27% dos produtores e grossistas de café e chá em risco de incumprimento
Cerca de uma em cada quatro empresas apresentam um risco de incumprimento da atividade elevado ou máximo.
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São dados da Iberinform: as empresas que produzem café e chá e os grossistas de café, chá, cacau e especiarias têm tido um aumento considerável da faturação nos últimos anos, exceptuando o leve retrocesso em 2020, devido ao impacto da pandemia, que já foi recuperado durante 2021. Segundo os dados fornecidos pelo Insight View, o volume de negócios do último exercício financeiro mostra um aumento de aproximadamente 6%. Apesar destes números, cerca de uma em cada quatro empresas apresentam um risco de incumprimento da atividade elevado ou máximo.
Os dados fornecidos pelo Insight View mostram que estas empresas estão concentradas, com maior expressão, nos grandes centros urbanos: Porto (24%), Lisboa (23%), Braga (8%), Leiria (6%) e Bragança (5%). Nos cinco distritos líderes dos setores, “a distribuição do risco apresenta diversas similaridades”, sendo que, em média, as empresas do Porto, Lisboa, Braga e Bragança apresentam um score de risco médio, enquanto Leiria apresenta um score de risco elevado.
O Insight View refere também que 40% das empresas foram constituídas há menos de cinco anos. Dentro deste conjunto, 16% foram criadas no último ano, o que mostra as suas baixas barreiras à entrada e o crescente interesse nos setores.
Os produtores de café e chá, e os grossistas de café, chá, cacau e especiarias são, na sua quase totalidade, micro (82%) e pequenas empresas (14%), contabilizando um total de 96% das empresas dos setores. As restantes empresas dos setores estão igualmente divididas entre médias e grandes empresas.
Os produtores de café e chá e os grossistas de café, chá, cacau e especiarias são capazes de se financiar com o dinheiro dos seus clientes, já que recebem o pagamento dos seus fornecedores mais cedo.