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Prejuízos do grupo DIA diminuem para 104,8 milhões de euros no primeiro semestre

Por a 15 de Setembro de 2021 as 13:21
Stephan DuCharme, CEO do grupo DIA

Stephan DuCharme, CEO do grupo DIA

O grupo DIA reduziu os prejuízos para 104,8 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2021, depois de ter apresentando no semestre homólogo do ano passado um resultado líquido negativo de 187,7 milhões de euros.

Ainda assim, as vendas líquidas sofreram uma descida, explicada pela redução de 6,4% no número de lojas e pela desvalorização de 17% do real e de 35% do peso argentino. A companhia detentora do Minipreço reportou vendas líquidas de 3.193,7 milhões de euros, um decréscimo de 9,1% face ao período homólogo do ano passado.

Em comunicado, o grupo adianta que as receitas das lojas próprias representam 65,2% das vendas líquidas. Os pontos de venda franqueados têm um peso de 32,2% no total das vendas, enquanto a atividade online de 2,5%.

Por outro lado, o EBITDA cifrou-se em 142,7 milhões de euros, um recuo de 19,3% face aos primeiros seis meses de 2020. Já o EBITDA ajustado foi de 47,7 milhões de euros, representando uma diminuição homóloga de 12%.

Em Portugal, o grupo espanhol registou 296,3 milhões de euros em vendas líquidas, uma diminuição de 4,2% face ao primeiro semestre de 2020. “As vendas líquidas foram afetadas por restrições nos horários de abertura de lojas e uma base de lojas 12,1% menor relativamente ao mesmo período de 2020. O semestre foi afetado ainda por uma base comparativa excecional” do primeiro semestre de 2020, explica a companhia.

Em Espanha, o território que tem mais peso nas vendas do grupo, as vendas líquidas foram reduzidas em 7,7% para 2.089,7 milhões de euros.

Do outro lado do Atlântico, as vendas no Brasil recuaram 21,1% para 381,7 milhões de euros.  Esta descida resulta do encerramento de lojas não rentáveis e da desvalorização da moeda brasileira em 17%.

Já na Argentina a descida foi de 7,1% para 426 milhões de euros, desempenho explicado pela depreciação do peso argentino em 35% e pela degradação do cenário macroeconómico com reflexos no consumo.

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