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Rendimentos do segmento Expresso e Encomendas dos CTT aceleram 26,6% em tempo de pandemia

Por a 17 de Março de 2021 as 11:29

cttApesar de o lucro ter caído 42,9%, para 16,7 milhões de euros em 2020, os CTT terminaram o ano com receitas particamente em linha com o ano anterior, num crescimento de 0,7% para 745,2 milhões de euros.

Tendo sido um ano em que a rúbrica Correio e Outros registou uma diminuição de 10,2% para 426,1 milhões de euros, a área de Expresso e Encomendas foi uma das que se destacou com uma subida na casa dos dois dígitos.

O confinamento teve assim um efeito positivo nesta área de negócio da companhia, que terminou 2020 com rendimentos de 193 milhões de euros, uma subida de 26,6% em comparação com exercício de 2019.

“A performance do negócio em Portugal em 2020 resultou sobretudo do crescimento do CEP (Courier, Express and Parcels), cujos rendimentos e com uma aceleração crescente de performance, terminando o 4T20 . Em 2020, o negócio da banca (-1,4%), o negócio de carga -8,2%) e o da logística a 2,4 -23,5%)”, refere a companhia em comunicado enviado à CMVM.
A subida no último trimestre do ano foi ainda mais significativa. A companhia, neste segmento, terminou o trimestre com rendimentos de 61,5 milhões de euros, resultando num crescimento de 45,2% face ao período homólogo do ano anterior.

“Em 2020, as restrições impostas à maioria dos setores da economia em virtude da pandemia de COVID-19 tiveram um forte impacto no perfil de envios, tendo-se verificado uma redução do tráfego B2B no 1S20 e um forte crescimento da atividade de e-commerce (B2C) o que, aliado a um grande dinamismo comercial e reposicionamento dos CTT, resultou num elevado crescimento de volumes”, refere o mesmo documento,

Particularmente no segundo semestre do ano passado, os CTT referem que se verificou “uma recuperação do B2B e manutenção do forte crescimento da atividade de e-commerce”.

No que diz respeito ao marketplace DOTT, cujo capital está dividido entre os CTT e a Sonae, a empresa adianta que este tinha, no final de dezembro de 2020, 1.394 vendedores presentes na plataforma, um aumento de 160 no quarto trimestre, e mais de 3 milhões de produtos disponíveis.

“No final de dezembro de 2020 havia cerca de 200 mil utilizadores registados (+15% face a setembro de 2020), evidenciando o forte crescimento e aceleração da digitalização e do e-commerce no período de confinamento”, refere o mesmo documento.

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