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Pandemia faz aumentar procura por novas soluções de segurança no retalho

Por a 26 de Março de 2021 as 12:56

segurança

Algumas empresas sofrem o impacto do encerramento do retalho especializado. Outras, mais dirigidas para a distribuição moderna, conseguiram manter o seu desempenho. Soluções de contagem de entrada e saída das pessoas foram as mais procuradas
Mais e melhores medidas de prevenção de perdas e melhor segurança e sistemas de medição de ocupação de espaços estiveram entre as soluções mais procuradas pelos retalhistas às empresas de sistemas de segurança. O que levou também as empresas de retalho, em tempo de pandemia, a procurar novas tecnologias para mitigar a propagação do vírus. Mas o ano foi de enormes desafios para estas empresas, que viram projetos ficarem suspensos devido ao encerramento temporário do retalho especializado.

“A pandemia teve influência nas escolhas dos nossos clientes, mas no sentido de procurar mais e melhores medidas de prevenção de perdas e segurança, sobretudo no que diz respeito ao cumprimento dos pressupostos de ocupação e higienização dos espaços”, adianta David Pérez del Pino, diretor-geral da Checkpoint Systems em Portugal e Espanha. Após o aparecimento da pandemia, as necessidades dos clientes da Checkpoint focaram-se não só na gestão do omnichannel, como também no controlo de ocupação dos espaços. “Lançámos a SmartOccupancy, que permite controlar o nível de ocupação dos estabelecimentos, funcionando em tempo real e num sistema de semáforo fácil de gerir e interpretar”, exemplifica o diretor-geral da empresa. Pérez del Pino acredita, por outro lado, que o futuro do retalho passará por esta realidade. “Será cada vez mais importante gerir adequadamente quantas pessoas estão em tempo real em loja. Esta é também uma ferramenta que contribui para um maior sentimento de segurança e satisfação para o cliente final que entra em loja seguro”, garante.

A empresa, de resto, manteve o foco nas soluções apresentadas em anos anteriores, “com especial incidência aos desafios que o omnichannel traz aos retalhistas que pudessem não estar preparados para esta realidade de vendas”, acrescenta o responsável. A Checkpoint continuou, assim, a trabalhar todas as potencialidades das soluções RFID na gestão de stocks, ponto fundamental em matéria de omnichannel. “Melhorámos no sentido de permitir que alguns artigos fiquem em quarentena após serem experimentados ou devolvidos pelos clientes com a IQ – Inventory Quarantine, o que se torna um garante de segurança para o cliente que vai adquirir as peças, ao mesmo tempo que o retalhista cumpre com as diretrizes governamentais relativas aos artigos, dando também toda a segurança aos funcionários”, explica.

David Peréz del Pino, diretor-geral da Checkpoint Systems

David Peréz del Pino, diretor-geral da Checkpoint Systems

Embora os sistemas de prevenções de perda já permitam a integração de sistemas de contagem de entrada e saída de pessoas, a pandemia obrigou à “necessidade de levar essas ferramentas mais além do esperado e controlar os sistemas de ocupação das lojas em tempo real e sua gestão imediata, permitindo ou bloqueando a entrada de pessoas de acordo com as necessidades”. “A SmartOccupancy foi a nossa solução inovadora de 2020 que mais contribuiu para responder ao pedido dos nossos clientes. A sua eficácia e eficiência ficou provada com a instalação da mesma em grupos tão importantes como a Fnac, Consum, grupo Mas ou La Despensa, todos eles clientes com várias lojas a nível ibérico que exigem uma fiabilidade em tempo real que de outra forma não seria possível”, explica o diretor-geral da Checkpoint Systems em Portugal e Espanha.

Não alterando o foco no mercado do retalho, que abrange o alimentar, o eletrónico e o de moda, a Bosch “adequou a estratégia e as soluções para ajudar os retalhistas na gestão do seu negócio tendo em conta a nova realidade pandémica”, adianta Luís Gomes, global vertical manager retail da Bosch. “No último ano introduzimos diversas soluções que permitem aos retalhistas terem uma melhor informação do seu negócio de modo a tomares as decisões estratégias mais adequadas para cativar novos clientes e fidelizar os existentes”, acrescenta.

