Comer fora do lar recupera para níveis anteriores à pandemia

Comer fora do lar recuperou para os níveis anteriores à pandemia, com a indústria de serviços de alimentação a crescer 33% em volume de pedidos no primeiro semestre de 2022, em comparação com o período homólogo de 2021, segundo um estudo internacional da Kantar, que engloba os mercados do Brasil, China Continental, Coreia do Sul, Espanha, França, Indonésia, México, Portugal, Reino Unido e Tailândia.

Em termos de valor, a alimentação fora de casa recuperou em termos de número de visitas, permanecendo em cerca de 80% dos níveis de 2019. O estudo da Kantar acrescenta que a cada visita a um restaurante as pessoas estão a gastar, em média, mais 15% em relação ao primeiro semestre de 2019.

Os grande beneficiados com esta recuperação são os restaurantes de fast food, que cresceram 21% em receita face ao primeiro semestre de 2019. Já as receitas de restaurantes de serviço completo desceram 7% em relação aos números anteriores à pandemia.

No mercado nacional, os lares portugueses tiveram 63 ocasiões em que usaram os serviços de refeição, comparando com 41 ocasiões em 2021.

A taxa de penetração dos serviços de entrega de refeições continuou elevado. No mercado português, apesar de uma diminuição de 2 pontos percentuais face ao primeiro semestre de 2020, a taxa de penetração atingiu 73%. Em 2020, a taxa de penetração foi de 50%.

Neste capítulo, os agregadores de entregas dominam o mercado de entregas ao domicílio, sendo usados em mais de metade das entregas em todos os mercados, sendo o México a exceção. No mercado português, os agregadores de entregas representam cerca de 60% do total de entregas em casa. Em média, os portugueses pedem estre tipo de serviço a cada três ou quatro semanas.