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Em que inovações a indústria alimentar vai trabalhar em 2022?

Por a 17 de Fevereiro de 2022 as 16:48

inovacaoCom o avanço da vacinação e o aligeirar das medidas de restrição, a página da pandemia parece estar prestes a ser virada. No entanto, este acontecimento excecional continua a moldar as tendências de consumo. Os seus efeitos irão continuar a repercutir-se no futuro. A Covid-19 trouxe mudanças de comportamento, de atitude e nos valores dos consumidores. Em que inovações a indústria alimentar vai trabalhar em 2022?

A convite da PortugalFoods, entidade gestora do cluster do setor agroalimentar português, David Faulker, diretor da divisão de alimentos e bebidas da consultora internacional Mintel apresentou, em conferência realizada na tarde desta quinta-feira, as três megatendências – em controlo, diversão em todo o lado e espaços flexíveis – que já estão e vão continuar a influenciar a inovação alimentar nos próximos anos.

Em controlo: Estes são tempos ainda incertos, com as ameaças de precariedade e insegurança financeira a manterem-se no horizonte. Para contrabalançarem estes sentimentos, os consumidores procuram, cada vez mais, uma sensação de controlo sobre os mais variados aspetos da sua vida. Numa época em que a desinformação impera e atenta contra a tomada de decisões conscientes e informadas, os consumidores querem clareza, transparência, flexibilidade e alternativas de escolha que respondam às suas necessidades e circunstâncias individuais.
Nesse sentido, as marcas alimentares devem ajudar os consumidores a tomarem decisões com confiança, que protejam a sua saúde e a saúde do planeta. A inovação e a criação de técnicas de rastreabilidade e de personalização dos produtos serão fundamentais para lançar o setor agroalimentar no futuro.

Diversão em todo o lado: Depois dos confinamentos forçados, os consumidores estão ansiosos por sair e abraçar novas experiências, testar limites e explorar novas situações. Assim, as marcas alimentares têm de ir ao encontro dos seus anseios, disponibilizando produtos que ofereçam diversão e alegria, amplificando sabores, cores, texturas e aromas e que promovam interatividade com os alimentos e bebidas. A gamificação das marcas e a sua presença no metaverso serão cada vez mais habituais.

Espaços Flexíveis: Também como reação aos longos períodos de tempo que, nos últimos dois anos, tiveram de passar fechados em casa, os consumidores querem explorar novos locais, pelo que as marcas alimentares e os serviços de restauração devem criar espaços multifuncionais e criativos onde as pessoas se possam relacionar, comprar e comer, presencialmente ou online. Com os consumidores a passarem mais tempo em casa, as marcas alimentares e a restauração vão ter de oferecer experiências diferentes para atrair os consumidores e levá-los a sair de casa.

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