ao numerário”, sublinha.

A penetração de POS em cada país é influenciada por fatores como a adesão à tecnologia, a regulamentação, a infraestrutura financeira e o hábito de compra dos consumidores, como explica Miguel Soares, CEO da Partteam&Oemkiosks, fabricante de quiosques multimédia e mupis digitais. “Os países mais desenvolvidos a nível económico, e consequentemente com uma maior adesão a tecnologias, certamente são alvo de uma penetração mais elevada de POS do que países menos desenvolvidos”, afirma Miguel Soares, ressalvando que, “apesar de Portugal não se encontrar na linha da frente quando falamos dos países europeus mais desenvolvidos, a aposta em tecnologia POS tem sido cada vez mais evidente no mercado atual, estando Portugal a caminhar no trilho certo”.

Por seu lado, Nuno Vieira, head of retail da Fujitsu, considera que, em termos de penetração de POS concretamente no setor do comércio, “Portugal está ainda abaixo da média europeia. Historicamente no nosso país ainda existe uma cultura de pagamento em dinheiro, mas temos verificado uma tendência de crescimento constante ao longo dos últimos anos”.

Juan José Llorente, country manager da Adyen para Portugal e Espanha

Juan José Llorente, country manager da Adyen para Portugal e Espanha

Pagamento mais fluido e descomplicado

Pelo contrário, Juan José Llorente, country manager da Adyen para Portugal e Espanha, considera que Portugal “não fica nada atrás” dos seus homólogos europeus. Em entrevista ao Hipersuper, o responsável pelo negócio da empresa de pagamentos de origem neerlandesa na Península Ibérica salienta que “a experiência de comércio unificado é bastante uniforme e semelhante à de um consumidor espanhol, alemão ou holandês”. Quer os sites de e-commerce quer as lojas físicas “evoluíram rapidamente na última década, permitindo tanto ao cliente como às próprias marcas ter experiências e ferramentas que permitem um processo de pagamento muito mais natural, fluido e descomplicado”, afirma o responsável, acrescentando que, tanto assim é, que “detetamos atualmente no país um desejo de inovar e trazer agilidade ao negócio”, de forma a transformar o pagamento num “momento agradável e positivo”.

Apesar de considerar não existirem diferenças “significativas” entre Portugal e os seus congéneres europeus, Juan José Llorente ressalva que “talvez existam pequenas diferenças que podemos verificar no estrangeiro, tais como a possibilidade de devoluções autónomas por parte do cliente, sem necessidade de interação com o colaborador da loja, o que se pode traduzir em mais vendas”. O country manager da Adyen defende que para acelerar “este processo de otimização de POS” há que ter em conta os terminais móveis. “Estes proporcionam às lojas maior agilidade no processo de pagamento e nas devoluções, assim como mais espaço em loja, sem caixas a formar filas e que acabam por afastar os clientes devido às esperas”.

Juan José Llorente acrescenta que os sistemas de checkout e de e-commerce têm de estar interligados “de modo a que as devoluções feitas em loja, mesmo tendo sido pagas online, não sejam um obstáculo ou uma sobrecarga para os colaboradores, clientes ou, em última instância, para as receitas”.

Já Michael Salvado, CEO da Zone Soft, acredita mesmo que Portugal está acima da média europeia em matéria de adoção de POS, “pese embora o pagamento em dinheiro físico ainda seja uma realidade com um peso significativo entre os vários tipos de pagamentos utilizados”.

Os desafios da democratização no comércio

O investimento, a resistência à mudança, a recetividade do consumidor e a regulação, constituem, na opinião de Miguel Soares, os principais desafios ao aumento da penetração de sistemas POS no comércio.