Carlos Gomes, iberia general manager da Sensormatic Solution

Carlos Gomes, iberia general manager da Sensormatic Solution

Sistemas de analítica de vídeo e dados e sistemas de áudio para endereçamento ao público estiveram em destaque entre as soluções comercializadas pela empresa. Eis alguns exemplos: Sistemas de áudio que permitem enviar mensagens pré-gravadas aos clientes dentro da loja, como também aos clientes que estão a aguardar no exterior da loja; perceber a distribuição de pessoas dentro das lojas através dos mapas de calor; quais as áreas ou prateleiras e produtos em que os clientes mais tempo passam; analisar o fluxo e direção dos clientes dentro da loja, adequando assim os produtos com maior margem nos locais corretos da loja; identificação do perfil dos clientes a nível demográfico e gestão de filas de espera”, enumera o responsável. Os sistemas de contagem de pessoas em tempo real estiveram em destaque no último ano, devido às limitações do número de clientes no interior das lojas. “Permite controlar o número de pessoas dentro das lojas, sendo que essa informação pode ser disponibilizada num monitor á entrada da loja ou ser monitorizada num APP instalada no Telemóvel do gestor da loja com gestão de alarmes em tempo real e assim ser possível tomar as ações necessárias para o correto funcionamento da loja”, explica Luís Gomes.

Se o retalho alimentar teve de se adaptar às normas da DGS em matéria da segurança de colaboradores e de clientes, este aspeto obrigou as empresas a procurar soluções muito específicas. “As câmaras de imagem térmica, que fazem a medição da temperatura corporal de funcionários e clientes, tiveram muito sucesso, assim como as nossas soluções de reconhecimento facial para detetar o uso de máscara”, indica Bruno Bento, key account & business development manager da Hikvision. O responsável adianta que a “prioridade tem sido criar ambientes seguros”. Assim foi dada grande importância às “soluções de controlo de capacidade e fluxo”, como câmaras de contagem de pessoas, gravadores, dispositivos de controlo de distância social e painéis de informação.

Entre as soluções que a empresa tem para oferecer ao mercado encontram-se aparelhos com inteligência artificial incorporada e algoritmos de deep learning. Estes são capazes de “fornecer funcionalidades que os equipamentos convencionais não oferecem”, diz Bruno Bento, dando como exemplo as câmaras de imagem térmica que medem a temperatura com uma precisão de ±0,5ºC. E podem chegar a ±0,3ºC, com o uso de black body. “Esta precisão é extremamente importante nos dias de hoje”, garante.  Outra solução importante, para o negócio em 2020, foi a tecnologia 3D “É muito mais precisa na contagem e os terminais de reconhecimento facial melhoraram a precisão de deteção em 38% em comparação com outras soluções tradicionais. Estamos sempre em busca de mais precisão, velocidade e eficácia”, explica Bruno Bento.

Bruno bento, key account & business development manager

Bruno bento, key account & business development manager

A empresa, porém, não se limita ao uso de soluções de segurança, havendo sistemas para serem usados para fins de marketing. “Graças à inteligência artificial e à análise de dados, podemos saber que estantes devem ser substituídas, quais os produtos que os clientes preferem; conseguimos preparar ‘heat map’ — ou seja, perceber onde os clientes se movem e quais os percursos que percorrem – e melhoramos a gestão das filas. Toda esta informação permite ao responsável de uma loja tomar decisões para melhorar as vendas”, elucida o responsável da empresa. Na Hikvision, a contagem e saída de pessoas e o controlo da capacidade estão a ser as soluções mais procuradas pelos retalhistas, o que, aliás, fez acelerar as vendas da empresa.  “Esta solução gera relatórios de ocupação de loja que permitem que os responsáveis façam uma melhor gestão, por exemplo, dos recursos humanos necessários para determinada hora”, resume Bruno Bento.

