SYGPoint lança plataforma digital que remunera consumidores pela partilha de informação com as marcas
A SYGPoint desenvolveu uma plataforma de comunicação, interação e fidelização para ajudar as empresas a reterem os seus clientes, reduzirem custos e criarem campanhas mais eficientes.
A ferramenta permite acumular informação relevante sobre consumidores aderentes à plataforma, a partir da qual, através de “datamining”, as empresas poderão aperfeiçoar as suas estratégias comerciais e de marketing e respetivas segmentações.
Os consumidores, por sua vez, ganham dinheiro com a informação que estiverem dispostos a partilhar com as marcas. Como? Ao participarem nos módulos de gamificação, os consumidores acumulam SYGs, a moeda oficial da plataforma, que pode ser convertida em “gift cards” dos principais retalhistas.
José Trigo, criador da SYGPoint, está ligado à gestão de programas de incentivos e de fidelização desde 1997, quando criou a Premium Rate. Com a transição digital, encontrou uma oportunidade de trazer valor acrescentado aos programas de fidelização a partir da digitalização da relação entre as marcas e os consumidores.
“Ao contrário das ‘bigtech’, na SYGPoint valorizamos toda a informação que o consumidor quiser partilhar com as empresas. Por exemplo, se o consumidor responder a um questionário, assistir a um vídeo, ou participar num quizz, recebe Sygs, que depois pode utilizar para trocar por produtos ou serviços reais, uma vez que cada SYG tem, na plataforma, uma correspondência em euros”, exemplifica o responsável.
Neste modelo de negócio, os consumidores ganham dinheiro ao converter as SYGs em euros, sem gastarem dinheiro, e as empresas apenas pagam pelos benefícios dados aos consumidores. “É uma relação win-win”, garante José Trigo. A SYGPoint espera ter cerca de 100 clientes na plataforma no final deste ano.
A plataforma de fidelização começou a ser concebida em 2019, antes da pandemia. “A minha ideia parecia boa demais e, por isso, pedi a ajuda a alguns amigos que estão nos Estado Unidos a trabalhar em grandes empresas. Com todos os contributos, fomos fazendo o desenvolvimento “in-house” da plataforma, com uma equipa de cinco programadores e dois consultores em UX [User Experience] até chegarmos a esta solução”, conta o responsável.
“A internacionalização e a globalização do negócio vai ser um processo natural, porque temos a expectativa de que as grandes empresas com quem trabalhamos e com quem iremos trabalhar em Portugal, que são globais, nos possam levar com elas para outras geografias. A proposta de valor é muito forte e estamos confiantes que nos próximos anos estaremos a operar em várias geografias”, remata o responsável.