“A resistência à mudança pode, muitas vezes, ser um grande entrave à implantação de terminais POS, uma vez que muitas empresasloja_pagamento tentam resistir às mudanças tecnológicas, acabando por não investir num sistema de pagamento POS”, considera o CEO da Partteam&Oemkiosks. O investimento em tecnologia e infraestrutura financeira também. “Portugal precisa de infraestruturas e tecnologias sólidas, incluindo a disponibilidade de serviços bancários e acesso a meios de pagamento”, afirma, acrescentando que, no que toca à introdução de novas tecnologias, “é muito importante que os consumidores compreendam a utilidade e os benefícios de sistemas de pagamento com POS, incluindo a conveniência e a segurança”. A educação do consumidor no que diz respeito ao surgimento de novas tecnologias “é crucial para aumentar a procura por sistemas de pagamento com POS”, reitera.

Por outro lado, para que os consumidores procurem por este tipo de sistemas de pagamento “é igualmente importante a existência de conformidade regulatória”, defende Miguel Soares. “Portugal precisa de regulamentos claros e rigorosos para ajudar a garantir a adoção segura e eficaz de sistemas de pagamento com POS”.

Além de enumerar os desafios, o profissional da empresa de Vila Nova de Famalicão anuncia qual considera ser a solução para enfrentar estes desafios: “uma abordagem colaborativa entre empresas, reguladores, instituições financeiras e consumidores”.

Para o head of retail da Fujitsu, entre os principais desafios para aumentar a penetração de POS no comércio estão a “visão clássica de venda que ainda têm alguns pequenos comerciantes, através da qual “não encontram vantagens em ter um POS ou têm uma perceção de um custo muito elevado”, além da “cultura de pagamento em dinheiro”, sobretudo em regiões remotas do país, “onde existe uma franja elevada da população sem conta bancária ou sem o hábito de a usar”.

Os custos diretos e indiretos para a implementação e utilização de POS são, para o delivery manager da Arquiconsult, o principal desafio à democratização destes sistemas. “Os encargos gerados pelos fornecedores das soluções de POS, nomeadamente no que diz respeito à integração de terminais de pagamento com cartões eletrónicos, afetam a sua disseminação de forma evidente, e mesmo para as empresas que já os adotaram, encontramos resistência em habilitar toda a tecnologia disponível, nomeadamente, os protocolos de contactless/NFC [Near Field Communication], que têm a si associados custos acrescidos de processamento transacional”, afirma Luís Fernandes.

O efeito pandemia

O CEO da Zone Soft chama a atenção para a contribuição da inflação e da falta de mão-de-obra na evolução deste setor. “As condições macroeconómicas obrigam a que os estabelecimentos procurem sistemas automatizados, uma vez que procuram soluções para a falta de pessoal e aumento dos custos, motivados pela inflação e aumento das taxas de juro”, afiança Michael Salvado. “A pandemia trouxe um fenómeno inesperado que é a falta de recursos humanos para trabalhar, a par de uma crise económica que se refletiu com o aumento de preços das matérias-primas e taxas de juro. Esta combinação traduz-se numa ‘tempestade perfeita’ que leva as empresas a procurarem novas formas de conduzir os seus negócios, não só ao nível do atendimento, como também de gestão”, reforça o responsável. Associado a estes fatores, estão os meios de pagamento, “uma importante parte destes negócios, não só ao nível dos custos como no tempo de atendimento e experiência do cliente”.

A pandemia trouxe, assim, um lado bom e um lado mau às empresas deste setor de atividade. Se, por um lado, atrasou projetos em vias de desenvolvimento, por outro, acelerou a adoção de novas tecnologias. Como explica Luís Fernandes, 2022 impôs um sentimento de incerteza no mercado que se veio a revelar impactante para projetos previstos e em curso, provocando um atraso ou adiamento na sua execução. “Todavia, a pandemia revolucionou vários aspetos no setor do retalho e nos sistemas que o suportam. Esse facto foi o maior responsável pelos visíveis investimentos que os fabricantes alocaram a soluções que vinham a ser suportadas de forma muito incremental e reativa. Os sistemas de POS democratizaram-se, com ofertas mais flexíveis, e encapsulados numa oferta de hardware, software e serviços que facilitaram a sua implementação no mercado”.

