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Portugal termina 2021 com uma taxa de inflação de 1,3%

Por a 12 de Janeiro de 2022 as 15:19

coins-g4512050ce_640O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou um crescimento médio anual de 1,3% em 2021, impulsionado pelo preço da energia, depois da variação nula registada em 2020. A inflação cresceu 2,7% em dezembro, uma taxa superior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) em relação a novembro de 2021. Este último valor revê em baixa em 0,02 p.p. a estimativa rápida publicada a 3 de janeiro, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“A taxa de variação homóloga do IPC total evidenciou um forte movimento ascendente, em particular na segunda metade do ano em que as variações observadas foram sempre superiores ao valor da média anual. Efetivamente a variação média no segundo semestre de 2021 (1,9%) foi superior à do primeiro (0,6%). Esta aceleração verificou-se na maioria das categorias do IPC, refletindo, direta ou indiretamente, os aumentos dos preços dos bens energéticos, em particular, dos combustíveis rodoviários”, explica o INE.
O crescimento teve influência da inflação subjacente e da evolução positiva dos preços dos produtos energéticos, registando crescimentos médios anuais de 0,8% e 7,3%, respetivamente. “Os preços dos produtos alimentares não transformados aumentaram 0,6% em 2021, abaixo do observado no ano anterior (4,0%)”, acrescenta o documento.

O agregado dos produtos energéticos passou de uma taxa negativa de 5% em 2020 para 7,3% em 2021. Na área da energia verificou-se uma subida mais acentuada no segundo semestre, que foi de 11,2%, quando nos primeiros seis meses do ano o crescimento foi de 3,4%

Os produtos alimentares não transformados, depois de uma subida média anual de 4% em 2020, cresceram 0,6% em 2021.

“A classe dos Transportes foi a que registou os aumentos mais significativos. Nos primeiros meses do ano, estes aumentos resultaram essencialmente do efeito de base das medidas como a gratuitidade de alguns transportes públicos durante a pandemia Covid-19 em 2020. A aceleração que se verificou no segundo semestre (6,7%) é resultado da evolução, já referida, do preço dos combustíveis”, explica ainda o INE.

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