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Imobiliário comercial em Portugal poderá ultrapassar três mil milhões de euros em 2022

Por a 30 de Dezembro de 2021 as 11:36

imobiliarioO segmento de imobiliário comercial em Portugal deverá aproximar-se dos valores pré-pandemia no próximo ano, podendo ultrapassar os três mil milhões de euros, de acordo com a previsão da Savills. Este ano, a consultora imobiliária prevê que o imobiliário comercial atinja um volume de investimento entre os 1,8 mil milhões e os dois mil milhões de euros, valor abaixo dos 2,7 mil milhões registados em 2020.

“Algumas das transações projetadas para 2021 só deverão ficar concluídas no primeiro semestre do próximo ano”, explica a consultora, em nota de imprensa, para justificar a performance do segmento este ano. “A esperada recuperação do segmento do imobiliário comercial em Portugal, em 2022, deverá ser impulsionada pela revitalização da confiança e interesse dos investidores estrangeiros”, sublinha a consultora, ressalvando que “a escassez de uma oferta suficientemente ampla para responder à crescente procura”, confere ao setor uma “concorrência intensa”.

Supermercados fecham ano com investimento próximo dos 150 milhões  de euros

O segmento de retalho deverá registar no final deste ano um investimento de 148 milhões de euros, “longe dos valores recorde alcançados em anos anteriores, suportados por transações de centros comerciais”.

“O apetite dos investidores pela aquisição de unidades de distribuição alimentar traduziu-se em Portugal num volume de investimento total de cerca de 80 milhões de euros, através da compra de supermercados espalhados pelo território nacional, tendo sido adquiridos na sua maioria por um fundo de gestão de ativos nacional”, afirma a consultora.

Quanto ao segmento de logística, esse “enfrenta um nível de escassez de ativos prime incompatível com o momento que este mercado vive. Verificam-se valores de take-up em níveis históricos, impulsionados pelo aumento expressivo não só do e-commerce, mas também das crescentes necessidades de adaptação das empresas a novas tecnológicas aplicadas à processo logístico”.
Com um volume de investimento de 30 milhões de euros em 2021, a consultora prevê que este segmento dinamize no próximo ano à boleia da “conclusão dos novos projetos em pipeline”.

 

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