Luís Fernandes, Delivery Manager ArquiconsultO mês de janeiro revelou-se dinâmico para este setor de atividade e nota-se um retomar dos planos de renovação tecnológica, sente o responsável da Arquiconsult. “Temos presente que as atuais tendências macroeconómicas podem desacelerar este ciclo em Portugal e, nesse aspeto, seria importante garantir que os habituais custos de contexto para a operação no nosso país fossem minimizados, através da redução de alterações legislativas que imponham novos requisitos legais e tributários às empresas nacionais”, sugere.

Da flexibilização do pagamento à introdução de criptomoedas

Sem querer fazer exercícios de adivinhação, até porque “a previsão do futuro dos pagamentos nas transações de comércio é um exercício extremamente volátil e o passado recente é a melhor prova do quão dinâmico este mercado pode ser para se adaptar aos desafios sociais e macroeconómicos”, Luís Fernandes acredita que o foco das empresas está na flexibilização do pagamento, quer pelos dispositivos envolvidos (smartwatches, smartphones, entre outros), quer pela tecnologia envolvida (carteiras digitais), quer pelo próprio conceito de divisa (e a introdução das criptomoedas). “A desassociação do momento da transação e do débito efetivo aos clientes parece também uma realidade inevitável, face aos volumosos investimentos que empresas como a Apple têm comprometido e que, em última análise, beneficiarão clientes (existentes e potenciais) e motivarão outras organizações a equilibrar a sua oferta para se manterem competitivas”, acredita.

Assim sendo, a empresa irá focar os seus investimentos este ano na redução de fricção nas operações omnicanal, na incorporação de mecanismos de inteligência artificial na recomendação de produtos, na ligação a sistemas externos através de uma estrutura técnica que facilita essas integrações, assim como no suporte a novos padrões de pagamento, promovidos por players internacionais, como é exemplo o fracionamento e diferimento de pagamentos, avança Luís Fernandes.

O pagamento com criptomoedas é uma tendência emergente no mercado de pagamentos. Há cada vez mais pessoas e empresas interessadas nesta forma de pagamento, constata Miguel Soares. “Os sistemas de POS devem estar preparados para lidar com pagamentos com criptomoedas, se o objetivo for acompanhar a evolução do mercado e satisfazer as necessidades dos clientes”, defende o CEO da Partteam&Oemkiosks, salientando que isto implica “a integração de soluções de pagamento que permitam a aceitação de criptomoedas, bem como a implementação de medidas de segurança adequadas para proteger os dados e fundos dos usuários”.

Apesar de a base ainda ser pequena, o número de empresas e comerciantes a aceitar pagamentos em criptomoedas irá aumentar à medida que a aceitação deste tipo de pagamento cresce. “Esta pode ser também uma vantagem competitiva para muitas empresas, uma vez que apresenta uma ampla gama de opções de pagamento”, salienta o responsável.

As múltiplas facetas do POS

Mais do que meros sistemas que leem códigos de barras e recebem pagamentos, os POS estão cada vez mais ligados à experiência de compra e até à gestão operacional do negócio. “Os sistemas de POS têm abandonado de forma gradual o foco transacional, muito associado à leitura de códigos de barras de produto e à captura de pagamentos. As novas tendências visam sobretudo a personalização da experiência de compra, a venda assistida e o conhecimento holístico do cliente como elemento central nas operações das empresas”, conta Luís Fernandes.

Por outro lado, no contexto operacional, o POS é cada vez mais uma extensão do ERP (sistema integrado de gestão empresarial). “É-lhe exigido suporte às operações logísticas e de gestão de inventário, beneficiando os utilizadores com a sua interface simplificada e a consistência já comprovada na gestão de grandes volumes de dados (mestre e transacionais)”, acrescenta o responsável da Arquiconsult.

