CTT reforçam aposta na economia circular com novo projeto de reciclagem das caixas de transporte de correio

Os CTT – Correios de Portugal continuam a apostar na economia circular e acabam de lançar o projeto de reciclagem de cassetes que, uma vez danificadas e em fim de vida, dão origem a novas caixas de transporte de correio.

O sucesso deste projeto foi tal que neste momento, os CTT operam já com 13 mil unidades de tabuleiros/cassetes produzidos com material reciclado.

Foi em meados deste ano que o programa avançou para a fase de projeto-piloto de economia circular mais alargado. “Com foco no material usado nas operações dos CTT – sacos de correio internacional e de cassetes danificadas CTT -, os resíduos ganharam uma nova vida, avançando-se assim para a produção de novos tabuleiros/cassetes de uso na distribuição postal, com reintrodução do polipropileno reciclado. No caso do polipropileno, oriundo de cassetes danificadas, a incorporação de material reciclado chega a atingir os 95% na produção de novas cassetes” informam os CTT.

São vários os projetos em que os CTT apostam para reforçar a sua aposta na sustentabilidade.

Exemplo disso é também o projeto de reciclagem de máscaras, recentemente distinguido com o prémio CSR Coups de Coeur 2022, da PostEurop. Inicialmente implementado nos Centros de Produção e Logística dos CTT de Cabo Ruivo e da Maia e no Centro de Logística e Distribuição de Taveiro, depois alargado à sede da Empresa e ainda a dois centros de operações Expresso, este projeto já permitiu o envio de 34 mil máscaras para reciclagem, o que equivale a cerca de 100 quilos.

As máscaras usadas e depositadas nos contentores pelos colaboradores em funções nesses locais foram posteriormente transformadas através de um processo químico, num material resistente, que foi utilizado para a criação de novos produtos, continuando o projeto a dar frutos.

Ainda na ótica da economia circular, e direcionada para os clientes de e-commerce, os CTT lançaram recentemente a Embalagem ECO Reutilizável, que se apresenta como uma alternativa às embalagens de utilização única, sendo passível de ser usada múltiplas vezes, com uma vida útil esperada de até 50 ciclos.