DS Smith
DS Smith testa papel à base de fibras naturais alternativas para as suas soluções de packaging
A DS Smith está a investigar materiais novos e inovadores para o seu processo de fabrico de papel e soluções de packaging, que incluem palha, margaridas, cânhamo, cascas de cacau […]
Ana Rita Almeida
Portugal com representação histórica na Fruit Attraction 2024
CHEP Europa lança contentor FalConic feito com 80% de materiais reciclados
Sonae inaugura novo escritório pet friendly no Sonae Campus
Preço do cabaz alimentar mais barato na primeira semana de outubro
Charcutaria: Marcas adaptam-se às novas exigências do consumidor
CONFAGRI saúda adiamento do Regulamento Anti Desflorestação
Mercadona abriu em Évora
Lidl reforça meta de zero emissões de gases com efeito de estufa até 2050
Patente da portuguesa Nolita permite eliminar açúcares e adoçantes adicionados
María José Sánchez: “Portugal é um mercado chave para a Fruit Attraction”
A DS Smith está a investigar materiais novos e inovadores para o seu processo de fabrico de papel e soluções de packaging, que incluem palha, margaridas, cânhamo, cascas de cacau e algas.
A empresa líder em packaging sustentável está a testar um conjunto de fibras alternativas como parte do seu plano de I&D e Inovação, no valor de 117 milhões de euros, para acelerar o seu trabalho na economia circular. Este programa irá estudar o potencial das fibras e as capacidades destes materiais para substituírem o plástico, com o objetivo de diversificar a gama de fontes utilizadas na produção de packaging.
A DS Smith está igualmente a explorar a utilização de plantas, como as margaridas, graças às suas propriedades de fibra e ao seu potencial para serem transformadas em papel. Adicionalmente, a empresa realizou ensaios pioneiros no setor explorando a possível utilização das algas marinhas como matéria-prima para eliminar os plásticos problemáticos nas embalagens de cartão, invólucros de papel e tabuleiros de cartão.
A equipa de inovação da DS Smith está também a realizar experiências com cascas de cacau para o cartão das embalagens de chocolate e a analisar outros materiais com um bom perfil ambiental. Por exemplo, resíduos agrícolas sob a forma de palha e plantas como cânhamo ou miscanto cuja produção, em alguns casos, poderia requerer significativamente menos energia e água do que outras matérias-primas tradicionalmente utilizadas no fabrico de papel.
“Com a pressão no planeta mais evidente do que nunca, a nossa investigação tem o potencial de diminuir a dependência das florestas e proteger os recursos naturais” sublinha Thomas Ferge, Paper and Board Development Director da DS Smith.
“Além de estudarmos como otimizar as fibras de papel reciclado padrão que já usamos, estamos muito entusiasmados com a perspetiva de como outros recursos, como miscanto, cânhamo, resíduos agrícolas e algas marinhas podem ser usados na próxima geração de soluções de packaging. Tudo isto faz parte do nosso objetivo de tirar o máximo proveito de cada fibra que utilizamos até 2030” acrescenta.
A DS Smith tem vindo a testar estes novos materiais em parceria com laboratórios de investigação. Num programa-piloto inovador, a DS Smith e o Instituto de Investigação da Suécia (RISE) exploraram como as propriedades da palha e das algas marinhas podem, eventualmente, funcionar como produtos de packaging, em comparação com materiais mais tradicionais, tais como madeira dura e madeira macia recicladas.
Como parte da sua estratégia de sustentabilidade Now and Next, a DS Smith ambiciona otimizar a utilização de fibras para cadeias de fornecimento individuais em 100% das suas novas soluções de packaging até 2025 e otimizar cada fibra para cada cadeia de fornecimento até 2030.