A experiência de compra é, aliás, uma prioridade para os retalhistas, como confirma o estudo “Retail Report” da Adyen, para quem esta experiência significa “assegurar a diversidade dos métodos de pagamento, estar lado a lado com a tecnologia e conhecer o cliente”. Segundo os dados deste estudo, sete em cada dez retalhistas portugueses já oferecem uma experiência física e online unificada, mostrando que o “phygital” veio para ficar. “Esta tendência pode ser definida como compras híbridas, onde o cliente é livre de decidir cada passo da transação, seja através da possibilidade de ir à loja, ver o produto pessoalmente, comprá-lo online enquanto se encontra dentro do estabelecimento e depois recebê-lo em casa numa determinada data, assim como obter a possibilidade de fazer trocas ou devoluções em loja física, se necessário”, explica Juan José Llorente.

O responsável considera que a transformação digital tem desempenhado um papel fundamental na evolução da experiência de compra e de pagamento. Quase metade (47%) das empresas a nível mundial diz que o comércio unificado tem vindo a melhorar a experiência do cliente. “Manter estas expetativas melhora muito a probabilidade de se voltar a comprar e gastar mais. Não corresponder às expetativas poderia provocar o oposto: 70% dos consumidores não fazerem compras a empresas com quem tenham tido uma má experiência, independentemente de ter sido online ou em loja. Isto é algo que também se verifica em Portugal, com 79% a partilhar esta visão”, acrescenta o gestor.

Então, afinal, em que consiste o comércio unificado? “A definição do conceito omnicanal implica que a interação entre o cliente e a marca se processe através de uma variedade de canais unificados. A marca encontra-se em vários canais, mas todos eles são geridos como se fossem um só. É por isso que desenvolvemos soluções que permitem centralizar todos os canais para que haja um fluxo constante entre todos eles”, elucida o country manager da Adyen.

A omnicanalidade integrada permite a um cliente comprar uma peça de vestuário numa loja online da marca e, depois, devolvê-la em qualquer uma das lojas físicas. Ou ver uma peça de vestuário numa loja física e comprá-la online ali mesmo.

Como será, então, o futuro do derradeiro momento da compra?Pagamento

“Será digital”, diz, perentório, o country manager da Adyen. Já estamos habituados a dispositivos destinados a efetuar pagamentos quando visitamos um estabelecimento físico: o cartão bancário para pagar e o dataphone onde inserimos o cartão. Nos últimos anos, no entanto, aumentou a utilização de outros dispositivos que substituem o cartão físico em loja, exemplo do pagamento por telemóvel e através dos relógios inteligentes. Vimos também como estão a ser criados outros métodos de pagamento, além dos cartões bancários, tais como as carteiras eletrónicas”, lembra Juan José Llorente, para concluir que, do lado do retalho, pouco mudou, pois o dataphone continua a ser o principal dispositivo para os diferentes métodos de pagamento.

Neste contexto, as principais tendências mostram que no futuro os pagamentos nos pontos de venda físicos serão baseados nas clouds, o que permite que as apps sejam integradas e atualizadas mais rápida e eficientemente. Além de serem mais acessíveis devido ao seu preço regularmente mais baixo, acredita o responsável.

O POS em movimento é mais uma tendência, “permitindo a deslocação em loja e cobrar ao cliente onde quer que este se encontre”, assim como o POS self-service, “terminal concebido para se cobrar diretamente ao cliente através de um leitor de código de barras ou QR, ou um leitor RFID no quiosque”, e o SoftPOS, “que permite que um dispositivo móvel utilizado para diferentes funções no estabelecimento (comunicação interna, gestão de inventário, entre outros) seja também utilizado para cobranças”.

Já no comércio online, é preciso ter em conta que nem todos os clientes têm um cartão de crédito ou débito, aconselha. “Por isso, é necessário ter outras opções disponíveis. Paypal ou Apple Pay, ou no caso de Portugal, o MBWay, são alguns exemplos”, aconselha. Da mesma forma, as opções de “comprar agora, pagar mais tarde” (BNPL), tais como a Klarna e o Clearpay, também estão a crescer, acrescenta.

