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Exportações cresceram 18,3% em 2021

Por a 27 de Outubro de 2022 as 12:13
exportação

Segundo os dados finais, divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações de bens atingiram, no ano passado, os 63.619 milhões de euros. Já as importações totalizaram 83.146 milhões, um crescimento de 22,0% face a 2019.

Em 2021, as exportações de bens aumentaram 18,3% em termos nominais relativamente a 2020 e 6,2% relativamente a 2019, atingindo os 63.619 milhões de euros.
O défice da balança comercial atingiu 19 527 milhões de euros, crescendo 5 139 milhões de euros face ao ano anterior e diminuindo 547 milhões de euros em relação a 2019.

Se não incluirmos os combustíveis e lubrificantes, as exportações e importações de bens aumentaram 16,9% e 18,6%, respetivamente (-8,9% e -12,3%, pela mesma ordem, em 2020), correspondendo a um agravamento do défice em 2 883 milhões de euros. Face a 2019, as variações foram +6,5% nas exportações e +4,0% nas importações, verificando-se uma diminuição do défice de 816 milhões de euros.

Os três principais clientes e fornecedores externos de bens a Portugal continuam a ser Espanha, França e Alemanha. Também, as transações com Espanha continuam a registar o maior défice comercial, enquanto o maior excedente se mantém com a França.

Em 2021, as Máquinas e aparelhos foram o principal grupo de produtos exportado e importado, ultrapassando os veículos e outro material de transporte nas exportações.

A categoria Produtos alimentares e bebidas, manteve-se como a 5.ª mais exportada, com um crescimento de 898 milhões de euros (+14,4% face a 2020), “em resultado do aumento quer no comércio Intra-UE quer no comércio Extra-UE, mas os países da UE foram os principais destinatários deste aumento”.

Se falarmos de  importação de produtos alimentares e bebidas, registou-se um aumento de 10,5% (+981 milhões de euros), subindo uma posição (para 4.ª) face ao ano anterior, reflexo do acréscimo principalmente das importações provenientes dos países Intra-UE, que aumentaram ligeiramente o seu peso (80,5%; +1,3 p.p. face a 2020)

O INE refere também que em 2021, “assistiu-se a uma recuperação da atividade económica com especial impacto nas transações internacionais, ultrapassando os valores mais elevados de sempre das estatísticas do comércio internacional de bens que tinham sido observados em 2019. É importante referir que se acentuou, sobretudo na segunda metade de 2021 e no caso das matérias-primas e produtos energéticos, o contributo da variação de preços para as variações nominais das exportações e importações, determinando uma evolução desfavorável dos termos de troca para os países importadores líquidos daquele tipo de mercadorias. É neste grupo que se integra Portugal, que registou em 2021 uma variação de preços das importações de +8,9%, 1,1 pontos percentuais acima da variação dos preços das exportações”.

“Em 2021, as exportações e importações de Material de transporte aumentaram 8,6% e 3,7%, respetivamente, em relação ao ano anterior. Esta categoria manteve-se como a 3.ª principal categoria exportada, mas nas importações desceu uma posição para 5.ª principal categoria importada. Os Automóveis para transporte de passageiros representaram, em 2021, 31,7% das exportações e 33,6% das importações de Material de transporte, sendo o principal produto transacionado. A pandemia COVID-19 gerou interrupções nas cadeias de fornecimento de componentes para a produção de automóveis que, apesar do aumento das exportações de Automóveis para transporte de passageiros em 2021 (+10,3% face a 2020), não permitiram recuperar os valores pré-pandemia (-17,9% face a 2019)” acrescenta.

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