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“Aliamos a tradição dos 40 anos de história da marca Pantagruel à dinâmica de apresentação de novas propostas de valor”

Por a 6 de Dezembro de 2022 as 11:50

Pantagruel é a referência e líder do mercado português de chocolate para culinária e acaba de lançar uma tablete de chocolate com aroma de avelã. A mais recente novidade vem expandir a gama de chocolates para culinária da marca que inclui tabletes para culinária, com maior ou menor percentagem de cacau, chocolate sem adição de açúcar, chocolate branco e ainda cacau e chocolate em pó.
O Hipersuper falou com a Presidente do Conselho de Administração da Imperial, que detém as marcas Jubileu, Regina, Pintarolas, Allegro, Canderel e Pantagruel. Com um volume de negócios de mais de 30 milhões de euros, exporta 30% do seu volume de vendas, estando presente em mais de 50 mercados internacionais. Manuela Tavares de Sousa lembra a ligação emocional que a marca tem com várias gerações de consumidores que tornaram a Pantagruel referência no universo da culinária e líder do segmento.

Manuela Tavares de Sousa Presidente do Conselho de Administração da Imperial

Manuela Tavares de Sousa,
Presidente do Conselho de Administração da Imperial

A marca Pantagruel foi lançada pela Imperial em 1982. Que balanço faz destes 40 anos?
Pantagruel é a marca mais conceituada e líder do segmento de chocolate para culinária em Portugal. A marca foi lançada em 1982, coincidindo com a celebração dos 50 anos da Imperial, para responder à necessidade e procura do consumidor por um chocolate para culinária de grande qualidade e sabor intenso a cacau. É, assim, de forma natural que a marca se torna uma referência do universo de culinária e com associações imediatas ao grande chefe de cozinha francês do século XVI e ao conceituado livro de cozinha Pantagruel.
Pantagruel, ao longo das suas quatro décadas de existência, continua a deixar a sua marca nas diversas gerações que atravessa, fazendo parte da tradição culinária de muitos lares e famílias, não só pela garantia da maior qualidade para as sobremesas, mas também pela sua diversidade de produto, o que confere ao consumidor a oportunidade de inovar nas suas sobremesas.

Quais os principais marcos da sua história a destacar?
Como líder do mercado português de culinária, Pantagruel é o motor do segmento, sendo a marca que mais opções de formatos e de receitas apresenta, mantendo- se, sempre, na vanguarda da inovação. Pantagruel, desde o início do seu percurso como marca até aos dias de hoje, nunca deixou de surpreender e dar resposta às grandes tendências de mercado o que se traduziu em lançamentos continuados como são o caso dos produtos mais recentes:
– Entrada na gama de pepitas de chocolate para culinária em 2018, que, desde então, resultou na criação de três opções – as Pepitas de Chocolate clássicas e as Pepitas de Chocolate de 70% e 100% cacau, uma gama de produtos verdadeiramente únicos no mercado.
– Ampliação da gama de chocolates negros para culinária, alinhada com a procura por produtos dentro de um conceito saudável, com o lançamento de Pantagruel Negro Sem Açúcar Adicionado com Stevia ou Pantagruel Negro Proteína.
– Desenvolvimento da gama de chocolates de Leite para Culinária, pioneira no mercado, com o lançamento de Pantagruel Leite em 2020, Pantagruel Caramelo e Sal em 2021 e com o recém-chegado ao mercado Pantagruel Avelã.
– Parcerias de cross-category e co-branding, como é o exemplo do projeto conjunto com a Danone para o lançamento de Oykos Pantagruel em 2021.

É uma marca que também nos remete aos bolos e doces caseiros dos nossos avós e pais. Essa ligação emocional está presente no vosso dia-a-dia quando trabalham a marca?
Sabemos que os chocolates Pantagruel têm um lugar cativo no seio das famílias portuguesas e que a marca criou uma ligação emocional com diversas gerações de consumidores, pelo que sentimos a responsabilidade de que a marca Pantagruel continue a liderar a inovação no segmento. Assim, no nosso dia a dia, e ao longo de todo o processo de produção, aliamos a tradição dos 40 anos de história da marca à dinâmica de apresentação de novas propostas de valor para reforçar a proximidade com o consumidor e continuar a criar memórias duradouras.

Conseguem traçar um perfil do consumidor de produtos Pantagruel?
Os consumidores da marca Pantagruel são os amantes do chocolate para culinária de grande qualidade e sabor intenso a cacau que não prescindem da tradição – nem da qualidade – na confeção das mais diversas e deliciosas receitas e sobremesas. Graças à fidelização e à ligação emocional que têm com a marca, os consumidores estão, sempre, na expectativa de provarem as novidades a que Pantagruel, desde sempre, os habituou.

Trabalham um mercado com vários players e oferta. É complicado inovar ou é precisamente por aí que se marca a diferença?
Pantagruel é a marca de chocolates para culinária com mais variedade e formatos de chocolate no mercado português, o que lhe permite distinguir-se da concorrência, oferecendo os produtos da melhor qualidade e com diversidade para responder às necessidades dos consumidores.
Mais uma vez, Pantagruel surpreende o mercado lançando a tablete de Chocolate para Culinária Avelã, um sabor muito apreciado e reconhecido pelos consumidores portugueses e que lhes permitirá experimentarem o sabor rico em avelã nos seus bolos, mousses ou doces.