Com o objetivo de continuar a inovar o comércio unificado, a empresa lançou no ano passado a primeira linha POS. “Estes funcionam na plataforma única da Adyen, que permite um controlo de ponta a ponta, fluxos de pagamento à medida e inovação de alta velocidade no ponto de venda”, garante Juan José Llorente, acrescentando que os dispositivos dão resposta às necessidades de mobilidade, discrição, acessibilidade, autonomia de bateria e pagamentos com um simples toque.

Tendo como ponto de partida que os pagamentos serão cada vez mais autónomos e intuitivos, a Partteam&Oemkiosks está a apostar forte nos quiosques self-checkout e scan&go. “A evolução dos sistemas de self-checkout foi fortemente impactada pela pandemia. A necessidade de adaptação de novas normas de distanciamento social e higiene acabaram por acelerar a necessidade de adoção de soluções mais inovadoras e eficientes”, lembra Miguel Soares.

Desenhados pela empresa com 22 anos, os quiosques multimédia Selfcashy são concebidos para espaços interiores e para funcionar como um quiosque self-service e self-checkout. “Este quiosque representa uma nova realidade para o consumidor quer seja por curiosidade, desejo por privacidade e autonomia, quer pela sensação de confiança que o estabelecimento proporciona ao cliente”.

A empresa também desenvolveu o Casharmour, um sistema automático de pagamentos em dinheiro que automatiza todos os processos de gestão de dinheiro, simplificando de forma rápida e eficiente o seu manuseamento. “Além de fornecer um registo eletrónico para cada transação efetuada e receber e cobrar os pagamentos dos clientes, o Casharmour dá o troco e faz automaticamente o balanço de caixa no final do dia ou turno”, descreve o CEO.

A Zone Soft, que aposta numa oferta tecnológica transversal às necessidades dos clientes (através das soluções de software, monitores de cozinha, quiosques, programas de fidelização, soluções de atendimento pelo cliente através da leitura de QR code, sistemas cashless) está convencida que, ao longo deste ano, o setor de POS continuará a fazer a migração dos tradicionais “card present” para os “card not present”, há medida que as pessoas adotam mais tecnologia, como são os casos dos telemóveis e smartwatches, entre outros sistemas.

“O atendimento e pagamento vão ter de evoluir para soluções omnicanal. Quero com isto dizer que as empresas vão ter de se adaptar aos vários tipos de atendimento, sejam do tipo tradicional (balcão) como do self attended (conduzido pelo cliente)”, vaticina Michael Salvado, acrescentando que, à medida que as pessoas vão adotando os meios digitais, “vamos assistir a uma mudança profunda na forma como interagimos com os estabelecimentos e na forma como fazemos os pagamentos do dia a dia”. O responsável acredita que mais do que pensar na perspetiva dos pagamentos é preciso pensar nas necessidades dos consumidores e na forma como querem ser atendidos. “Só assim teremos uma verdadeira revolução nos pagamentos em Portugal”, termina.

 

*Artigo originalmente publicado na edição 410 do Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

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Pingo Doce cresce 2,8% no 1.º trimestre para 1,2 mil milhões de euros

Num contexto de consumo marcado pela elevada sensibilidade ao preço e por um calendário menos favorável, o Pingo Doce encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um crescimento das vendas de 2,8%, totalizando 1,2 mil milhões de euros.

Excluindo o segmento de combustíveis, o crescimento like-for-like (LFL) atingiu os 1,1%, sustentado pelo desempenho das lojas que operam sob o conceito All About Food, que têm vindo a ganhar peso estratégico na proposta da insígnia.

A operar num mercado fortemente promocional, o Pingo Doce manteve a sua agressiva política de descontos, o que lhe permitiu preservar quota num ambiente de grande competitividade. No trimestre, a insígnia do grupo Jerónimo Martins abriu uma nova loja e concluiu a remodelação de 13 localizações.