No caso da 2Protect, as regras de segurança que os retalhistas tiveram de cumprir fizeram com que os clientes tivessem de adotar novas tecnologias. “Veio despertar o retalho e os nossos clientes, no timing correto, para a adoção e implementação de medidas de prevenção, mas também para a oportunidade de testarem novas tecnologias e produtos que ajudam a mitigar a propagação do vírus, quer para os seus clientes, quer para os colaboradores”, revela João Fanha, managing Partner da 2Protect.

Entre as soluções mais procuradas no ano passado encontram-se câmaras e terminais de medição de temperatura corporal com integração a CCTV e controlo de acessos, sistemas de identificação e análise de veículos em parques de estacionamento, CCTV com Inteligência Artificial, Digital Signage conectados em plataformas de centralização, sistemas de intrusão wireless inalâmbricos com amplas soluções para o mercado retail e doméstico, sistemas de CCTV com deteção de movimento Motion 2.0, câmaras de CCTV standalone que utilizam energia solar em locais onde não é possível a passagem de cablagem e power supplies, sistemas de controlo de acessos com reconhecimento facial contactless, sistema Count2Go e novos modelos de antenas anti-furto. “A 2Protect, sendo uma empresa de prevenção e segurança, viu alargadas várias das suas linhas de negócio com o lançamento de soluções de ajuda ao retalho, mas também a outros setores de atividade que precisaram de se adaptar rapidamente”, adianta João Fanha.

E tal como sucedido em outras empresas, as soluções de contagem de entrada e saída das pessoas foram as que aceleraram o negócio da empresa. “Esta foi, claramente, uma das áreas que mais cresceu este ano. Se é verdade que o retalho já havia despertado para esta realidade e para as mais valias destas soluções, com as novas necessidades de gestão de taxas de ocupação dos espaços comerciais, a procura veio claramente disparar”, sublinha o managing partner da empresa. “A 2Protect dispõe das soluções mais avançadas dentro deste âmbito, com tecnologia 4D que permite não apenas o people counting, mas ainda wi-fi tracking, a queue management, os heatmaps, tudo integrado dentro da mesma plataforma, e claro mais recentemente as funcionalidades Count2GO”, acrescenta.

Carlos Dias, CEO da Nauta, adianta que houve grandes alterações no setor da segurança eletrónica. A razão? “Diversos operadores continuaram a abrir ou a renovar espaços comerciais e centros de logística”. “As opções são cada vez mais racionais e focadas na função objetiva e não apenas nas vantagens económicas imediatas. Esta abordagem permite que os ganhos de eficiência, como a energética, já sejam considerados, assim como o TCO (Custo Total da Aquisição) sendo as garantias e o serviço pós-venda, elementos fundamentais no momento da aquisição”, acrescenta. Adianta, ainda, que os sistemas de integração, como o Cosmo Counter, foram mais valias em que o retalho apostou e irá continuar a apostar. “Os vários dispositivos de medição de temperatura corporal foram, e estão a ser, muito requisitados, por permitirem uma precisão de +-0.3ºc na leitura dos indivíduos que pretendem aceder aos espaços.  O software de integração Cosmo tem sido uma ferramenta fundamental para o retalho poder otimizar as suas operações, com interação dos vários sistemas existentes, transformando-os, simultaneamente, em soluções”, adianta Carlos Dias. E dá como exemplos a contagem por pessoas por CCTV e a gestão automática de abertura de caixas para pagamento, relacionadas com o número de visitantes. “Isto resulta na redução do tempo de espera, aumentando a satisfação do comprador”, explica.

O responsável diz ainda que, no âmbito da pandemia, o sistema Cosmo Counter foi “uma ferramenta web muito útil para a gestão de entradas e saídas e espera, devido à pandemia”. “Fomos os pioneiros e disponibilizámos o serviço para a primeira APP gratuita, para espera nos supermercados. Este sistema está associado a câmaras de vigilância ou termográficas, que permitem medir o fluxo de pessoas, assim como a medição da temperatura corporal, com alertas em caso de anormalidade.  Tudo protegendo a privacidade, segundo o RGPD. O facto destas necessidades serem globais permitir uma maior internacionalização desta solução”, explica.

