Criação de empresas cresce 17% até setembro. Retalho regista “queda significativa”
“O retalho tem um peso especial no registo genérico do tecido empresarial, dado que a queda é acentuada (12%), sendo também o terceiro maior setor a nível nacional em número de empresas. Com exceção do mês de agosto, este setor apresenta quedas há sete meses”, salienta a Informa D&B

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Até ao final do terceiro trimestre, foram constituídas 36.323 novas empresas em Portugal, mais 5.205 em comparação com o período homólogo de 2021, o que corresponde a um crescimento de 17%.
Segundo o Barómetro da Informa D&B, apesar deste crescimento, a evolução trimestral em 2022 tem registado um “abrandamento consecutivo”: no primeiro trimestre, o crescimento de novas empresas foi de 34%, caindo depois para os 9% no segundo e para os 7% no terceiro. “Ainda assim, é expectável que o ano de 2022 termine com um número de constituições superior ao de 2021”, estima a mesma fonte.
Retalho, agricultura (e outros recursos naturais) e indústrias são os únicos setores cujo número de constituições até 30 de setembro de 2022 decresce face ao mesmo período de 2021. “O retalho tem um peso especial no registo genérico do tecido empresarial, dado que a queda é acentuada (12%), sendo também o terceiro maior setor a nível nacional em número de empresas. Com exceção do mês de agosto, este setor apresenta quedas há sete meses”, salienta a Informa D&B.
Este comportamento do retalho é transversal a quase todos os seus subsetores, com destaque para o têxtil e moda, generalista e restante retalho. Apenas o retalho automóvel regista um aumento do número de novas empresas.
Transportes, TIC, serviços, alojamento e restauração lideram criação de empresas
Entre os setores com os maiores crescimentos na criação de novas empresas destacam-se os transportes (+129%), as tecnologias de informação e comunicação (+29%), os serviços gerais (+25%) e o alojamento e restauração (+23%).
Face ao período antes da pandemia, a criação de novas empresas está ainda 5% abaixo. Apenas os setores das tecnologias de informação e comunicação (+29%), das atividades imobiliárias (+20%) e o dos serviços empresariais (+2%) superam já o ano de 2019.
A subida das constituições entre janeiro e setembro de 2022 é transversal a todas as regiões, com a Área Metropolitana de Lisboa a concentrar grande parte destas novas empresas (+3.329 constituições, um crescimento de 29%).
Até 30 de setembro, encerraram 8.826 empresas, o que corresponde a menos 50 encerramentos que o período homólogo e a uma variação negativa de -0,6%. No mesmo período, registaram-se 1.211 novos processos de insolvência, valor que representa uma descida de 20% face ao período homólogo, mantendo uma tendência que se verifica há quase um ano e meio.