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Indústria dos produtos de bem-estar alarga oferta para crescer num mercado avaliado em 1,3 biliões de euros

Por a 23 de Setembro de 2021 as 15:18

bem-estarÀ medida que os níveis de consumo se aproximam do período pré-pandemia, a indústria dos produtos e serviços ligados ao bem-estar está a crescer um pouco por todo o mundo. Para dar resposta à procura, cresce também a oferta com as empresas a lançar novos produtos e serviços nesta indústria que abrange conceitos como bem-estar físico, nutrição, saúde mental e aparência.

O mercado global do bem-estar está avaliado em cerca de 1,3 biliões de euros, registando um crescimento anual entre 5 e 10%, revela um estudo desenvolvido pela McKinsey & Company.

A empresa de consultoria empresarial norte-americana inquiriu 7.500 consumidores em seis países e concluiu que a maioria dos entrevistados (79%) considera o bem-estar um tema importante e 42% consideram-no mesmo uma prioridade. O estudo identificou seis dimensões a partir das quais os consumidores entendem o conceito: saúde, fitness, nutrição, aparência, sono e mindfulness.

As seis dimensões do conceito de bem-estar

“Os consumidores procuram cada vez mais agir em prol da sua saúde, sendo possível observar um aumento de apps que os ajudam a marcar consultas e obter receitas médicas, ou dispositivos que monitorizam a sua saúde e sintomas”, lê-se nas conclusões do estudo. No que diz respeito ao fitness, estão a aumentar “exponencialmente” as ofertas criativas que dão resposta às necessidades dos consumidores na sua própria casa, revela o documento.

A nutrição sempre fez parte do conceito de bem-estar, contudo, os consumidores esperam agora que a sua alimentação, além de saborosa, os ajude a alcançar os seus objetivos. “Mais de um terço dos consumidores afirmam que ‘provavelmente’ ou ‘definitivamente’ pretendem gastar mais em apps de nutrição, programas de dietas ou serviços de subscrição de alimentação no próximo ano”.

A aparência física também é importante para a maioria dos inquiridos. Esta dimensão envolve vestuário orientado ao exercício físico e bem-estar e produtos de beleza, como produtos para cuidar da pele e suplementos de colagénio. Considerando a ansiedade e stress provocados pela pandemia, também o sono se tornou uma dimensão do bem-estar importante para os consumidores. “Além de medicamentos como a melatonina, existe agora uma panóplia de apps e outros produtos que prometem melhorar o sono”, revela a mesma fonte.

Por último, o mindfulness, que ganhou popularidade recentemente, tornando-se uma prioridade para uma parte dos consumidores. “Mais de metade dos consumidores nos países envolvidos no estudo afirmam que pretendem priorizar o mindfulness. Metade dos consumidores afirma desejar uma maior oferta de produtos e serviços nesta área, o que pode indicar uma oportunidade para as empresas”, sugere o estudo.

Quem são os consumidores destes produtos e serviços?

Como se definem os consumidores de produtos e serviços de bem-estar? O estudo identificou cinco diferentes perfis de consumo. Os entusiastas do bem-estar são consumidores com altos rendimentos e que acompanham ativamente as marcas e os seus lançamentos nas redes sociais. Os socialmente responsáveis preferem marcas sustentáveis e estão dispostos a pagar mais por essas características. Os consumidores conscientes com o preço, que acreditam que os produtos de bem-estar são importantes, mas tendem a comparar características e benefícios antes da compra, para conseguir a melhor oferta. Já os consumidores fiéis mantêm as suas rotinas com marcas que conhecem, enquanto os participantes passivos não seguem ativamente marcas ou novos produtos.

O relatório identifica ainda as principais tendências deste mercados que têm vindo a ganhar tração. O aumento da procura por produtos naturais, a  personalização, o digital, a importância dos influenciadores e o aumento da oferta de serviços.

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