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Distribuição otimiza iluminação e quer produzir mais eletricidade a partir de fontes renováveis

Por a 14 de Novembro de 2022 as 13:48

O uso eficiente de energia relacionado com a iluminação interior e exterior e climatização, a adoção de equipamentos com menor consumo de energia e a instalação progressiva de unidades de produção de eletricidade para autoconsumo, são já medidas desenvolvidas proativamente pelas empresas associadas da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), muito antes de conhecidas as recomendações do Governo, para promover a eficiência energética nos espaços do retalho e distribuição.

O compromisso do setor com a sustentabilidade tem sido materializado em medidas de poupança energética que, na última década, permitiram reduzir até 30% o consumo de eletricidade por metro quadrado de área de venda.

A promoção da eficiência energética nos espaços comerciais constitui um objetivo estratégico das empresas associadas da APED. Este objetivo tem sido materializado em iniciativas de promoção de boas práticas junto dos colaboradores e dos consumidores a que se tem juntado a implementação de iniciativas ambiciosas, que colocam o setor na linha da frente do combate às alterações climáticas em que o Roteiro para a Descarbonização do Setor da Distribuição recentemente apresentado ao público, é um bom exemplo.

Assumindo sempre uma postura proativa e disponível para a chegada a soluções que visam o bem comum, as empresas associadas da APED há muito que vêm desenvolvendo de forma voluntária medidas de ecoeficiência, indo além das recomendações dadas a conhecer pelo Governo com o Plano de Poupança de Energia 2022-2023. Entre as medidas implementadas numa fração significativas de lojas destacam-se:

Medidas para redução do consumo de energia relacionado com iluminação interior e exterior:

  •  Desligar iluminação interior e exterior de caráter decorativo de edifícios após o encerramento da atividade das lojas;
  • Desligar iluminação de montras e similares, faixas, lonas e estandartes publicitários e cartazes na via pública e edifícios após encerramento da atividade das lojas;
  • Substituição da iluminação interior/exterior por iluminação de tecnologia LED de alto desempenho energético e instalação de regulador de fluxo luminoso de sistemas luminotécnicos;
  • Otimização da intensidade da iluminação às necessidades dos utilizadores dos espaços e adequação dos horários de iluminação de acordo com taxa de utilização e ocupação;
  • Promoção de maior utilização de luz natural, por exemplo através dos vãos envidraçados, claraboias ou tubos de luz.

Medidas para redução do consumo energético na climatização de espaços:

  • Regulação das temperaturas dos equipamentos de climatização interior, salvaguardando questões de conforto para clientes e colaboradores nos espaços;
  • Manutenção de portas e janelas fechadas sempre que o sistema de climatização estiver ligado, incluindo para edifícios de comércio e serviços sempre que tenham espaços com entrada direta para a rua;
  • Durante os períodos em que não é necessária a utilização dos espaços, os sistemas de climatização permanecem desligados.

Outras medidas desenvolvidas:

  • Regulação de temperaturas de refrigeração e frio industrial em conformidade com as utilizações e níveis de segurança alimentar;
  • Colocação de portas ou cortinas em arcas de frio numa parte significativa de lojas, de modo a evitar o consumo excessivo de energia;
  • Instalação de unidades de produção de eletricidade para autoconsumo, com recurso a fontes de energia renovável, e de sistemas solar térmico para aquecimento de água;
  • Dinamização e apoio a ações de sensibilização junto de colaboradores e consumidores para a adoção de comportamentos mais eficientes e de poupança de energia.

“A promoção da eficiência energética é há muito uma realidade no setor da distribuição, procurando sempre um equilíbrio com a salvaguarda da segurança alimentar, o bem-estar dos consumidores e o desempenho mais sustentável dos espaços comerciais. Assumimos de bom grado que devemos dar o exemplo na poupança de energia e temos procurado fazer mais e melhor, indo inclusive além das recomendações dadas pelo Governo. Importa, no entanto, que medidas extraordinárias para fazer à situação excecional vivida em termos energéticos tenham em conta as especificidades da nossa atividade e constituam iniciativas de duração limitada e que sirvam também para sensibilizar os consumidores” sublinha Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED.

Enquanto associação de um setor que representa 11% do PIB nacional, a APED tem dinamizado um trabalho contínuo na promoção da eficiência energética do setor. Para além do lançamento do Roteiro para a Descarbonização, que visa descarbonizar o setor até 2040, a APED integra o conjunto de entidades promotoras da 7.ª edição do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo da Energia Elétrica, promovido pela ERSE, para a medida “Substituição de Tecnologias de Iluminação – Iluminação LED”. Com esta medida, pretende criar condições para apoiar os espaços comerciais na redução do consumo de energia elétrica em iluminação através da substituição de tecnologias de iluminação por LED.

A APED vai também reforçar a divulgação de boas práticas no uso eficiente da energia junto dos consumidores através de uma campanha de sensibilização que será dada a conhecer em breve.

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