Arroz carolino e polpa de tomate com os maiores aumentos de preço do ano

Segundo uma análise da Deco Proteste , desde o início do ano, os preços do arroz carolino e da polpa de tomate aumentaram 64% e 53%, respetivamente, com o cabaz de bens alimentares essenciais  esta semana a estar avaliado em 217,14 euros (desceu ligeiramente em relação à semana passada quando se tinha fixado em 218,94 euros).Os laticínios representam a categoria de alimentos cuja subida foi mais acentuada, em termos percentuais 23,70. Entre leite, queijo, iogurtes e manteiga, os portugueses podem gastar, nesta semana, 14,20 euros, mais 2,72 euros do que os 11,48 euros do que o mesmo conjunto de produtos custava a 23 de fevereiro, antes do início da guerra.

A carne também está cada vez mais cara. Comprar um quilo de lombo de porco, de frango, de febras de porco, de costeletas do lombo de porco, de bifes de peru, de carne de novilho para cozer e de perna de peru custa esta semana 39,12 euros. Antes do início da guerra, a 23 de fevereiro, igual quantidade de carne custava 32,24 euros, ou seja, menos 6,88 euros.

A inflação também se faz sentir nas restantes categorias de alimentos. Em dez meses, o preço do peixe subiu 17,88%; o da mercearia subiu 17,43%; as frutas e legumes registaram um acréscimo de 14,46%; e nos congelados os preços ficaram 17,15% mais caros.

Segundo a Deco, os dez produtos que mais viram o seu preço aumentar entre 23 de fevereiro e 28 de dezembro, foram:

1. o arroz carolino (mais 64%, ou seja, mais 73 cêntimos)
2. a polpa de tomate (mais 48%, ou seja, mais 43 cêntimos)
3. o açúcar branco (mais 46%, ou seja, mais 51 cêntimos)
4. a alface frisada (mais 42%, ou seja, mais 87 cêntimos por quilo)
5. a cenoura (mais 42%, ou seja, mais 32 cêntimos por quilo)
6. o leite UHT meio-gordo (mais 42%, ou seja, mais 28 cêntimos)
7. a pescada fresca (mais 41%, ou seja, mais 2,46 euros por quilo)
8. a couve-coração (mais 39%, ou seja, mais 41 cêntimos por quilo)
9. a bolacha-maria (mais 37%, ou seja, mais 77 cêntimos por quilo)
10. a batata vermelha (mais 35%, ou seja, mais 32 cêntimos por quilo)

Desde 23 de fevereiro que a Deco Proteste tem monitorizado todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais.