Comércio projeta redução de 5% na criação líquida de emprego para o segundo trimestre

Os empregadores portugueses preveem um clima de contratação pouco animador no segundo trimestre de 2021. O setor do comércio está entre os mais afetados. Os empregadores do setor do comércio grossista e retalhista preveem uma redução de 5% na criação líquida de emprego no segundo trimestre do ano. Os números são do grupo Manpower que recolheu as projeções de contratação junto dos empregadores, para o período de abril a junho de 2021,  para elaborar a edição trimestral do “Group Employment Outlook Survey”.

Também os empregadores do setor da restauração e hotelaria anunciam planos de contratação pessimistas, projetando uma quebra de 6% para a criação líquida de emprego no segundo trimestre de 2021. Este valor representa uma redução de 27 pontos percentuais face às estimativas pré-pandemia anunciadas há um ano, mas traduz um crescimento de 10 pontos percentuais face ao primeiro trimestre de 2021.

No que diz respeito à indústria, os empregadores deste setor antecipam uma atividade de contratação pouco expressiva durante os próximos três meses, traduzida numa projeção para a criação líquida de emprego de -3%.

Globalmente, a projeção para a criação líquida de emprego em Portugal, entre  abril e junho, é de -1%, contrariando a tendência positiva dos dois últimos trimestres, revela o estudo.