Glovo pretende abrir 16 armazéns urbanos nos próximos três meses

A Glovo pretende abrir 16 armazéns urbanos nos próximos três meses, incluindo no Porto, depois da abertura em maio de 2020 em Lisboa, alargando assim o serviço Q-commerce, focado em entregas ultrarrápidas de todo o tipo de produtos em menos de 30 minutos.
A plataforma tem, no momento, um armazém urbano em Lisboa, aberto em maio de 2020, pretendendo agora reforçar e consolidar a operação no resto País. A Glovo anunciou, em janeiro deste ano, ter captado um investimento de 100 milhões de euros ao fundo imobiliário suíço Stoneweg para investir em “dark stores”, sendo esse montante canalizado para  armazéns urbanos em Portugal, Espanha, Itália e Roménia.  Este fundo está a ser aplicado na compra e recuperação de armazéns, posteriormente arrendados à Glovo.

“A Glovo é, desde sempre, mais do que uma app de entrega de comida, e por isso julgamos que ao impulsionarmos o Q-commerce estamos a dar um passo considerável nesse sentido. Queremos ser a plataforma líder de comércio local on-demand para que qualquer utilizador possa comprar qualquer produto da sua cidade praticamente de imediato, quando e onde quiser”, afirma Ricardo Batista, country manager da Glovo em Portugal.

Os armazéns da Glovo, tal como acontece em Lisboa, servirão supermercados de conveniência, abertos setes dias por semana, com entregas estimadas em 20 minutos, de produtos como fruta, ovos e lácteos, refrigerantes, pão, garrafas de água, verduras e cervejas. A Glovo avança ter mais de 5.000 utilizadores mensais e entregar em média 2,3 encomendas por minuto em Portugal.

A plataforma pretende, por outro lado, expandir as alianças com cadeias de supermercados, tal como já acontece com o Continente e a Auchan. Este serviço inclui ainda a entrega de produtos do retalho não alimentar, existindo, para já, acordos com Douglas, a Lush Cosmetics, note! ou o El Corte Inglés.