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E-commerce disparou em Portugal em 2020

Por a 16 de Novembro de 2021 as 17:32

online-shopping-g724e4513e_640O e-commerce B2C em Portugal cresceu 46% em 2020, representando um valor de 4,4 mil milhões de euros no comércio,  não incluindo serviços. Em relação a 2019, o e-commerce registou uma subida de 26 pontos percentuais, segundo o e-Commerce Report 2021 dos CTT.

O estudo indica que a quantidade de portugueses a fazer compras online está a subir. Cerca de 4,4 milhões de euros de portugueses fizeram pelo menos uma compra através da Internet, em 2020. Os CTT estimam que, no final deste ano, serão 4,6 milhões de portugueses a aderir ao e-commerce.

O número de compras, através do comércio eletrónico, também subiu, registando-se uma média de 18,7 compras anuais em 2020, o que representa um crescimento de 18,3% face a 2019. O valor gasto na compra de produtos subiu para 53,4 euros. “A previsão para o final de 2021 coloca o número de compras online de produtos em 20,4 e o valor médio de cada compra de produtos suba para 52,7 de euros”, refere o documento.

Em termos de perfil de consumidor, no que diz respeito ao género, há um equilíbrio entre homens e mulheres, não obstante os homens, com 51,2%, superem ligeiramente as mulheres. Por outro lado, a fatia de compradores online está concentrada nas faixas etárias entre os 25-54 anos, que representam 80,5%. Em termos geográficos, os consumidores vivem maioritariamente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Devido aos efeitos da pandemia, que gerou efeitos nas cadeias de abastecimento, fez com que os consumidores se tivessem virado para os e-
-sellers portugueses e espanhóis, que ganharam peso durante o período. Por outro lado, as compras com origem na China e no Reino Unido registaram uma queda acentuada.

“Os e-buyers são atraídos para a compra online porque esta proporciona facilidade e conveniência de comprar em qualquer lugar e a qualquer hora e pelas promoções e preços mais atrativos. O cliente destaca os fatores facilidade da compra (74,2%) e o poder comprar a qualquer momento (62%). Seguem-se promoções e preços com, respetivamente, 56,3% e 52,4%”, realça o documento.

 

Embora a generalidade das categorias tenha crescido, vestuário e calçado é a que que mais compras atrai (68%), seguindo-se a eletrónica e computadores (59%), higiene e cosmética (44%), livros e filmes (41%), eletrodomésticos (32%), utensílios para o lar (31%), material desporto (31%) e telemóveis (29%).

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