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Terceiro trimestre soma 583 milhões em investimento imobiliário e iguala atividade da primeira metade do ano

Por a 8 de Novembro de 2021 as 11:46

retalhoO investimento em imobiliário comercial em Portugal acelerou no trimestre deste ano, somando 583 milhões de euros. A cifra iguala o volume de investimento captado em toda a primeira metade do ano e coloca a atividade anual em 1.173 milhões de euros, apura a consultora imobiliária JLL no estudo trimestral Market Pulse.

Mesmo incluindo o período de verão, naturalmente menos dinâmico, os últimos três meses geraram 50% de todo o investimento acumulado no ano”, comenta Pedro Lancastre, diretor geral da JLL, em nota de imprensa. “Este é um excelente sinal para a reta final do ano, pois comprova o apetite dos investidores e o seu maior otimismo, assim como a credibilidade de Portugal no mapa internacional de investimento, onde existe muita liquidez disponível”, considera o responsável, citado em nota de imprensa.

Mantendo este ritmo de aceleração e considerando a maior apetência dos investidores para diversificarem os seus alvos de investimento, quer no tipo de imóveis quer nas localizações, possivelmente alcançaremos no final do ano os 2.500 milhões de euros transacionados”, defende Pedro Lancastre. “Nos escritórios, tudo se alinha para superarmos a ocupação do ano passado e na habitação as vendas têm surpreendido, com novo recorde de transações e preços sólidos. O retalho, naturalmente, tem recuperado mais lentamente, mas também está no bom caminho”, diz ainda o diretor geral da JLL.

Os escritórios concentram 50% do investimento anual, num total de 582 milhões de euros, seguidos pelo imobiliário hoteleiro, com uma quota de 22% equivalente a 256 milhões, e do setor de alternativos, que captou 18% do montante investido, num total de 218 milhões. As yields prime mantêm-se estáveis em todos os setores, atingindo mínimos históricos nos escritórios (4,00%), comércio de rua em Lisboa (4,25%) e em industrial & logística (5,75%).

No segmento de retalho, a recuperação da economia, com aumento do consumo, abre boas perspetivas para o desempenho operacional das lojas. Apesar das restrições que o comércio sentiu no último ano e meio, devido à pandemia, as rendas têm permanecido transversalmente estáveis, apenas com pequenos ajustes em zonas prime, ao mesmo tempo que estão a emergir novas localizações de retalho em núcleos residenciais”, detalha a consultora imobiliária.

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