PantagruelA Pantagruel está a expandir a sua gama de chocolates para culinária. Fale-nos deste novo produto “Pantagruel Avelã”?
O “Pantagruel Avelã” assume-se como o produto ideal para a confeção das mais diversas sobremesas de chocolate com sabor a creme de chocolate, com o benefício de não ter glúten. É, assim, o aliado perfeito para a criação das mais diversas receitas durante o todo o ano, incluindo as épocas festivas.
Graças à consistência, sabor e textura únicos, o “Pantagruel Avelã” promete ser o ingrediente indispensável para criar doces únicos, tais como mousses e bolos de chocolate, assim como sobremesas típicas de Natal. Para os mais gulosos, que não consigam resistir, esta novidade de Pantagruel também pode ser degustada como um snack. A nova tablete de chocolate para culinária “Pantagruel Avelã” está disponível no formato de 200 gramas e já se encontra à venda em super e hipermercados.

A categoria de chocolates para culinária registou um contraciclo na fase mais complicada da pandemia e acabou por crescer em vendas. Esse crescimento mantém-se?
Com a chegada da pandemia, verificou-se, naturalmente, a transferência do consumo para casa. Assim, o reforço da oferta deste tipo de produtos, destacando-se, aqui, por exemplo, o segmento de chocolate para culinária, registou um crescimento de cerca de 25%. O facto de os consumidores procurarem, mesmo em momentos mais delicados, produtos com uma forte associação ao bem-estar e prazer e com uma grande versatilidade, como é o caso do chocolate para culinária, tem reforçado, cada vez mais, esta tendência.
Acreditamos, por isso, e especialmente com a chegada das épocas festivas, que convidam à confeção das mais diversas receitas com chocolate, que os portugueses irão reforçar o consumo deste tipo de produto e que o segmento continuará a crescer.

O Natal é a segunda melhor época do ano para a Imperial, com um peso da ordem dos 30% nas vendas, só ultrapassado pela Páscoa. Estão a preparar alguma campanha especial?
Para a Imperial, o Natal e a Páscoa são sempre especiais, estando estas épocas associadas a um aumento da produção de chocolate e, também, à aposta na inovação de produto. Todos os anos, contamos com um conjunto de novidades e sugestões e este não é exceção.
Destaque para os Bombons Jubileu D’Or que conferem uma experiência cuidada e especial, os Bombons Regina para dar àqueles de quem mais gostamos, a Caixa de Furos Regina para os serões mais divertidos em família e a Bola de Natal, o Snowman ou o Postal de Natal Pintarolas para as brincadeiras dos mais novos.

Vivemos um contexto económico delicado. Como é que estão a gerir esta questão? Que reflexo está a ter esta realidade na vossa empresa?
Apesar do contexto da mitigação dos efeitos económicos da pandemia, o arranque de 2022 ficou marcado por novos desafios, nomeadamente o aumento exponencial do custo da eletricidade e gás natural – situação que se agravou com a escalada da guerra na Ucrânia. O aumento sucessivo dos custos da energia e dos combustíveis tiveram, assim, um impacto significativo em toda a cadeia de distribuição, tendo-se registado um incremento dos custos de transporte e produção, que se reflete diretamente no preço do produto final.
Além disso, tivemos que enfrentar, ainda, o aumento expressivo do custo de várias matérias-primas – no caso do leite, da manteiga, do açúcar, da proteína, do maltilol ou da lecticina, os preços chegaram mesmo a duplicar ou a quadruplicar. Outro fator que se tem refletido num inevitável aumento dos preços dos produtos é o aumento do custo dos materiais de embalagem, que são indispensáveis para a preservação da qualidade dos nossos produtos e dos seus benefícios funcionais. A instabilidade económica, a inflação crescente e a diminuição generalizada do poder de compra são, sem dúvida, os maiores e mais preocupantes desafios que nos esperam nos próximos tempos.

A Imperial tem vindo a consolidar a sua posição internacional, introduzindo as suas marcas em diferentes mercados. Qual é o valor da faturação e a respetiva percentagem para a exportação? Quais os principais mercados?
Embora o mercado nacional tenha um papel preponderante no negócio, a Imperial e as suas marcas, entre as quais a Pantagruel, exportam para mais de 50 países, distribuídos pelos cinco continentes, com os mercados asiáticos, europeus, africanos e do Médio Oriente a destacarem-se nas aquisições dos chocolates portugueses. O volume de negócios registado no último ano fiscal foi de 39 milhões de euros, o que representou um crescimento de 11% face ao ano anterior. Já o peso das vendas realizadas fora de Portugal representou, neste último ano fiscal, 30% da faturação da Imperial.

A sustentabilidade é uma das maiores preocupações no nosso dia-a-dia. Qual a estratégia que tem sido adotada nessa matéria?
A aposta na sustentabilidade, através, por exemplo, da reciclagem e do recurso a materiais reciclados nas embalagens dos produtos, é uma das grandes preocupações da Imperial, que quer continuar a ser um agente ativo nesta matéria e a contribuir para uma atividade com a menor pegada ambiental possível, que é uma preocupação de todos, concretamente do tecido empresarial.
Neste ponto, refira-se que a empresa é um dos membros fundadores do Pacto Português para os Plásticos, através da Associação Smart Waste Portugal, iniciativa que reúne algumas das maiores empresas de diferentes setores da indústria com o objetivo de desenvolver guias de boas práticas na utilização de materiais alternativos aos plásticos, encontrando novas soluções centradas na questão da sustentabilidade.
Graças à aposta na investigação e desenvolvimento e em tecnologias de última geração, conseguimos reduzir as emissões de CO2 na nossa produção.
Destaque, ainda, para a triagem de materiais de embalagem por tipo de material, assim como o tratamento de águas residuais para redução da carga orgânica que a nossa atividade acaba por gerar.

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