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Portugal entre mercados europeus mais apetecíveis para expansão de operações logísticas

Por a 5 de Janeiro de 2022 as 13:24

Logistica SavillsPortugal é um dos mercados europeus mais apetecíveis para a expansão de operações de logística, conclui uma análise da consultora imobiliária Savills. A pandemia de Covid-19 reconfigurou as necessidades de armazenamento e fez crescer o comércio eletrónico, dois fatores que estiveram na origem do fortalecimento do setor logístico europeu. E Portugal encontra-se na lista dos cinco países europeus que conseguem atrair mais investimento para o setor logístico, ficando atrás da França, Alemanha, Espanha e Itália.

Segundo a análise “European Real Estate Logistics Census”, 95% dos operadores logísticos antecipam que precisarão de mais ou do mesmo espaço de armazenamento ao longo dos próximos três anos, sendo que 47% afirmam que é muito provável que venham a expandir a sua capacidade de armazenamento.

Para os operadores logísticos, França (44%), Alemanha (43%), Espanha (39%), Itália (26%) e Portugal (24%) são os mercados que figuram no topo das preferências dos ocupantes que pretendem aumentar a sua capacidade de armazenamento na Europa.

Marcus De Minckwitz, head of EMEA industrial and logistics da Savills, lembra que se, por um lado, desde o início da pandemia a procura por espaço de armazenamento aumentou dramaticamente, por outro, a disponibilidade continuou a diminuir.  A escassez de ativos representa o maior obstáculo ao crescimento do setor logístico na Europa.

“Existe uma oferta de armazéns deficitária em toda a Europa, mas com França, Alemanha e Espanha a continuarem a ser os mercados mais atrativos para os ocupantes que queiram aumentar a sua capacidade, devido ao crescimento das vendas de retalho online, significa que poderemos esperar o aumento dos valores das rendas nestes mercados ao longo dos próximos três a cinco anos”, constata Mike Barnes, european research associate da Savills, citado em nota de imprensa.

Um total de 68% dos operadores logísticos revelam que adotarão posturas mais cautelosas e procurarão reduzir a exposição aos riscos ainda associados à incerteza do panorama pandémico, como disrupções no transporte marítimo e o aumento do preço dos combustíveis. Também esta abordagem contribuiu para “a reorientação das atenções de muitos investidores para mercados de capitais mais core, como França, Alemanha e Reino Unido, um fenómeno que se tem observado um pouco por todo o continente europeu”, remata Marcus De Minckwitz.

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