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Lucro semestral da Jerónimo Martins sobe 40,3% para 261 milhões

Por a 27 de Julho de 2022 as 15:56
Pingo Doce

A Jerónimo Martins encerra a primeira metade deste ano com lucros de 261 milhões de euros, uma subida de 40,3%, em termos homólogos. Desde o início do ano, a dona do Pingo Doce valorizou 10,55% em bolsa.

“Num contexto de subida crescente e generalizada dos preços, que se intensificou no segundo trimestre, as insígnias foram eficazes na implementação de medidas para limitar o impacto adverso da inflação nos seus consumidores” pode ler-se no comunicado divulgado pelo grupo .

“Todas as Companhias reforçaram a competitividade de preço ao longo do período, protegendo os volumes e mitigando o efeito expectável de trade down, o que lhes valeu um crescimento assinalável das vendas.” pode ler-se também.

Na Polónia, e segundo a Jerónimo Martins, a Biedronka continua a centrar a sua estratégia comercial na contenção da subida dos preços alimentares. “A assertividade com que assumiu o seu papel de “escudo anti-inflação” contribuiu decisivamente para o aumento das vendas em moeda local em 21,3% nos primeiros seis meses de 2022 (+26,9% no 2T)” é explicado.

A Hebe beneficiou do levantamento de todas as restrições relativas à pandemia e registou um crescimento de vendas de 34,7% em moeda local, mesmo tendo em contar a alteração de comportamento dos consumidores, com as vendas online a continuarem a ganhar relevância e a representarem 14,6% do total.

Em Portugal, o Pingo Doce cresceu as vendas em 8,5% (+10,9% no segundo trimestre). O Recheio beneficiou da retoma do turismo no país e registou um notável crescimento de vendas de 28,9% (+26,8% no segundo trimestre).

Na Colômbia, mesmo com a inflação alimentar a manter-se acima de 20%, a pressão sobre o consumo e a tendência de trading down visíveis, a Ara aumentou as vendas, em moeda local, em 70,1% nos primeiros seis meses do ano (+74,9% no segundo trimestre).

“O foco na competitividade e na defesa dos volumes permitiu ainda um crescimento de 19,1% do EBITDA do Grupo. A margem EBITDA foi de 7,2%, em linha com o 1S 21, tendo no 2T, ao cifrar-se em 7,5% (7,7% no 2T 21), refletido o aumento do investimento em preço e a aceleração da inflação ao nível dos custos” pode ler-se também no comunicado.

“A força do desempenho das nossas equipas nos primeiros seis meses do ano é inegável, num contexto de muita incerteza, com elevada inflação alimentar, uma crise energética sem precedentes neste século, e disrupções ao nível das cadeias de abastecimento internacionais. Este excelente desempenho reflete o acerto da nossa aposta estratégica na defesa da competitividade de todas as Companhias do Grupo e a resiliência das suas próprias cadeias de abastecimento, bem como dos modelos de eficiência com que operamos” afirma Pedro Soares dos Santos.

“As nossas insígnias mantiveram a qualidade das suas propostas de valor e têm vindo a reforçar a sua assertividade comercial e a investir em margem como forma de mitigar o aumento dos preços alimentares e os seus efeitos no comportamento dos consumidores” reforça o presidente e administrador-delegado do Grupo.

“Considero que os resultados do primeiro semestre confirmam a capacidade das nossas equipas para navegar em águas turbulentas e tomar as decisões necessárias à criação de valor partilhado e à concretização da visão de crescimento rentável e sustentável que nos guia. Esta capacidade é ainda mais crítica face à iminência de uma nova ordem económica e geopolítica que vai redesenhar as cadeias de abastecimento globais e os padrões de consumo.” acresenta.

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