Beiersdorf termina semestre com vendas superiores ao período antes da pandemia
A Beiersdorf acabou o primeiro semestre do ano com receitas acima dos níveis do período anterior à pandemia, tendo para isso contribuído o forte desempenho em todas as áreas geográficas, destacando-se a América com um crescimento orgânico de 23,1% nas vendas.
As vendas da companhia detentora da marca Nívea registaram 3,874 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um crescimento nominal de 12,3% face a igual período do ano anterior. O crescimento orgânico situou-se em 16,2%.
A Coppertone, adquirida há dois anos, teve um forte desempenho no primeiro trimestre do ano, tendo no segundo registado um crescimento a dois dígitos. Estes resultados ficam a dever-se ao ganho de quota de mercado da Coppertone nos Estados Unidos, a primeira vez que sucede desde 2012.
A estratégia C.A.R.E.+, no âmbito da qual foi adquirida a Coppertone, está a ter resultados em outras áreas de negócio da companhia, nomeadamente através da aceleração da digitalização e da inovação.
Esta estratégia está a ter reflexos no bom desempenho que a companhia está a ter na China, com a forte implementação das marcas do segmento premium, como a La Prairie e a Eucerin. O momento positivo vivido naquele mercado asiático está, aliás, a ser conduzido pela forte estratégia de implementação de lojas online, com aberturas, por exemplo, na plataforma da Alibaba.
A forte recuperação no segmento de consumo deu, de resto, um forte contributo para as vendas da Beiersdorf. As vendas cresceram 9,4% para 3,1 mil milhões de euros, com um crescimento orgânico de 13,6%. Só no segundo trimestre o crescimento orgânico foi de 27,1%. Os resultados operacionais, excluindo fatores especiais, situaram-se em 436 milhões de euros nesta área de negócio, com uma margem de 14,1%.