Em termos consolidados, o EBITDA da Distribuição Portugal cifrou-se em 78 milhões de euros, 0,7% abaixo do trimestre homólogo, tendo a respetiva margem atingido 5,2% (5,3% no 1T 24), pressionada pela subida dos custos com pessoal na sequência do aumento de 6,1% do salário mínimo nacional.

A Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre de 2025 com um resultado líquido de 127 milhões de euros, 31,4% acima do ano anterior, ou 6,1% abaixo se excluídos os outros ganhos e perdas de natureza não recorrente. No 1º trimestre de 24, esta rubrica incluiu os 40 milhões de euros da dotação inicial da Fundação Jerónimo Martins.

As vendas cresceram 3,8% (+1,9% a taxas de câmbio constantes), impactadas negativamente pelo efeito de calendário já que o ano anterior, sendo bissexto, contou com mais um dia de vendas e também com a Páscoa, que em 2025 foi no 2T. O EBITDA aumentou 3,8% (+1,2% a taxas de câmbio constantes) com a respetiva margem, em linha com o ano anterior, a cifrar-se em 6,3%, informa a Jernónimo Martins em comunicado

Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado da Jerónimo Martins, sublinha a resiliência do grupo num cenário de grande incerteza: “Neste ambiente de contenção, todas as nossas Companhias trabalharam com disciplina para gerir a pressão sobre as margens que decorre da subida dos custos com pessoal na sequência do aumento dos salários mínimos em cada país, num momento em que a inflação nos cabazes permanece baixa”.

“Ainda que o primeiro trimestre apenas permita uma leitura muito limitada das tendências nos mercados, os resultados do Grupo, nestes três meses e perante o comparativo muito exigente do ano anterior, são sólidos e confirmam a competitividade das propostas de valor e a estratégia, dos últimos anos, de reforçar os modelos de negócio das diferentes insígnias”, pode ler-se na mensagem divulgada

“Atentos ao desenvolvimento das dinâmicas de consumo e da concorrência, manteremos o foco no crescimento sustentável, defendendo as nossas bases de clientes, executando o nosso ambicioso plano de expansão, e respondendo aos desafios ambientais e sociais que enfrentamos num contexto particularmente volátil.”, garante.

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Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere a Quinta da Lagoalva.

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Com a chegada dos dias mais longos e solarengos da primavera, a Quinta da Lagoalva apresenta os primeiros vinhos da vindima de 2024, apostando num trio refrescante e aromático que espelha o potencial da região dos Vinhos do Tejo: o Lagoalva branco, o Lagoalva Sauvignon Blanc e o Lagoalva rosé. Com assinatura dos enólogos Pedro Pinhão e Luís Paulino, estes vinhos refletem o perfil mais leve e fresco da colheita deste ano, marcada por menos picos de calor e maior exuberância aromática, refere.

A gama agora lançada assume uma identidade moderna e alinhada com as tendências de consumo, destacando-se pelo menor teor alcoólico (10,55% no rosé e 11,30% no branco) e por um estilo descomplicado, que valoriza os aromas primários e a autenticidade da fruta, sem passagem por madeira.

O Lagoalva branco 2024 é um lote composto maioritariamente por Fernão Pires (80%), complementado por Arinto (10%) e Sauvignon Blanc (10%), revelando notas de fruta citrina e pera no nariz, com boa acidez e equilíbrio na boca. Já o Lagoalva Sauvignon Blanc 2024, elaborado exclusivamente com a casta internacional que a propriedade explora desde 2009, destaca-se por aromas vegetais e tropicais, num perfil fresco e vibrante. Por fim, o Lagoalva rosé 2024, com Touriga Nacional e Syrah em partes iguais, oferece um perfil aromático dominado por morango e framboesa, com uma cor rosa-pálido apelativa e uma prova de boca marcada pela leveza e frescura.

