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Da origem ao cliente: o percurso da RFID no mundo atual

Por a 23 de Novembro de 2021 as 15:45

david_perez-19102015-9668Por David Pérez del Pino, business unit managing director Checkpoint Systems Portugal & EMEA Channel
Será possível a uma empresa rastrear os seus produtos até que chegam ao cliente? Poderá o crescimento da mesma ser acompanhado tecnologicamente e em multiplataforma?

As dúvidas e desafios que muitos retalhistas trazem ao setor da prevenção de perdas e gestão de stocks estão, no mundo atual, relacionados com rastreabilidade, visibilidade de inventário e satisfação do cliente. Se ao mundo físico introduzirmos o desafio que constitui a omnicanalidade e o seu crescimento no mundo em pandemia, então verificamos a celeridade com que os retalhistas procuram soluções mais fiáveis e eficientes do que em qualquer outra altura da nossa história.

No último ano, os pedidos cresceram para soluções que permitam não apenas o incremento das vendas, mas também na visibilidade e gestão do stock de diferentes artigos para os quais as tecnologias de identificação por radiofrequência se revelam bastante indicadas.

Em curtos espaços de tempo, como seja num único ano, é possível implementar em toda a rede distribuição e fornecimento de uma empresa com diferentes marcas, um roll out que começa na etiquetagem na origem (independentemente do número de SKU’s) e termina em loja com leitores, sistemas antifurto e passagem por caixa RFID, passando pelos túneis de leitura em todos os pontos de controlo na cadeia de distribuição. Esta implementação integrada permite, não apenas agilizar de forma única toda a operação logística da empresa nas suas diferentes marcas, como ao mesmo tempo permite manter todos os standards, designs e parâmetros de funcionamento de todas e quaisquer submarcas de uma empresa. Conferindo à empresa o potencial das tecnologias RFID conseguimos ir mais longe da loja física e introduzir de forma muito prática o canal online que, nos tempos que correm, se tornou o preferencial em Portugal para o comércio.

Estas inovações, ainda que possam parecer utópicas, estão já a ser implementadas em toda a Europa com diferentes marcas, e representam, sem dúvida, o futuro que nós, enquanto fornecedores de soluções de prevenção de perda e visibilidade de inventário, iremos encarar e onde mais se irá aplicar a I&D.

Mais ainda, se a todo este potencial que identificamos e implementamos da RFID juntarmos as inovações que vão surgindo ao nível da IoT, então estamos perante um retalho futurista que, mais do que olhar para a loja física, terá que enfrentar o online como canal muito relevante de incremento de vendas e onde a satisfação do cliente é tão ou mais importantes.

A disponibilidade em prateleiras e a precisão de inventário perto dos 100% é o objetivo e só com estes valores será possível observar um claro aumento das vendas que se adequa até a tempos de pandemia e em que o retalho físico esteve, simplesmente, encerrado.

 

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