Partindo do pressuposto que pandemia mudou, de forma inevitável, a forma como o retalho faz os seus investimentos, a Sensormatic Solutions lançou, em 2020, uma série de soluções para proteger os colabores e clientes do retalho, assim como os seus ativos. “A tecnologia vai ser o pilar dos retalhistas de agora em diante. Soluções na loja, como identificação de artigos por radiofrequência (RFID), o reabastecimento interativo e a análise de stock ajudarão os retalhistas a saber exatamente que mercadorias estão disponíveis na loja, em armazém e em outras zonas para haver uma execução eficiente do comércio unificado e para uma experiência de compra unificada e sem atrito”, salienta Carlos Gómez, iberia general manager da Sensormatic Solutions. Durante a pandemia, a empresa desenvolveu soluções para medir a ocupação em tempos real e o distanciamento social, imagens térmicas para detetar a temperatura corporal e informação sobre a mobilidade do cliente para planear a recuperação do negócio.

Luís Gomes, global vertical manager retail da Bosh

Luís Gomes, global vertical manager retail da Bosh

Retalho especializado afetou desenvolvimento do negócio

O encerramento do retalho especializado teve algum impacto nas empresas fornecedoras de sistemas de segurança, sobretudo nas que oferecem soluções para este tipo de retalhistas. “Muitos dos investimentos previstos ficaram em standby, tendo em conta a evolução da pandemia. Por outro lado, surgiram outras oportunidades que não existiam antes, tais o controlo de número de pessoas dentro das lojas, a utilização de sistemas de som para informar os clientes, sistemas de gestão de filas, e a acelerar a transição da transformação tecnológica”, revela Luís Gomes. O grupo Bosch, a nível global, apresentou vendas preliminares de 71,6 mil milhões de euros no ano fiscal 2020, representando uma quebra de 4,4% face ao ano anterior. Para 2021, Luís Gomes espera um crescimento do mercado, especialmente com maior impacto na segunda parte do ano, com o espectável abrandamento da pandemia e que a economia inicie uma trajetória solida de crescimento. “A expectativa é que se comecem a retornar os investimentos que ficaram em standby, mas que também surjam novas oportunidades com investimentos nas áreas da transformação digital e na analítica de vídeo”, sublinha.

Também a Hikvision sofreu o impacto do encerramento temporário do retalho não alimentar. Esse impacto, no entanto, não se fez sentir na globalidade. “Se analisarmos os resultados mensalmente, sim. Mas a nível global, não. Graças à nossa capacidade de inovação e adaptação às necessidades do mercado, temos desenvolvido soluções que têm ajudado o setor do retalho a voltar à normalidade, criando espaços seguros com soluções preventivas que têm sido tremendamente valorizadas pelos utilizadores finais”, assegura Bruno Bento. A multinacional, que por agora apenas tem disponíveis os resultados de 2019, faturou 8.260 milhões de dólares nesse ano, a nível mundial, representando um crescimento de 15,7% face ao ano anterior. A meta para este ano é de crescimento, em particular no mercado português, onde a empresa pretende reforçar a sua estrutura local para estar mais próxima dos clientes.