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Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento

O setor agrícola perdeu, num ano, mais de 16 mil profissionais em Portugal, revelam os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Entre o segundo trimestre de 2023 e o final de 2024, o número de trabalhadores nas áreas da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca caiu de 158,8 mil para 142,9 mil, o que representa uma quebra de 10% e inverte a tendência de crescimento registada desde 2021.

A análise é da Eurofirms – People First, que alerta para a natureza estrutural do problema, num setor historicamente marcado pela elevada sazonalidade, forte predominância masculina e dificuldades persistentes no recrutamento, particularmente acentuadas nas regiões do interior do país.

Num esforço para compreender os entraves enfrentados por empregadores e candidatos, a Eurofirms ouviu empresas do setor primário e profissionais acompanhados pela empresa de recursos humanos. Um dos testemunhos é da SALM, empresa neerlandesa instalada em Salvaterra de Magos, especializada na produção de lavanda. Um porta-voz da empresa salienta a escassez de pessoal qualificado, sobretudo em períodos críticos como plantação e colheita. “A demanda por trabalhadores aumenta em períodos específicos, como em momentos de plantação e colheita, o que pode dificultar a atração de candidatos disponíveis”, refere o responsável, adicionando que “muitos jovens não consideram a agricultura como uma carreira viável, e isso resulta na escassez de mão de obra”, sublinha.

Do lado dos trabalhadores, Ana Filipa Santos, candidata acompanhada pela Eurofirms, reconhece a importância estratégica do setor agrícola e mostra entusiasmo em integrar esta atividade. Ainda assim, identifica desafios relevantes: “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”.

Para João Lourenço, business leader da Eurofirms em Portugal, os dados devem ser um sinal de alerta para os decisores e operadores do setor. “É um setor que não oferece, por exemplo, a quem tem filhos as condições necessárias para a conciliação entre a vida pessoal e profissional”, defende. O responsável acrescenta ainda que o setor agroalimentar tem demonstrado grande potencial económico, tendo atingido, em 2024, o valor recorde de 2,5 mil milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores – um crescimento de 7,5% face ao ano anterior, segundo o INE.

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InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica

A nomeação surge num momento estratégico para a tecnológica e logística, que continua a expandir a sua rede e a reforçar o seu posicionamento na Península Ibérica.

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A InPost acaba de anunciar a nomeação de Luis Florit como novo diretor comercial para Espanha e Portugal.

Com mais de uma década de experiência em cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produto, a InPost sublinha que Luis Florit traz um sólido know-how em estratégia digital, comércio eletrónico e modelos SaaS. O novo responsável terá como missão impulsionar a operação comercial da InPost nos dois mercados, assegurando a resposta às crescentes exigências do setor e promovendo a expansão da marca, acrescenta.

“Fazer parte da InPost representa um desafio, pois é uma empresa que está em constante crescimento e nós, no departamento comercial, temos de acompanhar as exigências do mercado”, afirma Luis Florit. “Estou muito ansioso por trabalhar com a grande equipa de profissionais da InPost e continuar a expandir a marca em Espanha e Portugal.”, acrescenta.

A nomeação surge pouco depois da entrada de Luigi Cirocco como Diretor de Operações para a região ibérica, reforçando a aposta da InPost numa estrutura de liderança robusta para consolidar a sua presença na Europa do Sul. A empresa tem intensificado o investimento na sua rede híbrida de Pontos Pack e Lockers, bem como na otimização dos seus processos, com enfoque na sustentabilidade e flexibilidade das entregas.

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Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

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A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

Sobre o autorHipersuper

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Retalho

Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures

O Pingo Doce volta a marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, na Festa do Livro de Loures, que se realiza de 8 a 11 de maio, no Infantado.

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No ano em que assinala 20 anos de compromisso com a promoção da Literatura Infantil, o espaço do Pingo Doce contará com mais de 220 títulos infantis disponíveis, incluindo os últimos lançamentos da coleção “Histórias de Encantar”, agora com 80 livros – “Cavalo e Burro”, “Cão e Sombra”, “Ladrão Cama” e “Zé-Moscas” -, além de outras novidades como as obras “Im-perfeito”, “Às vezes sinto-me pequena” e “Reis e Rainhas de Portugal II”.

