Sonae transforma sede em “laboratório vivo de inovação na área da sustentabilidade”

O Sonae Campus, sede do grupo na Maia, está a ser projetado para se tornar num “laboratório vivo de inovação na área da sustentabilidade e eficiência de edifícios e comunidades”, segundo comunicado emitido, esta terça-feira, pelo grupo liderado por Cláudia Azevedo.

O projeto, que arranca este mês e terá a duração de cinco anos, enquadra-se na aprovação do projeto Probono pela União Europeia. Este prevê um investimento acima de 25 milhões de euros, reunindo 47 parceiros de 15 países.

No Sonae Campus serão investidos 1,37 milhões de euros para testar novas soluções nas áreas da biodiversidade, da energia, e da sustentabilidade, estando previsto o teste de ferramentas de gestão e controlo para a redução de emissões.  Na área da biodiversidade, o Sonae Campus tem prevista a implementação de jardins verticais, casas para aves ou hortas.

“A Sonae está fortemente comprometida em proteger o nosso planeta. Em 2015 assinamos o Acordo de Paris e em 2020 reforçámos esse objetivo ao assumir o compromisso de neutralidade carbónica das nossas operações já no ano 2040”, afirma João Günther Amaral, chief development officer e membro da Comissão Executiva da Sonae, citado em comunicado.

O objetivo da Probono é o fornecimento de soluções para o design, construção e operação de edifícios novos e adaptados com “emissões reduzidas e energia positiva”. Soluções que serão testadas no Sonae Campus, em Madrid, em Dublin, em Bruxelas, em Aarhus e em Praga. A Sonae e as sua participadas – Sonae MC, Elergone e Sonae FS, assim como a Capwatt, empresa da Sonae Capital – são as entidades que compõem o consórcio em Portugal.

“O projeto Probono enquadra-se neste nosso esforço de tornar o grupo cada vez mais sustentável e, ao mesmo tempo, inspirar a mudança coletiva. Através do estímulo à inovação e à experimentação, bem como através do desenvolvimento de novo conhecimento na área da sustentabilidade, abriremos caminhos para que toda comunidade possa conhecer e adotar práticas e soluções mais amigas do planeta”, conclui Günther Amaral.