Amazon com prejuízo de 3.6 mil milhões de euros no primeiro trimestre

A Amazon registou um prejuízo líquido de 3.8 mil milhões de dólares (3.6 mil milhões de euros à taxa atual de câmbio) no primeiro trimestre do ano fiscal terminado a 31 de março de 2022, ou 7.56 dólares por ação diluída, valor que compara com o resultado líquido de 8,1 mil milhões de dólares (7,7 mil milhões de euros), ou 15,79 dólares por ação diluída, registado no trimestre homólogo de 2021.

Em comunicado publicado no seu site, a Amazon reporta uma redução do lucro operacional para 3.7 mil milhões de dólares, valor que compara com os 8.9 mil milhões dólares entre janeiro e março de 2021. As vendas líquidas da gigante norte-americana do e-commerce cifraram-se em 116.4 mil milhões de dólares no mesmo período, o que representa um crescimento de 7% em relação aos 108.5 mil milhões de dólares registados no trimestre homólogo do ano anterior. O cash flow operacional regrediu 41% para 39,3 mil milhões de dólares.

“A pandemia e a subsequente guerra na Ucrânia trouxeram desafios poucos comuns”, comentou Andy Jassy, CEO da Amazon. Atualmente com recursos humanos robustos, garante Andy Jassy, as equipas da multinacional “estão totalmente focadas em melhorar a produtividade e a eficiência de custos em toda a rede de atendimento”. Trata-se de um processo que vai levar algum tempo, defende o CEO, sobretudo devido às pressões inflacionárias e da cadeia de abastecimento, “mas assistimos já a um progresso encorajador em várias dimensões da experiência do cliente, incluindo o desempenho da velocidade de entrega”.

Entre janeiro e março, a Amazon abriu as portas de oito lojas Amazon Fresh, elevando para 46 o parque de lojas deste formato de retalho alimentar no mundo. A mais recente Amazon Fresh, localizada em Seatlle, é, de acordo com a empresa, o primeiro supermercado do mundo a trabalhar para obter a certificação “Zero Carbon”, do International Living Institute. Com esta certifcação, a loja conseguirá poupar a emissão anual de 185 toneladas de dióxido de carbono.

As previsões da empresa para o segundo trimestre apontam para vendas liquídas entre 116 e 121 mil milhões de dólares, o que representa um crescimento entre 3 e 7% em relação a abril e junho de 2021, estimativa que tem em conta um impacto desfavorável da taxa de câmbio.