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Lojistas sofrem perdas de faturação de 72% nos primeiros quatro meses do ano e pedem apoios

Por a 7 de Maio de 2021 as 16:25

centro comercialOs lojistas e as cadeias de restauração representados pela Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMMR) registaram perdas na faturação na ordem dos 72% nos primeiros quatro meses do ano. De meados até ao final de abril, depois da reabertura das lojas e restaurantes em centros comerciais, os pontos de venda sofreram perdas de vendas de 26%. Neste âmbito, a AMRR reclama que sejam aprovadas, no Parlamento, medidas de apoio ao setor.

“Não podemos fingir que não existiu um segundo confinamento e os lojistas e restaurantes precisam de medidas de apoio concretas como o prolongamento da moratória de crédito até março de 2022, o prolongamento da moratória das rendas e um  equilíbrio e justa repartição de sacrifícios entre proprietários de centros comerciais e lojistas, com uma solução legislativa que assegure, em 2021, uma taxa de esforço não superior à de  2019”, defende Miguel Pina Martins, presidente da AMMR, citado em comunicado.

De acordo com o mais recente inquérito da AMMR, os associados sofreram perdas de 63% face a igual mês de 2020. Em fevereiro, as quebras foram de 88% e, em março, de 82%. “O mês de abril foi dando um pouco mais de alívio aos nossos associados, mas continuamos todos com enormes quebras, pondo em risco a sobrevivência de inúmeras empresas”, diz Miguel Pina Martins.“Infelizmente não estamos a falar de magia, pelo que mesmo com o processo de desconfinamento a avançar, os lojistas e restaurantes de centros comerciais e de espaços de rua estão ainda a lutar contra períodos muito difíceis, com quebras de faturação pesadíssimas”, acrescenta o responsável.

 

Pina Martins finaliza, reforçando a urgência de serem implementas medidas de apoio às empresas setor . “Através dos nossos associados podemos agora perceber o peso real do segundo confinamento e o que isso representa nas vendas dos lojistas. Sem apoios efetivos não é possível sobreviver e continuar a contribuir para a economia, para a geração de riqueza e criação de trabalho. Sem apoios vamos no caminho exatamente oposto”, alerta.

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