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Investimento imobiliário e comercial sobe 43% no terceiro trimestre de 2022

Por a 14 de Novembro de 2022 as 13:06
Pedro Lencastre, CEO da JLL Portugal

Pedro Lencastre, CEO da JLL Portugal

O investimento imobiliário comercial atingiu 1.100 milhões de euros no terceiro trimestre de 2022, elevando para 1.920 milhões de euros o volume investido nos primeiros nove meses de 2022. No acumulado do ano, este valor fica 43% acima do verificado no mesmo período de 2021, segundo dados divulgados pela JLL.

Segundo a empresa, a três meses do final do ano os valores transacionados estão a 100 milhões de euros dos 2.020 milhões de euros investidos na totalidade de 2021. Avança o estudo da JLL que as expetativas são para que a atividade supere em pelo menos 25% o resultado de 2021.

“O mercado imobiliário português continua a evoluir de forma muito positiva, apesar da conjuntura e condições macroeconómicas, registando crescimentos significativos em praticamente todos os segmentos transacionais, comprovando não só a sua resiliência, mas também porque é uma das classes de ativos preferidas para o investimento. O 3º trimestre não foi exceção e, tendo em conta todos os processos atualmente em curso e os contactos que diariamente chegam até à JLL, não há dúvida que 2022 poderá ser um dos melhores anos de sempre para o setor”, realça Pedro Lancastre, CEO da JLL Portugal.

As classes de Escritórios e Industrial & Logística foram as mais dinâmicas, tendo captado 39% e 27% do capital alocado no setor, respetivamente. Os ativos Alternativos ganharam relevância no terceiro trimestre com uma quota de 13%, atrás dos hotéis com 15%. O retalho foi a classe menos dinâmica, representando apenas 6% do volume investido trimestralmente.

No respeitante ao retalho, o estudo esclarece que o setor continuou a recuperar a dinâmica ao longo do terceiro trimestre, “sendo evidente um maior interesse por parte do mercado internacional patente na chegada de novas marcas ao país, quer no segmento de luxo quer no segmento mass market”.

Com o turismo a atingir os níveis de 2019, o retalho assistiu a um impulso em alta da atividade nas principais zonas comerciais de Lisboa, como a Baixa, o Chiado e o Princípe Real. No Porto, o destaque vai para a Avenida dos Aliados e para Santa Catarina.

 

Na classe Industrial e Logística, a JLL adianta que foram transacionados 163 mil metros quadrados de espaços, mais do que duplicando o nível observado no segundo trimestre do ano. Em comparação com igual período de 2021, o crescimento foi de 51%. “Este bom desempenho elevou para 323.000 m² o volume total absorvido no mercado português nos primeiros nove meses do ano, dos quais mais de metade (55%) se localizam na região de Lisboa, com destaque para eixo de Palmela-Setúbal (22%); cabendo 16% ao mercado do Porto e distribuindo-se os restantes 29% por outras regiões do país”, explica o documento.

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