Com uma programação diária dedicada às crianças dos 2 aos 10 anos, O Pingo Doce destaca-se várias sessões de leitura com atividades de desenho e pintura, dinâmicas de contos com fantoches e, ainda, uma sessão de leitura e autógrafos com a Catarina Fonseca, autora do livro “Eu e o segredo do Faraó”, vencedora da 11ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Agenda completa:

Dia 08 de maio

10h30 – Leitura com fantoche de A Branca de Neve (2-8 anos)
17h00 – Leitura de Lily May e os sapatos de salto carmim (4-8 anos)

Dia 09 de maio

12h00 – (para público escolar) Leitura de Chega de Lutas! – comunicação não violenta para crianças (4-8 anos)
17h00 – Leitura com fantoche de O Pinóquio (2-8 anos)

Dia 10 de maio

10h30 – Leitura com fantoche do livro A Cigarra e a Formiga (2-8 anos)
15h30 – Sessão de leitura e autógrafos com Catarina Fonseca, autora do livro Eu e o segredo do Faraó (5-10 anos), o 12º livro do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce

Dia 11 de maio

10h30 – Leitura de As 4 Estações, livro exclusivo Pingo Doce, com atividade de desenho e pintura (2-8 anos)
15h30 – Leitura com fantoche de A Carochinha (2-8 anos)

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

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Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Alimentar

Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição

A publicação será lançada oficialmente no XXIV Congresso de Nutrição e Alimentação, a decorrer nos dias 8 e 9 de maio, no Fórum Braga.

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O novo e-book da Associação Portuguesa de Nutrição (APN)  “Abóbora: da casca às sementes – uma abordagem sustentável” conta com o apoio da Love Butternut, associação de produtores de abóbora portugueses e espanhóis. 

Segundo a Love Butternut, a publicação digital pretende inspirar uma nova forma de olhar para este alimento: completo, versátil, com um enorme valor nutricional, sustentável e com um impacto positivo ao nível da saúde. Com base científica e uma linguagem acessível, a publicação é dirigida não só a profissionais da área da nutrição, mas também a todos os consumidores que procuram fazer escolhas alimentares mais conscientes e sustentáveis no seu dia a dia.

Entre os temas abordados encontram-se a composição nutricional da polpa, casca e sementes, os benefícios para a saúde, a sazonalidade e produção, as variedades disponíveis, bem como orientações práticas sobre como comprar, conservar e utilizar a abóbora na sua totalidade, sem desperdício. O E-book dedica ainda espaço às aplicações industriais de subprodutos, dando destaque ao potencial de reaproveitamento na cadeia alimentar, informa.

“Acreditamos que o futuro da alimentação passa por valorizar mais e desperdiçar menos. E, este E-book, é um convite à descoberta de tudo o que a abóbora tem para oferecer, desde a casca às sementes, e uma forma de promover o seu aproveitamento integral, tanto em casa como na indústria”, revela Cari Plaza, responsável de marketing e comunicação da Sakata Seed Ibérica.

“Os e-books representam pequenos compêndios técnico-científicos sobre um tema e procuram representar um material de fácil acesso e onde seja possível encontrar o essencial sobre o assunto em questão. Este é um dos exemplos que permite que a Associação Portuguesa de Nutrição se posicione como uma entidade referência na construção de materiais de qualidade e com um acesso democratizado e orientado para o nosso site institucional”, refere Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN.

Além do apoio ao lançamento no Congresso de Nutrição e Alimentação, que este ano conta com o mote “O Tempo da Nutrição”, a Love Butternut terá um stand neste evento (E1.8) e, durante os dois dias, estará a partilhar o E-book em versão digital e a promover este alimento, que é cultivado em todo o mundo.

Sobre o autorHipersuper

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

Sobre o autorHipersuper

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