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Segunda fase de desconfinamento é para avançar

Por a 1 de Abril de 2021 as 17:33
António Costa, primeiro-ministro de Portugal

António Costa, primeiro-ministro de Portugal

O primeiro-ministro António Costa adiantou esta quinta-feira que a segunda fase de desconfinamento é para avançar, podendo um conjunto de atividades voltar a funcionar a partir de 5 de abril, de acordo com o plano traçado pelo Governo.

“Devendo ter em atenção que, relativamente à variável do ritmo de transmissão, estamos a dirigir-nos para a zona amarela, estamos ainda na zona verde e, portanto, podemos dar o passo de avançar nas medidas de desconfinamento previstas na próxima segunda-feira, no próximo dia 5 de abril”, afirmou o primeiro-ministro.

O que significa que, a partir de 5 de abril, as lojas com porta para a rua com menos de 200 metros quadrados poderão ter as portas abertas, de acordo com a capacidade permitida pelas autoridades de saúde. Por outro lado, ainda em matéria de atividades económicas, a restauração poderá voltar a funcionar, mas apenas com esplanadas com um limite de quatro pessoas por mesa.

As feiras e os mercados de levante poderão também voltar a comercializar bens não alimentares, sendo estes últimos já permitidos, desde que com autorização do presidente da autarquia.  A partir de 5 de abril será ainda possível voltar a circular entre concelhos.

Apesar de o desconfinamento avançar nesta fase em todo o País, o primeiro-ministro sublinhou que, se, numa próxima fase, os concelhos que estão atualmente acima do limiar do risco não melhorarem a situação, não poderão avançar para a terceira fase.

“De acordo, com o que os especialistas nos propuseram, devemos ter em conta que, se em duas avaliações sucessivas, os mesmos concelhos estiverem acima do limiar de risco, nesses concelhos não devem avançar as medidas de desconfinamento”, realçou António Costa.

O primeiro-ministro adiantou tratar-se de 19 concelhos, estando seis dos quais acima dos 240 novos casos. Alandroal, Albufeira, Beja, Borba, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Lagoa, Marinha Grande, Penela, Sour, Vila do Bispo, Vimioso estão entre os concelhos desse limiar. Os casos mais graves são os de Carregal do Sal, Moura, Odemira, Portimão, Ribeira de Pena e Rio Maior, que têm mais de 240 casos por 100  mil habitantes.

Nestes concelhos é “preciso ter especiais cautelas para assegurar que os casos que existem são devidamente identificados, isolados e travadas as cadeias de transmissão, de forma a que daqui a 15 dias não estejam nesta situação e, portanto, possam avançar com o resto do país para a fase subsequente”, acrescentou o primeiro-ministro.

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