No caso da 2Protect, a pandemia interrompeu, em 2020, a trajetória de crescimento da empresa nos últimos anos. “Não escondemos que sentimos uma quebra nas vendas face a 2019, até porque operamos com o retalho e este foi um dos setores da economia que mais tem sofrido. Porém, consideramos que tivemos um resultado muito positivo, dadas as circunstâncias, pois ficou em linha com o ano de 2018. Muito focada, a empresa teve a capacidade de se reinventar e alargar o seu leque de oferta a outras necessidades que o retalho também começou a sentir, bem como apostar no cross-selling e na proximidade aos seus clientes e parceiros”, revela João Fanha. Deste modo, prossegue, a empresa soube transformar ameaças em oportunidades. “Se é verdade que esta pandemia veio trazer muitos desgostos, quer a nível de saúde, quer a nível económico, também gerou oportunidades. Julgo que poucas foram as empresas que não terão sido afetadas com o cenário atual que vivemos, e a 2Protect não foi exceção. Ainda assim, constatámos que tivemos a capacidade de nos adaptar a esta “nova realidade”, quer com os nossos serviços, quer com as soluções oferecidas ao mercado e assim continuar a merecer a confiança nos nossos clientes e inclusive de ganhar novos clientes”, sublinha. O responsável antecipa, em tom de otimismo, o desempenho para este ano. “Sem dúvida, continuar a merecer a confiança dos nossos clientes, que felizmente têm vindo a crescer exponencialmente, revendo na 2Protect uma empresa com forte crescimento no mercado, através de produtos tecnologicamente evoluídos e de uma relação qualidade – preço muito forte e competitiva. A continuidade da aposta em aportar soluções tailor made para os nossos clientes, bem como o sentido de parceria que os retalhistas reconhecem na 2Protect, faz-nos perspetivar um futuro sólido e ambicioso”, resume.

Carlos Dias, CEO da Nauta

Carlos Dias, CEO da Nauta

Houve, no entanto, outras empresas que não sofreram tanto impacto com o encerramento temporário do retalho especializado, como foi o caso da Nauta. “Prevemos que, quando a economia retomar, as empresas necessitem de repor e atualizar os diversos sistemas que, entretanto, sofreram desatualizações. No entanto, sofremos o impacto de vários projetos de retalho especializado terem cancelado a sua expansão, ou cancelado investimentos já previstos na área da segurança eletrónica”, realça Carlos Dias. O CEO da Nauta adianta que a empresa faturou 10 milhões de euros, um crescimento na faturação, o qual não adianta. “O aumento deveu-se essencialmente a projetos na área do retalho, hotelaria e transportes, tanto em Portugal, como nos EUA, Inglaterra e noutros países”, explica. E tendo em conta a situação de incerteza vivida atualmente, o responsável espera manter a faturação, pelo menos, em linha com o ano anterior. “Seria excelente, devido às enormes incertezas que nesta fase estamos a viver. Depende do final da pandemia real e no plano mental do consumidor e do investidor”, declara.

Da parte da Checkpoint Systems, a faturação da empresa atingiu 2.007.800 euros, um valor menor em relação a 2019, mas que se ficou a dever a um projeto especial desenvolvido no ano passado. “A Checkpoint Systems actua de forma geral no retalho, contudo, e como o nosso principal volume de negócio se encontra no sector da alimentação, um sector essencial e que menos sofreu o impacto da pandemia, acabamos por não sentir tanto o impacto económico como seria expectável, aliás, como já referido foi até um momento de maior exigência por parte dos nossos clientes”, explica David Pérez del Pino, dizendo ainda que a empresas tem vindo a ter uma taxa de crescimento anual composta e sustentável desde 2016. “Esperamos que se mantenha”, diz. Espera, assim, para este ano, uma tendência positiva. “Acreditamos que a pandemia irá começar a regredir e paulatinamente veremos os negócios a reabrir. Mais ainda, acreditamos que com o incremento do omnichannel, os desafios serão mais que muitos, mas estamos preparados para, com os nossos clientes, fazer face aos consumidores mais exigentes”, vaticina.

A Sensormatic Solutions espera que 2021 seja um ano em que o “setor caminhará para a unificação das plataformas de gestão da segurança, permitindo a terceirização de serviços para uma central de controle remoto (CCR)”, diz Carlos Gómez, O iberia general manager da Sensormatic Solutions destaca ainda que se continuará a “assistir a uma preocupação crescente no setor à potencial situação económica adversa. “Pode provocar um aumento da perda desconhecida e a busca por soluções que minimizem o impacto desta”, conclui.

*Texto originalmente publicado na edição 388 do jornal Hipersuper

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