Metro adere ao “Código de Conduta da União Europeia” e antecipa metas climáticas

O grupo alemão de distribuição Metro aderiu ao “Código de Conduta da União Europeia”. Trata-se de um programa de adesão voluntária, ao contrário do “Green Deal” europeu e da estratégia “Farm to Fork”, da Comissão Europeia, com o objetivo de melhorar as práticas comerciais e de marketing na cadeia de abastecimento alimentar.

Entre os objetivos dos signatários do Código de Conduta saltam à vista ajudar a tornar a nutrição dos europeus “melhor e mais saudável, a utilização cuidadosa dos recursos alimentares, assim como circuitos fechados para embalamento”.

O grupo Metro, dono da cadeia de distribuição grossista Makro Portugal, anunciou, entretanto, uma atualização das metas definidas para o clima. Em lugar de reduzir para metade as suas emissões de gases com efeito de estufa por metro quadrado de espaço de vendas e entrega até 2030, a empresa compromete-se a tornar as suas próprias operações comerciais globais neutras para o clima até 2040, sobretudo através de investimento próprio.  O grupo planeia investir cerca de 1,5 mil milhões de euros, sobretudo na renovação de infraestruturas de energia, refrigeração e aquecimento.

A Metro também tem como objetivo reduzir para metade o desperdício alimentar nas suas operações até 2025.

“As alterações climáticas e as suas consequências representam riscos para todas as empresas – mas especialmente para aquelas cujo modelo de negócio se baseia em fontes naturais. Como grossista internacional com mais de 16 milhões de clientes nas indústrias de serviços alimentares e retalho, temos uma enorme alavanca para iniciar uma mudança sustentável, não apenas para nós próprios, mas também para os clientes e parceiros. Podemos contribuir para uma cadeia de abastecimento mais sustentável com um core business que poupa recursos e apresenta processos ainda mais eficientes”, afirma Steffen Greubel.

O CEO da Metro AG adianta que é, por esta razão, que a empresa está a aderir ao “código de conduta com otimismo e com um objetivo climático mais apertado para 2040”.